Questão: Serão os sites do Estado português seguros e eficazes?
Atualmente, os serviços do Estado têm praticamente todos uma plataforma online, como forma de facilitar e simplificar as necessidades dos cidadãos. Exatamente por se tratar de sistemas estatais, espera-se que os mesmos sejam seguros e construídos de forma a garantir uma navegação sem muitas complicações. Mas sabemos que isso nem sempre acontece.
Nesse sentido, na questão desta semana questionamos os leitores se consideram que os sites do Estado português são seguros e eficazes.
Ao acedermos a algum site confiável, esperamos que este seja seguro e que não comprometa a navegação nem a privacidade do utilizador.
Caso se trate de sites do Estado, essa expetativa e exigência é ainda maior, uma vez que se assume que essas plataformas garantem todas as questões de segurança. Para além disso, também se espera que os site estatais sejam eficazes, para assim facilitar tarefas e necessidades dos cidadãos.
No entanto isso nem sempre acontece, e recentemente tivemos o exemplo do Portal das Matrículas.
Em suma, os pais dos alunos tinham um prazo para realizar a matrícula dos seus filhos na plataforma do estado. Mas a maioria demorou horas ou mesmo dias a tentar sem sucesso.
A situação deixou os encarregados de educação num verdadeiro estado de nervos, que se fazia sentir através de várias publicações e comentários deixados nas redes sociais. Como resultado, em menos de 4 dias, o site já contava com mais de 100 queixas.
Mais tarde soube-se que o Portal das Matrículas havia sido alvo de um ataque informático e, assim, uma parte das matrículas foi renovada automaticamente.
Ou seja, muito do tempo que os pais perderam na tentativa de matricular os seus filhos, foi literalmente tempo perdido. E as matrículas poderiam ser renovadas automaticamente, agilizando bastante este processo que foi moroso e frustrante.
Sendo assim, na nossa questão desta semana gostaríamos de saber a opinião dos nossos leitores relativamente à segurança e eficácia dos sites do Estado Português.
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Serão os sites do Estado português seguros e eficazes?
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Nesta rubrica colocamos uma questão sobre temas pertinentes, atuais e úteis, de modo a conhecer a opinião e tendências dos nossos leitores no mundo da tecnologia, sobretudo no nosso país.
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Este artigo tem mais de um ano
Os sites do estado português são do melhor que há… para hackear.
eficácia dos sites do Estado, é uma piada…
o problema é que o sítio da AT representa o melhor, já que a finalidade é recolher receitas. Agora, so sentido de prestação de serviços, deixa muito a desejar (mySNS, Matriculas…). É um tratamento desigual.
O problema é de organização e de planeamento.
Hoje em dia, para um site como o Portal das Matriculas, não é lógico ter hardware com capacidade para 1 ou 2 semanas por ano, é o tipo de situações que deveria ter sido logo enviado para uma das clouds publicas e assim tinham conseguido escalar logo imediatamente e assim não tinha sido esta “vergonha”.
Quando nem sequer são capazes de configurar os parâmetros para reduzir a eficácia da falsificação de rementes nos e-mail’s (SPF, DKIM, DMARK, TLSA, assinatura digital, etc.) nem de proteger os domínios com DNSSEC já está visto que daí para a frente só pode piorar.
No fundo o estado deveria ter uma plataforma para a os organismos públicos (“à lá Cloudflare”) para tratar dessa parte e estar sempre na linha da frente da protecção, segurança e privacidade.
Para enviar um simples saft é preciso java, para isso tens de ter o internet explorer.
era interessante centralizarem todos os serviços num único site “master” com vários menus onde o utilizador escolhe onde quer ir, (género loja do cidadão online) depois equipá-lo com o melhor que se faz em criptografia e apresentá-lo ao cidadão. Quando exigem o internet explorer para carregar o passe da carris está tudo dito.