Japão, EUA e Filipinas juntam-se numa aliança para assegurar a cibersegurança
A cibersegurança deve ser cada vez mais uma prioridade, à medida que a tecnologia evolui e os esquemas se adensam. Assim sendo, o Japão, os Estados Unidos da América (EUA) e as Filipinas pretendem estabelecer uma aliança para combater as ameaças cibernéticas.
A Internet é um terreno muito fértil à insegurança, sendo possível concretizar uma série de abusos por via de anonimato. De facto, com informações governamentais e administrativas online, já vários países sentiram essa insegurança de perto. Nomeadamente, o Japão, os EUA e as Filipinas.
Em fevereiro, piratas informáticos que operam a partir da China tentaram violar os sites na web e os sistemas de correio eletrónico do Governo das Filipinas, incluindo os do Presidente Ferdinand Marcos Jr. As tentativas não foram bem sucedidas.
Não estamos a atribuir este ataque a nenhum Estado. Mas, utilizando os endereços de IP, identificámos a China.
Revelou Renato Paraiso, porta-voz do Departamento de Tecnologias da Informação e da Comunicação (DICT) das Filipinas, sublinhando a necessidade de cooperação para evitar futuros ataques.
Além das Filipinas, o Japão assistiu, recentemente, a um aumento dos incidentes cibernéticos, com ataques dirigidos a infraestruturas críticas, operadores de telecomunicações e agências governamentais.
Também o Departamento de Justiça dos EUA desmantelou, recentemente, uma botnet operada por um grupo de hackers chinês conhecido como Volt Typhoon. O objetivo do grupo passava por recolher informações para potencial perturbação de infraestruturas críticas, representando um risco significativo para a segurança nacional.
Cibersegurança exige aliança para cooperação
Além de combater as ciberameaças, a aliança entre o Japão, os EUA e as Filipinas visa reforçar a cooperação em matéria de tecnologias defensivas e de exercícios conjuntos.
De facto, o Japão e os EUA têm vindo a colaborar para combater os ciberataques e as ameaças partilhadas. Em setembro, emitiram inclusivamente um aviso conjunto sobre cibersegurança relativo a ciberatores ligados à China, sublinhando a importância da partilha de informações e de respostas coordenadas.
A rápida expansão das alianças militares pode potencialmente agravar as tensões com a China. Porém, os países permanecem empenhados em salvaguardar a sua cibersegurança.
“Não estamos a atribuir este ataque a nenhum Estado. Mas, utilizando os endereços de IP, identificámos a China.”
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Claro, tinham de incluir as Filipinas que estão em atrito com os chineses. Mais uma vez o tio sam metido. Foi Ucrânia, faixa de gaza, Taiwan e agora Filipinas… Como se o tio Sam não tivesse departamentos de espionagem cibernética…
Eu tenho algumas dúvidas sobre esta acusação. Muitas pessoas utilizam VPN. Penso que, ao acusar algum país de ser responsável pela ciberespionagem, é difícil de acreditar. Será que os Chineses não têm VPN? Agora, também temos que ver o outro lado. Desde o caso SnXXden, todos nós sabemos que os Americanos têm o hábito de espionar tudo e todos, até os amigos e aliados. “Quem tem telhado de vidro que lança a primeira pedra.”
os filipinos também andam aí em força a mandar mensagens para o Whatsapp (indicativo +63) a fazerem-se passar por empresa de oportunidade de trabalho remoto! Cuidado!!