Empresas envolvidas na FIFA World Cup Qatar 2022 alertam para o risco de cibercrimes
2022 é ano de Mundial e, contrariamente ao que é habitual, a organização tem estado debaixo de grande escrutínio. A par disto, recentemente, um especialista em segurança alertou para o risco de cibercrime durante as competições da FIFA World Cup Qatar 2022.
As tentativas de phishing poderão disparar e os entusiastas, e as pessoas no geral, deverão abrir bem os olhos.
Faltam ainda uns meses para a FIFA World Cup, no Qatar. No entanto, a par de todo o escrutínio em torno da organização da competição, alegando violação dos direitos humanos dos trabalhadores, por exemplo, estão também problemas online.
Aparentemente, foram detetados alguns websites registados com o intuito de se fazerem passar pela plataforma oficial da FIFA World Cup Qatar 2022. Por isso, o início oficial da competição, a acontecer no dia 20 de novembro, poderá promover um aumento de tentativas de phishing, de acordo com um especialista em segurança.
Para Henry Wilkinson, chefe dos serviços secretos da empresa de informações de segurança Dragonfly, a competição irá promover o aumento do cibercrime. Por isso, os adeptos que se deslocarem até aos estádios e as empresas envolvidas na FIFA World Cup estão em risco de ser vítimas de um surto de cibercriminalidade e de fraudes online.
Segundo o especialista, caso ocorram, esses cibercrimes dar-se-ão em torno de venda de bilhetes, viagens e alojamentos. Portanto, alerta para preços com desconto, aplicações relacionadas com a competição, links que direcionem os utilizadores para sites que ofereçam promoções e sites de streaming de futebol.
Àqueles que vão viajar para o Qatar, Wilkinson deixa o aviso relativamente a links suspeitos e aplicações não oficiais.
Para as empresas, esperamos que as ameaças online sejam muito mais sofisticadas, especialmente para as empresas de hotelaria, aviação e tecnologia, dada a sua importância para o sucesso logístico do evento.
Tratando-se a FIFA World Cup de um evento de grande dimensão, o especialista alertou as empresas relativamente a possíveis ataques com o objetivo de extorquir dinheiro aos envolvidos no evento.
Estas empresas detêm grandes quantidades de dados de clientes, pelo que serão vistas como alvos financeiramente lucrativos por grupos de cibercriminosos.
Tem havido um aumento de esquemas maliciosos online e campanhas de phishing em torno de eventos desportivos internacionais nos últimos anos.
Dada a popularidade do Mundial da FIFA e a elevada procura de bilhetes e viagens, os cibercriminosos irão provavelmente levar a cabo atividades semelhantes nos próximos meses.
Alertou Wilkinson.
Conforme anunciado pela FIFA, até à data de 25 de agosto, já haviam sido vendidos 2,45 milhões de lugares, estando mais de 500.000 ainda disponíveis.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Os maiores crimes já foram cometidos:
Mais de 5mil mortos na construção dos estádios;
Grande parte dos trabalhadores não recebeu;
Quem reclamou/protestou foi deportado.
Mesmo assim, nenhum seleção boicotou a sua presença no mesmo.
Mundial da vergonha, do descaramento e dos desumanos
Eu não vou ajudar à festa!
Boicote total.