BiblioLED: aceda a livros digitais e audiolivros gratuitamente a partir de hoje
Uma nova plataforma que permite aceder gratuitamente a livros digitais e audiolivros fica disponível, hoje, a partir das 15h, em todo o país. A iniciativa BiblioLED visa, entre outras coisas, "fomentar os hábitos de leitura".
Para todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP), é disponibilizada, hoje, a biblioteca pública digital BiblioLED. Esta nova plataforma permite aceder gratuitamente a livros digitais e audiolivros, com títulos de ficção e não ficção, maioritariamente em língua portuguesa.
Permanentemente acessível, a BiblioLED pode ser acedida por meio de smartphones, tablets, leitores online e e-readers, a partir de qualquer lugar, em todo o país. Para maior personalização, é possível ajustar o modo de leitura, o tipo e o tamanho da letra, o espaçamento entre linhas e a cor do fundo.
De acordo com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), a nova plataforma procura "fomentar os hábitos de leitura, promover serviços de qualidade nas bibliotecas municipais, promover a literacia digital e facilitar o acesso a livros digitais e audiolivros, em complemento ao serviço presencial já oferecido pelas 445 bibliotecas".
Quais as regras de empréstimo de livros digitais e audiolivros?
Empréstimos: Pode ter emprestado, em simultâneo, dois livros digitais e um audiolivro. Pode usar a pré-visualização para avaliar o interesse no conteúdo antes de efetuar o empréstimo que, por regra, é de 21 dias.
Reservas: Caso o livro que pretende esteja já emprestado, pode efetuar a reserva de dois livros digitais e um audiolivro. Será notificado por e-mail quando o título estiver disponível.
Devoluções: Os empréstimos são devolvidos automaticamente no fim do período estipulado. Se terminar a leitura, pode devolvê-lo antecipadamente a qualquer momento.
Conforme divulgado, o catálogo inicial é constituído por "uma coleção nacional de 1500 títulos disponibilizada a todas as bibliotecas da RNBP e por 25 coleções regionais apenas acessíveis aos utilizadores em cada Rede Intermunicipal e Rede Metropolitana de Bibliotecas".
Para aceder à plataforma BiblioLED, basta ao leitor estar inscrito numa biblioteca municipal da RNBP, que tenha aderido ao serviço da BiblioLED.
Espectacular. Acho bastante curiosa esta evolução natural dos serviços das bibliotecas nacionais. Muito interessante.
Deduzo que com o tempo passará igualmente para pedido de livros técnicos.
Vou-me informar. Uma situação que ofereciam mas demorava alguns dias era solicitar livros que aquela biblioteca não tinha e pedia para vir de onde estaria disponível.
com este serviço totalmente digital, deduzo que essa barreira de gestão tenha sido ultrapassado de forma automática. Faz sentido certo?
Tem a bola, record e jogo? E outras obras de arte? Tio patinhas?
Só tem CM e as revistas da parte de trás dos quiosques.
Para informação, não funciona para Kindles
É verdade, mas por “culpa” da amazon, não da biblioled.
Isso não faz qualquer sentido. Como não funciona com Kindle?
Faz.
Se para o objectivo de se usar kindle se tiver que pagar licenças, ou programar acesso uma API que vai trazer custos, e se para os outros não, então faz sentido que não se pague mais. Que se usem soluções universais e com o mínimo de custos.
Tem a ver com DRM. Agora se é mera questão técnica ou “comercial” da amazon, quem sabe? A verdade é que a amazon não gosta muito de jogar com os outros.
Alguém que me esclareça:
Fui ver por curiosidade e os livros têm x número de empréstimos.
Vi alguns que tinham 2 exemplares para empréstimo e outros que já nem sequer tinham exemplares disponíveis para empréstimo.
No caso do exemplar físico, faz sentido, até porque é físico, logo, têm de existir cópias para emprestar. Mas, no digital, qual é o motivo para isso? É digital, todos poderiam ter acesso.
Quero acreditar que os motivos até podem estar relacionados com licenças. No entanto, eu posso alugar o livro digital, guardá-lo localmente e devolvê-lo de imediato. Bem sei que no caso dos livros físicos se pode fazer algo semelhante, mas aí dá trabalho; neste caso, basta fazer uma cópia e devolver logo.
Apesar disso, gosto da iniciativa. Não entendo as questões acima, mas gosto. Sempre pode levar mais pessoas a ler, o que faz muita falta na população portuguesa.
Acho que cada livro tem um “x” número de licenças (compradas tal qual se compram x exemplares de um livro em papel) e o empréstimo será +/- como os livros físicos. Um leitor, uma licença. Apesar de não ser físico, o princípio será o mesmo.
Tenho pena de não funcionar com o kindle, mas paciência. Para a próxima penso noutro equipamento (apesar de o meu kindle ser uma verdadeira máquina de guerra).
o X numero de emprestimos é o estado a ser estado….complica tudo ate nisto. gostam de acrescentara burocracia onde nao existe. 90% vem de direito…da no DNA deles…nao tem nocao da merda que sao para governar um país.
Não é o estado a ser estado. Existem leis de direitos de autor e propriedade intelectual. Mesmo o estado não pode passar por cima dessas leis.
É preciso ser-se muito burro quando se critica os outros de incompetência de algo que nem sequer fazemos a mínima ideia de como funciona e quais as razões de assim ser. O tal que sabe mais que o médico!
Faz sentido, quando o livro tem direitos de autor, e que por cada exemplar existe um custo a ser pago ao autor.
Assim sendo, foram compradas 2 licenças, e são essas as que estão disponíveis.
Agora se a questão é: Mas duas licenças para um universo de tantos utilizadores não é pouco?
A minha resposta é: Sim, mas percebo que não se ande a comprar livros para depois ficarem parados, ainda que sejam no formato digital.
Acho que será algo a ir revendo no tempo. A biblioteca virtual só agora começou em Portugal. Gostaria de acreditar que com o tempo (e mediante o orçamento disponível) se comprem mais licenças dos livros mais populares (OK, não concordo inteiramente porque popular não é igual a qualidade, mas quem sou eu???).
Agora há outra face que pode ser explorada. Livros sem direitos de autor. De uma forma muito genérica, os direitos de autor expiram 70 anos após a morte do autor (há diferenças por países e outros detalhes legais). Mas a biblioteca digital pode ter, sem qualquer limite, livros que já não têm direitos. Podia até ser uma boa forma de dar a conhecer autores clássicos portugueses. O investimento na “digitalização” dos livros certamente não seria mal empregue.
+1
Fica aqui um link para terem noção quanto as livrarias pagam (neste caso nos USA) pelos ebooks.
https://www.instagram.com/reel/DFJcxoYspl-/?igsh=MTgxZmtldG5ld3h6Mw==
Livrarias ou bibliotecas? Há diferenças.
Fusion: Atenção que copiar livros em papel ou digital não é legal, exceto se já tiverem os direitos de autor expirados.
Sim, claro, não é de todo a minha intenção incitar a cópia ou qualquer tipo de ilegalidade. O que queria dizer é que, ao contrário de um livro físico, onde é aborrecido e demorado tirar fotocópias de todas as páginas, no caso dos eBooks seria apenas um simples copy-paste para outra pasta.
Sabes se este site previne essa prática?
Só respondo ao meu deus que quer que eu leia e multiplique os livros em vez de multiplicar os lucros!
Estranho… normalmente os deuses querem pessoas incultas e desinformadas
Vens da escola antiga cristã e igrejas e templos, eu contacto directamente com os deuses, eles até precisam de conselhos humanos e tambem teem karma!
Acho muito estranho terem por volta 6-7 exemplares de cada livro . Nos EUA normalmente tem apenas 1-2 de modo a maximizar o numero de livros na colecção.