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Apagão de energia: a culpa foi das energias renováveis?

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Artilheiro says:

    Está visto que a culpa vai morrer solteira.

    • Medina says:

      O apagão deu-se no momento em que o valor da energia era negativo. Ou seja os produtores estavam a pagar para produzir.
      … é muita coincidência.
      Basta uma grande central desligar da rede para poder existir um efeito em cascata se os “vizinhos” não conseguirem compensar.
      Agora… provar que possa ser isso que aconteceu é outra coisa.

  2. srpetroleo says:

    E porque a nossa energia é no mínimo, 4 vezes mais cara que em espanha se é a mesma? Porque tanta energia renovavel e nenhuma funcionou? Porque, ‘por razões de segurança ‘, os portugueses nao podem ter circuitos internos de energia mesmo tendo paineis solares? Temos que comprar a nossa própria energia mais cara?

    • jorge says:

      Espanha produz energia a mais do que precisa, sendo que vende esse excedente à Portugal, literalmente ao preço da chuva. Seja qual for o partido no poder é preciso ser muito burro para não comprar essa energia em vez de gastar os nossos próprios recursos para a produzir.
      Para o consumidor final essa diferença no preço não é obviamente reflectida, sendo que o encaixe financeiro vai parar aos cofres do estado.

      • narcesudo says:

        “em vez de gastar os nossos próprios recursos para a produzir.”, mas esses tais nossos recursos já estão gastos, isto é, os painéis já estão montados e as ventoinhas também. Só precisam de sol e vento e no entanto tendo nós painéis e ventoinhas e sol e vento andamos a comprar a Espanha porque lá é agora mais barato. Ou seja, temos painéis e ventoinhas que, por produzirem muito caro, ficam às moscas, sem injectar na rede.
        Para que serviu e serve afinal esta política de instalação desenfreada de painéis e ventoinhas? É para a nossa riqueza energética ou para nos irem aos bolsos? É que riqueza energética, pelos vistos, estamos muito longe de a ter.

      • says:

        O “estado” não compra energia nenhuma a Espanha.
        E sim, o preço reflete-se no consumidor. Pode não ser todo, mas teríamos a energia ainda mais cara sem as compras a Espanha.

    • says:

      Qualquer pessoa ou empresa pode ter sistemas internos de energia.
      O que aconteceu foi que muita gente ficou surpresa de não ter energia, mesmo com painéis solares. Mas não tinham baterias (a grande maioria) ou tinham sistemas que não permitiam suster-se sem energia “externa”. É uma questão de desenho das soluções. Agora se não sabem o que têm em casa, aprendam para não ficarem surpreendidos para a próxima. Mesmo que o sistema solar produza energia suficiente para a casa toda, tem de ter sistemas de controlo da “qualidade” da energia. Senão, rebentava com os equipamentos elétricos todos. Uma variação mínima dos parâmetros pode ser fatal. Essa gestão da qualidade é feita muitas vezes com recurso à energia externa para colmatar as flutuações das renováveis. Ou então, existem sistemas de baterias. Quando o renovável produz a mais, guarda, Quando produz a menos fornece. Mas o essencial é a “qualidade” da energia fornecida. Tal como antigamente muita gente tinha “estabilizadores” de corrente para as TV. Não é só uma questão de “quantidade” de energia, mas também de “qualidade”.
      Não é obrigatório estar ligado à rede pública. Ao invés de p.e. a rede de água, à qual é obrigatório estar ligado (onde há cobertura), não há qualquer obrigação de ter contrato com operador da rede pública. É obrigatório ter as infraestruturas (em determinadas situações não, mas não é a norma) de ligação à rede. Qualquer pessoa pode produzir e utilizar a sua energia, só tem de investir para isso. Como também podem ter sistemas que “aguentem” a casa toda se houver falha de energia. É uma questão da potência máxima que tiverem no sistema ser suficiente para cobrir as necessidades. Além disso, o tempo de utilização é proporcional à capacidade de armazenamento das baterias. Agora, não custa 5 mil euros, garanto. Cada um que faça a suas contas e escolha a sua solução, agora se não sabe, mais vale não espalhar ignorância.
      A energia em Espanha não é 4x mais barata que em Portugal. Tem momentos. Em parte tem a ver com as centrais nucleares em França e Espanha que, quando a necessidade de energia baixa, têm de escoar a produção ao preço da chuva porque um reator nuclear não se “desliga e volta a ligar” do pé para a mão.
      Agora a rede energética é muito complexa. Não são várias redes dispersas. Está tudo interligado. No dia do apagão, e de uma forma muito simplificada, desligou-se a produção toda para evitar danos graves nas infraestruturas. O sistema tem de estar equilibrado e alguma coisa falhou para criar um desequilíbrio. O solução foi desligar tudo e reiniciar o sistema. É como construir um castelo de cartas. Tem de ser peça a peça até estar concluído.

    • Mário says:

      Porque a renovável não dá para controlar da mesma forma que uma central a gás por exemplo. Não podes dizer oh vento sopra. E além disso não têm a estabilidade necessária para um arranquw

  3. Mário says:

    A Espanha bem sabe quem foi, não pode é dizer porque senão tem que pagar na mesma moeda e entrar em conflito com o país em questão.

    Pois foi um acto de guerra e já sabemos como funcionam as coisas um país pode responder a um acto de guerra com outro.

  4. Alberto says:

    Portugal tem que procurar soluções. Deixar de ser depende-te seja de quem for. Simples.

    • says:

      Em termos de eletricidade é 100% independente. Agora se pode comprar energia mais barata em certos momentos, porque não? Mas, volto a frisar, produz energia suficiente para o país todo.

  5. AdN says:

    Se você tiver painéis solares, com bateria própria e sistema que funcione fora de rede, não precisa de comprar energia, pode ser totalmente independente da rede pública. Conheço uma pessoa que teve á mesma electricidade após o apagão, sem interrupções.

    • says:

      Várias pessoas. Também há pessoas que nem sequer têm eletricidade da rede pública. É uma questão de terem produção e armazenamento suficiente (e também de saber onde gastar e onde não gastar energia).

    • Mario says:

      eu ao governo fazia uma taxa para essas pessoas pagarem a modernização da rede eletrica, e mais nada. há que ter cidadania.

      • Dk says:

        Pagar pelo que não usam? Nem faz sentido.

        Então cidadania também seria sem teres carro, pagares IUC, portagens e taxa extra pela rede de abastecimento de combustível. Se quiseres usar, pagas na mesma a utilização.
        Como este exemplo, há muitos outros.

        Maior parte da malta que tem este sistema também está ligado à rede (nem que seja para emergências), e neste caso, já pagam taxas, pagam a potência, pagam taxa de Audiovisuais (que é absurdo vir na factura da electricididade já agora), e tudo o resto como os outros. A diferença, é que a parte da energia poderá vir reduzida ou quase nula.

        Se alguém quiser estar totalmente off-grid, não faz sentido pagar o quer que seja. Já pagou o investimento que fez, para ter energia de fonte renovável. Se for para estar a pagar mais coisas, daqui a pouco não compensa e ninguém o faz.

        Não sejas socialista, “se eu não tenho, os outros também não podem ter, ou têm de pagar extra que de alguma forma me beneficie para poderem ter”, porque em alguma altura hás de ter ou querer ter alguma coisa, e irá vir outro socialista igual a ti, e coisas aí perdem a graça.

  6. Patinhas says:

    EUA encontram componentes de comunicações não documentados em inversores solares chineses.

    Ativar estes componentes ou alterar as definições remotamente pode desestabilizar as infraestruturas e originar apagões.
    in Exame Informática

  7. Max says:

    No dia 28 foi um descalabro de notícias falsas, veiculadas pelas redes sociais, mas também órgãos de comunicação social. Nesta acreditei, por me parecer que fazia sentido:
    – “A Bola”: “O apagão terá sido causado por uma desconexão do sistema de interconexão europeu, entre Espanha e França, apontou o diretor dos Serviços de Operação da Rede Elétrica espanhola, citado pelo jornal La Vanguardia.”
    – Euronews: “As causas ainda não são claras. Os meios de comunicação social nacionais dão conta de problemas na rede eléctrica europeia, que, no entanto, afectaram as redes nacionais na Península Ibérica. Um incêndio no sudoeste de França, na montanha Alaric, que danificou uma linha eléctrica de muito alta tensão entre Perpignan e Narbonne oriental, foi também apontado como uma possível causa.”
    Afinal foi o contrário – devido ao que aconteceu em Espanha, a rede elétrica europeia desligou-se da espanhola para se proteger. A integração entre a rede elétrica ibérica e a europeia é fraca, sobretudo porque a França, que aposta na energia nuclear, se opõe à entrada de energia elétrica barata de Espanha proveniente da energia solar.
    Por que é que o apagão em Espanha originou o apagão em Portugal percebe-se – nesse momento estava a ser importada de Espanha cerca de 1/3 da energia elétrica consumida.
    https: //www.dn.pt/política/apagão-portugal-responsabiliza-frança-pelo-atraso-nas-ligações-elétricas

  8. Yamahia says:

    “Ashish Khanna descartou a responsabilidade das energias renováveis do apagão de 28 de abril”
    Uma negação previsível vinda de quem lidera a agenda solar global que faz parte do terrível lobby climático.

  9. frogisdead says:

    Parece que a culpa foi da Eurovisão e de Israel lololololol

  10. Figueiredo says:

    Os regimes de Portugal e Espanha continuam a enrolar, após a investigação duvidosa a fabricação de factos e a mentira, serão apresentadas as causas, provas, e a “verdade”, tudo para manter esta agenda política, económica, e de engenharia social que traz consigo sub-desenvolvimento e danos ambientais, económicos, e sociais aos Países e respectivos Povos sequestrados por essa agenda.

    O jornal «The Telegraph» publicou dois artigos sobre as falhas de energia e os danos que causam à economia:

    – Britain could face months-long blackouts because of net zero
    https://www.telegraph.co.uk/news/2025/05/10/britain-blackouts-net-zero-ed-miliband/

    – It’s time to face facts. Net zero is destroying the economy
    https://www.telegraph.co.uk/news/2025/05/09/net-zero-must-end-before-britain-de-industrialised-reform/

    Podem agradecer a falha de energia ocorrida a 28 de Abril de 2025 às energias alternativas/renováveis/”limpas” que para além de serem extremamente poluentes e prejudiciais à Natureza, Meio-Ambiente, e dependentes dos combustíveis fósseis, são como ficou demonstrado ineficazes.

    Agora a questão importante, quando é que os responsáveis por isto serão levados a Tribunal e condenados a pena de prisão efectiva?

    Recomenda-se esta importante entrevista do Sr.º Eng.º Luís Mira Amaral, formado em Engenharia Electrotécnica durante o Estado Novo, sobre a falha de energia ocorrida a 28 de Abril de 2025:

    «…Eu lembro-me que nos meus tempos de Engenheiro Electrotécnico da EDP havia um conjunto de colegas meus, técnicos muito competentes nesta matéria, eu acho que eles se reformaram e receio bem que hoje em dia não haja a competência técnica que é necessária para tratar desse assunto muito seriamente, isto deve ser um aviso para todos nós…»
    https://expresso.pt/sociedade/apagao/2025-04-29-apagao-uma-vergonha-so-me-admiro-que-so-tenha-acontecido-agora.-temos-tido-gente-que-vai-para-o-governo-sem-competencia-diz-ex-ministro-4016a2cd#Echobox=1745914999

    • Philippe Marques says:

      “Antes de ser ministro, fui engenheiro de redes na EDP. Conheço perfeitamente o sistema, sei do que falo”, afirmou, acrescentando que “muitos ministros tomaram decisões irresponsáveis, sem competência e sem terem o bom senso de ouvir quem sabe da matéria.” O Luís Mira Amaral tem toda a razão. O mix energético, com varias tecnológias ( eólicas, fotovoltaíco, hidroeletricidade, centrais ( carbon, gaz, nuclear) em Portugal, falta um equilibrio de produção e de “start-over”. Certas tecnologias, são intermitentes (eólicas, fotovoltaíco) e fazem que com a gestão da frquencia 50 hz de regulação da rede ENTSO-E Europeia seja mais difícil de gerir. Mas alème de ser mais dificil, fazem aparaecer eólicas, e paneis por todos os sitios. Se na Chin,a, e India, há bastante terreno, não é o caso de Portugal. O espaço entra em concurencia com vários outros usos. A EDP e a REN teem de fazer o mesmo trabalho que fez a França o ano passado, um inquérito parlementar das medidas a favor, ou desfavor da política energética Portuguesa. Senão a que serve o Parlamento quando acontece isto ? Abrir um inquérito Parlementar e ouvir todos os antigos governos, Presidentes da EDP, da REN, para dizerem a estratégia seguida que levou a este fracasso. Só assim é que se consegue saber o que aconteceu em Portugal, e se não se fizer torna a acontecer.

  11. cAPEX says:

    É um o crime o que estão a fazer hoje em dia com tanto painel solar em terrenos cultiváveis. Destruíram a fauna e flora dessas zonas e mesmo assim vai tudo abaixo quando Espanha faz m3rd@.

  12. Yamahia says:

    Por x’s é bom ler novas fontes. E quando pensávamos q já sabíamos tudo, eis que ficámos a saber que a potência do Outeiro mete a potência de Castelo de Bode num chinelo 😛
    https://funchalnoticias.net/2025/05/19/uma-falha-tecnica-nos-parques-solares-da-andaluzia-energias-renovaveis-provocou-um-blackout-em-portugal-no-dia-28-de-abril-de-2025/

  13. Anónimo says:

    STUXNET V2.0

  14. Yamahia says:

    Mais uma…
    A electricidade na Califórnia custa o dobro do que nos restantes estados.
    O alucinado governador Newsom, diz que a culpa é dos paneis solares. E para disfarçar diz q são aqueles q estão nos telhados 😛
    Estará a acordar para a realidade?
    https://www.sfchronicle.com/opinion/openforum/article/california-solar-power-cost-shift-20317488.php

  15. Yamahia says:

    Gostaria de registar aqui esta reportagem, que foi lançada há cerca de 6 ou 7 meses.
    A Austrália está a seguir o mesmo caminho de PT e ES, embora com 1 ou 2 anos de atraso em relação à escala que já se verifica na Ibéria.
    A grande diferença é que, por aqui, nunca houve um debate sério que alertasse para o que se avizinhava. Muito do que foi referido na reportagem só veio ao conhecimento público no dia e nos dias seguintes ao apagão de 28-04-2025.
    Ainda assim, continuamos sem conhecer nem as causas reais nem o que esperar no futuro.
    Quando tiverem oportunidade, vale a pena dar uma vista de olhos, ajuda a perceber o que realmente aconteceu, o que continua por explicar, por que razão o preço do kWh continua a subir, apesar da promessa política de que o “combustível geracional” seria borla, e o que nos poderá esperar a seguir.
    https://youtu.be/YbxpieEQ7bc?si=2B9INl10bG95f7c8

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