DeepSeek antecipa lançamento do R2 e coloca o ChatGPT novamente em xeque
A DeepSeek está imparável e tudo indica que assim continuará nos próximos meses. A empresa de inteligência artificial (IA) chinesa, que tem dado dores de cabeça à OpenAI e já está integrada no Microsoft Copilot, poderá em breve contar com uma segunda versão ainda mais potente e avançada do seu modelo de raciocínio: o R2.
Inicialmente previsto para maio, o lançamento do DeepSeek-R2 poderá ocorrer mais cedo do que o esperado, de acordo com a Reuters.
Este modelo deverá apresentar melhorias significativas na capacidade de programação e avanços notáveis no raciocínio em vários idiomas, além do inglês. Recorde-se que a funcionalidade de raciocínio profundo (mais conhecida como deep reasoning), comum a outras IAs, continua limitada a este idioma.
Além disso, o modelo da DeepSeek tem-se destacado por apresentar um custo de manutenção significativamente mais baixo em comparação com outros concorrentes. Espera-se que a nova versão seja ainda mais rápida e eficiente do que a sua predecessora.
DeepSeek-R2: mais um desafio para a OpenAI...
Apesar de o DeepSeek-R1 estar no mercado há apenas alguns meses, o lançamento iminente da versão R2 pode ser visto como uma resposta a empresas como a OpenAI. Desde a chegada do primeiro modelo da DeepSeek, a OpenAI tem trabalhado no desenvolvimento de IAs não só tão capazes quanto o concorrente chinês, mas também mais acessíveis em termos de custos operacionais.
O lançamento do DeepSeek-R2 será particularmente relevante no mercado asiático, onde permitirá à startup chinesa consolidar a sua presença e competir diretamente com o Gemini, que está integrado em vários dispositivos Android.
Fabricantes como a Honor e a Oppo já anunciaram que irão incorporar a IA chinesa nos seus smartphones, e a chegada da segunda versão poderá trazer funcionalidades ainda mais competitivas, especialmente para desafiar a IA da Google no mercado europeu.
No entanto, a DeepSeek terá de lidar com desafios regulatórios impostos pelos Estados Unidos, que até agora têm liderado o setor da IA. A guerra tecnológica entre China e EUA promete intensificar-se ainda mais.
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