Xiaomi garante não ter instalado malware nos seus dispositivos
Nos últimos dias, a Xiaomi tem vindo a ser acusada de colocar propositadamente software malicioso no seu smartphone Xiaomi Mi 4. Quem o afirma é a empresa de segurança Bluebox, que depois de realizar alguns testes ao dispositivo da empresa chinesa afirmou encontrar várias vulnerabilidades, incluindo software malicioso em algumas aplicações pré-instaladas.
Mas segundo a empresa chinesa alguém usou produtos falsos para analisar!
Depois destas acusações feitas pela Bluebox, gerou-se uma grande onda de polémica, sendo que muitas pessoas acreditam que o dispositivo utilizado para os testes tenha sido alterado por terceiros, o que invalidaria todos os testes realizados. De modo a acabar com toda esta controvérsia, a empresa chinesa veio afirmar em comunicado que o produto que está a ser comercializado através dos canais oficiais está livre de qualquer software malicioso, afirmando mesmo que as fotografias fornecidas pela empresa de segurança Bluebox apresentam um dispositivo cujo hardware foi alterado.
Acreditamos que a Bluebox saltou para uma conclusão muito rapidamente, sem uma investigação totalmente abrangente (por exemplo, eles inicialmente não seguiram o nosso processo de verificação de hardware publicado correctamente devido a uma barreira de idioma) e as suas tentativas de contacto com Xiaomi foram inadequadas, considerando a gravidade da sua acusações.
Xiaomi, em comunicado oficial
Para além de tudo isto, a empresa chinesa afirma ainda que o produto utilizado para o teste é um produto falso, tendo sido adquirido através de plataformas não autorizadas, pois o IMEI do dispositivo é forjado e tem vindo a ser utilizado por diversos dispositivo falsificados e que não são da propriedade da Xiaomi.
Sem dúvida, que este assunto gerou uma enorme polémica, muito pelo facto da empresa chinesas estar em crescimento a nível internacional, contudo, os seus representantes tentam desta forma descansar os seus utilizadores e alertam para que os possíveis interessados nos seus dispositivos comprem os mesmos apenas através de plataformas autorizadas, de modo a não correrem qualquer risco dos seus dispositivos ser falsificados ou adulterados.
Depois de concluir a sua investigação, a empresa garante a todos os utilizadores que o dispositivo testado era mesmo uma falsificação, tendo sido comprado através de plataformas não oficiais, situação que a empresa garante estar determinada em combater. Para aqueles que duvidaram da inocência da empresa chinesa, podem verificar a veracidade das conclusões a partir da página oficial da empresa de segurança Bluebox, que actualizou o seu artigo e informa que o Xiaomi Mi 4 não tem qualquer software malicioso pré-instalado.
Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM
Este artigo tem mais de um ano
Bem espero que eles digam a verdade, pois se esconderem a verdade é muito muito mau! veremos o exemplo da lenovo que foi busted também mas assumiu o erro ou secalhar nem foi erro enfim, agora estes ficam a pressionar na mesma que eles não fazem isso, espero que seja verdade se mentirem já estou a ver alguém os mandarem ao tribunal lol
Só se forem chineses a mandarem-nos para tribunal. Caso contrario… esquece.
As fabricas de copias/replicas da china não perdoam! Nem os produtos de empresas chineses, escapam de serem copias.
Apple e Microsoft já corrigiram a vulnerabilidade FREAK.
Android? Nada!
Parabéns Hugo Sousa por retificares o anterior artigo 😉
já foi confirmado que não era um dispositivo deles
Tudo fazem para tentar destruir a imagem desta grande marca em clara expansão. Esquecem-se que praticamente todos os aparelhos são feitos lá, e esquecem-se que ao fazerem isso, os Chineses de certa forma, vão adquirindo mais técnicas e aperfeiçoamentos às coisas deles. Estão habituados a irem às comuns lojas dos Chineses, com produtos baratos e com fraca qualidade (algumas coisas). Mas isto é outro patamar, claramente. Open your minds.
Já para não falar que esta marca começa ligeiramente a dar que fazer à Apple e Samsung a longo prazo.
Quando é que as pessoas vão perceber que a Samsung já está fora do topo?
Não é só esta, a Lenovo (principalmente pela compra da Motorola), a Meizu e mesmo a ZTE (que já disse que queria uma fatia do mercado alta-gama), vão dar que falar. Já nem falo da Huawei, porque esta já é uma marca de referência
A Xiaomi é uma empresa reputada que não ia cair nesse erro principalmente pelo escurtíno que devido à sua forte popularidade já é alvo.
Este artigo espelha um pouco a realidade do submundo dos smartphones forjados na china. É uma cultura que não poupa não só a Apple, Samsung, LG, mas também as marcas de topo como a Xiaomi, Meizu e Lenovo (só para dizer algumas).
É incrível até a velocidade com que copiam até ao último pormenor um smartphone, chegando a diponibilizar versões contrefactas de smartphones de top antes da própria marca lançar ao mercado. Penso que é um negócio que o governo Chinês quisesse podia fiscalizar. O grande problema é que a técnica de inundar o ocidente com smartphones de todos os tipos (mesmo sendo cópias baratas), é uma estratégia de dumping suportada pelo Governo Chinês.
Ainda bem que publicaram um novo artigo sobre o assunto, há muita gente a ler na diagonal, assim sempre é mais fácil de se aperceberem do update neste caso.
PPlware, estiveram bem!