Vodafone Espanha irá despedir cerca de 1.300 funcionários
A Vodafone Espanha demonstra não estar a passar 'um bom bocado' a nível financeiro e, após um ano da Vodafone ter adquirido a operadora Cable Ono, a Vodafone Espanha anuncia um despedimento colectivo que pode atingir até 1.300 funcionários, o que corresponde a cerca de 22% de todos os trabalhadores da empresa.
A crise atinge todos, grande e pequenos e, ao que parece, os tempos 'negros' também passam pelas operadoras mais poderosas. A Vodafone Espanha anunciou o despedimento colectivo de funcionários que pode 'pôr na rua' até 1.300 trabalhadores, cerca de 22% do total.
Segundo o Expansion, cerca de 780 trabalhadores, ou seja, 60% das demissões, pertencem à Ono e os outros 40%, respeitante a 520 pessoas, são da Vodafone.
A empresa justifica que este despedimento não está somente relacionado com a exsitência, após a compra da Ono, de postos de trabalho e funções duplicadas, mas prende-se sobretudo com a "queda das receitas e EBITDA de ambas as empresas nos últimos anos, acompanhada de um forte investimento em redes nova geração, o que exige maior eficiência".
Os resultados da empresa não têm tido dias felizes pois, no 1º trimetre de 2015, as receitas totais da Vodafone reduziram para 14,3 mil milhões de euros, uma quebra de 0,9%.
Quanto à Vodafone Portugal, o relatório de contas divulgado esta sexta-feira, demonstra que o EBITDA da empresa obteve um saldo positivo de 132 milhões de euros, sem uma diferença significativa face aos obtivos no ano anterior.
Este artigo tem mais de um ano
“Os resultados da empresa não têm tido dias felizes pois, no 1º trimetre de 2015, as receitas totais da Vodafone reduziram para 14,3 mil milhões de euros, uma quebra de 0,9%, tendo fechado o 1º semestre de 2015, com 516,9 milhões de euros em receitas, o que significa uma quebra na ordem dos 14,7% face ao período homólogo, quando a Vodafone obtinha 606,1 milhões de euros em receitas.”
não percebi nada que estava escrito neste parágrafo. Mas deve ser mais do mesmo, não se tem os lucros esperados, manda-se uns quantos para a rua, não passam de números.
Li e reli e percebi 🙂
Mas deixo aqui resumido:
1º trimestre fiscal -> as receitas foram de 14,3 mil milhões de euros, baixaram 0,9%
1º semestre -> as receitas foram de 516,9 milhões, uma quebra de 14,7% face ao ano anterior
“as receitas totais da Vodafone reduziram para 14,3 mil milhões de euros”.
Não é 14,3 mil milhões, mas sim 14,3 milhões
é mil milhões.
No grupo Vodafone (mundial) as receitas foram, de facto, € 14,3 mil milhões, no Q1 2015.
Como o Grupo Vodafone tem ano fiscal de 1 de Abril a 30 de Março do ano (civil) seguinte, o Q1 2015 é o trimestre terminado em 30 de Junho.
As contas do grupo, com alguma desagregação por regiões geográficas e países estão no link (valores em libras). Na Europa as receitas não estiveram famosas, baixaram 6,2% em relação ao mesmo trimestre de 2014 (baixaram 0,9% a nível mundial).
Já agora, a Vodafone em Portugal tinha em 30 de Junho:
– no “móvel” – 4,9 milhões de clientes
– no “fixo” – 300 mil
http://www.vodafone.com/content/index/investors/investor_information/financial_results.html
… no “fixo” 357 mil, e não 300 mil – 57 mil ainda é gente 🙂
Sobre o “móvel”, a ideia que tenho é que a Vodafone foi a primeira a criar os tarifários de “tribo”, que pegou forte nos alunos do básico/secundário – e respectivos pais e mães para entrarem na “tribo” (sem pagar).
Com isso, praticamente toda a gente que conheço “é” Vodafone/Yorn. Não sei é se os tarifários de “tribo” dão muito a ganhar à Vodafone. Gostava de saber quanto é que cada operador ganha, em média, com cada cliente ativo do “mobile”.
Suponho que a Vodafone tenha o mesmo problema que a PT com os Moche que dão cabo das margens e retiram clientes ao segmento normal (mensalidade ou assinatura).
Os tribais foram uma forma de ir buscar clientes, mas como negócio não são desejáveis nos operadores – o problema é que agora não se conseguem livrar deles.
Como é que as receitas trimestrais são muitas vezes superiores às semestrais do mesmo ano??? Concordo com o Amigo. Algo não bate certo aqui.
Oh pois não, falta ali um ‘Vodafone Portugal’ nos segundos dados, sorry! Vou já corrigir 🙂
Claro que se tem de fazer cortes na estrutura se os valores de lucro descem.
As pessoas são contratadas para o volume de trabalho que a empresa tem.
De existe uma quebra de 15% , é normal associar que existiu uma redução significativa em trabalho.
Faz lembrar a época natalícia , que contrata quando aumenta o volume de clientes e vendas, e passado um mês já não estão lá.
São as flutuações de mercado.
Fazem eles muito bem, os Espanhóis são uns preguiçosos do pior que há!
Fazem a siesta, depois não fazem nada durante o dia… Não vale a pena…
Perdeste uma boa oportunidade de estar calado.
Curioso que mesmo eles fazendo a dita siesta têm mais produtividade que tu e muitos aqui em Portugal.
Ás vezes o silencio é de ouro.
Pior são os gregos…
O grande problema é que cada vez mais só se pensa em continuar a ganhar, ganhar, ganhar, deixou-se de pensar nas pessoas. No primeiro sinal de quebra despede-se para poder retirar dos salários mais algum lucro. Com estas mentalidades ainda querem retirar direitos aos trabalhadores? fogo, se querem despedir que despeçam, mas que paguem por aquilo que o trabalhador lhes deu e continuará a dar mesmo não trabalhando na empresa, isto porque, a máquina está montada agora é só receber os lucros…