União Europeia vai acabar com limitações geográficas do Netflix
Uma das maiores queixas dos utilizadores do Netflix são as imposições geográficas que são aplicadas sempre que estes viajam para outros países.
Esta realidade foi agora terminada com uma directiva da União Europeia, que quer acabar com as fronteiras para os serviços online na Europa.
Este processo de alteração da lei foi iniciado em Dezembro do ano passado e tem como objectivo acabar com as barreiras geográficas que são aplicadas sempre que os utilizadores de serviços como o Netflix viajam entre países. Em cada país que é visitado, o Netflix passa a poder apenas mostrar conteúdos desse mesmo país, não dando acesso a todos os conteúdos do país de origem.
Mas na passada sexta-feira, os representantes dos diversos países da União Europeia prepararam o caminho para que a nova lei sobre os conteúdos seja aprovada pelos diversos ministros, quando reunirem no dia 26 de Maio.
Após a sua aprovação, a lei irá ser implementada e os utilizadores vão passar a poder aceder aos conteúdos que subscreveram no seu país de origem noutras localizações, durante um período temporário. A duração desse período não foi especificada.
É esperado que esta mudança apenas ocorra em 2017, na mesma altura em que o roaming de chamadas será também eliminado, abolindo de forma completa as fronteiras no mercado da União Europeia.
Esta é uma medida que era pedida já há muito tempo mas que teimava em não ser implementada. A decisão da União Europeia vem assim acabar com as fronteiras entre países e abrindo o acesso aos conteúdos de forma transparente, independentemente do país de origem do utilizador.
Este artigo tem mais de um ano
Pois isto é um problema para mim! Eu atualmente vivo na Islândia, que não pertence à união europeia, embora esteja situada na europa. Sou assinante do NETFLIX, e gostaria de saber se existe alguma maneira de poder ver os conteúdos, como se estivesse em Portugal! Muito obrigada pela vossa ajuda! ☺
VPN
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David Ramos, já não funciona. (Pelo menos os gratuitos)
VPN paga (as free partilham o IP)..
Se alguém tiver um servidor privado de um familiar que saiba criar e tiver um bom upload penso que não haverá problema. Os pagos ou não pagos Servidores VPN dos fornecedores ao publico em geral vão acabar por ser bloqueados pela Netflix pois esses têm IPs fixos conhecidos.
Aquilo que me pergunto é, porque ver “como se estivesse em Portugal”, quando (com o mesmo esforço) se pode ver com o catálogo substancialmente maior dos Estados Unidos/Canadá/Austrália/Nova Zelândia?
vpn vpn vpn, chegas ao google e metes vpn vão te aparecer montes de sites
até podes pesquisar por best vpn ou top vpn service
Eu não entendi a diretiva do modo que foi exposto no artigo.
Pelo que eu entendi, pode ser algo ruim para o utilizador. Ao invés de quebrar a fronteira, me parece que o utilizador leva a fronteira consigo, quando viaja.
Digamos que um utilizador viaje para um país onde o catálogo do Netflix seja muito melhor (para ele), ou tenha muito mais opções; como o Netflix só faz o controle pelos IPs dos países, então o utilizador poderia usufruir do catálogo mais recheado, se o destino tiver um catálogo melhor, como propus no meu cenário.
Com a diretiva, o Netflix vai ter que implementar o controle pelo login, independente do país onde o utilizador está. Isso pode resultar que o utilizador poderá ficar com o catálogo restrito, mesmo quando viajar para um país onde o catálogo é mais recheado, levando ao efeito de levar a fronteira consigo.
É claro que o utilizador ficará em vantagem se no país de origem dele o catálogo for mais recheado que o do destino, se essa é a principal fonte de reclamação então será bem sucedida a implantação da diretiva.
Também pode acontecer do Netflix incorporar o acesso ao catálogo de origem, sem restringir o catálogo de destino, ao utilizador viajante, mas penso que isso é um pouco mais complexo.
E também acho que para o Netflix seria preferível ficar só com o controle por IP. Daí o Netflix sendo obrigado a implantar o controle por login, então seria mais fácil ficar apenas com o controle por login, o que causaria o efeito que eu descrevi, de levar a fronteira na viagem.
Excelente comentário. Concordo integralmente.
Se der para fazer o registo inicial com um proxy situado nos EUA até seria muito melhor ser-se controlado por login 😉
A ideia da legislação é ignorar o ip do utilizador nos logins.
Passar a ser controlado pela localização registada aquando da subscrição do serviço. Passando a só aceder aos conteúdos válidos para o seu país, ignorando a localização física do utilizador. Tal como acontece agora.
Se é isso, releia meu comentário e veja que isso não é necessariamente bom.
Ya, é mesmo isso.
Aliás, o título da notícia da Reuters é “EU member states agree roaming for Netflix”.
Dito isto, isso significa que serviços como o Netflix vão ter de passar a fornecer em cada país os mesmos conteúdos que nos outros todos, por isso será uma questão de tempo até toda a gente poder ter acesso a eles.
VPN.
puff devia era ser tudo igual ate termos o mesmo que a America mania de separarem sempre os paises isso sim é racismo ate parece que nao tamos todos no mesmo planeta
Isto tem a ver com direitos que foram pagos, por exemplo as licenças que a NOS, MEO e Vodafone pagaram para ter acesso a filmes e séries no seu vídeo clube, têm cláusulas que impedem que serviços de streaming possam disponibilizar esses conteúdos para não existir concorrência, se agora fôssemos acabar com as fronteiras geográficas com os EUA alguém teria que compensar os operadores que pagaram licenças mais altas para terem os exclusivo.
É por este motivo que o catálogo do Netflix não é igual em todo o lado…
Isto não tem nada a haver com a América.
Tem a haver com uma coisa que se chama LUCRO. Desde 1999 que os direitos locais passaram a ser divididos por fronteiras geográficas, em vez de usarem as 6 regiões tal como acontece com os DVD´s.
Quando uma empresa adquire os direitos de emissão de determinado programa, tanto o pode fazer por um preço inferior, permitindo que outros possam adquirir o mesmo direito para esse país. Ou pode pagar um preço superior e passa a ter o exclusivo para a emissão nesse país.
Cá em Portugal, para além das televisões, tens as operadoras de cabo que investem mais de 6000 milhões, a cada ano, a adquirirem conteúdos para os seus canais ou para venderem aos canais públicos. Também tens a Sony que vende os seus programas ás operadoras europeias.
É neste campo que as coisas passaram a ter restrições locais.
A legislação europeia foi abalada quando um grupo de gregos conseguiu ganhar uma acção num tribunal Inglês contra a SkySports. A partir daí, tem estado a mudar a legislação, sendo que o streaming é muito mais complicado, pois os servidores podem estar situados em qualquer canto do mundo.
Pois eu ja instalei um VPN, mas o NETFLIX detecta que estou a usar?
ExpressVPN
ve servicos de smart DNS estilo getflix ou unlocator.. as primeiras semanas sao gratuitas sem necessidade de cartao de credito (durante o periodo experimental).
Esqueçam:
https://torrentfreak.com/leaked-eu-draft-reveals-geo-blocking-can-stay-for-video-160513/
Sim, é muito provável que detecte. Basta que os IPs desse VPN estejam na lista interna que o Netflix conheça.
Eu já li que essa lei é mais atirar areia para os olhos que outra coisa.
https://torrentfreak.com/leaked-eu-draft-reveals-geo-blocking-can-stay-for-video-160513/
Quer saber não devia ser apenas isso. Porquê não uma única moeda para todo mundo. Cada palhaço faz sua política, porque a europa não regula as políticas desde mundo. Por exemplo nós aqui em Moçambique pagamos quinze vezes mais caro os serviços de internet, porque?