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Streaming de música cresce 1 milhão por mês e destrói uso do CD

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Danny says:

    Com o estudo podemos concluir que a pirataria NUNCA retirou nada a ninguem, pois afinal de contas e tal como referido ” Os pacotes de comunicações já oferecem acesso a sistemas streaming de forma gratuita, há aplicações que permitem que ouçamos música sem pagar…”
    Ou seja, o que sempre se quis é “grátis,” de “borla” ou “oferecido” e como a pirataria estragava todo um império, agora temos musica sob serviços que aparentemente oferecem o streaming…a troco de um pequeno preço claro.
    Nada como ter o CD nas mãos e dizer…é meu!

    • Grandprix says:

      Verdade, mas não te esqueças da publicidade. Por isso não é inteiramente grátis.

    • Cortano says:

      É grátis para ti como utilizador, mas as editoras recebem na mesma!!

      • Danny says:

        Sempre receberam e vão continuar a receber. Faz lembrar exactamente os clubes de vídeo. ” ai, ai, ai a pirataria esta a destruir o negocio!” reclamaram durante anos, no entanto nao era a pirataria a sua concorrente directa. Eram sim as operadoras com os seus video clubes a baixo custo e mais recentemente, canais de filmes e series a serem oferecidos sem mais custos no final do mes aos clientes.
        Os filmes deixaram de ser produzidos? não parece…

        • Cortano says:

          Até os próprios videoclubes faziam pirataria – lembro-me dos videoclubes que era sócio de terem muitos filmes que eram claramente copiados / alugados sem a respectiva licença.

    • Tomás says:

      Ser grátis para ti não quer dizer que não seja pago pelo caminho… A realidade é que assim as editoras estão a receber porque para tu ouvires a tua operadora está a pagar a tua subscrição.

  2. bob says:

    >Rippar CDs antigos
    >Sacar música
    >Armazenar no Google Play Music gratuitamente para ouvir offline
    >Pagar os concertos a que vou e merchandising

    Não vou estar a pagar serviços como o Spotify ou Itunes se nenhum serviço tem álbuns completos ou músicas que só o youtube tem ou a soundcloud. Saco o que preciso, compro CDs físicos e pago os concertos.

  3. Snow Olive says:

    Agora é que o Paco Bandeira vai dizer que ninguém compra os CD dele.

  4. Cortano says:

    “Este foi o movimento que salvou a indústria da música.”
    Na verdade, este movimento foi o que “corrigiu” o mal que estes serviços fizeram quando apareceram.

    Quando Metallica meteram o Napster em tribunal, todos criticaram a banda. A verdade é que eles foram bastante visionários (em especial o Lars – baterista), que desde inicio viram que isto dos serviços de streaming ia ser um muito mau negócio para as bandas.

    Muitas bandas adaptaram-se, metendo de lado o investimento brutal em estúdio a pensarem no retorno da venda dos discos, para passarem a investir fortemente em tournes mais rentáveis.
    Hoje em dia as bandas ganham dinheiro das tours e não do mp3 que passa no stream – que rende praticamente zero ao artista.

    O que salvou mesmo a música e o que faz com que bandas continuem no activo foi porque mudaram o seu plano de negócio e apostaram nas tours, no merchandising, etc – p.ex., Kiss só em merchandising ganham mais que a maior parte das bandas no ativo. Kiss foram visionários na exploração monetária do merchandising.

    Este modelo de negócio dos spotifys e outros sim, financiam a industria da musica (industria = editoras), porque para os artistas o rendimento obtido daí é pouco mais que zero.

  5. Carlos1 says:

    Bom dia , concordo inteiramente com este post do @ Cortano.

  6. Aequilibrium says:

    Mas quem sofreu foi a qualidade. Já era hora dos serviços de streaming oferecerem opção lossless. Pagaria mais um pouco de bom grado. Até lá mantenho os FLAC, ainda que também use o Spotify para conhecer as novidades.

    • Mateus says:

      A esmagadora maioria não tem colunas ou auscultadores com qualidade suficiente para notar a perda pela compressão. Antigamente os CPU eram fracos e pior que o bitrate (MP3 128 kbps ou AAC 64 kbps ou menos) era o algoritmo de compressão e descompressão que tinha que ser rápido. Eu tenho backup que fiz há muitos anos dos meus CD em MP3 128 kbps e hoje volto a fazer e mesmo em MP3 128 kbps a qualidade é muitíssimo superior. Claro que opto hoje em dia por AAC 196 kbps ou FLAC mas mesmo numa boa aparelhagem que tenho não consigo ouvir diferenças entre CD, AAC 196 kbps ou FLAC, exceto em casos mesmo muito pontuais e raros. Talvez um músico note pequeníssimas diferenças, mas não 95% das pessoas.

      Um blu-ray em HEVC HDR 4k também tem melhor qualidade que Netflix 4K HDR HEVC, mas para as mesmas pessoas a diferença é próxima de nula.

      Quanto a comprar vs. quota, eu ouço vários músicas de muitos grupos e nunca um álbum completo, e ouço umas semanas e depois só uns meses ou anos depois. Porque hei de comprar CD se fico limitado e fica o dinheiro parado meses a fio? Assim pago quota e ouço o que quero, quando quero e não gasto tempo a converter músicas, passar para os aparelhos, ocupar espaço…

      Se eu gosto de conduzir todas as semanas carros diferentes, preciso comprar cada um deles? Ou pago X por mês e conduzo o que quero?

      • Cortano says:

        ” Talvez um músico note pequeníssimas diferenças, mas não 95% das pessoas.”
        Os músicos “são/estão surdos” se tocarem ao vivo 😀
        Acima de tudo, os ouvidos com a idade vão perdendo sensibilidade e começam pelos extremos opostos das frequências sonoras (graves e principalmente agudos).

        Depois, como muito bem referes, a maioria das pessoas nem sequer usa auscultadores ou colunas de qualidade – os auscultadores da Apple são um bom exemplo disso (seja lá que serie for, têm poucos agudos e enrolam os graves).

        A produção de estudio também não ajuda na maior partes dos casos já que usam e abusam da compressão e loudness.

        Acerca dos CDs. Depende do tipo de ouvinte que és e do quão gostas de música.
        Eu tenho CDs em casa que não oiço há anos e não estou nada arrependido de os ter.
        Ter um CD ou os mp3 de um album no PC/tlm é muito diferente.
        MP3 é vazio de emoção, é um vazio de tudo – aliás, na prática nem existe, são bits num equipamento que nunca poderás tocar.

        Lembro-me do momento de muitos dos CDs que comprei. Lembro-me da pica de “já saiu o disco dos xy… tenho de ir à loja HOJE”. De assim que comprar os discos, tirar o plático e analisar o artwork… etc., etc.
        Comprar ou ouvir em stream um album é um vazio… não dá pica.

        Também tenho vinis, mas isso é outra história.

      • Aequilibrium says:

        Lamento, mas se não notas a diferença entre um aac a 320 e um flac é porque não tens bom equipamento ou tens o ouvido pouco “educado”.
        O mesmo digo do netflix e bluray.
        Isto é como a velha comparação da comida. Se toda a vida comeste pota, como distinguir do polvo. Quem conhece ambos sabe notar bem a diferença.

        • Mateus says:

          não precisas lamentar, nem tu notarias a diferença se fosse feito um teste com músicas aleatórias com esse “equipamento e ouvido treinado”. Isto comparando músicas de CD convertidas para AAC 192, 320 kbps ou FLAC por um BOM conversor (porque a maioria dos conversores são medíocres).

          Se falas de músicas originais capturadas em 24-bit 96 Khz com muita diversidade de frequências e com equipamento amplificador/reprodutor bom, então aí sim há diferença. Agora um ficheiro AAC 320 kbps vs. CD (16-bit 44KHz) notas diferenças? Deves ser especial…

          É o mesmo que um Blu-Ray 4K vs. Netflix/Amazon 4K vs. sample 4K HDR HEVC em MKV. SE O FILME for original 2K convertido a 4K e a TV 4K HDR de 800€ não vês diferenças (e eu já comparei). Por outro lado já testei filmes 4K nos diferentes suportes e vês isso sim em TV de 2500€ ou mais caras.

          O que quero dizer é que para qualidade “CD” um AAC chega; se queres qualidade e captura original 24-bit 96KHz, aí sim é melhor comprares um smartphone LG com DAC decentes, ou player YAMAHA (ou outros) de 300-500€ e uns auscultadores do mesmo preço; se me vais dizer que com os fones da Apple ou equivalentes num telemóvel ou PC standard (sem DAC ou conversores decentes) e notas diferença, então digo-te que és “especial”…

          • Aequilibrium says:

            Apenas lamento o teu comentário. Primeiro, desconheces se tenho ou não a capacidade de notar a diferença. Noto e isso não me torna especial. Seria especial se ouvisse frequências de 25000Hz.

            Segundo, não uso earphones da apple. Uso uns headphones HRA (high resolution audio) caso desconheças.

            Podes até falar da generalidade, mas não podes falar de mim. Desde muito novo apostei em qualidade de som e isso incluía equipamento e fonte.

            E a nossa pequena “conversa” fica encerrada, pois a minha opinião foi dada e não preciso que ma venhas contrariar, ainda mais sem argumentos.

            E já que falas no vídeo, tenho breaking bad em bluray e tenho netflix. Se a tua tv não dá para notar a diferença, nesse caso lamento mais uma vez. 😉

    • Paulo says:

      Subscrever o tidal resolve o problema

    • Hifiman says:

      A qualidade nao sofreu pelo serviços de streaming. A qualidade sofreu quando a industria percebeu que as pessoas iam ouvir( 99% do seu tempo) musica no carro, em headphones foleiros e em colunas bluetooth. Que adianta teres um FLAC de algo que foi masterizado para soar bem num carro? Quantos albums hoje em dia saem que sao bem gravados? PS: headphones hra??? wtf?? isso aplica-se a musica, nao a headphones. Querias dizer RHA?

      • Aequilibrium says:

        Isso não tem a ver com a indústria. Tem a ver com os engenheiros de som que se tornaram preguiçosos e fazem masterizações manhosas (loudness war).

        No entanto ainda há produtores que fazem trabalho de qualidade, desde a capturação ao mastering.

        Em vez de mandares postas de pescada aparentando saberes muito do assunto, informa-te primeiro. Aliás, o teu comentários sobre o HRA diz tudo. Mas passo a explicar: HRA = High Resolution Audio

        Sinceramente…

        • Hifiman says:

          Acabei de ler sim sra:

          “This is basically a certification logo from the Japan Audio Society to ensure that the product meets a certain criteria standard. Manufacturers can pay to get their stuff tested and certified: https://www.jas-audio.or.jp/english/hi-res-logo-en

          Audio Technica and Sony are both a Japanese brand which is why you see it more often on their products, but this certification is not limited to Japanese brands/products.

          As others have said, it doesn’t necessarily indicate that the headphones were tuned well or sounds good, etc, just that the hardware is capable of performing up to par.”

          Do site da Japan Audio Association:

          (1) Microphone response performance: 40 kHz or above during recording
          (2) Amplification performance: 40 kHz or above
          (3) Speaker and headphone performance: 40 kHz or above

          BOA!!!
          Os amplificadores a valvulas são agora pessimos!

          Marketing portanto…ta bem pa, fica la os teus headphones HRA.

          • Aequilibrium says:

            Ainda bem que percebeste. Agora por favor vai pesquisar sobre conversão analógica/digital e vice-versa. Vais lá chegar…

            Quanto ao facto dos heaphones serem HRA foi para precisamente mostrar que uso bons headphones. Quer esteja a ouvir áudio a 16 bit ou 24 bit (high resolution audio).

            E marketing ou não, os que tenho têm um bom equilíbrio entre agudos, médios e graves.

            Eu só vim aqui dar a minha opinião sobre aquilo que considero uma falha nos serviços principais de streaming (o Tidal ainda tem uma biblioteca fraca em comparação) e já estou a dar noções de áudio a pessoas que só comentam sem saberem o básico.
            Este será realmente o meu útimo comentário, pois tenho mais que fazer que andar aqui a responder a quem só manda bitaites, mas conhecimentos, poucos…

  7. EacHTimE says:

    O ridiculo é continuarmos a pagar uma taxa de pirataria em todos os dispositivos com memória quando aqui se vê que a música já nem é guardada em lado nenhum mas sim ouvida em streaming

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