Samsung aposta no Grafeno para produzir baterias poderosas
As baterias são o calcanhar de Aquiles dos fabricantes de smartphones e as investigações não abrandam nem deixam de lado nenhuma inovação.
Nesse sentido, investigadores do Instituto de Tecnologia Avançada da Samsung, uma divisão de pesquisa da empresa sul coreana, descobriram uma forma de estender a vida dos iões de lítio. A solução parece passar pela combinação de silício e grafeno!
O que é o Grafeno?
O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, a grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. O grafeno de alta qualidade é muito forte, leve, quase transparente e um excelente condutor de calor e electricidade. É o material mais forte já demonstrado, consistindo numa folha plana de átomos de carbono densamente compactados numa grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões, como fulerenos 0D, nanotubos 1D ou grafite 3D.
O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo -eno por Hanns-Peter Boehm.
In Wikipedia.
Esta nova abordagem tem o potencial de incrementar a densidade volumétrica de energia dos iões de lítio das baterias em cerca de 1,8x, segundo informações da Samsung à publicação Phys.org.
O Instituto da responsabilidade da Samsung (SAIT) fabricaram material do ânodo fazendo crescer grafeno na superfície do silício sem formar carbeto de silício. O novo material tem quatro vezes a capacidade do grafite comercial. A pesquisa foi inicialmente detalhada no jornal Nature Communications.
Anteriormente os investigadores tentaram usar o silício para obter li-ion mais duradouro, devido à sua densidade e capacidade de manter a carga, mas o ânodo expande-se com a adição de lítio. Para combater esse efeito inútil, quando usado em dispositivos pequenos (e aqui o foco são claramente os smartphones e smartwatches), a equipa SAIT desenvolveu um mecanismo de deslizamento sobre a camada de grafeno que "acomoda a expansão do volume do silício enquanto exerce uma força de aperto que ajuda a manter a integridade das partículas de silício durante a expansão do volume."
O grafeno sem carboneto foi desenvolvido com um processo de deposição química de vapor, onde incluíram a utilização de um oxidante suave, como relata a Phys.org. O grafeno também ajudou a impedir que o silício partisse ao longo do tempo.
Apesar de descobrir um processo, os investigadores ainda não encontraram uma forma de fabricar o grafeno sem carboneto em quantidades maciças. A tentativa de provar que algo novo não só funciona melhor, mas também é confiável para comercialização não é tarefa fácil, disse um responsável da SAIT.
O maior obstáculo à realização do pleno potencial da aplicação do grafeno é actualmente o alto custo e a baixa confiabilidade para a produção e fabricação em grande escala, no entanto, a equipa aqui está a trabalhar arduamente para que isso aconteça.
Referiu um representante do SAIT.
Estão a ser dados passos mais firmes na utilização do grafeno. A Samsung há anos que investiga este componente não só na área das baterias mas também dos compostos para os ecrãs, por este ser flexível, duradouro e com um potencial ainda sem limite conhecido.
Este artigo tem mais de um ano
os ecrãs passam a ser a bateria :D…foi a parte da noticia que gostei (e sonhei) lol
Baterias melhores, é o que se quer….
=)
Vou buscar as pipocas, que os fanboys da Apple devem estar aí a chegar e começam a disparar que a Apple já tinha inventado isso, e a Samsung copiou mais uma vez.
E é mentira por acaso?? A Apple quando patenteou a forma rectangular já o fez a pensar que um dia iria fabricar baterias de grafeno rectangulares, que na altura não o podia fazer devido a limitações tecnologicas! Por isso não venham com teorias e aceitem a superioridade de Apple em todo o seu esplendor! Heil Apple!
Já estão à venda? Se forem boas a Apple compra. Sempre melhora os resultados de Samsung, que do lado dos smartphones andam fracos.
Deve ser por isso que tentaram fazer um phablet que é pior em tudo que qualquer phabnlet do mercado!
Por acaso, sem dúvida o Galaxy S6 e Edge é o melhor que fizeram e até teve alguma venda. Como começou a ser vendido em Abril até se pensava que no trimestre terminado a 30 de Junho (Abril, Maio e Junho) melhorava bastante os resultados da Samsung Electronics.
Não chegou, os lucros da Samsung Electronics foram menores (-4%) que no trimestre homólogo de 2014.
“Mesmo melhor não é suficientemente bom quando se está a competir com o iPhone 6”:
http://bgr.com/2015/07/07/samsung-earnings-q2-2015-unaudited-iphone-6/
Tinhas de vir para aqui defender a maçã. Francamente as tuas respostas fazem me rir. O S6 fraco para combater o iphone… Esqueceste que estás a comparar um octacore de 3gb de ram contra um dualcore de 1gb.por falar em baterias o teu iphone é da idade da pedra. 1500mha? Estás a brincar cmg? Pois deves. A plataforma móvel mais usada no mundo é o android. E nos EUA a Samsung com o seu S6 acaba de ultrapassar em vendas o iphone. Comenta isso
Claro que não!
Mas se alguém fizer baterias realmente melhores, eles compram-as…
O que não faltam, são anúncios de baterias revolucionárias.. que nunca chegam ao mercado… nada de novo…
Lol… aqui o amigo David Guerreiro disse a coisa mais acertada…
Até soltei uma gargalhada…
Impecável…
É bem preciso estas apostas… a ver se finalmente as baterias se aproximam da evolução tecnológica dos próprios aparelhos…
O problema será depois o preço das baterias em questão. Para os isheeps isso não é problema. Agora no resto dos casos aposto que custaria mais uma bateria dessas que o próprio aparelho.
Desde que não o telemóvel não expluda…
Continua a ser o calcanhar de aquiles dos tlm … as baterias duram pouco. 1-2 dias e depende da utilizaçao. A ver vamos onde nos leva este caminho.
Este tipo de pesquisas podem demorar anos até se transformar em produto para o consumidor final.
O grafeno é o santo gral para a microelectronica e não só. Mil e uma possibilidade se antevê. Mas numa época em que a informação circula a velocidades estonteantes é preciso ter cuidado com as expectativas, sejam eles sobre as capacidades ou sobre os prazos que as descobertas levam até se transformar em produto. Há que dar tempo que estas novas descobertas amadureçam.
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