Rússia ataca a Ucrânia com recurso a drones kamikaze iranianos
Já ouviu falar em drones kamikaze? A guerra não tem, infelizmente, fim à vista. A Ucrânia tem mostrado que, apesar de mais pequena em termos de exército e armamento, está mais inteligente neste conflito.
Hoje, Kiev, voltou a denunciar novos ataques russos com drones kamikaze iranianos.
Ataque dos drones originaram um incêndio
As explosões sentidas esta manhã no distrito de Shevchenkiv, no centro da capital ucraniana, Kiev, deveram-se a "ataques de drones ‘kamikaze’", disse o chefe de gabinete da presidência do país, segundo revela a Lusa.
"Os russos acham que [este ataque] vai ajudá-los, mas mostra o seu desespero", disse Andrey Yermak, na plataforma Telegram, acrescentando que foram usados 'drones' (aeronaves não tripuladas) de fabrico iraniano.
Também no Telegram, o autarca de Kiev confirmou que as explosões se deveram a ataques de drones, que provocaram um incêndio num edifício não residencial e danos em vários prédios de apartamentos.
Após os primeiros ataques, um jornalista da agência France-Presse viu um drone a cair sobre um prédio, enquanto dois agentes policiais o tentavam abater com as suas armas de serviço.
Na sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, revelou que as Forças Armadas russas têm atualmente "cerca de 300 unidades" de drones de combate fornecidos pelo Irão.
Ainda segundo Oleksii Reznikov, a Rússia já só tem 609 mísseis e a"A derrota é inevitável".
Reznikov publicou no twitter um gráfico que mostra quantos mísseis de cada tipo tem a Rússia disponíveis para continuar a tentar vencer esta batalha - pode ver aqui.
Segundo o gráfico partilhado, a Rússia tem ainda 124 mísseis terra-terra dos 900 iniciais, 272 dos 500 mísseis Kalibr, que são lançados a partir do mar e 213 mísseis ar-terra Kh-101-Kh555 de 444.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Este artigo tem mais de um ano
O Irão produz drones há 12 anos para atacar os americanos e a Arábia Saudita. No Yemen foi onde criaram 2 drones que são mísseis, pois só possuem a estrutura de um drone, o resto são bombas. Foram usados para atacar o governo local e para atacar navios no Golfo Pérsico. Também já os usaram contra barcos e a costa de Israel, só que precisavam de apoio remoto. Algo que o Irão só consegue até 25km das suas terras. O navio que estacionaram junto à Faixa de Gaza foi afundado pelos israelitas, depois de 2 drones serem abatidos. Na Ucrânia a Rússia mudou a fórmula e passou a usar o sistema Glassnos que permite controlar os drones fora dos grandes centros e usar o mesmo sistema dos Kalibr (não são os hipersónicos) para os guiar até aos alvos. Mesmo assim, só funcionam para alvos fáceis. Por exemplo: Odessa abateu 43 mísseis e 68 drones. Os drones voavam a baixa altitude a pouco mais de 120kmh, alvos fáceis para as defesas anti-aéreas. Os que atingiram Kiev voaram da Bielorrússia e de Belgorod, onde conseguem ser controlados até ás imediações da capital e voarem para os alvos, sem intervenção humana.
Odessa abateu tantos mísseis e drones que toda a infraestrutura colapsou… Não acredites em tudo o que a propaganda do regime fascista de Kiev escreve. A realidade é bem diferente..
Muito obrigado por acrescentar informação util e comprovada.
A 120 Km/h, até com metralhadoras os deitam abaixo. Têm é de ter radares que avisem antecipadamente
E levas com a carga (de explosivos) em cima …
Bom, na II Guerra Mundial as anti-aéreas de Inglaterra destruiam muitos aviões alemães, bastante mais rápidos e resistentes.
Mas estes drones também vão acabar cedo. Os motores têm sido fornecidos pela Bombardier do Canadá que já deixou de os fornecer ao Irão e à Turquia porque não quer envolvimento dos seus motores neste tipo de atividade.
Talvez venham a ser chineses? Duvido que a China queira este tipo de conexões.
Até V1 conseguiam interceptar. Mas já não as V2.
Acreditas mesmo no que dizes? Achas que é assim tão difícil fazer um motor para quem tem tecnologia e recursos superiores a muitos países europeus?
Quem?
O Irão ou a Rússia?
Será fácil?
Então porque os importam?
Pois. O desenvolvimento e fabrico de qualquer motor leva anos, não meses e muito menos semanas.
Se pesquisares percebes que se tratam de motores muito especiais, não são motores de motorizada… LOL
a grande vantagem para a ucrânia, é que estes u.a.v. não são reutilizáveis…
Bem… Para quem tinha apenas 600 mísseis, nos últimos dias o número de isklander, Kalibr, e outros tem sido bastante agitado… Deve ser por serem os últimos.
“A Ucrânia tem mostrado que, apesar de mais pequena em termos de exército e armamento, está mais inteligente neste conflito.”
Seria melhor dizer que a Ucrânia tem equipas de mercenários (soldados de outros países) que usam armamento mais atual dos países de ondem veem. Eu não sou expert em material bélico mas acredito que não é uma aula online de 20 minutos que conseguimos trabalhar com esse material. E recentemente um major-general português especialista nestas coisas mencionou o mesmo dizendo que exercitos atuais como o da Finlandia fazem exercicios de 6 em 6 meses para manterem-se preparados para uma eventual invasão. Quanto a questão dos drones não consigo perceber qual o problema. A Ucrânia não usa armamento ocidental? Pois é para defender o seu país eu sei. Logo vê-se a coisa de outro prisma. É um país invadido pelos bandidos dos Russos. Imagino como será na mente de sirios, afegãos, iranianos, iraquianos, etc em relação a nós europeus? E então as ex-colonias europeias nos vários continentes a volta do mundo.