Rabbit R1: um assistente virtual de bolso alimentado por IA
Esta empresa é nova e o sangue jovem fê-la pensar a Inteligência Artificial (IA) e a assistência virtual de uma forma um tanto diferente. Conheça o Rabbit R1, um pequeno ajudante para levar no bolso e não representar distrações.
Neste momento, e à medida que a tecnologia evolui, já conhecemos muitas alternativas úteis para o nosso dia a dia. No entanto, nada como ter início o CES, em Las Vegas, para nos fazer perceber que estamos apenas a começar.
O Rabbit R1 não é uma concretização tecnológica apocalíptica, mas entrega uma solução que pode agradar a muito gente, por repensar a forma como integramos a IA e os assistentes virtuais no nosso quotidiano.
Indo além da Siri, da Alexa e das assistentes virtuais que já conhecemos e às quais podemos aceder, especialmente, a partir do smartphone, o R1 é o primeiro dispositivo da Rabbit e nada mais é do que um pequeno quadrado portátil "objetivamente adorável num tom de laranja cativante", segundo o Engadget, que teve oportunidade de o ver ao vivo.
Rabbit R1 é uma IA de bolso
Desenvolvido em parceria com a Teenage Engineering, o R1 tem um pequeno ecrã tátil de 2,88 polegadas, uma roda de scroll analógica, dois microfones, um altifalante e uma câmara 360 graus.
Para interagir com o Rabbit, não é necessário "acordá-lo". Por sua vez, basta pressionar o botão, como um walkie-talkie, de modo a informar o sistema operativo do R1 que deve começar a ouvir.
O dispositivo não precisa de estar conectado a qualquer smartphone ou PC para funcionar, mas é possível fazer login em várias aplicações populares, como Spotify, Uber e Amazon, através do The Rabbit Hole. Este espaço de serviços permite-lhe reproduzir música, agendar viagens, verificar estados de encomendas feitas na Internet, entre outras funcionalidades.
Posso perguntar qualquer coisa ao Rabbit, assim como faço quando uso o ChatGPT. A diferença, contudo, está na rapidez. Com o Rabbit OS, recebo uma resposta 10 vezes mais rápida do que a maioria dos projetos de IA de voz.
Explicou Jesse Lyu, fundador e CEO da Rabbit.
O Rabbit OS é capaz de atender a quase qualquer questão, através do Large Action Model (LAM), concebido para realizar ações em interfaces e não através de APIs ou aplicações.
De forma simples, pode ser treinado para executar praticamente qualquer tarefa que possa ser realizada por via de uma interface de utilizador. Por ser uma funcionalidade muito jovem, esperam-se otimizações, no futuro.
O Rabbit R1 ainda carece de alguns esclarecimentos, como a duração da bateria. Contudo, sabe-se que custa 199 dólares e está disponível para pré-encomenda, com envio previsto para março ou abril.
Será que é num aparelho deste tipo que o Jony Ive e a sua equipa anda a trabalhar na OpenAI?
Um dispositivo que faz lembrar o “Pager”, condenado ao fracasso. É uma questão de tempo (que será breve) até incluirem isto numa app de lelemovel, e assim não precisas de transportar um segundo dispositivo.
Pois. Se so tem isso está condenado. Fizessem um telemóvel mais virado com o sua IA, talvez pegasse. Ou o mais certo é venderem a alguma marca
Porque não uma app para telemóvel?
Isso é um dispositivo semelhante ao que as bonecas “Real Dool2 com .I.A já têm na nunca :-))