Quatro pessoas detidas por operações bancárias fraudulentas
A Polícia Judiciária (PJ), identificou e deteve, quatro pessoas, três homens e uma mulher, por fortes indícios da prática de crimes de burla qualificada, falsificação de documentos, falsidade informática e branqueamento, entre outros, para concretização de operações bancárias fraudulentas.
PJ: condutas criminosas de angariação prévia das informações bancárias do cliente
A investigação iniciou-se em março de 2024, na sequência da comunicação duma entidade bancária portuguesa, dando notícia de que um cliente seu, residente em Angola, não reconhecia operações bancárias que tinham sido ordenadas, presencialmente, em seu nome, num balcão de Lisboa, e em resultado das quais tinha ficado prejudicado em cerca de 130 mil euros, alegando que não tinha sido ele a efetuá-las, porque não se encontrava em Portugal.
A investigação, entretanto desenvolvida, veio permitir a identificação dos agora detidos, entre os quais um ex-bancário, que se apurou ter agido em coautoria.
Em causa estão condutas criminosas de angariação prévia das informações bancárias do cliente, recrutamento do usurpador da identidade do cidadão lesado, contrafação do documento de identificação falso que o usurpador usou e ainda a concretização de diversas e sucessivas operações bancárias posteriores, destinadas a fracionar e a dissimular as vantagens do crime, e a distribuí-las entre todos.
Além destas detenções, a PJ realizou também buscas domiciliárias e não domiciliárias, na sequência das quais procedeu à apreensão de documentação, equipamentos informáticos e de telecomunicações, 5 viaturas, e ainda, em conjugação com as autoridades judiciárias competentes, saldos bancários.
Os detidos irão ser presentes a juízo, para a aplicação das medidas de coação tidas por adequadas. O inquérito é tutelado pelo Ministério Público de Cascais.






















E eu que pensava que isto apenas acontecia com as criptocoisas.
Deviam acabar com a moeda fiduciária. O valor conseguido hoje já não vale o mesmo no ano seguinte. Nem o que tens no banco é garantido.