Programa E-Lar: site já está operacional e já recebeu milhares de candidaturas
O Programa E-Lar tem como missão substituir equipamentos a gás, como fogões, fornos e esquentadores, por modelos elétricos de classe energética A ou superior. A medida pretende reduzir a dependência de combustíveis fósseis, combater a pobreza energética e promover a descarbonização das habitações. Após abertura do programa, o site deixou de funcionar, devido às milhares tentativas de acesso. Este programa recebeu já mais de 14 mil candidaturas!
O Programa E-Lar é uma medida do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal, com o objetivo de apoiar a transição energética das habitações, substituindo equipamentos a gás por alternativas elétricas mais eficientes.
Este programa, com uma dotação de 30 milhões de euros, está disponível para todos os consumidores com contrato de eletricidade ativo em Portugal Continental, sendo que as famílias em situação de vulnerabilidade têm acesso a apoios reforçados.
Saiba tudo aqui:
Programa E-Lar
Quem pode candidatar-se?
O programa está aberto a todas as pessoas singulares com contrato de fornecimento de eletricidade em Portugal Continental.
Há três grupos de beneficiários:
- Grupo I: Pessoas com contrato de eletricidade para frações no âmbito do programa “Bairros Mais Sustentáveis”.
- Grupo II: Pessoas que usufruem da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).
- Grupo III: Outras pessoas com contrato de eletricidade.
Os beneficiários dos Grupos I e II têm acesso a apoios mais elevados, incluindo transporte e instalação dos equipamentos.
Montantes de apoio
- Grupo I e II: Até 1.683 euros por equipamento, incluindo transporte e instalação.
- Grupo III: Até 1.100 euros por equipamento.
Os apoios são atribuídos por equipamento e podem ser utilizados para a compra de:
- Placas elétricas de indução ou convencionais.
- Conjuntos de placa e forno elétricos.
- Termoacumuladores elétricos (com classe energética A ou B, dependendo da capacidade).
Os equipamentos devem ser adquiridos em estabelecimentos aderentes ao programa.
Prazos e validade
- Início das candidaturas: 30 de setembro de 2025.
- Validade do voucher: 60 dias após emissão.
- Prazo para entrega e instalação: 45 dias após inutilização do voucher.
As candidaturas estarão abertas até 30 de junho de 2026 ou até esgotar o orçamento disponível.
Como se candidatar?
As candidaturas devem ser feitas através do site do Fundo Ambiental, onde os consumidores podem preencher o formulário online. Após a aprovação, será emitido um voucher digital que pode ser utilizado nas lojas aderentes.
Considerações importantes
- Os equipamentos antigos a gás devem ser recolhidos e reciclados.
- A substituição de equipamentos elétricos antigos não é elegível para este apoio.
- O programa não cobre custos de transporte e instalação para o Grupo III.
- É essencial verificar a lista de fornecedores aderentes para garantir a aceitação do voucher.
Para mais informações detalhadas, consulte o site oficial do Programa E-Lar ou o documento de Perguntas e Respostas Frequentes.
O Programa E-Lar representa um passo significativo na transição energética em Portugal, promovendo a substituição de equipamentos a gás por alternativas elétricas mais eficientes e sustentáveis.
Além de contribuir para a descarbonização das habitações, apoia famílias em situação de vulnerabilidade e incentiva a adoção de tecnologias amigas do ambiente.
Para os interessados, o site oficial do programa já está a funcionar, permitindo realizar candidaturas, consultar elegibilidades e aceder a todas as informações necessárias para beneficiar deste apoio.






















Mama para uns, aumento de endividamento de todos! Estes descontos ou subsídios ou que lhe querem chamar já mete nojo!
Tudo para que o povinho ande a pagar mais por mes… Ora vejamos… Se passar do “gás” para o elétrico, vai ter sempre mais gastos por mês. Estar sujeito a uma fatura mensal e a aumento todos os anos… Já no Gás sempre controla aquilo que gasta.
Se em teoria até pode ser verdade, existem outros factores para a troca.
Aqui a troca foi feita para ter mais segurança tanto dentro como fora de casa, e no caso do fogão ter até mais opções.
Naturalmente, se falha a luz, sem painéis solares e bateria, temos um problema, mas curiosamente quando tínhamos botija de gás, tomava mais vezes banho de água frio porque me esquecia de mandar vir outra, do que já aconteceu quando falha a luz.
Só pela segurança já vale o hipotético aumento de despesa, mas se seguires as regras à risca, tens inspeções de gás de X em X tempo que não são grátis e é mais uma taxa de serviço do contador de gás, ninguém dá nada a ninguém, mas há casos que ficas a poupar.
Outra coisa que ganhas é tempo, limpar uma placa de indução vs placa a gás, a diferença é a mesma que limpares o rabo vs tomar banho 🙂 🙂 🙂
O aquecimento de águas por termoacomulador se for bem gerido pode ficar mais econômico, por exemplo programar para trabalhar apenas durante a noite, se a família for grande é uns tomarem banho à noite e outros de manhã, mas nesse caso convêm o termoacumolador se ligar também tipo nas horas que se está fora, outra vantagem é poder ser instalado sem grandes obras, há termoacumoladores que funcionam tanto na vertical como na horizontal dando para colocar por de baixo do lava loiças sem necessitar de obras.
Mas como em tudo na vida há pros e contras, faz lembra aquela se correr o bicho pega se ficar o bicho come.
Acaba-se a despesa com o gás, mas aumenta a da eletricidade.
Há outro (grande) pormenor que ainda não li nas diversas notícias sobre o E-Lar.
Haverá necessidade de aumentar a potência contratada na eletricidade, devido ao pico de consumo elevado desses aparelhos. Pior do que isso, poderá obrigar a rever a instalação elétrica do ramal que alimenta a cozinha a partir do quadro geral, pois a secção dos fios elétricos tem de ser superior (4 mm2 em vez dos habituais 2,5), para não falar também na eventualidade de ter que se mudar para corrente trifásica. Se isto não for acautelado, gera sobreaquecimento nos cabos e pode originar incêndio.
Tudo isto (instalação elétrica) representa despesas adicionais de que ninguém fala.
Se a construção da tua casa for anterior aos anos 80 diria que sim convêm reveres toda a instalação, independentemente se optares por tudo elétrico ou não,.
Não necessitas de passar para trifásica, a não ser que queiras passar a tua cozinha para uma cozinha industrial. 🙂 🙂
E em último caso podes apenas passares cabos novos na caixa onde vais ligar a placa e o forno que devem ser linhas separadas uma tomada para cada,.
Quanto ao aumento de potência, depende dos teus hábitos de consumo eu nunca coloquei a potência mais baixa nas minhas casas, detesto ter o quadro sempre a disparar, na minha atual casa construída no ano passado tenho tudo elétrico e tenho 4,6 KVA, e nunca disparou o quadro, tenho painéis solares e agora no verão tenho pago faturas no valor de 41€.
Programa só para portugueses de primeira