E-Lar: candidaturas para trocar os seus eletrodomésticos começam hoje
Arranca hoje, 30 de setembro, o período de candidaturas para os cidadãos que pretendam trocar os seus eletrodomésticos ao abrigo do programa E-Lar. Conheçam os montantes.
O E-Lar é uma iniciativa que visa transformar as habitações em espaços mais sustentáveis, confortáveis e energeticamente eficientes, através da integração de soluções inteligentes de gestão de energia. Consumidores poderão candidatar-se a este apoio a partir de hoje, 30 de setembro.
As famílias mais carenciadas poderão receber até 1.683 euros e os restantes consumidores até 1.100 euros como apoio direto para substituir eletrodomésticos a gás, como fogões, fornos e esquentadores, por equipamentos mais eficientes.
E-Lar: o que pode ser apoiado?
O programa prevê apoios financeiros diretos para a substituição de:
- Esquentadores e caldeiras a gás por bombas de calor ou termoacumuladores elétricos eficientes;
- Fogões e placas a gás por equipamentos elétricos de indução ou vitrocerâmica;
- Outros eletrodomésticos a gás por alternativas elétricas de classe energética A ou superior.
Os montantes unitários máximos para as despesas elegíveis são os seguintes:
Para Beneficiários do apoio «Bairros Mais Sustentáveis» e Beneficiários da TSEE (Grupo I e II):
- Placa elétrica de indução: 369,0€.
- Placa elétrica convencional: 179,6€.
- Conjunto elétrico (placa e forno): 738,0€.
- Forno elétrico: 369,0€.
- Termoacumulador elétrico: 615,0€.
- Transporte: 50€.
- Instalação de Placas, fornos ou combinado: 100€.
- Instalação de termoacumulador elétrico: 180€.
Para Outras Pessoas Singulares (Grupo III):
- Placa elétrica de indução: 300€.
- Placa elétrica convencional: 146€.
- Conjunto elétrico (placa e forno): 600€.
- Forno elétrico: 300€.
- Termoacumulador elétrico: 500€.
- Serviços (Transporte e Instalação) não são elegíveis.
As candidaturas destinam-se a:
- Proprietários ou arrendatários de habitações permanentes;
- Famílias economicamente vulneráveis ou em situação de pobreza energética;
- Agregados familiares que beneficiem da tarifa social de energia ou que recebam prestações sociais mínimas.






















se o programa for como o vale eficiencia,nunca mais veio entao nao vale a pena,e so para ingles ver e perder tempo a preencher fomularios,
Portugal tinha dezenas de milhões de euros em fundos comunitários para a chamada “transição energética”. Apoiavam na compra de painéis solares, bombas de calor, substituição de janelas, etc. Agora mudaram tudo, financiam 3 ou 4 eletrodomésticos para famílias carenciadas. Quero ver como vão conseguir gastar os milhões todos nestes apoios. Uma boa parte será, certamente, devolvida.
O programa é para todos… se você ganhar 1000 milhões, de euros, por ano, terá direito a 600 euros, de ajudas, para descontar nos 4 milhões, que vai instalar, na sua cozinha de 800m2.
Se ganhar 12143 (ou menos) por ano, pode ter direito a 1100 euros.
O maior problema é que para usar a eficiência total, esquentador e placas, ficam em 1730 euros, na melhor das melhores hipóteses e vai gastar 130 euros, a mais, na conta da electricidade mensal. Se pagar 130 euros, pelo gás, então vale a pena. Se não gastar isso, vai perder, os 1100 euros, em menos de 15 meses e vai pagar 220000 euros, a mais, na vida útil dos aparelhos.
E eu a querer trocar aplaca de indução por uma a gás natural 🙂
A placa a gás é melhor para cozinhar para quem realmente gosta de cozinhar mas mais dificil de limpar. Também tem a vantagem o gás ser mais barato que a electricidade.
Este programa é excelente para quem muda de casa ou para quem está a construir casa nova.
O governo (e 100%, dos 7000000 comentadeiros) só falam da famílias carenciadas… por causa da tarifa social. Mesmo, para esses, há o problema de receberem 1100 euros e gastarem 2000 a 4000 euros, pelos equipamentos. Mas, o programa dá para qualquer pessoa, ganhe 10 euros, por mês ou 5000 milhões.
+1
Prefiro mil vezes cozinhar a gás……se as placas fossem melhores era ver os restaurantes mudarem todos para placa, o que não acontece.
A mudar de gás para electrico seria o esquentador, mas pergunto-me qual o impacto na carteira.
Claro que o site, como todos os sites do estado, quando é o momento não aguentam a carga.
Porque que é que alguém quer ficar a pagar mais em contas ao final do mês para ter uma placa electrica ? Para se sentir em transição ecológica ?
dava jeito era o site funcionar
Como sempre se disse, quem sabia do assunto, o gaz natural somente para fornecer grandes esruturas industrais., nunca para a loucura de andar a distribuir por tudo que é casa e afins!
Depois de consumirem milhares de milhões dos impostos dos europeus (UE) e uma parte dos nosso impostos para esta loucura de quase 40 anos…agora paga-se e incentiva-se para o que deveria ter sido desde o início..mas que daria poucos €€€€s a alguém… dados da IA:
– Investimentos acumulados por infraestruturas (até 2012): 837,9 milhões euros (quase 900 milhões)
– Estimativa total acumulada (1990–2025), dados ERSE: 2285 milhões €
– Plano PDIRD-G 2024 (Distribuição de Gás): 394.6 milhões €
– Plano PDIRG 2025 (Transporte e Armazenamento de Gás): 432,7 milhões €
Imaginem algumas “propinas” que surgram neste periodo de arranque, durante estas décadas e que se vai mantendo, na manutenção, etc…
O programa de apoio à instalação de painéis solares e à melhoria da eficiência térmica das casas, lançado há dois ou três anos parecia… ser uma boa ideia mas, a realidade mostrou-se bem diferente.
Muitos que investiram nunca receberam o valor prometido. Isso acontece porque, se houvesse realmente uma redução de consumos de gás e eletricidade, empresas como a EDP perdiam dinheiro. E com os equipamentos já instalados, esses consumos dificilmente voltariam a ser os mesmos de antes.
Assim, em vez de apoiar genuinamente a redução de consumos e a autossuficiência, preferiam empurrar as para soluções que continuam a manter altos níveis de consumo, só que agora elétrico, vendido como “mais seguro”, enquanto se dramatizam os riscos do gás. O andar na rua faz com que haja o risco de ser atropelado. Vamos todos andar de carro para todo lado como fazem nos estados unidos? Até para ir a casa de banho?
O mais curioso é que este programa faz lembrar, de forma estranha, o processo da atribuição da TDT em Portugal, que no final se revelou um fiasco. Não valia a pena, porque foi tudo sabotado por quem tinha interesse em que não resultasse.
PS: A zona de menor exposição solar em Portugal ainda tem muito mais irradiação anual (~1.500-1.650 kWh/m²) do que a zona de maior exposição solar na Alemanha (~1.150-1.250 kWh/m²).
Mesmo os “piores” lugares solares de Portugal batem os “melhores” da Alemanha por uma margem bastante significativa (~25-40% a mais) e mesmo assim metem painéis aqui em todo lado.
Na Alemanha metem painéis em todo o lado porque a compra é com IVA 0%, o que torna os preços convidativos… Mas agora que muita gente já tem os seus painéis no telhado ou varanda, já estão a pensar num imposto que será cobrado às pessoas que tem os ditos painéis solares…
Isso só vai acontecer quando as pessoas fizerem um extrato da curva de carga e analisarem os consumos diários para dimensionar uma instalação de foro voltaico com bateria que suprima o uso da rede para o dia a dia. Quando isso começar acontecer em grande escala aí sim vai haver imposto para que tem painéis, porque este país é assim se não pagas de uma maneira pagas de outra
Você está certíssimo. Problema é que mesmo tendo feito um comentário mais pequeno do que o meu, ainda é demasiado longo e complicado para quem (pessoa comum sem paciência) você está a tentar ajudar, que entretanto, já lhe esta a mandar mentalmente para um certo sítio.
Eléctrico, só o tradicional: luz, frigorifico, tv, aquecimento, maquinas de lavar. Gás, SEMPRE em tudo o resto. Ecologias? Nem quero saber disso. Preocupem-se com o que realmente interessa ao povo. Até o lixo, vai todo para o mesmo contentor, porque separações são para inglês ver e tapar os olhos à carneirada. Nos meios de transporte, enquanto houver gasolina e gasóleo, electrodomésticos só na cozinha.
Mas o gás não chega a todo o lado
Aqui, ainda este ano rebentaram com as estradas todas para passar o gás.
Enfim palhaçada
Este programa, tal como o anterior dos paineis solares, tinha tudo para correr bem. Só que, como estamos num país altamente burocrático, tudo serve para invalidar candidaturas! No anterior, aderi aos paineis solares para auto consumo. Invalidaram a candidatura por três vezes, devido a erro central de interpretação da legislação criada por eles próprios. No final lá libertaram o valor, mas foi uma dor de cabeça.
No atual programa, nem sequer vou tentar a adesão porque não quero ter todos os eletrodomésticos assentes em energia elétrica. E as famílias carenciadas também não deviam querer, mas cada um sabe de si e das suas contas. Lá para janeiro e fevereiro de 2026 vamos ver como corre o pagamento das faturas de energia quando tiverem de ligar o aquecedor.
Vejam o artigo da Pro-Teste:
https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/eletricidade-gas/noticias/elar-nao-compensa-todos-saiba-vale-pena-trocar-eletrodomesticos
Realmente não faz sentido trocar por um termoacumulador quando há opções mais eficientes como uma bomba de calor que não são contempladas no programa.