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Portugal quer produzir hidrogénio no meio do mar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. de mal a pior says:

    À velocidade com que normalmente as coisas andam neste país talvez isto esteja em marcha para daqui a uns anos, quando já não for novidade noutros países e esses já estarem a apostar noutras alternativas!

    • Ishia Catan says:

      Se a burrice humana for altamente energética, mais que o hidrogénio, talvez alguém possa no “estrangeiro”, claro, lançar a “novidade”, amanhã ou depois.

  2. André R. says:

    “Construam porra”…

  3. skyline says:

    hidrogenio é um optimo contentor de energia , isto é optimo, são optimas noticias 😀

    • Pedro Ramos says:

      Ironicamente, não é (ótimo contentor de energia, não as boas noticias). É um produto cuja combustão de facto liberta energia, mas a energia calorifica libertada é muito inferior a do diesel e da gasolina. Portanto, pela vertente da energia de combustão não vamos lá. Agora, pela geração de energia elétrica, talvez. Mas as células de combustível ainda têm de evoluir muito em eficiência. E para teres H2 suficiente para as alimentar, sendo o H2 um gás muito leve, precisas de o comprimir bastante. E para comprimires, precisas de um reservatório capaz de aguentar a elevada pressão interna, logo espesso e por isso pesado. Andas a transportar ferro, contendo um gás potencialmente inflamável a alta pressão num veiculo em movimento acelerado, conduzido por humanos, logo propensos a erros e distrações. Food for thought

      • Luiz Brandão says:

        Pedro – Sim muita coisa certa. Devo frisar ,com a notícia, não estamos apenas a tratar de hidrogénio, mas do local que se produz a energia eléctrica.

    • Grunho says:

      Com a particularidade de devolver menos de 70% da energia gasta para o produzir. É como um negócio em que por cada 100 euros que se entra não se tira mais de 70. Só numas determinadas condições pode dar lucro: se os 100 forem dos contribuintes e os 70 ficarem para mim. No hidrogénio idem.

      • RC says:

        Mesmo, não faz qualquer sentido armazenar 100 para depois tirar 30 no máximo, isso não se chama armazenamento, mas sim perca.

        Tal como diz o prof Joaquim Delgado, o hidrogénio deve ser produzido e gasto no local onde é necessário, porque o seu transporte é caro e ineficiente. Apenas faz sentido para as industrias que o usam, como industria metalúrgica, petroquímica, química, etc.

    • RC says:

      Por acaso não é, tem todos os defeitos possíveis para que possa ser. Todas as vantagens que elegeram são na verdade desvantagens, dai ser sempre o futuro, porque no presente e no passado nunca teve viabilidade, e dificilmente terá.

      Aconselho a verificar o que diz um dos maiores conhecedores da materia, o Prof Joaquim Delgado, doutorado em Sistemas de Energia.

  4. Tonheco says:

    Mais um esquema falido para encher os bolsos a corruptos, com tachos para a família toda.

  5. Apache says:

    Realmente uma ideia fantástica, com um oceano profundo e agitado. Vai ficar barata tal construção, não haja dúvida. Tudo é possível, haja dinheiro para tal. Daqui a meio século falamos sobre o assunto, para ver se já saiu do projeto, isto é, dos vários projetos que vão ser feitos ao longo desse meio século.

  6. R says:

    Gostei da parte do que parecem ser eólicas flutuantes (como na Escócia).
    Quanto ao resto, cheira a mais um plano megalómano para alguns sugarem dinheiro de um país falido. O hidrogénio (ainda) não é algo rentável; utilizem a electricidade das eólicas directamente na rede.

  7. Luiz Brandao says:

    Fazer contas. Depois sera melhor deixar de sonhar… Sejam razoaveis.

  8. João Cartaxo says:

    No meio do mar para se as coisas correrem mal não haver grandes estragos

  9. speddy says:

    No meio do mar ? que falta de visão, o fundo marinho está completamente sub-aproveitado.

    • AlexS says:

      Julgas que o fundo marinho com todo o tipo de organismos a nascer e a encrostar-se é viável?
      Porque é que julgas que a energia das marés ainda não foi aproveitada?

    • RC says:

      No meio do mar porque projetos envolvendo “hidrogénio é o futuro” têm sido sempre para “afundar” dinheiro, este é só mais um.

      Foi só aparecer a UE a “oferecer” dinheiro para todos levantarem as “orelhas”.

  10. João Guimarães says:

    Por que no meio do mar é não em terra? Será menos perigoso, como refere um dos comentários!?

    • Luiz Brandão says:

      Bom dia. O que disse foi apenas que fizessem contas. Vão ser…muito altas, com toda a certeza, pois o Atlântico não é para brincadeiras. Enfim.
      Para si , tenho apenas que lhe notar, que o vento é frequentemente mais forte e “constante” no mar. Julgo, no entanto que apostar será difícil economicamente, na costa portuguesa, mais favorável.

    • RC says:

      No meio do mar porque projetos envolvendo “hidrogénio é o futuro” têm sido sempre para “afundar” dinheiro, este é só mais um.

      Foi só aparecer a UE a “oferecer” dinheiro para todos levantarem as “orelhas”.

  11. Daniel says:

    Realmente o mar é calmissimo.

    Galamba e o resto da maralha política ja se está a por a jeito para se encherem de €€€€€ em offshore.

  12. Eu says:

    Boa , boa, mais um Toninho…..apostar no certo é que não…produzir energia a partir do sol nos desertos Africanos ou até energia geotermica nos Açores… e depois trazê-la por cabo até cá…é demasiado realizável…interessa mais o hidrogénio e depois ficar a ver navios , como sempre

    • RC says:

      Sim, como sempre projetos envolvendo “hidrogénio é o futuro” têm sido sempre para “afundar” dinheiro, este é apenas mais um. Assim parece.

      Foi só aparecer a UE a “oferecer” dinheiro para todos levantarem as “orelhas”.

  13. Hugo Sousa says:

    Engraçado… Parece que o sr. Ministro nem o secundário fez… Então a grande novidade de que o hidrogénio é o gás mais abundante do planeta… Que planeta??? No nosso planeta não existe abundância de gás de hidrogénio aliás quase nenhuma.. É preciso processar…
    O gás de hidrogénio é muito abundante no sistema solar… Não no nosso planeta…
    E gastar 60kwh de energia verde para fazer 1kg de hidrogénio a alta pressão que apenas dá 120km faz bastante mais sentido que um BEV que com 60kwh faz 300km… Claro que sim… Mais uma claro exemplo da competência dos nossos políticos… O que vale é o €€€€ que se lixe a física e o futuro dos nossos filhos e netos…

    • RC says:

      Sim, e tem de contar com toda a parafernália para os abastecer, sejam tanques, bombas de alta pressão, refrigeradores (para arrefecer o gás antes do abastecimento, só para isto são mais uns kwh) os eletrolisadores caso produzam via electricidade, 95% atualmente é via refinarias através da reformulação de gases que contenham metano.

      Depois usam as suas particularidades como vantagens, como na verdade são todas desvantagens, deixo algumas:

      -é o elemento mais abundante do universo -> sim é, só que não se encontra solto no planeta terra, tem de se gastar enormes quantidades de energia para o obter numa pureza de pelo menos 99.5 %.

      – é a molécula mais pequena e leve -> pois, aqui reside um dos maiores problemas, sendo pequena ela escapa-se até pelos intervalos das moléculas dos outros materiais, a produção de tanques é tão complicada que até é mais cara e com maiores emissões que a bateria para fazer o mesmo numero de kms num veiculo. Os tanques têm uma duração definida em X numero de abastecimentos e/ou anos até terem de ser trocados.

      Sendo leve não é diretamente uma vantagem, a sua densidade em peso é alta, mas em volume é muito baixa, um camião para transportar 300 a 350 kg de hidrogénio transporta 27 toneladas de tanques, o que torna o seu transporte inviável. Um faro que tem acontecido na Califórnia, onde existe a mais velha rede de abastecimento, tem 18 anos, onde metade dos postos estão avariados e a outra parte com falta de abastecimento suficiente para os 11 mil carros que existem naquele estado ( uma pequena fração do que existe em 100% electrico), tem havido muitas queixas sobre falta de abastecimento e das horas que as pessoas passam nos postos para poder abastecer. Existe um grupo de facebook que até metem fotos quando é feito o abastecimento por trailers a diesel, onde conseguem abastecer 30 a 40 carros.

      – é um combustivel barato -> errado, é caro devido a todos os processos que necessita e à energia que se gasta, atualmente na europa o mais barato que é financiado é na Alemanha 10€ euros kilo, França 15 a 17 euros, Noruega 18 euros – Inglaterra 15 a 18euros, Espanha- 17 euros. Em termos práticos um mirai faz 100 kms com 1 kilo numa condução citadina, AE já vai para 1.5 kg. Abastecer hoje a preços correntes custa entre 56 a 90 euros para fazer uma média de 350 a 450 kms. Isto é praticamente o dobro de um a combustão e 4 a 5 vezes mais que um electrico carregado nos postos públicos e 20 x mais que carregado em casa.

      Porque é tão querido por muitos -> a maioria por desconhecimento, a outra parte porque é o modo dos carteis manterem os seus carteis.

      – É limpo porque não tem emissões -> não é verdade, tem emissões de calor, vapor de água ( que é considerado um gás efeito estufa) e algum NOx. Coisas que nenhum electrico com bateria tem.
      Sobre as emissões do fabrico, são bem piores, basta ver o relatório do estudo que a ICCT e T&E fizeram sobre o tema, e no mix atual de energia ficam perto dos veículos a gasolina.

      – Abastece em 5 minutos -> é verdade sim, mas apenas nalgumas situações, especialmente se a temperatura ambiente for baixa e se for o primeiro a chega ao posto de abastecimento num intervalo de 15 a 20 minutos, que é o tempo de pressurização após ultimo abastecimento. Ou seja, se tiver fila contem com tempos de 13 a 15 minutos. Outro facto é que só se consegue encher o depósito a 100% no tempo frio, no verão o melhor que se consegue são 85 a 90%.

      • asimoto says:

        +100
        é por causa dessas maluqueiras todas que eu vou comprar uns 3 carros a diesel, para ter um veiculo diesel por 50 anos!

        As baterias também não são solução…são demasiado poluentes para contruir..e depois quando se estragam a poluição é brutal..

        • RC says:

          Só são pelo menos 3x menos poluentes que o seu diesel.

          Pode comprar, duvido é que consiga movimentar com ele em todos os locais.

          Deixe lá , você também vai evoluir no conhecimento e vai chegar a uma altura que é Você que não os quer.

          • asimoto says:

            Essa historia das 3 vezes menos poluentes parece-me uma falácia..
            Já reparou no nível de poluição que é necessária para construir baterias?

            E depois quando elas morrem…na melhor das hipóteses 10 anos mais tarde, já viu a poluição que é feita pelas mesmas?
            Já reparou que ao fim de 10 anos você tem que pagar mais de 10000€ por uma bateria nova?
            E só consegue andar uns 300Km, e demora um dia para carregar o veiculo??

            Eu com um veiculo a diesel, encho o depósito em menos de 5 minutos e faço 1200km, com um depósito..
            Há e não tenho que tocar o motor ao fim de 10 anos e pagar mais de 10000 por isso..

            Quando você tiver uma alternativa para o meu Diesel, diga por favor, que eu ai posso pensar de outra forma…até lá não vale a pena.

            Não existe nenhum combustível com uma densidade de energia por área sequer próxima dos hidrocarbonetos..infelizmente.

            Talvez um dia podemos vir a descubrir alguma coisa, mas até lá os hidrocarbonetos vão continuar a dominar, pela facilidade de utilização, segurança, densidade energética, preço, durabilidade e autonomia.

            Eu o meu diesel posso andar com ele onde eu quiser.
            Falam do GPL também é uma alternativa, muito mais limpa e talvez até a opção mais viável ao petróleo, e sem o inconveniente dos electricos e hidrogéneo.

          • RC says:

            E você reparou onde ? com que contas ?

            Eu uso factos, números e relatórios publicados.

            Na melhor das hipóteses ? então quais teve ? é que tenho 3 veículos desses e o mais novo tem 12 anos, e nenhum teve de levar bateria.

            E porque havia de meter nova ? não posso meter usada ? por exemplo de um carro batido ? por acaso tenho uma.

            Quer dizer que você perde 5 minutos mais o resto do tempo para abastecer, e ainda gastar uma fortuna para fazer isso, ou esse dinheiro não conta ?

            Eu perco no máximo 20 segundos por semana para carregar o meu, o tempo que ele está a carregar não conta, não estou lá a segurar o cabo.

            300 kms num dia ? LOOOOL, já fiz 1200 num dia, e não é dificil encontrar testes onde fazem 1000 kms em pouco mais de 10 horas.

            Para si não sei, com todo esse desconhecimento deve ser dificil arranjar-lhe algo.

            Mas para mim foi alternativa ao meu diesel.

            É verdade sim, que a densidade é muito grande, mas o desperdício também é enorme, não falta muito até que os carros eléctricos consigam passar os a combustão em termos de autonomia.

            Não, com o seu diesel já não pode andar onde quiser, já existem cidades onde não podem andar, com o meu sim, posso andar literalmente onde quiser desde que não haja transito proibido.

        • Hugo Sousa says:

          Por acaso está muito enganado…
          Se quiser informação, de relatórios e não estudos…

          https://drive.google.com/file/d/1WxjcCV5TOx4Lmz-wrg4mQtCA9czXzPbG/view?usp=drivesdk

          O relatório está acessível a todos…

          Que bom saber que está tão interessado no futuro dos seus filhos e netos…

          Quando não houver água potável acessível ou local seguro para viver sempre pode dizer que fez a sua parte….

  14. Fortune says:

    Força Portugal. Quem não arrisca não petisca. E, velhos de Restelo sempre os houve e continuará a haver.

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