Eurostat: Em Portugal há 104 mil especialistas de TIC
Segundo dados da União Europeia, no ano de 2015 existiam no mercado laboral perto de 8 milhões de pessoas da área TIC. No seu conjunto, esta área representava 3,5% do emprego total. Nos dados apresentados, no caso de Portugal, a média descia para os 2,3%, representado um total de 104 mil pessoas empregadas nesse sector.
Sector tecnológico está a empregar mais
O mercado tecnológico está cada vez mais forte e isso nota-se nos números do emprego. Houve um crescimento notório, em média, de 3% ao ano desde 2006, contudo, na década seguinte a percentagem feminina no sector das tecnologias de informação e comunicação (TIC) decresceu mais de seis pontos, passando de 22,2% para 16,1%.
Segundo os dados do Eurostat, a média da Europa a 28 revela um crescimento de 77,8%, em 2005, para 83,9% dez anos depois, nos homens, enquanto as mulheres decresceram na mesma proporção. Em Portugal, nos mesmos 10 anos, o crescimento de homens no sector das TIC foi de 82,9% para 84,7%. Já a percentagem das mulheres nas TIC, baixou de 17,1% para 15,3%.
Menos mulheres nas TIC
Analisando os dados, o único país onde se registou um crescimento modesto foi na Islândia. Há efectivamente um crescimento de 22,5% para 22,6%, nos restantes países auditados, o crescimento feminino no sector das TIC foi inexistente.
Os países com o maior crescimento de homens no sector nas TIC (e correspondente decréscimo percentual de mulheres) foram a Estónia (mais 28,4%, passando de 51,3% para 79,7%), Hungria (um aumento de 25,9%), Letónia (21,5%), Eslováquia (21%), República Checa (19,4%) e a Polónia (que passou de 67,2% para 86,5%, num crescimento percentual de 19,3%).
Os países onde as mulheres conseguiram a maior percentagem de colocação no sector, para 2015, foram a Bulgária (27,7%), Roménia (27,2%), Letónia (24,7%), Islândia (22,6%) e Finlândia (22,4%).
Relativamente aos quatro anos após 2011, o crescimento no sector das TIC perante o mercado geral de emprego ocorreu em praticamente todos os países da União Europeia, “nomeadamente na Alemanha, França, Estónia, Hungria, Portugal e Finlândia”, refere o Eurostat.
Nesses quatro anos, 1,5 milhões de pessoas entraram no sector, representando um crescimento de 3% para 3,5% do emprego total. Portugal passou dos cerca de 66 mil especialistas de TIC para 104 mil em 2015.
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Acho as salas enormes..deviam diminuir o espaco para diminuir despesa. Quem n tem curso superior que aguente afinal o salario minimo chega e sobra para essa gente
Troll? Q tem as salas a ver com o assunto?
Eu sou um, onde andam os restantes 103.999? 🙂
Mulheres só costumo ver em programação, servicedesk, ou na parte de documentação e processos ITIL ou ISOs.
Não têm capacidade analítica 🙂
Pois só deves mesmo ver 0 e 1 , porque mulheres só as vês em programação, servicedesk, ou na parte de documentação e processos ITIL ou ISOs ou nos rh ou no mkt ou na parte de comunicação, Project management , sys admin, dba…..etc etc isto é a passar loooooooooooooool
ahah pensei o mesmo…
Casado e bem casado 😉
Não é que não tenham capacidade analítica, não devem ter é tanta paciência, já que 95% das vezes os problemas estão entre as costas da cadeira e o teclado, e os homens já estão habituados a ouvir e calar (pelo menos os que estão em relações bem sucedidas 🙂 ) e as mulheres criavam logo conflitos…
É a festa da mangueira!
😀
“Menos mulheres nas TIC”—»até parece novidade !! Foi sempre assim. 🙂 🙂
Sim, mas agora são AINDA menos, é essa a novidade.
Vê-se mulheres em programação, mas 99% delas fazem em testes ou especificação.