Portugal: Escola de ciberdefesa exige experiência em atos de guerra
O concurso para criação de escola de ciberdefesa lançado pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) recebeu apenas duas propostas. Segundo as informações, os candidatos têm de ter experiência comprovada em operações de ciberguerra, e têm de identificar dois governos para os quais prestem ou tenham prestado serviço.
Escola de Ciberdefesa: Concurso recebeu apenas duas propostas...
O EMGFA recebeu até agora “apenas propostas de duas empresas” para a criação de uma escola de ciberdefesa. A revelação foi feita pelo DN. O concurso público internacional, no valor de 10,5 milhões de euros, exige, como referido, experiência em operações de ciberguerra e que revelem dois governos para quem prestaram serviços.
De acordo com o caderno de encargos a que tiveram acesso pelo menos 11 empresas, e que, por ter sido classificado com grau de confidencial, tiveram de levantar no Gabinete Nacional de Segurança (GNS), um dos requisitos para serem candidatos a prestarem "Serviços de Formação e Consultoria em Ciberdefesa" é demonstrar que foram consultores, nos últimos cinco anos, no "suporte, apoio e orientação para a condução de operações militares no ciberespaço a pelo menos duas entidades governamentais", refere o jornal.
Um perito em ciberdefesa, que esteve envolvido inicialmente na criação desta escola, considere que "É uma aberração total exigir que as empresas revelem o que fizeram para os seus clientes, é uma quebra total do sigilo a que estão obrigadas. Se o objetivo é tirar credibilidade ao concurso ou deixá-lo deserto, estão a conseguir. Estamos a falar de empresas que estão entre as melhores do mundo, trabalham para vários governos e entidades oficiais. Ficaram de sobremaneira apreensivas com a possibilidade de o governo português ter permitido isto e interrogam-se se empresas portuguesas ou o EMGFFA divulgariam operações em que tenham participado em contexto idêntico ao deste concurso".
Segundo refere o jornal, uma das empresas que apresentou proposta é uma das maiores operadoras nacionais de telecomunicações, em relação à qual se desconhece experiência em ciberguerra. A outra, uma corporação, apresenta-se no seu site como "líder do mercado" tecnológico em Portugal, na área da cibersegurança.
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Bora lá rebentar mais 10,5 Milhões numa “qualquer coisa” para parecer que Estado-Maior-General das Forças Armadas serve para alguma coisa.
Estamos a falar de uma E-s-c-o-l-a de Ciberdefesa. As empresas, para prestarem “Serviços de Formação e Consultoria em Ciberdefesa” têm que demonstrar – que foram consultores, nos últimos cinco anos, no “suporte, apoio e orientação para a condução de operações militares no ciberespaço a pelo menos duas entidades governamentais”.
Mas contratava-se as empresas só por “31 de boca”, não tinham que comprovar nada? “Ah, mas são conhecidas!” Pois, mas ninguém está a pedir os manuais dos cursos que deram, isso sim confidencial.
Ele há é aqui outras histórias. O atual CMGFA anulou o que tinha feito o anterior CMGFA que já tinha selecionado 4 empresas, que estavam à espera dos convites formais e já estavam a preparar os cursos. Trapalhadas. Se é este CEMGFA que tem razão ou o anterior, ou nenhum dos dois, não sei.
Que há “peritos” desagradados com o atual concurso, por certo que há, pelo menos os que já contavam com os contratos.
Já agora, não confundir a Escola de Ciberdefesa com o Centro de Ciberdefesa tabém do EMGFA, Segundo o que foi noticiado, o Centro está a recrutar a conta-gotas e contava com os formando da Escola. Devia ter em 2026, no mínimo, cerca de 250 militares, mas apenas em 2030 se estima que esse número seja atingido.
Treinem isso bem treinado… Quando chegar aquela parte do “Boss boss” e uns milhões bem gastos, liguem para mim… Em directo á frente do mundo todo provo na hora o verdadeiro míssil quântico…
Eu tenho experiência em atos de guerra cyberiana. Jogo online contra uns russos um jogo de estratégia militar e raramente perco. Ganho sempre com uma rajada de bombas nucleares enviadas por um pombo espião…