Porque o IRS Jovem pode ser mais benéfico do que a devolução das propinas, segundo a OCC?
Os jovens puderam, até agora, acumular a devolução das propinas com o IRS Jovem. Contudo, recentemente, os beneficiários souberam que as regras vão mudar para os novos pedidos. Perante a potencial indecisão entre as duas opções, a Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) explicou qual pode ser a mais benéfica.
Recentemente, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, avisou os jovens diplomados que terão de "optar entre o prémio salarial e o IRS Jovem" nos novos pedidos.
Mais concretamente, tendo em conta que "a conceção de base do prémio salarial está errada e não é eficaz", o Governo decidiu, recentemente, que os jovens diplomados que queiram beneficiar da devolução das propinas terão de abdicar do IRS Jovem.
Na perspetiva de Paula Franco, bastonária da OCC, esta alteração pode dever-se ao facto de "as regras do IRS Jovem para 2025 terem mudado consideravelmente" e serem "muito mais benéficas do que as normas anteriores", uma vez que o regime vai até aos 35 anos e não tem grau de ensino associado.
Numa habitual reunião semanal online realizada na semana passada, a bastonária teorizou que o Governo pode ter chegado à conclusão de que acumular a devolução das propinas e esta medida "geraria valores muitíssimos elevados".
- A devolução das propinas corresponde ao pagamento anual de 697 euros para uma licenciatura e de 1500 euros para um mestrado, durante o período equivalente à duração do curso.
- Por sua vez, o IRS Jovem é um benefício fiscal que isenta de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), total ou parcialmente, os rendimentos de jovens trabalhadores no início das suas carreiras, durante 10 anos ou até atingir os 35 anos.
Qual o benefício monetário mais vantajoso?
Deixando clara a necessidade de prudência na análise deste tema, a representante dos contabilistas certificados disse que as "novas regras do IRS Jovem têm valores bastante simpáticos para os jovens".
Daquilo que me parece, em termos gerais, na maior parte das situações podem sair beneficiados, principalmente se for o primeiro ano que é 100%, com a devolução do IRS.
Explicou Paula Franco, salientando, contudo, que isto "depende muito das questões salariais", pelo que é preciso analisar caso a caso.
Conforme exemplificou, "se um jovem tiver um salário mínimo em que não vai ter benefícios em termos de IRS, aí já pode compensar a devolução das propinas".
A bastonária não deixou de reforçar que "só numa análise de cada uma das situações é que [permite] ter a certeza" de qual é a melhor opção.





















Porque haveria um jovem que fez um curso superior ter um ordenado mínimo ou algo semelhante?
Mas ter um curso superior vai obrigatoriamente fazer te ganhar mais?
Companheiro, já trabalhei com muita gente com cursos superiores e não duraram mais que 6 meses. Ter um curso superior não faz de ti melhor ou bom trabalhador. Não confundam as coisas.
Nem o curso superior nem o 12º ano, quem não tiver perfil para a profissão (por isso os testes psico-técnicos são importantíssimos) pode ter o diploma ou canudo que quiser que nunca será capaz de trabalhar na área em que se formou ou pretende.
Portugal neste caso – como em muitos outros – tornou-se um País sub-desenvolvido, veja os casos dos concursos públicos ou os anúncios de emprego das empresas privadas onde pedem o 12º ano ou licenciaturas para desempenhar funções na base e no meio da cadeia hierárquica, pedem essas habilitações para desempenhar por exemplo funções de atendimento, administrativas, fiscalização, venda, socorrismo, polícias, comerciais, etc., poderia dar muitos outros exemplos, no final o resultado está à vista com a degradação total dos sectores laborais e serviços prestados, coisa que antes não acontecia.
O mais engraçado é que a escolaridade obrigatória em Portugal é definida por Lei pela data de nascimento, não existe escolaridade obrigatória de 12 anos e é ilegal exigir isso por exemplo em concursos públicos para postos de trabalho de assistente operacional ou técnico.
Em teoria curso superior da acesso a funções que não terias sem curso, e melhor pagas, ou o pessoal anda a estudar para ir trabalhar como repositor no aldi?
Na verdade a maioria das pessoas com o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, o perfil profissional que possuem é mesmo esse o de repositor em supermercados, e não só, também têm perfil para empregados de mesa, caixas de supermercado, etc., faça-lhes testes psico-técnicos e logo verá os resultados.
A teoria que você refere está certa, mas a pergunta que deve ser feita é esta:
Porquê que aqueles que possuem o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, não estão a trabalhar nas áreas em que se formaram?
Andaram a dar o 12º ano, licenciaturas. mestrados, e doutoramentos, tipo farinha Amparo, graças ao facilitismo que se instalou no Ensino Público ou comprando as notas e diplomas no ensino privado, ou até mesmo a terem acesso às perguntas e conteúdos dos exames, e agora é o que se vê.
Aqueles que possuem o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, se forem submetidos a verdadeiras avaliações académicas e testes psico-técnicos chumbam redondamente, não têm capacidade nem perfil para trabalhar/exercer funções nas áreas em que se formaram, a mediocridade, iliteracia, e ignorância é uma característica maioritária nessa gente, com muitos a obterem essas habilitações de forma fraudulenta através do facilitismo que se instalou no Ensino Público ou comprando as notas e diplomas no ensino privado, ou até mesmo a terem acesso às perguntas e conteúdos dos exames.
A pergunta que se deveria fazer é esta:
Porquê que aqueles que possuem o 12º ano, licenciatura, mestrado, ou doutoramento, estão a ocupar indevidamente postos de trabalho na base e no meio da cadeia hierárquica do Estado e empresas privadas?
Passam a vida a falar do 12º ano, em licenciados, “formações”, e por aí fora, quando isso não serve nem nunca serviu para arranjar emprego ou ter um bom salário, se quer ser bem remunerado tem de ter perfil para profissão/área em que se formou ou escolheu, não basta ter um canudo (isso qualquer um consegue), daí a importância dos testes psico-técnicos pois são estes que determinam o perfil profissional da pessoa e a especialidade ou especialidades que deve ter seja na base, no meio, ou no topo da cadeia hierárquica.
“facilitismo que se instalou no Ensino Público” uiii realmente o ensino público é que é o problema porque pagar para nos darem cursos no privado já não tem problema algum.
mas de facto até tens razão, comprar uma coisa não é facilitismo é um negócio 😉
O dr. MLopes não percebeu revelando assim ter dificuldades de interpretação, mas quanto a isso não o posso ajudar, no entanto dar-lhe-ei mais uma oportunidade, mas desta vez leia com atenção o comentário que vou transcrever e interprete-o (se for capaz):
«…com muitos a obterem essas habilitações de forma fraudulenta através do facilitismo que se instalou no Ensino Público ou comprando as notas e diplomas no ensino privado, ou até mesmo a terem acesso às perguntas e conteúdos dos exames…»
Não te enganes, há quem compre notas no ensino público!
Burros existem em todo o lado e todos comem palha, só é preciso é saber dá-la!
O facto de ser público ou provado não significa nada, acredita!
«…há quem compre notas no ensino público!…»
O facilitismo tem várias formas, o dr. Álvaro Campos acaba de me dar razão.
«…Burros existem em todo o lado e todos comem palha…»
Mas vozes de burro não chegam ao céu.
«…O facto de ser público ou provado não significa nada…»
Significa dr. Álvaro Campos, antes do esquema criminoso das universidades privadas tinha que se estudar e havia verdadeiras avaliações académicas, só aqueles com perfil e mais preparados conseguiam entrar na Universidade Pública.
Por isso é que se dizia aqueles que não são capazes de ter notas para entrar na Universidade Pública, vão para as universidades privadas, era assim e o mais interessante é que ninguém queria nem quer no mercado de trabalho essas pessoas com canudos das universidades privadas.
Infelizmente os liberais/maçonaria a partir de 1995 infiltraram-se ainda mais no Ensino Público, o facilitismo é norma, e o Processo de Bolonha foi o golpe final.
Irs… A forma legal de roubar…
So true
Então todo os países evoluídos roubam os seus contribuintes?
Penso que descontos todos temos de fazer, podemos questionar o valor descontado…
Errado em meu entender, está por exemplo descontar-mos sobre algo que não é nosso, e passo a explicar.
Desconto para SS e IRS ambos tem a mesma base, entendo que não deveria ser assim, se sobre os 1500 descontei 11% para a segurança social, o valor base do IRS já só deveria incidir no restante valor.
O fim do IRS está previsto, nos EUA o Presidente Trump tem estado a tomar medidas para esse efeito mas a abolição total desse esquema ainda não foi concretizada.
conheces algum país do mundo que tenha excelentes níveis de vida, excelentes serviços prestados gratuitamente ao cidadão, excelentes níveis de literacia, excelentes níveis culturais, baixos níveis de mortalidade infantil, baixos número de presos e ainda mais importantes de reincidência, etc que não tenha um irs ou algo parecido?
explica lá aí para a malta perceber
Conheço, o Portugal do Estado Novo onde não havia IRS, tudo o que refere no seu comentário foi alcançado nessa época, o próprio Marcello Caetano afirmou: «…uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suíça…».
O «IRS Jovem» é ilegal e inconstitucional, é também prática do crime de compra de votos.
No tempo da Velha Senhora é que era, não era?
Eu não gostei nada, mas é uma opinião muito pessoal 🙂
Antes comprarem votos que serem dados de borlas aos meninos da av da liberdade n. 170