Pedrógão Grande: Relatório da SIRESP revela que não houve falhas
Afinal quem não está a dizer a verdade? É a questão que se coloque neste momento relativamente ao funcionamento da rede SIRESP em Pedrógão Grande.
De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil o SIRESP falhou durante 4 dias mas o relatório de desempenho da rede SIRESP, da autoria da SIRESP SA e que foi hoje divulgado no portal do governo refere que o sistema"esteve à altura" e não houve falhas no grande incêndio de Pedrógão Grande.
O relatório de desempenho da rede SIRESP, produzido pela SIRESP SA que gere a rede de comunicações de emergência do Estado, foi hoje divulgado no portal do governo e contraria as informações até agora eram conhecidas.
No documento pode ler-se que o serviço esteve "à altura da complexidade do teatro de operações". O relatório revela ainda que das 16 estações base (ver localização na imagem seguinte) que cobrem a zona do fogo, cinco entraram "em modo local em virtude da destruição pelo incêndio dos cabos de fibra ótica e outras da rede de telecomunicações que asseguram contratualmente a interligação ao resto da rede".
Do relatório constam ainda alguns números interessantes relativamente ao número de chamadas processadas:
- O número de chamadas processadas nas 16 Estações Base foi superior a 1 milhão e cem mil, o que representa uma média de 9772 chamadas processadas por hora.
- O número de situações de saturação foi de 207180, representando 15% das tentativas de chamada.
- A Estação Base de Serra Cabeço do Pião foi aquela que mais chamadas processou e simultaneamente mais busies teve, porque atingiu a sua capacidade disponível, tendo sido processadas em média 1428 chamadas por hora.
- Houve 3301 terminais que efectuaram chamadas neste período, nas referidas 16 estações
Conclusões do relatório
A informação apresentada no relatório permite à SIRESP SA concluir que não houve interrupção no funcionamento da rede SIRESP, nem houve nenhuma Estação Base que tenha ficado fora de serviço em consequência do incêndio.
Toda a informação pode ser consultada no relatório que é público e pode ser obtido aqui. As informações agora conhecidas contradizem as que foram avançadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil - ver aqui.
Sobre a Rede SIRESP
A Rede SIRESP é baseada na tecnologia de comunicações trunking digital TETRA (Terrestrial Trunked Radio), de acordo com o padrão europeu desenvolvido pelo ETSI (European Telecommunications Standards Institute), sendo a referência no espaço europeu na área de segurança (PSS – Public Safety and Security).
Esta tecnologia é amplamente utilizada na europa, nomeadamente, Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Noruega, Islândia, Irlanda, Áustria, Mónaco, Polónia, Croácia e Lituânia.
A Rede SIRESP está dimensionada para suportar até 53500 utilizadores e é constituída por 7 comutadores, 550 Estações Base, 52 salas de despacho e duas Estações Móveis.
As Estações Móveis visam o reforço e expansão da rede em situações de contingência, permitindo um acréscimo da sua capacidade de resposta em acções que envolvam um elevado número de meios operacionais, utilizando-se por exemplo na substituição de uma estação-base inoperacional ou no aumento temporário de cobertura.
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Este artigo tem mais de um ano
Quem souber ler o documento verifica que houve indesponibilidade
Abc
As conclusões são claras e estão escritas “não houve interrupção no funcionamento da rede SIRESP, nem houve nenhuma Estação Base que tenha ficado fora de serviço em consequência do incêndio.”
Lê o relatorio com, atençao. Uma coisa é o que se escreve nas conclusoes , outra são os dados 🙂
Abc
Referes-te a isto? “O número de situações de saturação foi de 246, representando 0,6% das tentativas de chamada. “?
Isso constitui uma falha grave para uma rede de emergência!
@bruno é sempre mais baixa do que a rede de telemóveis.
@ int3, uma rede de resposta de emergência não existe para ser uma alternativa à rede de telemóveis, existe para não haver falhas de comunicação e coordenação das autoridades em situações em que vidas humanas estão em risco e em que se colocam em risco bombeiros, polícias, etc, para resolver situações graves! O nível de exigência é altíssimo, ter em poucos dias 246 situações em que houve falhas de comunicações é um número demasiado elevado, é grave.
Pois, mas isso é a média de saturação das estações todas…
Se considerares mais estações (do pais todo) isso até baixa para 0.00001%
Porque não falas dos 52% de uma das estações?
Isso não é grave? Durante uma emergencia? Tens a certeza?
Eu nao disse que não era grave nem nada parecido. Simplesmente indiquei qual foi a conclusão final do relatório, que está escrita. Segundo as informações, não houve falhas (não fui eu que disse)
Não estou a criticar o que disseste: é verdade que a conclusão do relatório menciona a falta de não houve falhas.
O que eu critiquei foi o teu foco na conclusão do relatório e não nos numeros e graficos (os dados) nele contidos… sendo este site um portal de notícias com vertente tecnológica, seria de esperar um maior destaque da matemática em relação ao português 😉
Não, não é isso.
É as estações em “modo local”.
Modo local significa que só quem estava ligado a essa estação é que podia falar entre si, mas também significa que só podiam falar *entre* si.
O que significa que se alguém ligasse o 112, o pessoal do 112 não tinha como passar a mensagem a essas pessoas.
Mas tecnicamente nenhuma estação deixou de funcionar.
Isso é um jogo de palavras para disfarçar a falta de qualidade da rede. Por exemplo, numa rede de telemóveis muitos podem ficar sem comunicações sem que as antenas ou os telemóveis fiquem fora de serviço, “basta” ultrapassar a capacidade da rede.
Ainda não sabia ler, e já ouvia dizer que “o papel consente tudo o que nele se escreve “. Com essas conclusões o siresp chama de mentirosos todos os participantes no sinistro.
Concordo. Também sei ler e escrever indisponibilidade 🙂
Pois, mas essa palavra não aparece no relatório.
Pedro, botão e os 15% de chamadas de saturação, dando “busies”? Para mim isso significa interrupção, mesmo que temporária. Posso estar a analisar mal a coisa 😉
Não foi em consequência do incendeio, foi em consequência de se tratar de um sistema mal planeado.
*incêndio
Correcto.
Quem souber ler o relatório verifica que houve indisponibilidade do serviço.
Página 16 – estação de malhadas – numero de chamadas processadas foi igual ou inferior ao numero de ‘busies’ durante 2 horas.
Página 18 – estação de serra cabeço pião – numero de chamadas processadas foi igual ou inferior ao numero de ‘busies’ durante 8 horas num dia + 4 horas noutro.
Página 11 refere que a estação serra cabeço pião processou 171 mil chamadas e teve 90 mil busies, chegando à fantastica conclusão que a percentagem de busies é 34%
Na matemática que me ensinaram na escola, 90 mil é 52% de 171 mil, mas esta malta nova deve ter matéria diferente no curriculum…
É o que dá encomendarem ao SIRESP um relatório da performance do SIRESP.
Para chegares a essa conclusão, só tens de saber qual foi a capacidade contratado pelo António Costa e negociada também por Fernando Rocha Andrade/ Diogo Lacerda Machado, quando fez o contracto do SIRESP. Ver aqui: https://www.publico.pt/2017/06/22/politica/noticia/siresp-a-historia-de-uma-parceria-publica-privada-de-transparencia-1776439 .
Ex: vamos supor que foi contratada uma capacidade de tratamento de 1 milhão de chamadas por hora, se na altura houve uma solicitação de 2 milhões de chamadas hora a culpa é do SIRESP ? Lógico que não, a culpa é de quem contratou o serviço e acordou com o SIRESP esses números.
Coisa diferente seria a contratação de 1 milhão de chamadas e o SIRESP só conseguisse processar 500 mil. Ai sim havia responsabilidade do SIRESP.
Mas em Portugal alguem é culpado de alguma coisa?? Tudo boa gente….
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Culpa da trovoada seca!
E de 2 GNRs.
Tomarmos como definitivas as conclusões de um relatório de desempenho de uma rede feito pela sociedade administradora da própria rede, está ao nível da aceitação de um estudo de impacto ambiental das consequências de explorar cimento na serra da Arrábida feito e apresentado pela Cimpor, a mesma empresa a explorar o dito produto…
ISTO…
Era como eu dizer mal de mim proprio…
Um bocado ridiculo este relatorio.
Não falando das “sugestões”, eles que agarrem no lucro que ja tiveram com isto, e que as façam.
Palhaçada
Tenho uma dúvida porque que a MEO teve de por novos cabos de cobre e alguns deles eram para as torres do SIREP, qual é a duração das baterias das Torres do Sirep ? Tenho imensas duvidas e como é claro é todo um erro técnico apenas “houve indisponibilidade” tenho de dizer isso a NOS “houve indisponibilidade” quando quis pagar o serviço.
1 – As torres devem comunicar por telepatia
2 – Pelo que se diz numa reportagem da TVI da altura do Caramulo acho que são 6 horas de autonomia, e nem geradores existem
Mas o secretário de estado disse que para os Açores “eles” poderiam acrescentar mais baterias e um gerador a cada torre eheh… resta saber se estão mesmo instalados ou se ficaram-se pela conversa.
Cá em Portugal é como disse o poiou, as torres devem comunicar por telepatia porque ardendo os cabos de comunicação deixam de funcionar, ou seja de comunicar para a rede… foi uma pena alguém ter cortado uns milhões nos links de micro-ondas de recurso (para o caso das linhas fixas deixarem de funcionar) e ainda cortado nos geradores que obviamente ainda não estão instalados em todas as torres e nem lá perto… e não podem ser uns geradores quaisquer! Tem de ser geradores que estão sempre a funcionar prontos a entrar imediatamente em funcionamento esteja frio, calor, etc.
As 6 horas é só se as baterias estiverem boas! Talvez as mantenham, mas mesmo assim menos de 48 horas num sistema de emergência é uma comédia!
Já agora, a siresp diz que não houve falhas porque eles não consideram falhas, várias antenas passarem a “modo local”, num sistema de emergência que foi aplicado numa ocorrência que abrange várias antenas.
Resumindo, a tecnologia TETRA não falhou, o que acho que acontece é que a tecnologia TETRA ou não é a mais indicada ou o sistema foi mal implementado
Não foi implementado o Siresp nos Açores, porque o governo regional declinou o projeto.
O governo regional declinou o projecto para uso no Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), no entanto o mesmo foi implementado para uso nas forças de segurança(PSP, GNR …) pelo governo central.
A minha conclusão factual é a seguinte, depois de analisar o relatório:
A degradação do serviço foi horrível a um ponto de indisponibilidade do mesmo, não existindo indisponibilidade da rede mas do serviço que a mesma presta.
(Mais que habituado a lidar com indisponibilidades, o que para uns é, para outros não é… Cabe definir, em concreto, o que é considerado indisponibilidade. Um servidor pode não estar em baixo e no entanto ser um caso de indisponibilidade de serviço, ou devido à aplicação, redes…)
E pq tem de haver sempre culpados?
E porque não??? Basta de ganância, javardice, negociatas e BPePes.
Culpados é a coisa que menos vejo neste país.
– Alguém é responsável pelo facto de todas as antenas do SIRESP não terem links de micro-ondas e ligação via satélite caso a linha fixa e o link de micro-ondas falhem… afinal aquilo tem de ter ligação ao centro de dados para garantir o correcto encaminhamento pela rede desde o agente da GNR ao posto de comando… sem falhas de qualquer espécie… se falha desta maneira é um sistema para ir para o lixo.
– Alguém é responsável por uma rede que tem pouquíssimos canais que não pode estar quase “ninguém” na área a falar se não satura… imagine-se o GSM a bloquear com “meia dúzia” de pessoas a falar… acho que não iam longe.
– Alguém é responsável por ter escolhido um sistema que não permite que se adicionem contactos com facilidade… tem que ir programar a algum lado, quando um simples telemóvel permite adicionar o contacto no mesmo momento… imagine ter que ir a uma loja de todas as vezes que quisesse adicionar um contacto ao seu telefone móvel… acho que não tinham ido longe!
… felizmente o SIRESP não tem concorrência… é uma espécie de rede de telefones móveis, mas que tiveram a infelicidade de chamar de emergência, se tirassem a parte de “emergência” era apenas um sistema concorrencial às redes de telemóvel mas pior.
– Com o 3G/ 4G das operadoras e uma aplicação específica poderia o estado ter feito a festa de forma muito mais barata e muito mais segura… era só uma questão de obrigar todas as operadoras a terem baterias para 48 horas, geradores prontos a entrar imediatamente em funcionamento, garantir que por exemplo no raio de 50 metros das torres estava tudo devidamente limpo e que as torres tinham todas cabo/ links micro-ondas e link satélite para garantir redundância para todos. Poderiam exigir reforços anti-sísmicos/ anti-ventos e anti picos electromagnéticos. E claro garantirem a cobertura de 100% do país e não de 99.9% população pois são coisas diferentes.
Eventualmente até poderiam ter um lote de frequências extra para clientes dos serviços de emergência (policias, cruz vermelha, bombeiros, militares, decisores políticos) de forma a garantir que mesmo em caso de congestão rádio na rede poderiam continuar a ter sinal e acesso à rede de dados específica para a rede de emergência… e linhas próprias extra para garantir redundância em caso de saturação das destinadas aos clientes em geral.
A segurança poderia ser garantida através de modelos específicos de smartphones para esse efeito que seriam configurados para tal efeito (Windows Mobile, iPhone, Android ou qualquer outra plataforma similar desde que desse as garantias julgadas necessárias para ser seguro para o propósito desejado)… até poderiam atribuir a construção e manutenção dos mesmos a uma empresa 100% portuguesa para garantir maiores níveis de segurança, já que se trata de uma rede para segurança e emergência do estado.
Relatório da Mercedes apresenta Mercedes como o melhor carro do mundo.
Relatório da Apple apresenta Apple como melhor telemóvel do mundo.
Relatório do Pplware apresenta Pplware como melhor blog do mundo.
Já entenderam ou querem mais exemplos?
Quando um contrato tem uma cláusula a dizer que é aceitável um sistema de emergência falhar em situações de emergência, tudo o resto é lixo.
+1
“Quando um contrato tem uma cláusula a dizer que é aceitável um sistema de emergência falhar em situações de emergência, tudo o resto é lixo.”
Concordo plenamente.
Mas culpado é quem assina o contrato com essas cláusulas. Tais cláusulas são prejudiciais para o estado (povo) português, logo quem o fez deveria ser responsabilizado por lesar o estado, mesmo que por negligência.
+1 e o que muitos pensam agora é que os sistemas criticos devem estar na esfera do estado e este último tem de deixar a posição confortável de “treinador de bancada”. Das duas uma, ou é o estado responsável a 100% ou são os privados a100%, mas, sem cláusulas da treta ou desculpas manhosas. São 40 anos do jogo do empurra.Basta!!!
+1 e o que muitos pensam agora é que os sistemas criticos devem estar na esfera do estado e este último tem de deixar a posição confortável de “treinador de bancada”. Das duas uma, ou é o estado responsável a 100% ou são os privados a100%, mas, sem cláusulas da treta ou desculpas manhosas. São 40 anos do jogo do empurra.Basta!!!
Só temos é que saber quem aceitou um assinar um contrato com uma clausula dessas, ou seja António Costa.
Não seria de pensar em terem aviões ou drones de comunicações para este tipo de cenários? E todos já vimos que tais equipamentos devem ficar na esfera do estado… ainda sou do tempo em que era a força área a responsável pelos aviões de combate a incêndios e não me recordo de incêndios de grande magnitude ano sim, ano sim.
Nessa altura existiam os guardas florestais que até faziam um trabalho bastante decente… não me lembro de andar em matas nacionais sem me cruzar com veículos dos guardas florestais, hoje em dia nem guardas florestais nem a GNR que supostamente os substituiu andam a patrulhar! Se andam deve ser um grande azar nunca me ter cruzado com eles nas matas nacionais… quando antes era quase impossível não me cruzar com os guardas florestais algures… tal acontecer era a excepção e não a regra.
O que houve foi que todos falharam, e agora andam todos a fugir com o rabo à seringa. E mais ainda a censura de informação acerca das mortes não divulgadas. Cuidado.
A SIRESP, SA até pode lançar os relatórios que quiser, ma serão todos inválidos pois é a mesma empresas que gera a rede SIRESP, ou seja, existe um conflito de interesses. Entretanto a SIRESP, SA distribuiu, em 2016, mais de 6.6 milhões de euros aos seus acionistas.
Existe é falta de ética e deontologia, se fossem pessoas correctas e com princípios à frente da SIRESP S.A. fariam uma avaliação séria e correcta do sucedido, afinal de contas morreram 64 e morreram muitas mais no futuro caso o assunto não seja abordado e as falhas corrigidas, neste momento acho que se devia terminar contrato com o SIRESP e nunca mais voltar a trabalhar com os senhores que o chefiam, afinal de contas estamos a falar de assassinos, quem manda no SIRESP matou aquelas pessoas e está a fazer de tudo para encobrir o que se passou para poder matar ainda mais, tudo para que a empresa SIRESP continue viva e eles continuem a receber os seus belos ordenados..
Serão inválidos porque ?
Para se dizer isso terá que ser alguém que tenha conhecimento profundo do contrato assinado e analise o relatório, juntamente com informações de todas as entidades envolvidas.
As comunicações foram abaixo ponto! Estiveram “horas” sem comunicações (se conhecerem algum bombeiro que esteve lá perguntem, ponto! Até foi necessário socorrerem-se de antenas móveis, ponto!
Apenas se entende este relatório por serem “amigos a protegerem amigos” para os “tachos” serem preservados, isenções de responsabilidade etc…!
Dai até a culpa ser do SIRESP é um grande caminho.
então agora ficamos a saber… que afinal ainda houve mais uma falha… a falta de vergonha!!!!
Totalmente normal este sistema falhar em situação de emergência, já que em situação normal, também falha, E BASTANTE. Não preciso de relatórios… Consigo demonstrar, em menos de meia hora a qualquer “engenheiro”
Se os utilizadores finais pudessem mudar de “operador” poderia ter a certeza que o siresp estaria às moscas… mas pelo menos as policias não têm alternativa a não ser levar com o lixo do SIRESP e nem sei se podem reclamar, acho que não, se não funcionar… azar o deles! Assim os políticos e amiguinhos ficam todos felizes… e ninguém vai preso por este enorme barrete, que como muitos já referiram até tem cláusulas claramente abusivas de desresponsabilização em caso de falhas de tal maneira que tornam o sistema para as forças de emergência e socorro inviável até do ponto de vista teórico.
Eles escudam-se nos contractos, mas se houvesse uma revolução acho que eles arriscavam-se a ficar todos sem as cabeças por andarem a enganar a gastar o dinheiro do povo à toa em sistemas que nem em teoria podem funcionar adequadamente em situações de verdadeira emergência, quanto mais na prática.
É aproveitar esta república que parece mais com uma qualquer república das bananas onde se pode fazer tudo o que apetecer sem consequências.
Lógico que tem que haver contratos para defenderem as 2 partes envolvidas.
Agora se o contrato não foi bem negociado, ai há que chamar á responsabilidade quem ? Quem o assinou, António Costa.