Pagamentos parcelados: nova tendência em 2024?
Depois do contactless e das carteiras digitais, será que os pagamentos parcelados serão a grande tendência em 2024? Enquanto, para os portugueses, o parcelamento de pagamentos pode ser uma novidade, em países como os EUA, a Austrália ou o Reino Unido, o também chamado “buy now, pay later”, já se encontra disponível há um par de anos e o crescimento tem sido impressionante.
De acordo com um relatório do Lafferty Group, especialistas em estudos de mercado, as receitas geradas pelos pagamentos parcelados a nível global atingiam, em 2020, os 87,2 mil milhões de dólares. É um valor que mais do que quintuplicou nos últimos anos para se situar nos 532 mil milhões de dólares atualmente e com perspetivas de que, em 2030, atinja os mais de 3 triliões de dólares.
No total, cerca de 400 milhões de pessoas, em todo o mundo, já abraçaram a ideia de fazerem pagamentos parcelados e a expectativa é que este número continue a crescer e se situe próximo dos mil milhões em 2027.
Pagamentos parcelados: uma relação de amor com a Geração Z
Se, à informação da Lafferty, juntarmos os dados de um recente estudo da eMarketer, podemos perceber melhor que o “compre agora, pague depois” tem tudo para se tornar não apenas uma tendência, mas, inclusive, o padrão no pagamento de compras.
Diz-nos o estudo da eMarketer que, em todas as gerações, o número de utilizadores de aplicações de “compre agora, pague depois” tem aumentado substancialmente de 2021 para cá.
Discriminando os dados por geração, verifica-se que, no final do ano passado, 46,5% dos consumidores da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) já pagavam de forma parcelada as suas compras, percentagem que descia para os 39,5% na Geração Millennial (nascidos entre 1980 e 1995) e para os 26,3% e 12% na Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e na Geração dos Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964), respetivamente.
Segundo as previsões, a taxa de utilização continuará a crescer e, em 2025, crê-se que atinja os 47,4% na Geração Z, os 40,6% na Geração Millennial, os 30,9% na Geração X e os 14,8% na Geração dos Baby Boomers.
Como se percebe, os pagamentos parcelados não são apenas uma tendência do futuro, mas também uma tendência do momento que, agora, também passa por Portugal com a recente parceria entre a Parcela Já com a UNICRE.
Parcela Já com UNICRE: o presente e o futuro dos pagamentos parcelados em Portugal
Com a parceria entre a Parcela Já, especialistas no parcelamento de pagamentos, e a UNICRE, instituição financeira de crédito portuguesa, os negócios portugueses passam a poder oferecer aos seus clientes a oportunidade de parcelarem o pagamento das suas compras.
Como? É simples.
Se tem, por exemplo, uma loja de eletrodomésticos, uma clínica veterinária ou uma oficina, basta equipar o seu estabelecimento com um TPA físico REDUNIQ Smart. Para além de lhe permitir aceitar pagamentos contactless com cartão, chip, MB Way, Google Pay e Apple Pay, este terminal vai possibilitar-lhe a integração de Apps que facilitam a gestão e maximizam do lucro do seu negócio.
Entre estas aplicações vai encontrar, igualmente, a App Parcela Já com UNICRE que, na prática, irá permitir que os seus clientes paguem o valor das suas faturas entre 2 a 6 vezes sem juros.
Neste momento, poderá estar-se a perguntar, “mas, e o meu dinheiro?”.
Apesar de oferecer o parcelamento de pagamentos sem juros aos seus clientes, irá receber, diariamente, o pagamento do valor das operações aprovadas no prazo de 48h, deduzido das comissões.
Isto acontece porque, uma vez que o UNIBANCO (marca da UNICRE) está também incluída na parceria, a decisão de risco é imediata, integrada no momento de pagamento e totalmente digital.
Funcionamento da App Parcela Já com UNICRE no REDUNIQ Smart
Todo o processo de pagamento é simples e rápido para cliente e negócio, senão vejamos: após equipar o seu negócio com o TPA Contactless REDUNIQ Smart e contratualizar a inclusão da App Parcela Já com UNICRE fica, imediatamente, apto a receber pagamentos parcelados.
Como referido, ao optarem por pagar as suas compras de forma parcelada, os seus clientes não irão pagar quaisquer juros sobre o parcelamento, isto é, só pagam o valor da fatura, mas de forma faseada.
Imagine agora que, um cliente seu tem uma fatura de 200 euros para saldar e pretende fazê-lo de forma faseada em seis prestações. Para isso acontecer, só tem de:
- 1.º: inserir o valor de 200 euros na App Parcela Já com UNICRE no seu TPA REDUNIQ Smart;
- 2.º: pedir ao seu cliente para selecionar a opção de parcelamento disponível até seis prestações e, de seguida, selecionar, no TPA, a opção “Introduzir o cartão de cidadão”;
- 3.º: o cliente passa o seu cartão de crédito/débito pelo leitor de banda magnética do terminal e inserir o seu número de telemóvel;
- 4.º: no terminal, o cliente deve, agora, inserir o código que acabou de receber por SMS;
- 5.º: Uma vez aprovada a operação, o cliente deve realizar o primeiro pagamento (mínimo de 20 euros) e assinar o talão resultante da operação e que você deverá guardar.
Nota: apenas pagamentos com cartões de débito ou crédito podem ser utilizados no parcelamento de compras com a App Parcela Já com UNICRE.
Em resumo, o parcelamento de pagamentos não só é simples e rápido, como ainda lhe permite ter uma vantagem competitiva, uma vez que é a nova tendência de pagamento mundial.
What? “Pagamentos parcelados”
Agora estamos no Brasil!!!
Em Portugal diz-se “Pagamento em prestações”, querem ver que estou errado. Só porque a App Parcela tem esse nome não devemos alterar o modo da língua Portuguesa. Sinto-me ofendido.
Até no portal das finanças eles escrevem:
“PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES A PEDIDO DO CONTRIBUINTE”
https://tinyurl.com/portaldasfinancas
Sentes-te ofendido porque não estás informado 😉 olha o que diz um dos mais importantes players nesta área: https://www.reduniq.pt/parcela-ja-com-unicre/
Exmo Srº Vitor M. com o estatuto que tem na nossa sociedade Portuguesa, devia ser o primeiro a defender os nossos costumes ancestrais e deixar linguagem nova da era digital de parte.
O seu exemplo (link) não me diz nada como também não mudou a minha opinião.
Não sou de manter as pessoas no passado, no ancestral. Aliás, o caro leitor fala bem, mas não encanta, pois a sua escrita denota já a quebra do que chama ancestral, o arcaísmo que evoluiu. Portanto, está… sem estar, digamos assim. Caso contrário, também como exemplo, ainda estaria a escrever desta forma:
Carta dos Juyzes do Concelho de Aurãtes p(er)a faz(er)em e refazere o Muro do dito Castelo de Aurãtes. Conoscã todos aq(eu)les q(eu) esta uir~e e ouuir~e q(ue) nos Juyzes e Concelho de Aurãtes de nossas liures uoontades entendendo a faz(er) nossa p(ro)l de nossos corpos e de nossa t(er)ra e de nossos aueres ficamos e outorgamos que façamos e refaçamos o Muro de Castelo de Aurãtes…
Quando ao link e ao exemplo, não quero com isso mudar a sua opinião, uero apenas dizer que está errada. Mas pode continuar com ela, é livre de o fazer. Obviamente.
Exmo Srº Vitor M., obrigado por aceitar a minha opinião apesar de não concordar, o seu longo texto também não me encantou, talvez num futuro longínquo estejamos “todes” a falar árabe pela sua ordem de ideias.
Se evoluirmos, nunca falaremos o dos outros 😉 até porque a língua portuguesa teve origem no latim vulgar, que foi trazido por colonos romanos para a Península Ibérica no Séc. III a.C.
Abraço 😉
…e pronto, mais um “Chegano” saudosista de Salazar. Pensamento retrógrado impera nesses calhaus que têm no lugar do cérebro. A todos os BRASILEIROS, sejam bem-vindos ao meu país e ignorem estes comentários de gentinha pequena.
…mais outro CUmerada, calma com a foice e o martelo !! Pois é retrogrado pensar que tudo tem haver com o Salazar, é só neura cronica que não dá para argumentar. Para de viver com a fantasia de que o PREC ainda existe, em Cuba ou na Venezuela sentias-te em casa com essa mentalidade da carapau de corrida. Felizmente os emigrantes tem mais respeito por o que temos e somos do que tu, é um triste sinal. Conheço pessoas de vários países lusófonos que defendem a nossa historia, cultura e tradições mas por outro lados aqui tem aqueles que pintam os lábios de vermelho e vandalizam tudo o que é publico.
e pronto, parou-lhe o cérebro, ninguém falou em não ter respeito pela história ou cultura. Mas nem me vou dar ao trabalho de te explicar o que o comentador acima quis dizer, continua aí no teu teclado a digitar burrices.
E qual a diferença de ser “Pagamentos parcelados” ou “PAGAMENTO EM PRESTAÇÕES”? Vai mudar algo na vossa vida? É cada “ofendido” que aparece. Vais reclamar com o Bispo.
como usuário de pagamento parcelado, gosto demais, valeu!
Nossa, qui lindo! Amei!
+1
Parcelas ou prestações, ambas as formas estão correctas. Um dicionário pré AO ajudava no teu caso a tirar duvidas.
Ofendidos estamos nós com tamanha burrice…
Confesso que também me sinto ofendido, mas não é por dizerem “parcelado” é mesmo por as pessoas terem pouca literacia financeira e geralmente usarem os pagamentos parcelados para comprar coisas que não lhes fazem qualquer tipo de falta por impulso.
Aqui no Brasil se fala Parcelado ou Prestações. Tanto faz.
VENDEDOR diz – “Parcelado em até 10x”
COMPRADOR diz – “Enquantas prestações você pode fazer?”
Normalmente assim…
Uso o klarna para algumas compras e tem me dado jeito.
Havia uma altura que cheguei a usar o oney, mas deixou de ter parceria com algumas lojas online, pena.
o pro da klarna é que podes pagar mesmo que a loja não tenha parceria
Falando da compra de bens correntes.
– Há anos, que já lá vão, havia o “fiado”. Por esses campos fora simplesmente não havia dinheiro. Os camponeses só tinham dinheiro quando vendiam a colheita ou um animal. Até lá iam-se abastecendo nos comerciantes que iam apontando no “livro de fiados” – a dívida era liquidada quando havia dinheiro, e depois recomeçava.
– Passou-se à venda a prestações, com cheques pré-datados. Não me esqueço de ver um casal de velhotes reformados a comprar um ferro elétrico e a deixar ao comerciante uma data de cheques.
– Os cheques acabaram, mas pessoas sem capacidade para pagar a pronto objetos de uso corrente não acabaram. Criaram-se sistemas em que o pagamento é fracionado, sem juros, com o comerciante a pagar uma comissão a uma entidade financeira que aprova a operação e assume o risco. Como os pobres são gente séria, o risco não é muito elevado, as comissões devem cobrir os incumprimentos.
Chamam a esta modalidade pagamentos fracionados. Há quem se insurja, em nome da língua 😉 que deviam continuar-se a chamar pagamentos a prestações. Não me parece a mesma coisa – nas compras a prestações quem concedia o crédito era o comerciante, que assumia o risco de incumprimento.
pagamentos parcelados 🙂
Faltou-te falar do homem do fraque
Uso o modo parcelado em varios serviços. É uma boa forma de se pagar e muitas vezes sem despesa extra. Se tiver eu usos isso é certo.
Isto já existe há muitos anos nos cartões de crédito da CGD em que há associado ao cartão um plafond para o que chamam de “pagamentos fracionados”. Como funciona? O cliente faz uma compra com o cartão de crédito e depois o cliente escolhe em quantas vezes quer pagar. Não há aqui nenhuma novidade.
Uso o sistema há vários anos, e estou super satisfeito… Ajuda e muito e com o custo de vida actual que não pára de subir para que as empresas que fornecem os serviços tenham lucros históricos nunca vistos. Ao ponto de várias cadeias de supermercados e combustíveis na Europa estarem a ganhar num mês o que não ganhavam em 6 meses.
A culpa deve ser da Russia de certeza…
Não tem nada a ver com ganância e “The Rules Based Liberal New World Order LGHDTV8K6G+++”
Chapa ganha, chapa gasta! Não há cá alimentar pançudos com taxas e taxinhas, já basta a tarifa de “manutenção de conta” deve ser para pagar ao mecânico que vai mudar o óleo aos servidores!
Penso que é mais difícil depois de ter um controle dos gastos, valor em dívida, e ilusão de ter mais disponibilidade financeira para outras compras.
O ditado “paga o que deves e sabes com quanto é que ficas” existe por algum motivo.
Já faço compras parcelares há muito anos, mesmo quando meto gasolina com cartão de crédito, o cartão apresenta-me no visor as modalidades de pagamento, total, parcial, etc. Depois temos o Klarna, que funciona muito bem e há outra concorrente também muito boa! Se fizessem programas de bons descontos, ali logo diretos, isso sim, seria uma novidade!
está forte a publicidade à unicre esta semana lol
Sou comerciante e o parcelamento está longe de ser uma novidade, seja na geração mais velha seja nos mais novos o parcelamento com os cartões de credito são usados de forma massiva com juros ou sem juros.
Aos anos que até nos impigem isso nas media markts da vida ou até mesmo nos banco um gasto mensal obrigatório para isenção da manutenção de conta.
Mas vá eu ajudo à publicidade, a unicre funciona muito bem
Alguém sabe o custo do Terminal REDUNIQ SMART? Não consigo ver valores no site e eles pedem muita informação só para sermos contactados. As comissões de pagamentos não deveria ser comunicada livremente?