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Incidentes entre drones e aviões – Problema real ou alarmismo?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Daniel Jesus


  1. ervilhoid says:

    Essa do drone que voou ao lado de um avião a 1200 metros…

  2. Daniel says:

    O “incidente” que ocorreu no Porto é no mínimo estranho… Nos registos do Flight Radar 24 a aproximação e vôo do avião foi 100% normal…

  3. David Teles says:

    Excelente noticia, é perceptível que quem escreveu a mesma, tem a mínima noção do assunto, ou pelo menos perdeu algum tempo a investigar á cerca do mesmo. Ao contrario de praticamente todas as outras sobre Drones em circulação.
    Mais uma vez está excelente.

  4. Não Interessa says:

    “Tendo em conta a velocidade que um avião necessita para voar, a probabilidade de um drone tradicional conseguir acompanhar um avião comercial é nula.”, sim é possível como podem ver na pesquisa abaixo.

    https://www.google.pt/search?q=rc+jets+speed&oq=rc+jets+spe&gs_l=serp.3.0.0i22i30k1l10.23823.24047.0.25031.3.3.0.0.0.0.141.340.1j2.3.0….0…1.1.64.serp..0.3.340…0.RwzXrvhC4QI

    O meu instrutor de aeromodelismo chegou a ter vários jatos semelhantes que a meio gás davam 200km/h, certo que para aterrar usava 400m de pista, mas não deixava de ser fixe ver passagens à pista a 300km/h ou mais com fumo e a subir direito às nuvens de seguida 🙂

    Bonús: fica aqui um video que fiz à uns anos (a câmera não é de FPV, é só gravação, mantive sempre Line of sight com ele e em plenas condições de segurança) https://www.youtube.com/watch?v=Kb6353l2WU8

    • Daniel Jesus says:

      Quando digo um drone tradicional, posso ter-me explicado mal. Falo dos normais que se compram dentro das gamas mais comerciais. Claro que existem outros tipos de drone que acompanham a brincar 😀

      Ainda é das câmaras antigas 🙂 mas deve ser também uma experiência excelente 😀

    • Miguel Ribeiro says:

      há uma pequena incorreção, o que está apresentado são aeromodelos. Aeromodelos não são drones
      Para ser classificado como drone o equipamento tem que ter capacidade de entre outras coisas proceder a comandos automaticamente, e ainda segundo o ICAO, estar fora de uma pista de aeromodelismo. Dentro desta qualquer drone é classificado como aeromodelo.
      Ex. Um aeromodelo necessita que o factor humano esteja a dar a todo o momento todos os comandos para poder manter a velocidade, direcção e altititude. Um drone seja de asa fixa ou rotativa, o operador apenas necessita de dar a indicação para onde quer ir, e a altura. E até comando em contrario, o drone faz todos os calculos para manter essa indicação e o factor humano não tem interferência no voo.

  5. Miguel Ribeiro says:

    Exelente artigo!!! Parabéns.
    Dos poucos artigos sobre o tema que são informativos, sem alarmismos e expõe o que realmente se passa.

  6. Cláudio Domingos says:

    Excelente noticia, parabéns.

  7. Luis Leal De Faria says:

    Desde já agradeço este tipo de reportagens que focam mais em esclarecer do que alarmar. Como piloto de drone acho importante manter a opinião pública livre de preconceitos e de ideias erradas. Eu sou a favor de uma legislação “parecida” com a americana aonde drones (não brinquedos) são de registo obrigatório e as multas são verdadeiramente pesadas.

    Muito bom também é o destaque a aplicação Voa na Boa. Aconselho vivamente para qualquer pessoa que tenha começado com este hobby e que o procure fazer em segurança e dentro da lei reguladora.

    • Daniel Jesus says:

      A aplicação Voa na Boa é realmente boa para saber onde podemos ou não voar em tempo real. Se todos seguirem as regras, pelo menos as principais, acaba por beneficiar a todos e evita-se mitos e alarmismos desnecessários.

  8. Manuel Cunha says:

    Tenho “drones” há já cinco anos e desde o inicio optei por um comportamento semelhante àquele que hoje vigora na legislação. Sei que há gente que se descontrola e o risco nunca é zero, mas isso acontece com os automóveis com armas de fogo etc. Tenho visto milhares de vídeos na internet e no inicio dos drones vi alguns testes aos limites de altitude, que embora fossem em zonas rurais, tinham quase sempre algum comentário negativo a estas experiências. O que tem acontecido entretanto é uma consciencialização dos utilizadores para um civilidade que creio tem singrado. Estas máquinas tornaram-se um caso sério para o vídeo e fotografia e o dinheiro investido não é para espreitar a casa do vizinho até porque faz muito barulho e acima dos vinte metros as pessoas são tão minúsculas e não identificáveis. A beleza das imagens pelos ângulos inusitados tornaram estas máquinas fotográficas voadoras em miradouros móveis, quem gosta e sabe de imagem só pode adorar. Com os relatos dos incidentes, creio que há algum alarmismo, navegações estranhas, mal documentadas e que tecnicamente deixam os conhecedores desta modalidade perplexos e desconfiados. No entanto tudo deve ser averiguado porque não quero que os malucos ou maldosos intencionais ponham em causa uma tecnologia onde era preciso investir milhões de euros para se ter acesso a imagens que agora se tornaram moderadamente acessíveis. A forma correta de controlar abusos está já a ser implementada, por via da electrónica estes aparelhos vão voar dentro dos limites georeferenciados. O verdadeiro perigo virá dos drones comerciais e continuará nos militares.

  9. Carlos Veloso says:

    Excelente trabalho de pesquisa por quem fez o artigo, a legislação em vigor está ótima embora ache que está mais direcionada para o meio profissional pelo tempo de espera para obter autorização para poder fazer fotos e vídeos para quem apenas quer obter fotos ou vídeos por hobby que é obrigado a programar por exemplo todos os vôos com 15 dias de antecedência quanto a altura de voo axo que serve bem não seria preciso mais

    • Daniel Jesus says:

      Esse será ainda um grande problema, a burocracia. Quem comprou um drone como hobby para ir dar umas voltas ao fim-de-semana tem ainda muita resistência a ter de preencher um formulário com tal antecedência.

  10. Carlos says:

    Apesar de algum alarmismo e alguns testemunhos “estranhos”, este problema não é de relativizar.

    Quanto à a que um drone consegue ou não voar, depende de muitos factores, mas tem sempre o limite máximo dos controlos. Quanto mais poderoso for o emissor e receptor de rádio para o controlar, maior a distância que e o drone pode estar do seu controlador, seja esta vertical, horizontal ou combinada.

    Relativamente a velocidade horizontal, será muito difícil para um drone tradicional (um quad, p.e.) atingir as velocidades de aterragem de um airbus ou similar (à volta dos 250Km/h).

    MAS os estragos causados aos motores por corpos estranhos aos mesmos (pássaros, p.e.) pode ter efeitos catastróficos e colocar em risco todos os ocupantes da aeronave.

    https://www.youtube.com/watch?v=lgspIiTFWIk
    https://www.youtube.com/watch?v=NAhOYGHBgNo

    Um estrago desta magnitude num avião comercial que pode estar muito carregado pode comprometer a aproximação ou manobras de aborto à aterragem.

    Portanto, acho bem que se fale sobre este assunto, que se legisle e que se arrange uma forma de controlar voos de drones perto de aeroportos.

    Apenas para conhecimento geral, para quem quiser ler um artigo da Boing acerca de “Bird Strikes” (colisões de aves com aviões). Destaco a caixa “Wildlife strike facts”.

    Cuidado com esses voos.

    Penso que todos os passageiros o agradecerão.

  11. VC says:

    Não comento muito. Mas penso que não está completo o artigo. Já vi um drone a cair sobre um casal no parque da cidade com crianças ao lado, com licença, de uma operadora, e o corte nas costas da senhora foi grande. Foi de INEM, se pesquisarmos na net podemos ver alguns casos. E no aviões, se um pássaro pode causar problemas… Sou adepto de imagem, e photografia tenho como hobby. No caso dos drones existe uma responsabilidade acrescida, tem de existir registo obrigatório quando a venda, para o dono ser chamado a responsabilidade.

    • Daniel Jesus says:

      Eu defendo que esse registo e essa responsabilidade têm de existir. Mas o foco aqui são as notícias que têm surgido nos últimos dias com incidentes com aviões, que acabam alguns por ser demasiado estranhos.

      No entanto, o perigo existe e conhecem-se os riscos e a responsabilidade que um piloto tem de ter quando tem um drone nas mãos.

  12. Abilio Saraiva says:

    Destes drones “não comerciais” é que a malta nem ouve falar nas noticias… muito provavelmente são capazes de fazer mais estragos que os comerciais (quando usados devidamente):
    http://terrademaresol.blogspot.pt/2017/06/queda-de-drone-na-atouguia-da-baleia.html

    • Daniel Jesus says:

      Andei à procura dessa notícia e não encontrei.

      Essa foi bastante caricata. Quando foi dado a conhecer esse caso, as imagens dos artigos sobre esse assunto eram quase todas de um phantom ou de um inspire. Quando líamos o texto lá encontrávamos uma tímida referência ao estilo e dimensão do drone.

      Mais uma vez, os drones têm um risco alto e é preciso responsabilidade para os usar, no entanto, a desinformação também é muita.

  13. Manuel Picaró says:

    Quando estão em causa vidas humanas não se brinca. Ponto!
    Mais um pouco e no artigo ainda se dizia que os pilotos são tolinhos que vêm coisas… Enfim…
    Talvez depois da legislação europeia ser unificada cheguem à conclusão que a nossa é ligeira e inútil.
    Outra coisa que deveria de ser obrigatória era o registo dos drones adquiridos, porque até ao momento cada um compra o que quer, onde quer, sem se ter conhecimento atempado de quem, onde estão e a que finalidade esses drones se destinam.

    • Lagaffe says:

      Ninguém disse que os pilotos vêem coisas. Acho que o que está em causa é o tratamento das notícias pela comunicação social. De recordar que há dois dias atrás caiu um Canadair supostamente Espanhol e o piloto era Inglês. Penso que não é preciso explicar mais nada, pois não?

  14. Paulo Rodrigues says:

    Dado estarem generalizados no territorio nacional dos locais “não especializados” de venda de “drones”, desde a Imaginarium, Fnac, e inclusive Continente, deveria de existir a obrigação de esses locais fazerem a sensibilização dos compradores, para as regras da ANAC, respetiva regulamentação e site/app “voa na boa”.

  15. Mike says:

    “Não sobrevoar concentrações de 12 ou mais pessoas”
    Portanto, se eventualmente algo correr mal, é aceitável que até 12 pessoas sofram consequências físicas?!
    Compreendo que é mais fácil dispersar 12, do que 120 pessoas concentradas num ponto, mas…

    “Se avistar uma aeronave tripulada, deve desviar-se e dar-lhe prioridade”
    Semáforos e sinalização vertical flutuante? Ou a ANN desvia todo o tráfego aéreo das áreas que mencionei no requerimento?

  16. Manuel Cunha says:

    Tenho “drones” há já cinco anos e desde o inicio optei por um comportamento semelhante àquele que hoje vigora na legislação. Sei que há gente que se descontrola e o risco nunca é zero, mas isso acontece com os automóveis com armas de fogo etc. Tenho visto milhares de vídeos na internet e no inicio dos drones vi alguns testes aos limites de altitude, que embora fossem em zonas rurais, tinham quase sempre algum comentário negativo a estas experiências. O que tem acontecido entretanto é uma consciencialização dos utilizadores para um civilidade que creio tem singrado. Estas máquinas tornaram-se um caso sério para o vídeo e fotografia e o dinheiro investido não é para espreitar a casa do vizinho até porque faz muito barulho e acima dos vinte metros as pessoas são tão minúsculas e não identificáveis. A beleza das imagens pelos ângulos inusitados tornaram estas máquinas fotográficas voadoras em miradouros móveis, quem gosta e sabe de imagem só pode adorar. Com os relatos dos incidentes, creio que há algum alarmismo, navegações estranhas, mal documentadas e que tecnicamente deixam os conhecedores desta modalidade perplexos e desconfiados. No entanto tudo deve ser averiguado porque não quero que os malucos ou maldosos intencionais ponham em causa uma tecnologia onde era preciso investir milhões de euros para se ter acesso a imagens que agora se tornaram moderadamente acessíveis. A forma correta de controlar abusos está já a ser implementada, por via da electrónica estes aparelhos vão voar dentro dos limites georeferenciados. O verdadeiro perigo virá dos drones comerciais e continuará nos militares.

  17. JJ says:

    O problema foi aplicação do termo “drone”.
    Antes, chamávamos aeromodelismos, aviões telecomandados de grande porte, que voam a alta velocidade e grandes alturas e precisam pista para levantar/aterrar (isto já existe a anos). Hoje são chamados drones.
    Antes, os militares tinha aviões não tripulados que permitem fazer espionagem, ataques, entre muitas outras coisas. Hoje são chamados de drones.
    Hoje, qualquer pessoa compra uma drone que permite fazer pequenos voos.

    Resumido, actualmente todo o tipo de equipamento que voa, seja ele de grande ou pequeno porte, chama-se drone. Isso pode causar grande confusão se a informação passada não for bem dada. E as pessoas menos informados ou menos dentro deste assunto, acabam por achar que os drones que se vendem na FNAC (por ex.) são um perigo para a segurança publica.

  18. AlexX says:

    A partir de 2019 está ok. Tudo com muita calma e estupidez natural por parte de quem gosta de filmar ou correr lado a lado com aviões voando. Até lá temos tempo para ver que poderá acontecer se um drone for “sugado” por uma turbina. Caso o avião entre em perda esperemos que o piloto consiga fazer no Tejo ou no Douro o que o outro fez no Hudson por causa dos patos. Se não, salve-se quem puder.
    Excelente informação, infelizmente inútil para esses utilizadores de drones sem qualquer sentido de responsabilidade ou respeito pelas leis já em vigor.

  19. Ruca77 says:

    Bom artigo! Gostei dos “2 gumes da face”. Muito informativo. Continuação de um bom trabalho e bom fds o7

  20. luis castro says:

    Já chega de aviões a rassar aminha cabeça quando estou em casa a descansar. Moro em Lisboa e bem juntinho do mar e isto está impossivel de aturar. Se calhar é uma boa resposta ter uns drones ou ovnis ou seja lá o que isso seja.

  21. Bruno says:

    Bastante informação útil condensada no mesmo artigo. 5 estrelas!

  22. Rodrigo says:

    Alarmismo ou falsismo. The metade dos acidentes reportados são falsos.

  23. Ricardo says:

    Apenas uma pergunta …uma vez tentei pilotar um drone Mavic Pro da DJI e deu-me a sensação que a aplicação do drone simplesmente o proíbe de voar em locais próximos a aeroportos ou instituições militares… denominadas “no fly zones”

    Por exemplo em Alverca do Ribatejo não me deixou voar na zona do Jumbo provavelmente derivado ao facto de existir a OGMA próximo…

    Estou errado?

  24. Tretas says:

    O artigo está interessante mas peca por, nos seus reparos se basear nas próprias fontes que critica. A maior parte dos reportes têm sido feitos por pilotos de aviões turbo-hélice. Não todos mas a maior parte, sendo que estes têm uma velocidade bastante inferior aos jactos tanto em cruzeiro como em fase de aproximação e aproximação final. São também mais manobráveis, justificando a questão da acção evasiva em Cascais por exemplo.
    No entanto, se atendermos às noticias que usas como fonte de referência para os tipos de drones é raro veres um avião desse tipo. Vês A319, A320, um ou outro B738 ou até A330. Donde que, por analogia e extrapolação, duvido muito que os senhores jornalistas tenham acertado no tipo de drone.
    Eu sei, porque ouvi, que o reporte de um dos pilotos de um ATR dizia que o drone teria “pelo menos um metro de largura” isto a “3000 pés (900 mts) de altitude”.
    Há incompetência jornalística em Portugal? Há! Isso implica que as noticias são falsas? Não propriamente, talvez erróneas ou tendenciosas.

    O piloto de ATR é que viu o drone, provavelmente já lá estava há muito, numa zona onde pode fazer perigar a operação de uma aeronave com centenas de passageiros que se dirige a um aeroporto no meio de uma cidade com vários milhares de pessoas. Não sei, apenas o piloto do drone sabe.

    Se alguém acha isto alarmista então ainda bem. Espero que o paizinho deste piloto de drone lhe dê um correctivo correspondente às suas acções

  25. Pedro Vicente says:

    Ainda há umas semanas fui com o meu filho ver os aviões aterrarem no novo Jardim da Av. do Brasil (Pista 03), e reparei numa cegonha que paulatinamente deslizava, no eixo da pista, enquanto os aviões, iam aterrando, quantos pilotos não terão confundido essa cegonha com um drone!?

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