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Considera que, no geral, os jovens estão preparados para o mundo do trabalho?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. SANDOKAN 1513 says:

    Eu votei na opção “Não”. Sei bem porque o fiz.

  2. Yesir says:

    Nem todos é um pouco absurdo. Nunca houve geração nenhuma onde todos estivessem preparados sem exceção.
    Eu votei que sim por de forma geral, eles irão cumprir quando for necessário e assim lhes for exigido.
    “A tropa manda desenrascar” neste caso é o mercado de trabalho que o mandará. Quando a responsabilidade e a necessidade apertar, vocês vão ver se os jovens não dão conta.

  3. Aves says:

    O post começa por dizer que: “empresários dizem que os jovens não estão preparados para o [mercado] de trabalho”.
    A seguir refere os dados do estudo: “4 em cada 10 [40%] líderes empresariais dizem que os recém-formados não estão preparados para ingressar no mercado de trabalho.”
    O que significa que 60% diz que estão preparados.
    Em vez da conclusão “os empresários dizem que não estão preparados” o correto é “a maioria dos empresários diz que estão preparados” (ou, o que é o mesmo, “uma minoria de empresários diz que não estão preparados”).

    • Marisa Pinto says:

      Tens lá o estudo completo que ja foi divulgado há uma semana. O foco aqui não é os que consideram que estão preparados, mas sim os motivos que uma grande fatia de empresários menciona para consideraram que não estão preparados. E nesta sondagem que agora fazemos, os resultados neste momento também não estão muito positivos. A forma como está a frase não está incorrecta, porque não lês que “todos” ou “a maioria” considera que não estão preparados.

      • Aves says:

        Ninguém lê que – só – 40% dos empresários considera que os jovens não estão preparados.
        Quanto à sondagem, traduz o “orgulho” dos jovens acreditam em si e nos outros e o “preconceito” dos do costume,
        Convém é não perder de vista a principal conclusão do estudo:
        “Os “anciãos” sempre reclamaram da “nova geração” – mas de alguma forma cada nova fornada conseguiu encontrar trabalho e, eventualmente, liderar. O intervalo de dois anos da escola Zoom [o estudo abrange os que se terminaram em 2020-2023, nos EUA] claramente teve um grande impacto nos estudantes universitários que normalmente crescem drasticamente nas suas habilidades e confiança em “pessoas” por meio de discussões nas sala de aula, clubes e vida nas residências universitárias. Eles perderam muitas oportunidades de viagem, além de interagir com pessoas fora de suas próprias famílias.
        O truque para organizações inteligentes será entender os estilos e valores da da fornada que está a entrar, e que os líderes se perguntem como podem criar organizações que “fazem bem” e “fazem o bem” – para os seus funcionários e seus clientes. Eles não encontrarão falta de jovens profissionais inteligentes que possam trazer novas perspectivas importantes sobre como alcançar metas com eficiência e criar ambientes que sejam propícios ao crescimento dos funcionários e ao resultado final.”

        • Grunho says:

          O que os tais “empresários” – os capitalistas – querem é uma coisa muito simples: dumping salarial. E para isso inventaram a treta da falta de preparação dos jovens para trabalhar. Como se tivessem um QI inferior ao dos cotas. Não pega. Na realidade, o que está a acontecer é que a evolução da demografia e a emigração massiva de jovens está a privar os capitalistas da principal arma deles para manter a supremacia sobre o trabalho e sobre os salários: o exército industrial de reserva. O excedente de gado humano disponível sobre o gado utilizado que lhes permite fixar sozinhos e sem discussão os salários. E isso está a deixá-los histéricos. O apelo à importação massiva de migrantes, secundado pelo PSD, é um sintoma.

  4. Joaquim Sobreiro says:

    E se nos questionarmos com a pergunta de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai: Quem disse que o homem nasceu para trabalhar? Já antes Agostinho da Silva me tinha despertado para o significado do trabalho como ele é entendido pela sociedade.

  5. mimimi says:

    Aposto que os que responderam todos ou quase todos são na maioria recem formados. Vi um caso de um recem licenciado que fez birra porque durante o estágio estava a trabalhar num projeto que não gostava e teve o pior desempenho da equipa, pior que outros que apenas tinham especialização, no final do estágio foi transferido para o melhor projeto, e o melhor técnico especialista desse projeto despediu-se. Importante referir que os 2 tinham 10 anos de idade de diferença e ambos eram estagiários. Podemos ver a diferença de atitude onde reina o “mimimi” ou onde a ética de trabalho é superior á meritocracia da empresa.

  6. Sérgio J says:

    Tecnicamente acho os jovens de hoje mais bem preparados, no entanto vê-se um descumprimento com as empresas. Estão mais preocupados com os seus direitos que com os seus deveres. A mentalidade é se vocês não nos quiserem temos outras empresas que queiram. Antigamente era procurar um emprego para a vida, agora é ganhar currículo para poder passar para a seguinte é por ventura voltar a primeira, mas agora com mais currículo e numa posição mais vantajosa.

    • Aves says:

      Estou a falar dos que se podem dar ao luxo de sair de uma empresa porque têm facilidade de encontrar trabalho noutra. O que posso dizer é que fazem bem. Pelas histórias que me contam há empresas, até de renome, onde é tudo um disparate pegado. Bem se esforçam para que a a seguir seja melhor, mas continuam os disparates, se não é uma coisa é outra. E acabam em empresas estrangeiras, inglesas, holandesas, finlandesas e outras, vá-se lá saber porquê.

  7. mikado says:

    Votei no não pois eles levam muita teoria e pouca pratica. Quando chegam ao estágio não sabem o que fazer e têm de ser ensinados por um trabalhador. Não sabem comunicar ou pouca sabem.

    • SANDOKAN 1513 says:

      Claro.Também por isso votei no “Não”.

    • JL says:

      Óbvio, se é primeira vez que vão trabalhar, não sabem o que devem fazer, parece que por aqui todos já nasceram ensinados, já passou o tempo em que os jovens cresciam com os pais e estes aprendiam desde cedo o que era o trabalho, sou desse tempo, com 10 anos já vergava a mola, agora dizem que isso é exploração infantil, e como tal aí têm o resultado.

  8. LCB says:

    Os jovens estão tão preparados para o mundo do trabalho como o mundo do trabalho está preparado para os jovens. A educação em Portugal serve interesses que não os das empresas. A maioria das empresas não se interessa pelos trabalhadores, apenas com o seu rendimento – dever versus direitos.

  9. Rui says:

    Quando se fala em falta de ética de trabalho, talvez fosse conveniente tentar perceber, com dados concretos, o que os empresários consideram ética de trabalho.

    Fazer horas sempre que necessário?
    Assumir erros e responsabilidades quando se erra?
    Cumprir horários?
    Ser solidário com os colegas de trabalho quando algum dos mesmos passa por alguma dificuldade?
    Dedicar-se seriamente a tentar compreender o cliente e fornecer-lhe as melhores soluções?
    Ser responsável com o trabalho que se realiza de modo a que os colegas de trabalho não venham a sofrer com o trabalho anteriormente mal realizado?
    Respeitar e colaborar ativamente com os colegas?
    Respeitar de forma geral o local de trabalho e a empresa, mesmo quando se está fora do local de trabalho?
    Continuar a executar o trabalho de forma impecável mesmo quando não são cumpridas promessas?
    Aceitar executar tarefas para as quais não foi contratado ou em condições diferentes das acordadas?

    Poderíamos continuar, puxando ora para um lado ora para o outro ….

    Sim, há jovens que não estão preparados e que apresentam lacunas comportamentais que, mesmo para quem não tem experiência, vão além do que seria esperado.

    Mas – e é importante referir isto – também existem muitos jovens que consideram o seu trabalho como uma moeda de troca. Recebe-se uma remuneração e determinadas condições de trabalho e a dedicação que se dá ao trabalho é proporcional ao que se recebe.
    Para mim, que sempre fui habituado a “dar o litro” pelo meu emprego e que sempre me pautei por me poder orgulhar do que faço, torna-se por vezes constrangedor verificar alguns comportamentos de menor dedicação ou mesmo de desleixo. E já passei pelo menos por uma empresa que nunca esquecerei, pela honestidade e respeito que sempre tiveram comigo.

    Mas, há que reconhecer e não esconder, já passei por situações que muitos jovens atualmente não toleram e aos quais tenho de dar razão. E muito importante, tal como há alguns anos muito trabalhadores, jovens e não só, aguentaram circunstâncias menos boas porque era arriscado sair e depois nunca foram devidamente compensados, hoje em dia, com alguma abundância de emprego, não hesitam em sair e procurar melhor.
    E alguns fazem-no inclusive por conselho das gerações mais velhas.

  10. Lanterna Vermelha says:

    Basicamente numa faculdade ensinam-te a ter um pensamento lógico, num curso técnico ensinam-te pelo menos a utilizar as ferramentas.
    A um estudante que acaba de tirar um curso superior e outro que tira um curso técnico, se ambos tiverem o nível de conhecimento equivalente, é muito provável que o estudante do curso superior vá ter um vencimento superior.
    As faculdades deveriam de ter uma preparação mais focada para o mundo do trabalho e não tanto para a investigação.

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