O mundo produziu mais de 50 milhões de toneladas de resíduos eletrónicos
Os equipamentos eletrónicos são de tal forma complexos, em termos sustentáveis, que foram criadas regras e metas específicas para a recolha e reciclagem desses aparelhos. Contudo, dos milhões de toneladas de resíduos eletrónicos que o mundo gera, nem metade chega a ser reciclado.
A informação chega-nos da Organização das Nações Unidas (ONU) e diz que, em 2019, o mundo produziu 53,6 milhões de toneladas de resíduos eletrónicos.
Resíduos eletrónicos: Uma preocupação global
De acordo com a The Global E-Waste, a humanidade produziu mais duas toneladas que em 2018, e mais nove que em 2014. Pelos 53,6 milhões de toneladas, conclui-se que, em média, foram produzidos 7,3 quilos de resíduos eletrónicos por pessoa.
Estamos perante um problema, quando a ONU prevê que, em 2030, serão produzidos 74,7 milhões de toneladas, em todo o mundo. Isto equivale a um aumento de 21,1 milhões de toneladas, em cerca de 10 anos.
Apesar de se reciclar mais que em anos anteriores, de todo o lixo produzido, apenas 17,4% é reciclado, equivalendo a 9,3 milhões de toneladas. Além disso, associado à baixa percentagem de reciclagem, a ONU reitera o quão prejudicial é o lixo eletrónico para a saúde. Isto, porque, tanto crianças, como adultos, podem ser expostos a inalação de vapores tóxicos, contacto com agentes corrosivos e químicos e consumo de água e alimentos eventualmente contaminados.
Ásia lidera na produção de resíduos eletrónicos
Através do mapa, percebemos que o continente que mais resíduos eletrónicos gera é a Ásia, com 24,9 milhões de toneladas, seguida pela América, com 13,1, e pela Europa, com 12 milhões. Com valores mais baixos encontramos África, com 2,9 milhões, e a Oceânia, com 0,7 milhões.
No entanto, analisando per capita, a fim de conseguir uma análise mais proporcional, a história muda de figura. No pódio está a Europa, com 16, 2 quilos por habitante, a Oceânia, com 16,1, e a América, com 13,3 quilos por habitante. Contrariamente ao esperado, a Ásia produz apenas 5,6 quilos de resíduos por habitante.
Se dividirmos os resíduos eletrónicos por categorias, notamos que pequenos aparelhos, como ventiladores e câmaras, representam 17,4 milhões de toneladas. Enquanto aparelhos, como eletrodomésticos, frigoríficos, monitores e telemóveis, representam uma fatia mais pequena da totalidade dos resíduos.
Um processo que exige esforço
No final do ano de 2019, Portugal admitiu não ter cumprido os propostos 65% de recolha Resíduos e Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), ficando pelos 30%. Esses objetivos são propostos aos países, para que hajam multas e consequências face ao incumprimento na recolha destes resíduos que prejudicam a saúde e o ambiente.
Contudo, no final do relatório apresentado pela Global E-Waste Monitor 2020 refere que o número de países a implementar políticas face a esta questão tem aumentado. Assim, o futuro, com esforço, pode ser risonho.
Hoje em dia só fazem material com data de validade, tenho um TV 50″ da Samsung curva, que com 1ano e 10 meses que um belo dia ao ligar não ligou, desmontei a TV ( já não me lembrar que ainda estava na garantia), não vi nada de anormal fechei e voltou a funcionar.
Passando 3 meses voltou a fazer o mesmo, ficou umas horas desligada a ficha e lá voltou a dar ( se ficar pouco tempo desligada 1h, não liga novamente).
O meu PC da Dell igual passado 4 anos, numa mais deu sinal de vida, nem a luz de carregar funciona ( e o transformador está bom).
No meu ver os fabricantes andam em background a meter um fim de vida útil, ou várias propositadas nos equipamentos.
E isso é fácil, basta colocar um componente elétrico que costuma avarias +/- de X em X tempo. ( Ex um led tem 2500000h de vida útil, seu que +/+ao fim desse tempo vai a vida)
Com estudos de mercado para saber o número de horas, basta meterem num TV um componente que tenho uma vida aproximadamente de X horas que corresponde uma vida útil de 3 anos da TV numa casa normal.
Eu não sou de acreditar em teoria, e acredito que muitos aparelhos hoje em dia tenham a vida útil mais curta devido a redução abruta dos tamanhos físico dos componentes eletrônicos.( Ex PC, telefone)
Mas numa TV, maq de lavar, etc. Não é justificável pois tem espaço suficiente para colocar componentes mais barato, De maiores dimensões, e com uma fiabilidade já comprovada.
Logo concluo que é depositado, nada avaria por acaso e regularmente passado o período da garantia.
ahahahaha!!!
O pior é as empresas que fazem impressoras, a impressora é super barata e as tintas super caras o que só piora a situação do ambiente porque ao comprar mais tintas, porque além de serem caras vêm com pouca tinta, estamos a poluir ainda mais o ambiente.
Felizmente, já há empresas que fazem impressoras que as tintas vêm em frascos de tinta que demora mais a gastar e que não cria tanta poluição. Como por exemplo a impressora EcoTank da Epson, a Ink Tank da HP, a Deskjet 2136 e a Epson XP-241
A culpa é também em grande parte dos fabricantes com os seus produtos com obsolescência programada!
Mais um artigo que vem pavimentar o caminho para a futura “corajosa” decisão da Apple em deixar de incluir o carregador em novos iPhones (vendidos pelo mesmo preço, no mínimo) para o bem ecológico do nosso planeta e da gigantesca conta bancária deles. Comprem, comprem!
Culpados: Produtores e consumidores
Solução: Os governos fazerem leis que obrigue os produtores a fazerem produtos a durarem mais tempo…
Tantos anos que os Nokia’s duravam e os pc’s antigos tambem…
Equipamento inovador tecnológico de impacto ambiental que elimina pó poeira fuligem fumaça é usado dentro da chaminé de indústria mineradora incenerado fornos de carvoarias fábricas de cimento limpa o ar e os rios evita doenças causadas por esses poluentes elimina deposito de resíduos urbanos e auxilia na contenção do aumento da camada de ozônio e do aquecimento global.