o iPhone 4 já foi ao espaço!
Luke Geissbuhler é o fundador do "The Brooklyn Space Program", é formalmente designada como uma organização de amigos, residentes em Nova York que têm um interesse comum por experiências espaciais, engenharia, design e educação.
Recentemente, Luke fez uma experiência, já tentada noutro plano menos "tecnológico", conseguiu levar à estratosfera uma câmara para filmar a penumbra que envolve o Planeta Terra. Foi uma experiência muito interessante e contou com a presença do gadget do momento, o iPhone 4.
Conforme puderam ver no vídeo, a experiência foi meticulosamente preparada e tinha como finalidade o envio de uma câmara HD ao espaço, onde seria "transportada" até à estratosfera, por um balão atmosférico. A ideia seria filmar a penumbra que rodeia o nosso planeta.
Foram determinados os factores agrestes que teria de suportar toda a estrutura acoplada ao balão.
A pressão atmosférica diminui consoante a subida do balão e exerce maior pressão no interior do balão, expandido o ar e levando o balão ao sei limite de elasticidade. Essa pressão no interior do balão provoca o rebentar do mesmo e a cápsula térmica, colocada em volta da câmara e do iPhone, teria se suportar ventos da ordem dos 260 kms/h, temperaturas de 51º celsius negativos e teria de suportar uma velocidade de descida perto dos 240 kms/h... correndo, por fim, o risco desta cápsula cair na água.
Para suavizar a queda, foram colocados para-quedas que iriam atenuar a velocidade e o iPhone iria localizar a cápsula com a câmara enviados as coordenadas através do seu dispositivo GPS.
O projecto, caseiro, de captação de imagens no espaço, foi preparado em 8 meses para que nada faltasse. No dia D foi lançado e, como viram no vídeo atingiu uma altitude de 30 mil metros antes de rebentar, passados 70 minutos da sua largada.
Foi interessante ouvir as frequências que se fizeram sentir a essa altitude e algumas particularidades deste nosso pequeno planeta.
Saiba mais aqui sobre esta interessante epopeia espacial.
Este artigo tem mais de um ano
Boas.
Eu não sou nenhum físico mas pela física que aprendi acho que a pressão do ar não aumenta com a altitude mas sim diminui, pois o ar é cada vez mais rarefeito quanto maior é a altitude.
Cumps
Já agora é uma bela e muito interessante experiência.
Exactamente o ar é mais rarefeito o que provoca menos pressão sobre o ar que está dentro do balão e o ar deste começa a expandir-se e começa a “encher” o balão até rebentar
é uma bela experiência, sim senhor, mas com pouco de inovador. A única coisa inovadora foi mesmo ter sido com o iphone4.
PS. Tens toda a razão relativamente à pressão
Onde é que está a inovação?! Se para vocês isto é inovar então fico a perceber muita coisa… Se quiseres chama fazer diferente, agora tudo o que é feito de diferente não é obrigatoriamente inovar!
Explica-me em que medida “este feito” do iphone4 é diferente deste, http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/howaboutthat/5005022/Teens-capture-images-of-space-with-56-camera-and-balloon.html
E este é apenas um exemplo de muitos que foram feitos nestes últimos anos.
Sim, e aprendeste bem!
O que acontece é que a pressão da atmosfera diminui, no entanto, a pressão no interior do balão mantém-se constante, portanto o balão começa a inchar até que rebenta.
Ele rebenta por a pressão no seu interior ser superior à pressão do exterior e não o contrário.
“a pressão no interior do balão mantém-se constante”
desculpem lá ser chato, mas a pressão no interior do balão não se mantêm constante, mas vai descendo à medida que o gás interior se expande para encher um volume maior. Ainda a ajudar a descer, está a temperatura.
A equação dos gases perfeitos, que estudei no liceu, não sendo perfeita, dá uma boa ideia.
p = N RT/v
Sendo N (a quantidade de gás interior expresso geralmente em número de moléculas) e R constantes.
Quando T (temperatura absoluta) baixa e v (volume) sobe, a pressão tem de descer. E desce.
O balão rebenta exactamente porque fica cheio de mais, podia explicar melhor, mas é experimentar encher um balão vulgar de festas, mais, mais, mais…
um problema de formatação muito curioso que só agora percebi comeu uma parte do meu texto que dizia mais ou menos
Claro que isto em nada retira o interesse da experiência que é muito e a vários níveis.
@Jose Simoes
Percebo o que dizes.
O que eu tentei dizer foi que, antes de haver o aumento de volume do balão, a pressão dentro do balão mantém-se constante. Aliás, o aumento do volume do balão é consequência da diferença de pressões dentro e fora do balão.
Naturalmente, havendo esse desequilíbrio entre interior e exterior, o sistema adapta-se até restaurar o equilíbrio. Neste caso, a forma que o sistema tem de fazer isso é precisamente aumentar o volume no interior para baixar a pressão até esta igualar a do exterior novamente.
Até que o balão chega ao limite de elasticidade e rebenta.
Ya, é isso. Depois como o balão contém ar sob pressão dentro dele e se encontra num local a “tocar” o vácuo.. rebenta… como nos filmes de ficção cientifica no espaço (sempre que há uma abertura todo o ar sai para fora).
Mas isso está dito no video…
Traduzido:
“Eventualmente, o balão irá aumentar devido à ausência de pressão atmosférica, rebentar e iniciar a queda.
Terá que sobreviver a ventos de 100mph (160km/h), a temperaturas de 51ºC negativos e a uma velocidade terminal de 150mph (241km/h) com um risco elevado de cair na agua.”
Já agora caro Vitor, como se trata de um video dos States, a temperatura deve referir-se a Fahrenheit e não Celsius.. mas a diferença também é pouca neste caso, já que se trata de negativos… 😀
Exactamente, há também um intervalo de erro entre os 51 e os 60 graus negativos….
É frio, isso podes ter a certeza 😉
parece que aprendestes então a liçao
Muito interessante ver assistir a esta viagem!
Correcção:
Muito interessante ver e assistir a esta viagem!
Uma curiosidade… esse balão não foi ao espaço!
Percorreu apenas 1/3 da distância até ser a altura que oficialmente se considera ESPAÇO. Esteve na estratosfera, há aviões que também voam a essas alturas.
Contudo, não deixa de ser muito interessante.
O record de um avião é de 85 mil pés. E isto porque foi um record.
O balão chegou aos 100.000.
Cumprimentos.
Essa do record do avião não sabia… este balão então esteve mesmo no pico!!!
“O record de um avião é de 85 mil pés. E isto porque foi um record”
Depende de que chamas avião, claro.
Alguns aviões esquisitos (mas classificados como aviões) já subiram a mais de 10 Kms.
Mas se disseres que não eram “verdadeiramente” aviões, por minha parte, continuamos amigos.
85 mil pés são 25km de altura.
mais de 10 km??
Da Suiça a Portugal voa-se entre os 10 e 13 mil metros, com temperaturas até -65ºC, se a tua companhia for a TAP tens essas informações todas à frente dos olhos! Só se o Piloto te meter um filme de banda desenhada^!
escrevi 100 km, mas o computador comeu um zero 🙁
há aviões a voar a 100 kms
Têm saido umas notícias muito interessantes ultimamente no pplware, e esta é mais uma 😀
Grande viagem, hehe
Ultimamente não 😉 sempre… temos sempre notícias interessantes, tocamos é em vários assuntos diferenciados, uns para cada gosto do visitante 😉
Abraço.
Certo,isso é verdade site esta sempre actualizado.
Mas ah umas categorias que ligo mais que outras.
Normal 😀
…
É o melhor site do género em Portugal Sem Dúvida alguma.
Até “copiei” alguns post’s para fazer uma revista no InDesign para um trabalho de comunicação Gráfica 😀
P.s- Coloquei as fontes e uma publicidade do pplware, de uma página 😀
Deu para ter uma boa nota . HEHEH
Obrigado PPLWARE :p
Já conhecia o video. está simplesmente espetacular… faz-me lembrar outro grande video que recomendo a qualquer pessoa ver, sobre um dos aviões espiões usado na Guerra Fria, o U2 (nome que serviu de inspiração para a banda também…)
https://www.youtube.com/watch?v=x6cZLfK4Zjk
Este e outro conhecido avião, já na reforma, de nome BlackBird, são aviões que conseguem atingir a altura que este iPhone conseguiu, e é impressionante ter-se aguentado a temperaturas tão baixas. Basta verem pelo video a dificuldade e cuidados necessários para se poder ir até essa altura.
Não é espaço mas no limiar do espaço… e deve ser uma vista única e como os americanos dizem.. “a life changer…” 😉
Caso fosse mesmo espaço, ele depois não conseguiria voltar porque não tem peso suficiente para a queda e caso tivesse um “pequeno motor” a impulsiona-lo de volta, simplesmente desintegrava-se na entrada da atmosfera… 😛
“Caso fosse mesmo espaço, ele depois não conseguiria voltar porque não tem peso suficiente para a queda”
Não… but there’s an app for that 😛
O James nunca mais foi o mesmo depois dessa fantástica visão do mundo.
Realmente… experiência invejável.. e “só” teve a 70 mil pés de altura e este balão atingiu os 90 mil… é obra… ficou a um espirro do espaço! 😀
There’s an App for that.. lol… dava uma bela publicidade! 😀
Interessante também é o som que ele captou nessa altura e outra coisa interessante é o encontrarem via GPS…terá sido o MobileMe a fazer das suas?!
Não, o balão esteve a 100 mil pés.
“Caso fosse mesmo espaço, ele depois não conseguiria voltar porque não tem peso suficiente para a queda e caso”
Claro que teria peso suficiente para a queda. Apenas ia cair devagar, a princípio…
A gravitação tem um braço comprido.
Eu sei que muitos não vão acreditar, mas a atracção gravítica sobre uma pessoa na superfície da Terra e a atracção sobre um astronauta da estação espacial são quase iguais.
Essa teoria é um pouco estranha, porque vejamos… se eu der um salto na terra.. em segundos caio.
No espaço não, daí eles “flutuarem” no ar. A isto chama-se gravidade ZERO.
Atracção gravitica, há sempre… o poder da terra tem um magnetismo fantastico, daí um meteorito se passar “perto” da terra ser atraido pela mesma.. mas ao ponto de ser igual não acredito e que seja senão era tão “instantanea” quando aquela que se verifica na terra.
Em relacção ao iPhone, não me refiro concretamente só ao peso dele mas também à massa dele, sendo relactivamente pequena a atracção iria ser menos sentida e possivelmente ele iria se manter na orbita terreste sem nunca dar entrada, mas caso passasse a estatosfera na totalidade, a sua re-entrada o mais provavel era dar em poeira, já que a fricção da re-entrada é elevada, daí o vai-e-vem ser bem preparado e ter placas de protecção termica que servem como escudo, e a re-entrada dele ter que ser feita cuidadosamente a angulos certos para que todo o calor seja retido nessa area, que são nada mais, nada menos que temperaturas na ordem dos 1500ºC … 😛
“Essa teoria é um pouco estranha, porque vejamos… se eu der um salto na terra.. em segundos caio.”
Esta questão tem duas respostas que no fundo são 2 maneiras de explicar a mesma coisa.
(1) Os astronautas, tal como a estação estão a rodar em torno da Terra e a força centrífuga gerada compensa a atracção. A força centrífuga é aquilo que se sente nos carroceis, a puxar para fora.
(2) Quando pulas cais provavelmente em linha recta. Mas um atleta a saltar em comprimento não cai em linha recta. Tem uma trajectória que é bem aproximada por uma parábola ou um arco de elipse. Quanto melhor for mais longe vai cair.
Os astronautas também estão em queda livre a cair para a Terra, mas a trajectória de queda (elipse) não intercepta a Terra – espera-se.
Tal como qualquer outro satélite (inc. a Lua).
Como a estação está a cair tal como eles eles sentem-se leves, como tu te sentes num elevador a descer muito depressa, só que o elevador deles cai MUITO depressa.
A gravidade é zero, sim, mas a gravidade neste caso não inclui só a atracção da Terra, mas também a força centrífuga.
(e o magnetismo tem muito pouco a ver com isto…).
algo nesse cenário não está a bater certo.
Força centrifuga no espaço? No Odisseia no espaço 2001 isso sim, existe… na realidade nunca ouvi tal coisa e ainda não existe qualquer tipo de simulador para o efeito, embora haja projectos para que o façam na Agencia Espacial Internacional. Agora, na ACTUALIDADE, no espaço eles até podem estar de pès para o ar que simpeslmente não há percepção de o que é “chao” e o que é “teto” …
Citação:
“Como a estação está a cair tal como eles eles sentem-se leves, como tu te sentes num elevador a descer muito depressa, só que o elevador deles cai MUITO depressa.”
A estação está em orbita em torno da terra.. não está em queda.. se tivesse.. acho que o resultado já estava à muito tempo à vista… 😉
Isso que falas, de “queda livre” é o que eles fazem nos treinos, em aviões que fazem o efeito “parabólico” para SiMULAR a ausência de gravidade por breves minutos.. assim como isso até pode ser sentido numa montanha russa.. mas lá está, não confundir a “simulação” com a AUSÊNCIA pura de gravidade.
Já agora fui procurar o video que demonstra isso que estou a falar para não gerar ainda mais um “turbilhão” de confusões! 😀
https://www.youtube.com/watch?v=lCL0-ooDZ9c
@a Friend
o @Jose Simoes tem razão naquilo que disse.
Qualquer satélite em órbita da Terra, está na verdade a cair para a Terra. No entanto está a cair com uma velocidade tangencial (isto é, perpendicular à vertical sobre a Terra) tão alta que nunca chega a cair mesmo na Terra. Fica às voltas, numa queda livre permanente.
Tal como exemplificou o @Jose Simoes, imagina o salto do atleta. Repara que se o atleta saltasse para a frente com uma velocidade na ordem dos milhares de km/h, ele cairia tão à frente do ponto de partida do salto que o efeito da curvatura da superfície terrestre já se notaria e portanto ele estaria a cair, mas a terra, sendo redonda, estaria a sair-lhe de debaixo.
Acho que fui um pouco confuso (e usei um exemplo inverosímil), mas o que é importante realçar é que os satélites em órbita estão num equilíbrio entre a atracção gravitacional da terra que os puxa, mas ao mesmo tempo, devido à sua velocidade, também sentem uma força centrífuga, isto é, se não houvesse a força gravitacional a puxá-los, eles sairiam disparados pelo espaço fora.
@Paulecas
Sim mas eu percebi a ideia, mas nunca a força gravitacional exercida na area em que se encontram os satelites e estação espacial é a mesma que é exercida na terra… é de longe inferior e vai ficando cada vez menos quando mais se é distanciado da terra.. .era esse ponto que quis deixar esclarecido porque uma coisa é simular a ausencia de gravidade (como um salto ou queda livre) e outro é conseguir manter esse ponto (como é possível no espaço).
Essa explicação até se encontra aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Micro-g_environment
“é de longe inferior”
a atracção gravítica da Terra sobre um observador à superfície é cerca de 9.8 N por cada kg de massa do observador. Um observador com 100 kg de massa fica sujeito a uma força de 980 N ou seja 100 Kg-força.
Se o observador estiver na estação orbital esse valor reduz-se para cerca de 85% desse valor. Cerca de 830 N ou 85 Kg-força.
De LONGE inferior?
Não se esqueçam da versão portuguesa que foi feita este verão 😀
http://spacebits.eu/
Abs
Paulo Correia
Realmente desconhecia este teste português… foi pena não terem gravado um pouco mais alto, até se vislumbrar a penumbra que envolve a terra e depois a queda… foi é muito interessante este tipo de experiências 😀
O video do primeiro lançamento é mais interessante do que o segundo. Hás de ver 😉
Fora do balao, com a altitude T desce.
DEntro do balao:PV=nrT P=nrT/V; se T tb desce e V sobe (o balao inchou) entao T/V desce e para a equacao se manter P dentro do balao tem de descer!
O que acontece é q com a altitude o ar fora do balao vai se tornando tao rarefeito (a gravidade varia com inverso do quadrado da distancia) i.e. a gravidade da terra ja nao consegue “segurar” o ar e como o material do balao é flexivel a menor pressao do gas no seu interior, mesmo assim, faz com que este inche.
“a menor pressao do gas no seu interior, mesmo assim, faz com que este inche”
Na essência o texto na globalidade está certo.
A menor pressão corresponder a um maior volume, mantendo-se os outros factores constantes é o habitual nos gases, não é necessário o “mesmo assim”.
Isto é só para tornar o assunto mais claro.
A física do espaço, mesmo próximo, é tão maltratada que eu me sinto na obrigação em escrever isto.
o mesmo assim é necessario… o que faz com que um balao voe é o facto do peso deste ser INFERIOR ao ar que o rodeia, por isso o que normalmente se faz é aquecer o ar dentro de um balao (e torna-lo menos denso) que o ar q esta ca fora. nos limites d atmosfera o que muda MUITO é o «ar» que esta ca fora, ou seja mesmo q eu tenha uma pressao de apenas 0,3 atm dentro do balao se ca fora estiverem apenas 0,1 atm o balao INCHA. o que eu queria explicar era q o balao nao explode pela pressao aumentar no seu interior, mas sim pela descida de pressao no exterior. ( o tecino precisa mesmo de aumentar a nota minima de entrada…) no tempo do carvalhosa nao era assim tao facil comprar os 5 foguetes 🙂
também há um video de um homem numa viagem de balão a ir lá a cima … no máximo que podia…
para mim não chegou ao espaço pois estava ainda dentro de uma das varias camadas da atmosfera da Terra. espaço espaço é quando sai totalmente da atmosfera, se sai-se totalmente quando entra-se ardia.
o «arder» (dos meteoritos, naves,baloes, etc) tem apenas a ver com o atrito a uma velocidade grande entre o objecto que reentra a atmostfera, e as moleculas de ar q cada vez se vai tornando + denso à medida q desce
O vídeo do post usa flash, nāo se consegue ver no iPod/iiPad. Este nāo, do mobile YouTube. Uma maneira interessante de pai e filho se divertirem, mas com grande probabilidade de perderem os equipamentos.
http://m.youtube.com/#/watch?desktop_uri=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DfXkoIBDXwd8&v=fXkoIBDXwd8&gl=US
De facto é estranho não estar a dar, porque também não o vejo no iPhone mas no Mac em que uso uma extensão para visualizar videos em HTML5/H.264 em vez de flash e ele vê-se bem.. o que supostamente deveria dar também no iPad e iPhone..
Deve ser algo nas Tags do video… :S
Tão mal tratada que é a física do espaço. Claro que os noticiários ajudam, já que os jornalistas não percebem nada do assunto. Conjugassem eles mal um verbo e ia aparecer nos jornais.
Um satélite em órbita circular está sujeita a uma forte força centrífuga pelo facto de circular a Terra, num movimento aproximadamente circular uniforme. Essa força tende a afastar o satélite da Terra. Também está submetido a uma forte atracção gravitacional por parte da Terra. Essa força tende a aproximar o satélite da Terra.
Essas duas forças equilibram-me aproximadamente e o satélite não se afasta nem aproxima da Terra. Se uma fosse maior não seria assim.
Pode dizer-se que o satélite está em queda livre, no entanto queda livre não quer dizer queda em linha recta. A queda da estação dá-se numa trajectória aproximadamente circular que nunca intercepta a Terra.
Aliás qualquer coisa atirada ao ar entraria imediatamente em órbita se não fosse o atrito da atmosfera. No entanto o mais provável é que essa órbita o leve a chocar com a superfície da Terra num instante. Nem todas as órbitas são igualmente aconselháveis.
Um qualquer avião desligando os motores simula um ambiente sem gravidade. A simulação geralmente não é perfeita porque o atrito da atmosfera introduz uma força extra que é sentida pelo avião, mas não pelos passageiros.
À muito se sabe que em determinadas trajectórias é possível uma juste quase perfeito das forças de modo a que se sinta realmente o efeito de gravidade zero. Tal ajuste existe também nos satélites, mas aí é mais fácil de obter, pelo menos durante uma longa duração.
Há ainda uma outra força que tem de ser tomada em consideração, sobre objectos na atmosfera, a força resultante do princípio de Arquimedes. Geralmente é a menos importante, mas nos balões é importante.
Agora sim, é mais perceptível o que se estava a falar. 🙂
Sim há sempre uma força compensatória a tentar contrariar e balancear aquela que puxa para a terra. Mas não é queda livre… é simplesmente um ponto em que duas forças ficam a ser “puxadas” pela mesma “força” e mantem (neste caso) o satelite estabilizado a essa altura.
Por isso mesmo é que quando o Space Shuttle quando sai, começa logo de imediato a girar em torno da terra.
Mas o ponto que gerou confusão foi dizer que as forças eram iguais (o que dava a entender que a força gravitacional era precisamente a mesma)… o que não é… quanto mais distante da terra.. menos força de atracção irá existir e menos velocidade e rotação em torno da terra será necessário (para compensar) o tal efeito de “centrifugação”.
Por isso é que os Satelites de telecomunicações estão muito mais distantes que os restantes…para a sua orbita terreste ser mais lenta e com isso conseguir manter uma comunicação mais estável. Os que estão mais proximos da terra… têm que girar mais depressa, porque a força é maior.
encontrei varias informações e notícias do iPhone 4 inclusive sobre a ida dele para o espaço nesse blog http://iphone4apple.wordpress.com/2010/10/20/iphone-4-registra-imagens-da-estratosfera/
Espero que vc’s gostem! ABRAÇOS