Número de Emergência 112: Cerca de 1,26 milhões de chamadas eram falsas
O número 112 é o Número Europeu de Emergência. As chamadas recebidas são muitas, mas há uma boa parte que são falsas. De acordo com as mais recentes informações, em 2023, este número de emergência recebeu 1,26 milhões de chamadas falsas.
Em 2023 foram recebidas em Portugal 6,95 milhões de chamadas para o 112
Quando se trata de um acidente com feridos, uma suspeita de AVC, dor no peito, engasgamento, dificuldade em respirar, alteração do estado de consciência, queimaduras graves ou em zonas sensíveis, hemorragias abundantes ou incontroláveis, o utente deve ligar 112 – Número Europeu de Emergência.
Segundo revela a PSP, em 2023 foram recebidas em Portugal 6,95 milhões de chamadas. Apenas 20% dizem realmente respeito a situações de emergência, um número que não registou nenhuma melhoria face a 2022. Segundo os dados mais recentes, das quase 7 milhões de chamadas, 1,26 milhões das mensagens eram falsas.
A maioria (cerca de 86%) das chamadas registadas como emergências visavam pedir auxílio em casos de doença ou trauma com risco de vida, ou necessidade imediata de assistência médica, seguindo-se os alertas para crimes, acidentes nas estradas e incêndios.
Além do 112, em caso de dor ligeira ou moderada, febre, alteração da pressão arterial, comichão, tosse persistente, choro persistente da criança, diarreia ou náuseas, ou outra situação não emergente, o utente deve entrar em contacto com o SNS 24 através do número 808 24 24 24 para receber o aconselhamento adequado.
Quase um quinto das chamadas ser falsa é grave e devia levar a penalizações severas, na minha opinião.
Muita coisa são situações que eles não classificam como grave mas que pode vir a revelar-se grave se não tratarem do assunto, do género um posto de iluminação a tombar para o lado da estrada… se não está a bloquear a estrada não será grave, mas se você for a passar por lá e cair-lhe em cima do carro, já passa a ser grave e a exigir a polícia e os bombeiros, reboque, etc.
E como a situação acima descrita, existem outras que podem não ser classificadas de emergências, mas que se ninguém fizer nada podem tornar-se, e ninguém é obrigado a saber o número das mil e uma entidades que existem que podem intervir na situação específica.
E teoricamente a polícia pode investigar e o ministério público levar a tribunal pessoas que usam mal o número… se bem que só em casos graves é que talvez o façam.
Grave e falso sao coisas diferentes amigo. Acredito que falso sejam, no melhor dos casos, pessoas que ligam sem querer
Democracia. Na china quem fizesse isto não piava novamente. Não defendo ditaduras mas as pessoas não sabem viver em democracia. A melhor punicao era se futuramente essas pessoas precisassem de assistencia medica levavam um nao
Todos repetem os mesmos números, mas não se percebe por aí além.
O 112 atendeu 6,95 milhões de chamadas em 2023:
– 4,93 milhões (71%) foram atendidas
– 2,02 milhões (39%) não foram atendidas, por quem ligou ter desligado ou se tratar de toques acidentais no nº de emergência.
Das 4,93 milhões atendidas:
– 1,39 milhões foram registadas como chamadas de emergência (28,1%)
– 1,26 milhões foram registadas como chamadas falsas (25,6%)
– 0,14 milhões foram consideradas não ocorrências (2,8%)
O que foram as 2,14 milhões (43,4%) de chamadas que faltam? As doenças que não eram de emergência e que deviam ser encaminhadas para o Saúde24 ou ocorrências que deviam ter sido comunicadas à esquadra da área?
Mas o grande destaque é dado às 1,26 milhões de chamadas falsas. Deviam ser melhores explicadas. Sabe-se que há chamadas que fazem sair meios – que podem ser necessários para acorrer a emergências reais. Outras, os serviços hão de identificar de imediato que são falsas (com alguns erros à mistura). Convinha dizer também dizer quantas emergências não foram atendidas por falta de meios, humanos e materiais.
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