Napster foi pioneiro na partilha de música há 25 anos. Agora foi comprado por 207 milhões
Ripar música e sacar MP3 era uma prática corrente há três décadas. Era a "pirataria" daquele tempo e que obrigou o mundo das editoras a dar o salto, a criar as lojas online e a ter uma abertura diferente para o mercado... sim, depois descobriram as plataformas streaming. Nessa altura, serviços como o Napster foram os reis da partilha. Mas os processos judiciais levaram o serviço do céu ao inferno. Apesar disso, 25 anos depois, a marca valeu 207 milhões de dólares!
Antes de mais, o que era o Napster?
Muitos visitantes não saberão o que era este serviço. Em linhas simples podemos dizer que o Napster, quando surgiu em 1999, servia para a partilha de ficheiros de música no formato MP3 entre utilizadores.
Foi uma das primeiras grandes plataformas de peer-to-peer (P2P), permitindo que qualquer pessoa transferisse e partilhasse músicas gratuitamente, sem necessidade de um servidor central.
O serviço tornou-se extremamente popular, mas também muito controverso, pois facilitava a pirataria musical, levando a processos judiciais por parte da indústria discográfica. Acabou por ser encerrado em 2001 após uma ação movida pela RIAA (Recording Industry Association of America).
25 anos depois, ainda vale 207 milhões de dólares
Há um quarto de século, o Napster era famoso na Internet por permitir que as pessoas trocassem músicas gratuitamente, muito antes de a indústria musical ter criado um modelo para a era digital.
O serviço foi encerrado em 2001, no meio de crescentes batalhas legais, e declarou falência no ano seguinte. Mas a marca não está morta.
Na terça-feira, o Napster foi adquirido pela empresa de tecnologia 3D Infinite Reality por 207 milhões de dólares (cerca de 192 milhões de euros).
O CEO da Infinite Reality, John Acunto, disse numa entrevista à CNBC que o antigo fenómeno da partilha de ficheiros será utilizado para marketing no metaverso.
A Infinite Reality planeia criar espaços virtuais em 3D que permitam aos fãs de música desfrutar de concertos ou de festas de audição em conjunto, e que permitam aos músicos ou às editoras vender mercadoria física e virtual.
Quando pensamos em clientes que têm audiências - influenciadores, criadores - penso que é muito importante que tenham um espaço ligado à música e às comunidades musicais. Simplesmente não vemos ninguém no espaço de streaming criando espaços para música.
Disse John Acunto.
O Napster é a mais recente marca tecnológica icónica de décadas passadas a ganhar uma nova vida, depois das aquisições e revitalizações nos últimos anos da Kodak, da Nokia e da marca de áudio de luxo McIntosh.
Penso que não há melhor nome do que o Napster para perturbar.
Afirmou Acunto.
Como referido, o Napster, criado por Shawn Fanning e Sean Parker e tornou-se a primeira aplicação significativa de partilha de ficheiros entre pares. Permitia aos utilizadores de PC trocar ficheiros MP3, que podiam ser reproduzidos num leitor multimédia como o Winamp, e criar coleções de música popular digital gratuitamente.
A indústria discográfica rapidamente atacou o Napster, acusando a empresa de permitir que as pessoas partilhassem ficheiros pirateados.
A banda de heavy metal Metallica processou o Napster e foi seguida pela Recording Industry Association of America. Após a falência, os ativos do Napster foram vendidos a uma série de proprietários.
De mão em mão, a marca ainda é muito poderosa
Desde 2016, o Napster é um serviço de streaming de música que oferece streaming a pedido de faixas licenciadas, atualmente por 7,69€ por mês. É um pequeno player num mundo dominado pelo Spotify e Apple Music. Em 2022, o Napster foi comprado pela empresa de blockchain Algorand.
O Napster detém licenças oficiais para transmitir milhões de faixas, acordos que eram atraentes para a Infinite Reality, que diz que a sua versão do Napster irá “perturbar legalmente”.
Segundo Acunto, a experiência da Algorand em tecnologia blockchain foi intrigante para a Infinite Reality, que também desenvolve a tecnologia Web3. Para além do streaming de música, a combinação com a Infinite Reality permitirá ao Napster oferecer mais funcionalidades sociais, produtos digitais e compras.
Os artistas poderão criar “ambientes malucos que são realmente limitados apenas pela sua imaginação” no Napster. Como exemplo, ele imaginou um artista de reggae que poderia querer criar um ambiente de encontro na praia.
Acunto diz que quando os fãs de música puderem partilhar um espaço virtual em conjunto, será como o “Clubhouse vezes um trilião”. Basicamente, o que o CEO da Infinite Reality se referia era à aplicação de entretenimento e eventos virtuais que se tornou popular durante a pandemia, antes de se extinguir quando a sociedade reabriu.
Se for tipo a Radionomy que até NFTs andava a empurrar aos fans do Winamp, vai ser bonito.
Estes gajos não têm imaginação nenhuma, para terem que recorrer à nostalgia para agarrar clientela.
… longe vão estes tempos…
não há naspter ma há soulseek.
por vezes lá tenho que lá ir buscar umas coisitas
Agora há uma coisa que nem digo aqui para não terem ideias LOL
Aposto que ninguém conhece lol
E também aposto que não é tão bom como o soulseek 🙂
melhor… para ti que tens a mania que és esperto experimenta ir ao passeio da Lua naquele uber que todos conhecemos e vê lá a secção de músic apara ficares espantado. Tenho aminha coleção inteira em lossless FLAC upa upa 24bits e tudo de lá e da lulamos.
Está em código obviamente mas se és tão espertalhão descobres num dia va lá. Se não continua à procura da tua alma no “onde o sol não bate” do steve jobs.
Andas-te a baldar aos medicamentos moço.
Uau…flac LOL O que não falta são alternativas para fazer download de tudo o que é bibliotecas das plataformas conhecidas em todo o tipo de formatos e mais alguns.
O melhor é relativo, obviamente. Quando digo melhor, para mim, é por exemplo ter conteúdo que não encontras em plataforma nenhuma nem acima de 128kbps 🙂 Se é a qualidade que pretendo? Talvez não, mas sendo a possível é melhor do que “absolutamente nada em .flac”. Tirando isso é tudo igual, a fonte é quase sempre a mesma.
So revelas ignorância. Eu tenho conta Qobuz e lá é tudo flac 24bits e não pago. Sim, tenho conta e não pago. Engole!!
Qual foi a parte do conteúdo “raro” ou “de difícil acesso” que te escapou?
Nem ponho em causa o pagar para sacar música. Qualquer analfabeto o consegue fazer. Não penses que és especial por isso LOLOL
Não estás a perceber. Qualquer um consegue sacar FLAC dos torresmos, agora ter conta Qobuz sem pagar duvido que consigas por muito artista que penses que és.
E tu és tão especial que já perdeste o avatar de esqueleto. Deve ter sido cremado LOL
Irra, que é burro. De que me interessa ter mil e uma contas se conteúdos “raros” não estão lá?? Percebes isso? Ou queres que faça um desenho?
Eu frisei bem acima, para quem percebe português: “O melhor é relativo, obviamente. Quando digo melhor, para mim, é por exemplo ter conteúdo que não encontras em plataforma ”
Em relação ao avatar pah, “deve ter sido cremado”??? LOLOL Mas que idade tens tu pah? Vai dormir que amanhã há escola mas é.
bebe um chazinho que isso passa…
Passa o quê? Dar a minha opinião e não a entenderes?
És um ganda campeão moço LOOOOL
Foi algo que nunca usei. Não gostava da pub, que aparecia.
Ainda hoje, uso o IRC, onde se arranja tudo o que é Manga, legendado, em versões mais pequenas, que as 4k, que andam aí, como sendo “únicas”. O mesmo para as torrents.
O sistema, do napster, deixou de ter updates, em 2001. No entanto, o programa funcionou até 2009. É que a única coisa que não funcionava, eram os updates. O resto era bloquear a ligação “adware”, funcionava. Havia o grande problema, que o search não funcionava, pois precisava do “adware”. Só que partilhando, a ligação, funcionava. Era mais fraco, que o E-Donkey, que surgiu na mesma altura. Além dos newsgroups, que eram usados, para pirataria, debaixo da alçada, das grandes empresas, que pensaram ser giro, estudantes discutirem temas, com profissionais. Ainda hoje, o E-donkey funciona. Maioria já com pouca adesão. As torrents, passaram a dominar o mercado, da pirataria. Entretanto, vários “influencers” criaram serviços, pagos, que usam (e abusam) das torrents, com a única diferença, que usam, uma app, para sacar, os ficheiros, só com 1 click, em vez, de precisarem saber qual ficheiro é o melhor, para o equipamento, que usa. Esses sim, fazem milhares de milhões, à boleia, da juventude não saber, que 99,99999%, do que lá vê, são ficheiros “gratuitos”.
granda história da carochinha, só faltou dizer que no fim casaram-se e viveram felizes para sempre.
Na altura em que o e-donkey como lhe chamas estava no seu auge já existiam torrents, aliás os torrents começaram quase na mesma altura, tinham é pouca aderência e material ou necessidade porque a maior parte das “coisas” eram no máximo 1/2GB a não ser que andasses a “sacar” DVD9 e jogos pesados que na altura era o quê? 5G o Need For Speed Hot pursuit? Enfim…
Sacar dvd9 nessa altura? Os torrents tinham pouca aderência porque os conteúdos não eram muito grandes? LOOLL é com cada teoria…
Eu sacava porque gostava dos meus filmes “untouched”. Manias, hj em dia até PSA serve LOLOL
Isso não devia ser certamente no tempo do napster e afins.
Sacavas filmes com alta qualidade durante dias/semanas para ver em tv’s que pronto..era o que era, e hoje que o podes fazer muito mais rápido sacas piores para ver em tv’s muito melhores? Tudo certo lol
estás quase a chegar ao ponto. Mais um dia a leres o que escrevo e ficavas um homenzinho, até podias sair à rua.
Falas falas mas não se aprende nada contigo…essa é que é essa.
Napster of puppets I’m pulling your streams!
como é que ninguém comentou esta pérola
Bravo, trocadilho muito bom
Eheh verdade.
hehehehe
hahahahah
Bons tempos, mas acho que nunca cheguei a usar isto a sério, era sempre o kazah ou a mula da cooperativa, mas cheguei a ter o napster instalado…
Usei muito o Napster, mas tinha um problema, quando o modem ia abaixo, trabalho perdido. No Kazaa já retomava onde tinha acabado. O e-mule já utilizei pouco, evolui na ligação e passei logo para os torrents.
Tvhiii como lembro bem desse programa, tirar Mp3 nessa altura demorava para cacete.
Depois disso acho que veio o e-mule, esse foi o que mais tempo usei tanta coisinha que de lá tirei, tempo bons onde se um gajo abusava era ver a conta do telefone disparar loool.
A pergunta que não quer calar… vai contar como tráfego nacional ou internacional ?
na mula era nacional, kazaa e napster era internacional e pagavas e não bufavas.
No eMule era tráfego nacional e internacional, para ser tráfego nacional era necessário aceder aos servidores Tejo, Douro ou Sado. Isso dos servidores deixou de se utilizar há muito e passou a utilizar-se o Kad, e ainda se usa. Era necessário abrir portos no router, port-forwarding.
Kazaa também foi muito utilizado.
O Napster lembro-me de o ter usado apenas uma semana, e depois deixou de funcionar. Eram os primórdios.
Para tráfego nacional usávamos o Bowlfish ou o Koizo.
o Koizo ahahaha Nunca usei 😐 Era sempre bowlfish.
BTW que saudades da mula da cooperativa 😉
Hehehe era sempre o dilema, nos tarifários sapo, telepac, oni, clix, bons tempos…
Faz-me lembrar do extinto WinMX que era o melhor pra sacar mp3 nesses dias… depois fecharam aquilo mas só atiçaram mais o cão… Hoje tiras mp3 de olhos fechados em segundos… Tempos
a ironia é que em 2025, o napster, serviço de streaming, é o que melhor paga aos artistas.
Cheguei a usar o Napster até este fechar… ficava uma noite inteira a sacar um album inteiro… depois é como dizem: fechas um, abrem mil! Emule, DC++, Kazaa, Azureus, Morpheus, Winmx, etc… acho que usei quase todos. mas com a idade comecei a perceber que música mesmo, é à moda antiga, disquinhos de vinil ou CD na aparelhagem!
Ainda vale 207 milhões? Nada mau!