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Mercedes substitui robôs por pessoas na sua linha de montagem

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Leandro says:

    Aplaudo esta atitude. De facto os robôs existem para nos auxiliar e não para nos substituir.
    Espero que mais empresas façam isto.

    • JM says:

      Vamos remover todos os multibancos e colocar mais bancários. Carros sem condutor abandonamos tudo para contratar mais taxistas e camionistas. Pomos os teares automáticos no lixo e contratamos as avozinhas para tricotar cachecóis e peúgas . Tractores e recoletores automáticos tudo para a sucata. Desemprego resolvido.

      O problema talvez esteja mais no sistema de distribuição da riqueza criada do que na tecnologia em si, não?

      • Leandro says:

        A tecnologia é bastante útil à sociedade. No entanto penso que o facto de estarmos usar a todo o custo robôs e afins não é a melhor abordagem afim de termos um futuro sustentável. Já temos carros que conduzem sozinhos, inteligência artificial cada vez mais avançada, já se fala em um computador ter capacidade de pensar. Afinal para que é que no futuro nós serviremos?
        Na minha opinião a tecnologia serve para ajudar as pessoas, não para as substituir.

        • Rosso says:

          Ja mim preocupa-me muito mais a sustentabilidade do planeta/sociedade ligado ao consumo desenfreado num espaço de recursos finitos do que a desempregabilidade. O consumismo surgiu aproximadamente na mesma altura que apareceu a revolução industrial. Pela primeira vez o homem conseguia produzir mais depressa do que conseguia gastar, logo houve necessidade de ser criativo nas formas em como fazer as pessoas gastarem mais do que aquilo que necessitavam.
          Infelizmente todas as políticas de crescimento economico continuam a depender directamente do aumento do consumo. Agora temos ainda mais maquinas para fazer mais tralha e mais barata.
          E não se engane quem acha que a mercedes esta a fazer um favor aos “humanos”. Só lá poem braços biológicos a trabalhar porque lhes sai mais econômico que os robots.

        • AVilas Boas says:

          Se a tecnologia nos liberta dos trabalhos mais difíceis e sujos, porque razão vamos nós limitá-la? E quem é que vai decidir o “ponto” onde temos que parar de evoluir, porque precisamos de emprego? O problema, como escreveu o JM, é o sistema económico/social, que está obsoleto para o nível tecnológico actual (aliás, está obsoleto há décadas, a solução temporária tem sido o sector dos serviços, que absorveu os trabalhadores desnecessários nos sectores primário e terciário)… Não vai ser uma transição fácil, se é que possível, mas de qualquer das formas, temos que tentar trabalhar nela… pesquisa Economia Baseada em Recursos 😉

    • Josué Faria says:

      Isso é muito bonito e tal…
      Mas para as empresas o que interessa é o lucro. Uma máquina é mais eficiente que um humano e trabalha 24h por dia.
      É inevitável, casa vez mais trabalhos vão passar a ser feitos por robôs, tudo que for trabalho físico que não necessite de criatividade, pode ser feito mais eficazmente por máquinas.
      – Taxistas
      – Trabalhadores de obras
      – Trabalhadores das limpezas
      – Passar a ferro <– muito importante.
      O que é feito à mão tem mais qualidade? Isso depende da máquina que verifica a qualidade.

      • Leandro says:

        Quero só dizer o seguinte. O lucro realmente está a frente de tudo. Vivemos numa sociedade consumista, capitalista em que aqueles que são os “donos disto tudo” roubam biliões e ficam em liberdade, provavelmente cheios de dinheiro, e o povo é que paga.
        No entanto aqui o assunto é outro e começo por dizer o seguinte.
        Quem dá lucro ás empresas? São as pessoas que adquirem bens\serviços ou são os robôs? É tudo bastante engraçado mas robôs taxistas? Não obrigado. Aliás ainda ontem noticiavam aqui que o nissan leaf tinha uma vulnerabilidade que permitia o controlo do mesmo. Pensam que no futuro os carros autónomos também não vão ter vulnerabilidades? Acho que deveríamos pensar o que acontece quando alguém tomar o controlo da nosso viatura e nos matar.
        Tudo o que está ligado à rede ou dependa fundamentalmente de computadores não é 100% infalível pelo que temos de ter muita atenção a forma como implementamos as coisas. Tecnologia para auxiliar o condutor a detetar um perigo eminente, etc. sem estar ligado à rede acho muito bem. Agora um carro que possa ser controlado pela internet\remotamente é que para mim não me convencem

      • Joao Magalhaes says:

        Claro que o lucro interessa, mas não só, às vezes ficas 2 meses à espera que chegue o carro novo, imagina quantos anos ficavas à espera se não houvesse robots? Quem fala em carros fala no resto, gostava de ver pessoas a encher as garrafinhas do yogurte mimosa, comias 1 de ano a ano, etc. etc. etc. , para dar atendimento à procura vai ser sempre necessário robots, tens empresas que controem um carro totalmente à mão, pagas é um milhao por ele.

    • miguel says:

      Os pc também viream substituir milhoes de pessoaa.. acho que o problema nao pode ser aborado por ai.

      Alias ha antigas profissões que fora extintas e novas que começam.

      Ex: antes de haver a massificação de carros/ camiões, nao havia mecanicos auto, camionista, transportadoras, etc.
      Como antes da eletrecidade nao habia, eletricistas, e agora quase 90% das profissões precisão de uma maneira ou de outra de eletricidade.

      Os tempos mundam as pessoas tem de se habituar, e tem de se adaptar, se existe robótica ha que aproveitar, e agora ha que ver as necessidades das pessoas e criar outro meio de empregabilidade.
      Ha sempre coisas por criar e o ser humano cada vez tem mais necessidades que nao sabia que as tinha e tem de ir por ai.
      Ou ach que a pessoa que intentou o telemovel pensou que passado 20 anos as pessoas ja nao eram capazes de sair a rua ser um no bolso?

  2. Jota says:

    Quando não houverem pessoas para comprar os carros, quero ver como vai ser!

    • diogo says:

      No futuro pouquíssimas pessoas vão “comprar” carros, irão utiliza-los como um serviço podendo ser até as próprias marcas a fornecer os carros “as a service”, se vires o relatório que a BMW lançou sobre 2035 vês essa hipótese muito bem explicada

      • luis costa says:

        Quando não houverem pessoas ( com dinheiro ) para comprar os carros, quero ver como vai ser!
        As empresas não querem ter trabalhadores mas querem ter clientes ……

  3. Renato says:

    É só essa e a de apagarem os comentários que tristes, enfim já não liberdade de expressão

    • Josué Faria says:

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    • Vítor M. says:

      Renato, cumpre a regras, de boa educação, civismo e isso sim dá liberdade de expressão e não libertinagem de expressão, são coisas diferentes.

  4. Emanuel Vitorino says:

    Aplaudo esta atitude também, fantástico!!

  5. Rui Afonso says:

    Só é iludido quem quer! Acreditam que empresarialmente o fator humano sobrepõe-se ao económico/material? Diria que os alemães conseguiram o que queriam, ter mão de obra mais barata! O resto é conversa…

  6. Paulo Silva says:

    Se eles pudessem automatizar tudo já o tinham feito, o mundo tem de evoluir, destroem-se empregos numa área e criam-se outros empregos noutra.

  7. Rui says:

    Não é uma decisão inocente! As marcas com um elevado padrão de qualidade ou as gamas de muita qualidade, são feitas à mão, porque os robots não conseguem competir em termos de qualidade com o que consegue fazer o homem (carros feitos à mão, alguns já não são produzidos):
    – Pagani Zonda;
    – Ferrari Enzo;
    – Maclaren F1
    – Maybach (Mercedes de Luxo);
    – Lamborghini…. etc

    • Vítor M. says:

      Exactamente, há certamente muitas fases de fabrico que uma máquina não consegue ultrapassar a capacidade do ser humano.

      • S says:

        Carros feitos “à máquina” são carros feitos em série…. Agora como a buggati, tem de ser à mão porque não existe 2 bugatti’s iguais 🙂

        • Vítor M. says:

          Grandes máquinas os Buggati. Curiosamente o pai de Ettore Bugatti era também carpinteiro (além de artista e outras profissões)… onde o trabalho manual e a escultura eram privilegiados.

          • miguel says:

            O trabalho criativo em todo o lado “escultura” é sempre feito por um humano, agora e para toda a eternidade.
            Para que queres u artista na linha de montagem? So se for para ser um carro único.

            Quando compras uma copo de cozinha que diferença te faz ser feito em moldes industriais ou ser feito 1 a 1 ha mao?

            Nada!
            A menos que seja para um público alvo que queira uma coisa unica

      • miguel says:

        Um robô nao é criativo, nao tem pensamento proprio etc.
        Mas onde é que um ser humano consegue competir com um robô numa linha de montagem?
        Um robot consegui ir a pormenores que o olho humano nao consegue ver, e tem uma precisão, rapidez e menores falhas que um ser humano, acho eu.
        Claro que um robo nunca na vida vai substituír um humano, pois ele so faz coisas sistemáticas para as quais foi programado.
        Mas nisso ele é melhor que um humano, e a nível de despesas nem se fala.

      • João Magalhaes says:

        Quais fases de fabrico? Não me parece que seja esse o motivo de ser feito à mão. Não acredito que ser feito fique melhor que feito por uma máquina, o feito à mão talvez seja mais uma maneira de ter algo personalizado e claro, bem mais caro.

        • Vítor M. says:

          Há determinadas partes do veículo que não podem ser executadas pelo robô. Os interiores, as partes de acabamentos, as montagens de pormenor. Isso cabe ao ser humano, a quem pode fazer uma análise permanente e coerente do que está a fazer mediante vários factores que podem mudar porque nem sempre os cenários são os mesmos, isto porque o ser humano pode mudar facilmente de linha de montagem.

          Depois há outros processos e há dias vi um programa dentro da fábrica da Ferrari, onde a montagem de um motos era obrigatoriamente feira por um ser humano. O olho humano é mais preciso, mais orientado a perceber alterações circundantes e reagir rápido. O pensamento e a sensibilidade são fundamentais para perceber o que se está a fazer em cada parafuso, na montagem de cada peça. As marcas precisam do ser humano.

    • Rochita says:

      Ou se calhar é só porque o número de produtos para produção é demasiado baixo para ser lhe ser atribuida uma linha de montagem a esse modelo. Ah e se queres falar de boa qualidade automovel com construção manual fala de koenigssegg.

  8. José says:

    Uma excelente atitude por parte da Mercedes.

    Só tenho uma pergunta em relação ao texto, mas seres humanos não são seres reais?
    “seus trabalhadores de alta tecnologia por seres humanos vivos reais”

    • Vítor M. says:

      Tens razão, a ideia era reforçar que muitas vezes o controlo do equipamento era feito por humanos mas a máquina é que executava, eram humanos virtuais e não presente, reais ali no lugar. Mas para não confundir, é melhor ajustar essa frase não vá alguém, em vez de interpretar a parte mais técnica ir para outras áreas.

  9. Manuel Simao says:

    Esta notícia não é actual. A Toyota ensinou a Mercedes a adoptar o “lean management”: martelo, prego e tábua…

  10. Psmencia says:

    Parabens a mercedes por se lembrar da exsistencia do ser humano

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