Mega base de dados de passageiros aéreos já está a funcionar
Já há uma mega base de dados de passageiros! Os dados pessoais têm sido um dos temas de maior debate nos últimos anos. O momento é de garantir a privacidade da informação, mas nem sempre é fácil e alguns mecanismos de segurança ainda estão desajustados.
A mega base de dados com informações de passageiros aéreos já está a funcionar. Saiba que dados são guardados.
Mega base de dados tem muita informação dos passageiros...
Se nos últimos tempos viajou de avião, então certamente que os seus dados já fazem parte desta mega base de dados de passageiros. Trata-se do chamado Registo de Identificação dos Passageiros (PNR - Passenger Name Record) que as autoridades portuguesas e dos restantes países da União Europeia vão passar a guardar, na sequência da aprovação de uma polémica diretiva europeia.
Morada, telefone, nome das pessoas com quem se viaja, destinos, dados sobre formas de pagamento, número de malas que transportavam são informações que vão integrar, durante cinco anos, esta mega base de dados que pretende combater o terrorismo e outros 26 crimes, revela o jornal Publico.
O Gabinete de Informações de Passageiros (GIP) irá gerir a base de dados. Esta estrutura, na qual também operam elementos da GNR, da PSP, da PJ e do SEF, está sob a tutelada secretária-geral do Sistema de Segu- rança Interna, que depende diretamente do primeiro-ministro.
Neste momento do PNR, só uma parte das transportadoras aéreas está a reportar os dados dos passageiros. A TAP foi a primeira e deverá ser a que reportará um maior volume de dados.
O GIP irá usar esta base de dados em três modalidades diferentes. Por um lado, terá que responder a todos os pedidos que forem realizados pelas autoridades dos restantes países da União ou com países com quem haja protocolo de cedência de dados ou pelo serviço europeu de polícia, a Europol.
Por outro lado, terá um mecanismo que permitirá cruzar os dados dos passageiros com os sistemas informáticos de outras polícias. Haverá ainda a definição de perfis de risco que devem dar origem a uma análise preventiva do manancial de informação disponível. Estes perfis ainda estão a ser construídos.
Este artigo tem mais de um ano
O que é que não pode correr mal?
Base de dados a aparecer à venda na Dark Web… parece que já estou a ver o filme.
“mega base de dados que pretende combater o terrorismo”
Em nome do terrorismo já não posso viajar com a minha amante, sem que a tenha as malas a porta com um pedido de divorcio no regresso.
A única coisa positiva é que fico a saber com quem ela (Esposa) viajou e quanto pesava cada mala, se fizer o mesmo.
Ai Liberdade, Liberdade onde andas tu?
“Em nome do terrorismo já não posso viajar com a minha amante, sem que a tenha as malas a porta com um pedido de divorcio no regresso.”
Não podes porquê?
Ai Ignorância, tanta Ignorância.
“Não podes porquê?”
Porque é um divorcio garantido, apesar de o comentário ser ficção.
Entre poder fazer e dever fazer são coisas diferentes, dantes podia fazer porque não havia registos nem provas, estava oculto.
Ai Ignorância, Ignorância, que estupidamente ainda me dou ao trabalho de responder
Quem não deve não teme.
Tangas, como é que foi partilhada a informação sobre os russos que estiveram numa manifestação? Ou melhor, como foi colhida essa informação? Qualquer dia é camaras nas ruas com reconhecimento facial automatico e informação guardada até ao fim das nossas vidas… A possibilidade de abusos é enorme e não deve ser tolerada. Que exista um log com as viagens, ok porque é “publico” mas se querem conhecer ligações entre as pessoas que façam investigação e usem os metodos legais disponiveis.
Privacidade.
Queres partilhar a tua vida pessoal, força com isso. Mas lá porque o queres, não podes partir do princípio que os outros também querem, ou que os podes obrigar a fazer as coisas como tu.
Estou a ver o estado português e os restantes a serem processados por violação do RGPD 😛
Não, porque terrorismo e tal passa por cima de todos os RGPD’s do mundo.
Que andem a deixar entrar e permanecer todo e qualquer um que chegue à costa portuguesa ou à costa de qualquer outro país da UE, ou que simplesmente fique ali a meio do caminho à espera do serviço de transporte financiado pelos impostos, chamado polícia marítima ou marinha de guerra, isso não interessa nada… porque de certeza que nenhum é ou virá a ser terrorista ou qualquer coisa dessas… mas a desculpa serve para andarem a espiolhar tudo e todos, ao mesmo tempo que deixam entrar tudo e todos e até vão buscá-los, coisa estranha esta.
Que deveria ser feito? Algures na Europa (mais fácil), ou algures em África (muito mais difícil) a UE criar uma zona gigantesca onde tenha controlo militar e policial verdadeiro e efectivo onde as pessoas ditas refugiadas podem permanecer em verdadeira segurança… não aquela segurança da “UN” que é uma palhaçada, mas segurança a sério, até que as condições do seu país de origem retomem os níveis de dignidade mínimos para que se considere que o estatuto de refugiado não faz mais sentido e as pessoas levadas de volta para o seu país. E claro, tal zona gigantesca ter todas as condições e ser desenhado para manter as diversas raças/ culturas separadas para evitar conflitos entre si, porque eles podem fugir do território mas não podem fugir dos defeitos e qualidades que trazem dentro de si.
Tanta “preocupação”, mas depois partilham a vida toda em twiters, facebooks e tiktok …
Será que aqueles que mais se queixam partilham mesmo nessas redes? E mesmo que sim, porque motivo têm de partilhar dados pessoais onde não querem? A diferença entre querer partilhar algo, e ser forçado a partilhar algo contra a vontade do próprio é obviamente uma situação diferente. Vão atrair mais má energia, creio que não será bom.