Kal-EL – O Super Processador Quad-Core da Nvidia para tablets
Por Fernando Dias para o PPLWARE.COM A competitividade está mais agressiva no segmento dos tablets. Existem muitas inovações e não está de todo estagnado o conceito. Como vimos ontem, as propostas são audazes e têm nichos de mercado ainda por definir. Assim, as marcas como a Nvidia, fornecem argumentos para trazer para este segmento funções ainda destinadas aos dispositivos tradicionais.
A potencia computacional em dispositivos móveis está a ganhar amplitude ameaçadora, o mundo está a observar a tecnologia a moldar o futuro e a Nvidia traça tendências.
A famosa companhia norte americana, Nvidia, mostrou no passado mês de fevereiro a sua proposta inovadora no mundo dos tablets com a implementação de um quad-core num tablet por eles desenvolvido. Desta vez mostrou os desenvolvimentos feitos sobre esta tecnologia, onde o impressionante poder de processamento se destaca do que até hoje foi visto ou mostrado. Estima-se que a comercialização dos novos produtos baseados neste processador e a correr sobre Android sejam lançados no mercado já no próximo mês de setembro.
Este novo processador, apelidado como Kal-EL, é uma segmentação do já existente do dual-core Tegra 2 que é parte integrante do novo tablet Samsung Galaxy, do LG Optimus e o Acer Transformer.
O Kal-El faz tudo o que o Tegra 2 faz mas consegue-o fazer utilizando um consumo de energia inferior. Quanto às suas capacidades, este novo processador conseguirá obter resoluções superiores ao FullHD.
O jogo no vídeo abaixo, apelidado de Glowball, dá conta de uma variedade gráfica complexa a correr sobre o Honeycomb. Este jogo de luz, sombras e movimento interage com o acelerómetro, produzindo renderização em tempo real de 30 frames por segundo. Notável!
Este teste ou demonstração é ainda uma versão inacabada, sendo possível, conforme é anunciado no próprio vídeo, um claro melhoramento, tornando ainda mais especial esta composição gráfica. Esta apresentação tem ainda um comparativo onde está bem patente a força de um quad-core face aos dual-core actualmente em comercialização no mercado dos tablets.
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é sempre bom ver progresso nesta área, mas o nome e a sua escolha são horríveis 😛
Eheh…Kal-El é o nome kriptoniano do super-homem! E se vires os futuros lançamentos, tens Logan (Wolverine), Stark (Iron Man) e Wayne (Batman). Tudo no mundo dos comics.
Creio que o fundamental é a evolução, acho que para processador mobile está fantástico o resultado de 4 cores.
Isto é óptimo para as marcas de topo Samsung e Apple nos entregarem ainda melhores produtos. E a guerrinha que agora existe entre eles, é como música para os meus ouvidos 🙂
Só temos a ganhar.
O que mais me fascinou foi a performace que eles esperam atingir em 2014 com o Stark, aproximadamente 90x a performance do tegra 1.
adorei o reflexo dos olhos no chão! lol
piadas à parte, está porreiro sim senhor. vamos lá ver qual o primeiro smartphone a incluir um destes! 😉
Que nome espectacular. O nome de baptismo do Super-Homem (Filho das Estrelas no idioma kryptoniano).
Só por isso merece todo o sucesso! 😀
Engraçado, mas pensei que a ideia dos tables e smartphones era a bateria durar, isso é que quero ver com este equipamento.
isso também está pensado, podes ter a certeza que se não fosse pela bateria, os processadores mobile já eram umas bestas. Podias usar qualquer um actual lol
Em standby devem desligar o processador quase todo. E mesmo a correr aplicações devem ter um bom sistema de “throttle”. Assim para tarefas pesadas, fá-las mais rapidamente. Para tarefas leves, usa só uma percentagem do seu poder.
Tegra 2 dual-core, Tegra 3 (Kal-El) quad-core, etc.
Um dia destes os processadores para dispositivos móveis são tão bons que passam a ser usados nos computadores.
Se a preocupação fosse poupança energetica em ambos, tal como é apenas nos smartphones ou tablets…isso seria verdade.
Não julgue que esta tecnologia está a frente da dos computadores, desengane-se, uma coisa é verdade, podemos desenvolver melhor processador proveito/custo energetico com esta preocupação que existe neste mercado de telemoveis.
Cumpts
… bem, já se diz que a Apple vai usar o processador A5 (do iPad) no MacBook Air. Diz-se tanta coisa que não é verdade que provavelmente esta é mais uma. Agora, que o desenvolvimento de processadores para dispositivos móveis há-de contribuir para o desenvolvimento dos processadores para computador parece-me certo.
Olha-se para o que a Intel chama “ultrabooks” e para as características dos processadores e já não se distingue muito bem se são dispositivos portáteis ou computadores.
http://pcworld.uol.com.br/noticias/2011/05/31/intel-lanca-nova-categoria-de-portateis-os-201cultrabooks201d/
um dispositivo portátil do género de um smartphone ou tablet é um computador….
computador vem de computar, todos esses dispositivos sao capazes dessa funcão.
Claro, e uma calculadora não computa queres ver.
Isto não vai lá com esse raciocínio. Só há uma empresa (Canalys), de pesquisas de mercado na área tecnológica, que inclui o iPad nos computadores, e com isso atira a Apple para 3º fabricante de computadores (ver link).
Se um tablet for um computador, um smartphone seria um computadorzinho e era tudo a mesma coisa.
Tenho “ambos” os três e, por enquanto, há uma certa distinção, considerando que em smartphones/tablets o software assenta num sistema operativo leve e em múltiplas app e um computador não. Ponho a diferenciação mais ao nível do software do que do hardware. Agora, é possível que os três produtos evoluam e que os novos produtos já não correspondam a essas categorias e sejam todos “computadores”.
http://www.canalys.com/pr/2011/r2011012.html
Boas, Fernando, esse “Acer” Transformer não será o ASUS?
quanto aos GPUs móveis estão a evoluir a um ritmo muito elevado, tal como os GPUs nVidia na altura em que saiu a GeForce 8800 (G80)
A coisa nem sempre é como dizes.
A seguir à 8800 a nvidia lançou a 9800 e depois disso mudou o nome e lançou outra placa qq com outro nome mas com o mesmo GPU. 3 placas que apenas tiveram o objectivo de parecer que eram diferentes/melhores.
Sim eu fui “vitima” disso.
Na altura a ATI estáva morta e comemos com a 8800 a preços altos durante meses e meses. Quando a ATI deu uma fraca resposta a Nvidia limitou-se a renovar a gama para as 9800 com um preço pouco melhor. Só na resposta seguinte da ATI, dois anos depois, é que a Nvidia passou ás 200 que mesmo assim eram só um refresh das 9800. E MUDARAM o nome da 9800 para 250! Ou seja, enquanto a ATI tentou inovar durante 3 anos a Nvidia só teve de ir substituindo, tão atrasados que vamos. Sem competição não existe evolução.