Itália vai construir satélites para monitorizar desastres naturais
A Itália assinou este sábado os primeiros contratos para a construção de cerca de 50 satélites. Estes satélites irão servir para prever catástrofes ambientais e analisar possíveis riscos hidrogeológicos. O projeto IRIDE (íris, em português) está inserido no âmbito do programa europeu de observação da Terra.
O projeto de satélites terá um prazo de execução de cinco anos.
Acordo prevê construção inicial de 22 satélites
A Agência Espacial Europeia (ESA), que apoia este programa, em conjunto com a Agência Espacial Italiana (ASI), revelou esta novidade da Itália em construir satélites europeus para monitorizar desastres naturais.
O acordo, com um valor de 68 milhões de euros e que prevê a construção inicial de 22 satélites, foi assinado hoje entre representantes da ESA e das empresas italianas Argotec e Ohb.
Segundo comunicado da ESA, publicado pela Efe, o IRIDE vai funcionar como uma "constelação" de satélites que irá apoiar as instituições europeias e os serviços de proteção civil na luta contra a "instabilidade hidrogeológica e os incêndios", ajudando também "a proteger o litoral, a vigiar as infraestruturas críticas, a qualidade do ar e as condições meteorológicas".
O projeto global, com um custo de 1,3 mil milhões de euros financiados pelo Plano Nacional de Recuperação e Resiliência italiano, irá suportar a produção de cerca de 50 satélites de diferentes tipos e tamanhos, que irão gerar uma grande variedade de dados e imagens terrestres.
Segundo a ESA, prevê-se que os primeiros satélites do IRIDE sejam lançados para o espaço em 2025 e comecem a enviar informação sobre a Terra em 2026, podendo ajudar a tomar as mais diversas ações.. Há mais informações sobre este projeto aqui.
Além deste projeto, o Programa Copernicus da ESA, que conta com os satélites Sentinel-3 A e B, tem vindo a monitorizar fogos e incêndios em todo o mundo.
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Que divertido mais 1,3 mil milhões para satélites e outras coisas relacionadas com o projecto.
Para prevenir/ minimizar o impacto de catástrofes poderiam realizar um concurso nacional, e as melhores pessoas a demonstrar capacidade de adivinhar onde vai ocorrer alguma catástrofe nacional, quando, de que género, e qual a melhor forma de proceder, poderiam ser pagas por exemplo 5 milhões de euros ao ano e estarem constantemente/ quando necessário a produzir relatórios que indicassem toda a informação necessária para ajudar a população a preparar-se adequadamente.
E sim, existem sempre destas pessoas em todas as sociedades, se a sociedade as aproveita e valoriza é outra conversa… elas até podem transmitir adequadamente e com tempo necessário o que fazer, mas depois cabe a cada um decidir se segue ou não.
E é fácil de realizar isto, basta a pessoa escrever um documento com todas as informações relevantes, guardar como PDF, e assinar digitalmente com o nome e coloque um carimbo temporal de terceiros devidamente activado para o padrão: PAdES B-LTA com os dados OCSP/ CRL completos incorporados (isto tudo feito pelo programa de assinatura digital), e depois a pessoa submetia o documento a uma plataforma do Estado para que caso se verificasse o previsto, e analisando a informação transmitida pela pessoa fosse de facto verificado que a pessoa possuía realmente capacidades úteis na previsão e tomada de medidas de mitigação a ponto de valer a pena contratar tal pessoa, então nessa altura contratavam as pessoas que realmente se revelassem mais dotadas.
Desconfio que duas ou três destas pessoas realmente dotadas serão bem mais úteis que todos aqueles satélites e outro equipamento… sem falar que bem mais barato de adquirir e manter.
E as próprias pessoas com os documentos PDF assinados e com carimbo temporal seguro de terceiros poderiam provar à sociedade que de facto anteviram os acontecimentos e que deram as indicações adequadas no sentido de minimizar o impacto do evento… provando assim à sociedade que de facto são uma boa contratação, e que os impostos não estão a ser desperdiçados nessa pessoa.
Eventualmente até poderão exigir que uma pessoa faça múltiplas previsões que se revelem acertadas e suficientemente detalhadas para não ter sido só uma coisa que acertou ao calhas, porque pela lei das probabilidades alguém pode fazer uma lista de coisas meio genéricas que todo o ano acontecem… têm de ser coisa específicas, de preferência coisas de carácter natural onde a mão humana não tenha influência… para ninguém andar a fazer previsões de catástrofes de coisas provocadas pela própria pessoa que o “previu”.
Como aqui a questão do quando (temporal) fizeram a previsão é fulcral, porque fazer previsões depois do acontecimento ocorrer qualquer um faz (e alguns fazem-no!), poderiam até ter um programa que automaticamente adicionasse vários carimbos temporais de diversas autoridades externas (ex.: Digicert, Entrust, Sectigo, Certum, Symantec, etc.) que no fundo torne a tarefa de falsificar a data extremamente difícil em especial para uma pessoa individual.