Inédito na Europa: vendas de veículos híbridos ultrapassam os a gasolina
Pela primeira vez no continente europeu, as vendas de veículos híbridos foram superiores aos a gasolina. Se esta é uma boa notícia para o esforço da transição que a Europa está a fazer rumo à mobilidade sustentável, não afasta algumas nuvens negras que vão pairando sobre o setor.
Venda de tantos híbridos será um sinal de indefinição do mercado?
Sinal dos tempos ou apenas circunstancial? Talvez ainda seja cedo para tirar conclusões definitivas, mas a verdade é que pela primeira vez na história as vendas de carros híbridos na Europa superaram as vendas de veículos a gasolina.
Dados revelados pela Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA), a comercialização de modelos híbridos cresceu 12,5% em setembro (comparando com o período homólogo), alcançando assim uma fatia de mercado na ordem dos 32,8%.
Já no que concerne aos automóveis a gasolina, e no mesmo período, a queda nas vendas foi de 17,9%, representando agora 29,8% do mercado. Este pode ser mais um sinal da transição que o continente europeu está a efetuar para a mobilidade sustentável, com as marcas a apostarem forte em novos modelos eletrificados.
É que as vendas de carros elétricos também aumentaram 9,8% em setembro, atingindo uma quota de mercado de 17,3% no continente europeu. Queda acentuada verifica-se nos carros a diesel, cujas vendas caíram 23,5% e que agora apenas representam 10,4% do total do mercado.
Não obstante estes números encorajadores, a ACEA refere que o ritmo da eletrificação da frota automóvel europeia ainda não é o suficiente. Sigrid de Vries, diretora-geral da entidade, afirmou, citada pela agência ANSA, que "os números de hoje mostram que ainda estamos longe do próspero mercado elétrico de que a Europa necessita".
Desafio para a meta 2035
Como é sabido, a União Europeia tem como propósito proibir novos veículos a combustão a partir de 2035, embora a indústria automotiva e alguns Estados-membros, como a Itália ou a Alemanha, estejam a fazer pressão para que este prazo seja flexibilizado.
A proposta faz parte do pacote "Objetivo 55", um conjunto de medidas que visa reduzir as emissões de CO₂ em pelo menos 55% até 2030, tendo como horizonte a neutralidade carbónica em 2050.
Uma das ações mais radicais deste plano é a proibição da venda de carros movidos a gasolina e diesel a partir de 2035. A ideia é substituir gradualmente os veículos com motores de combustão interna por veículos elétricos ou movidos a hidrogénio, que emitem menos ou mesmo nenhum CO2.
A proposta foi recebida com agrado por defensores do ambiente, que consideram a eletrificação dos transportes um passo fundamental para travar o aquecimento global. Além disso, a transição para veículos elétricos poderia reduzir a dependência da UE de combustíveis fósseis, reforçando a segurança energética do bloco.
Reservas dos construtores
Apesar das boas intenções da UE, muitos construtores automóveis expressaram preocupações sobre a viabilidade desta transição. Entre as principais reservas está o ritmo acelerado da medida.
Para a indústria automóvel, a proibição em 2035 é um objetivo ambicioso que poderá não ser alcançável para todos os fabricantes e mercados. E apontam os problemas mais prementes:
- Infraestrutura insuficiente: A infraestrutura de carregamento de veículos elétricos na Europa ainda está longe de estar pronta para suportar uma transição total para a mobilidade elétrica. Muitos países, especialmente no sul e leste da Europa, têm redes de carregamento mal distribuídas e de capacidade limitada. Os construtores afirmam que sem uma infraestrutura robusta, os consumidores poderão não aderir à mudança, colocando em risco os seus negócios.
- Custos elevados: Outro desafio é o custo de produção de veículos elétricos, que continua a ser significativamente mais elevado do que os veículos a combustão. Embora o custo das baterias esteja a cair, os preços dos carros elétricos ainda são proibitivos para muitas famílias. Os fabricantes temem que a transição abrupta possa afetar negativamente as vendas, especialmente em mercados menos desenvolvidos.
- Empregos em risco: A transição para a eletrificação poderá também ter um impacto significativo no emprego. A produção de veículos elétricos requer menos mão de obra do que os veículos com motores a combustão, uma vez que os motores elétricos têm menos peças móveis. Muitas empresas de componentes automóveis, especialmente as que produzem peças específicas para motores a combustão, poderão enfrentar dificuldades económicas ou até encerramentos.
Multas milionárias à vista
E há ainda um outro problema no horizonte imediato e que se prende com as multas milionárias que as empresas do setor automóvel poderão enfrentar em 2025.
Estamos a falar do eventual incumprimento das metas de redução de emissões de dióxido de carbono (CO₂). É que a União Europeia prepara-se para baixar o limite para apenas 94g/km em 2025, o que representa um corte de 19% e que promete ser uma valente dor de cabeça para a generalidade dos fabricantes. O valor aprovado em 2020 era de 115,1g/km. E já não foi fácil.
Como se pode constatar, se a proibição dos novos veículos a combustão a partir de 2035 coloca a UE na vanguarda da luta contra as alterações climáticas, também coloca consideráveis, tanto em termos de infraestrutura como de impacto económico.
O sucesso destas medidas dependerá da capacidade da União Europeia em equilibrar as suas metas ambientais com as realidades económicas e sociais da indústria automóvel e dos seus consumidores.
O pessoal deixou de comprar carro elétrico. O conto de fadas terminou.
Híbrido ou a combustão são a solução atual e futura.
No entanto as vendas continuam em alta com o Tesla model Y no top10 de carros mais vendidos
Andas desatualizado. As vendas reais da Tesla estão a cair. Há milhares de Teslas amontoados em terrenos porque ninguém os quer, nem a metade do preço.
Nem por metade ?!
Diz lá onde estão. Não me importo de ficar com 2
Onde ?, vou lá buscar um por metade do preço !
Estão a quê ?
https://pplware.sapo.pt/motores/vendas-da-tesla-estao-finalmente-a-aumentar-mas-ainda-a-um-ritmo-muito-lento/
Em Portugal as vendas do Tesla e outras marcas de carros elétricos é por causa das enormes deduções fiscais que têm as empresas se comprarem carro elétrico . A grande maioria dos carros elétricos são comprados por empresas ou profissões liberais , não é um mercado para o povo normal que está dependente de um salário de miséria e não tem uma garagem com electricidade para carregar o carro.
Ou seja, confirmas que o problema dos veículos elétricos é mesmo o preço porque se o preço for mais baixo para os particulares eles também compram…
Sim o principal problema dos carros elétricos é o preço o segundo problema é ser possível carregar em casa o terceiro problema é saber quantos anos duram as baterias, ainda não há informação suficiente para termos a certeza da duração das baterias das diferentes marcas de automóveis daqui a 5 a 10 anos já teremos informação minimamente confiável porque as primeiras gerações de automóveis elétricos actualmente são carros de museu tão rápido que evoluiu a tecnologia de baterias. Na minha opinião talvez daqui a 10 anos a tecnologia já está estabilizada e testada para ser possível ter carros elétricos mais baratos que o de combustão.
Já existem carros eléctricos há mais de 10 anos.
É igual, a grande maioria dos a combustão também são comprados por empresas, são 80%.
Empresas e ENI não são pessoas normais ? são super ?
Errado, a dos combustão caiu mais uma vez, e os elétricos voltaram a aumentar.
Futura é acabar com isso tudo.
Andas a precisar de óculos JL.
Há menos de 8% de EVs em circulação. Números insignificantes na mundo real.
“É que as vendas de carros elétricos também aumentaram 9,8% em setembro, atingindo uma quota de mercado de 17,3% no continente europeu.”
Pode-se ler no texto.
Cota de mercado não tem nada a ver com percentagem em circulação…
Por isso é que se chama transição e não substituição…
+de 60000 eram chineses para aproveitar os preços baixos antes da efectivação das taxas em Outubro.
O mercado elektro em si este ano baixou quase 6%.
Preocupante para os padres elektros.
Nop, caiu, basta ver os numeros da acea e da acap durantes estes últimos meses.
Até há menos hibridos, no entanto não os considera insignificantes.
O futuro é por as empresas europeias na falência e você ter de mendigar um emprego e um salário a uma empresa chinesa
Se essas falirem, outras abrem, foi assim durante toda a história.
Cuidado com meter os veículos totalmente elétricos (VE) no mesmo saco dos híbridos e PHEV (veículo elétrico híbrido plug-in).
A UE acaba de publicar um estudo que financiou (é um estudo a sério, não é um estudozeco) que demonstra que os PHEV gastam tanto ou mais combustível (gasolina ou gasóleo) que os automóveis com motor de combustão interna.
Comprar PHEVs nada tem a ver com transição energética. Mas comprar um PHEV para continuar a consumir, exclusivamente, gasolina e gasóleo pode ser uma solução, para quem não tem condições para o carregamento fácil e rápido de VE.
Penso que o principal problema dos PHEV é existirem proprietários que não carregam a sua bateria com a disciplina que deviam e acabam por andar mais em mode combustão que em modo elétrico.
Mas e se for um Full Hybrid em vez de um PHEV?
E para quem quer fazer uma viagem sem parar e ter de ficar à espera de carregador e depois que carregue
Chegam ao estudo pelo link do “JN”. Escrevi noutro comentário:
Os híbridos plug-in são geralmente comprados por quem tem dificuldade em obter o carregamento elétrico das baterias, ou não quer ter esse trabalho.
É isso que explica a discrepância entre o consumo de combustível em laboratório, e o consumo real – em litros por 100km, em média:
– Carro a gasolina/elétrico: em laboratório 1,94 L, real 6,92 L (3,5 vezes mais)
– Veículo a gasóleo/elétrico: em laboratório 1,62 L, real 8,21 L (5,1 vezes mais). O consumo é até superior a um carro apenas a gasóleo, que é de 6,65 L
São consumos médios. Desde janeiro/2023 as marcas têm que reportar os dados dos dispositivos OBFCM (On Board Fuel Consumption Monitoring), comparando-os com os correspondentes dados oficiais fornecidos na homologação do veículo (WLTP). O estudo foi feito com base no primeiro relatório.
No caso dos híbrido plug-in, a questão principal não é se consome 6 ou 7 L/ 100 Km. A questão é que se esperava, com a informação de “laboratório”, que o consumo nos a gasolina fosse 1,62 L/100 Km – e, na prática, é 3,5x mais.
https ://www.jn.pt/5717338693/a-falsa-promessa-dos-hibridos-plug-in/
Título e estudo enganador. Basta ler esta parte
“em grande parte, por falta de carregamentos e por não serem conduzidos apenas no modo elétrico tantas vezes como se previa”
Bem usado, é possível ter esses consumos “de laboratório”. Na empresa onde estou há vários PHEV. Muitos colegas fazem esses consumos abaixo de 2L/100km. Eu actualmente ando com 3.6 mas porque por enquanto só consigo carregar quando vou à empresa (2x por semana). Futuramente terei condições de carregar em casa e irei baixar certamente esta média
Por que é que o estudo é enganador? Tive o cuidado de no resumo que fiz deixar lá:
– “em litros por 100km, em média”
– “São consumos médios”
Não invalida que haja quem consiga consumos abaixo de 2L/100km ou 3L. A generalidade dos condutores não consegue ou não quer – o que dá um consumo médio muito acima do que dizem os laboratórios.
O estudo a unica coisa que mostra é a falta de inteligencia das pessoas. Nada mais que isso, as pessoas não carregam o veiculo e por isso gasta mais. É um problema do utilizador não é um problema de equipamento.
Se o estudo culpar o equipamento então sim o o estudo é enganador.
@”Toni da Adega”, ou então preocupam-se com a carteira, muitas vezes é mais caro carregar um PHEV num posto publico do que atestar com gasolina/gasóleo.
Os PHEV em postos rápidos (mais caros por min.) não tira proveito dessa “rapidez”. Se tens um posto de 22kw e o PHEV só aceita 7.4kw, vais meter gasolina, pq é mais barato.
Os phev não são para carregar em postos públicos, já que têm baterias pequenas, e carregam devagar. Por isso pagarem muito, porque nos postos conta mais o tempo que lá estão do que a energia, infelizmente é essa a realidade de Portugal.
@jotabê Mais uma vez, é um problema de utilizador.
Se não possuem local para carregamento então não comprem um PHEV.
O estudo é enganador porque dá a entender que os resultados em laboratório são impossíveis de alcançar, quando na verdade só não são alcançaveis porque quem usa os PHEV não os usa como deveria usar, andando com eles como se fosse um simples veículo a combustão. Se o estudo prova alguma coisa é que a maior parte das pessoas que compra PHEV’s é, na melhor das hipoteses, ignorante. Compra um carro porque é moda e não sabe tirar partido dele, acabando até por gastar mais em combustível do que o que gastava antes.
@PTO
Concordo e acrecento que acho que o que o estudo também prova é que os Estados não devem atribuir subsídios/benesses a PHEV’s, já que não têm a utilização que justificaria esses subsídios/benesses.
@jotabê
Se se preocupam com a carteira então porque é que compraram um PHEV que não têm guito para carregar? Não sabem fazer contas antes de mudar de um carro a combustão para um eletrificado? Ou compram só porque é moda e gostam de exibir-se?
A informação está toda ao alcance da ponta dos dedos, só não sabe quem não quer saber.
Para mim, é exactamente essa a conclusão do estudo, “modas” ou impingidos pelas empresas (e tambem deve haver uns quantos que foram ao engano).
Durante muito tempo foi “vendida” a ideia que eram mais barato “atestar” eletrico, tanto em casa como fora, isso hoje já não se verifica.
A variação de preçoe entre postos de carregamento é um inferno (se tens um PHEV ainda é pior), não é tão simples como comparar preços nos postos de abastecimento de combustivel.
É praticamente impossivel prever os gastos em postos públicos, fazes as contas com um que tens próximo de casa, mas passados 2 meses mudam para um com mais potência, ou simplesmente alteram o tarifário…
Conclusão, nao tens onde carregar em casa/emprego, compra a combustão.
6l em 100km só seria possível no meu se eu andar a puxar mesmo muito bem, fora isso garanto que faz médias 2/3L.
Isso és tu. Tratam-se de métricas de consumo medidas pelos próprios carros e que as marcas são obrigadas a fornecer aos decisores da UE.
É como o seu a dizer que faz 4.7…..
@JL o carro dele faz abaixo dos 3L
Bom, nem me lembrava disso. Lol
E a 150km/h.
3???!!! Isso é muito
Urbano, ir ao MC da Malveira e voltar para a Venda:
https://1drv.ms/v/s!AvwLJVpLF7bcrbcOu6Ob7bqHB2fM0w
@JL 4.7 é EN com média final de 87, se fosse na AE a essa velocidade constante fazia muito menos. No entanto eu não tenho pachorra e pelo que se vê só condutores de elektros têm “paciência” para andar a essas velocidades na AE.
Nop @Realista a 150 um depósito até à reserva vai-se em 1000 kms.
4.7 a pastelar, em AE fazia bem mais, como já vimos aqui vários exemplos, a não que ande como as avozinhas andam com os a combustão em AE.
Fazer média de 87 em EN, não é bem andar a pastelar.
Já em AE, média de 87 é mesmo modo tartaruga. Gabo a paciência a quem consegue fazer isso.
Nestas condições um diesel faz mais de 2000 kms.
Tanto é que segundo você e outros, os vê andam mais devagar e fazem médias de 95 kmh no mesmo percurso, portanto isso não é mais que andar à avozinha.
Também gabo a paciência a quem anda nessas velocidades.
Aldra…..mas para mim puxar bem é andar acima de 70km/h
O meu Corolla D4-D com quase 19 anos faz média de 5.1/100 em condução normal. Se puxar por ele vai para os 6.3/100 ou mais.
“Veículo a gasóleo/elétrico: em laboratório 1,62 L, real 8,21 L (5,1 vezes mais). ”
8,21 L?! Dass…ainda pior do que eu pensava. Ou é desta nova moda doa SUV grandes e desajeitados ou é o simples incremento de peso que o sistema elektro implica.
É um problema do utlizador nao do equipamento.
Normaliza-se, apoia-se e incentiva-se a falta de inteligencia e bom senso e depois dá nessas coisas.
Está a ver que eu tinha razão, os híbridos a gasóleo não têm qualquer vantagem sobre os a gasolina!
eu estou na fase final de comprar um PHEV pois para a minha utilização diária normal, passo a andar sempre em modo eléctrico. Apenas para as grandes deslocações irei usar o modo híbrido e combustão. Posso carregar as baterias em casa, tenho painéis solares, pelo que compensa. No verão andei com um híbrido do meu filho, mais de 5000km feitos, muita auto-estrada e nacionais, média de 5l/100. O meu atual carro, a diesel com jeitinho faz 6l/100.
Se forem bem usados consomem menos e permitem usar o modo eléctrico em muitos kms, a questão é: será que aquilo que custam a mais compensam o pouco que gastam a menos ?
O mesmo pode ser dito de um carro eléctrico.
O mesmo que custa a mais em relação a que carro?
A resposta é sim compensa, no meu caso passo meses sem meter gasolina, e agora com os novos com autonomias de 120km ainda compensa mais.
Quando faço viagens maiores não tenho de me preocupar com onde carregar o carro e tempos de carregamentos que é exactamente o que queria..
As pessoas têm de perceber que Os híbridos são carros de cidade e não carros pra grandes distancias diárias.
Mas é que os eléctricos gastam muito menos em tudo.
Exato, assim gastam quase tanto como se comprassem eléctricos e depois só têm carros de cidade.
Mas já se devem ter apercebido disso, tanto que as vendas de plugin têm vindo a baixar.
no meu caso, todo o IVA vai ser deduzido na empresa. Depois, carrego as baterias via painéis solares (já pagos e amortizados), ou seja, custo zero a carregar as baterias. Depois, para o trajeto normal diário, zero pinga de combustivel fóssil. Claro que, o que poupo hoje, não me vai pagar já o investimento amanha, mas 2 ou 3 anos, esta recuperado. Há mas o preço das baterias quando for necessário substituir !!!! O carro tem 7 anos de garantia, pelo que, sem stress.
A recuperação do IVA não pode ser entendida como costumo ver ser por aqui retratada. É certo que recupera/deduz o IVA na compra, mas quando vender o carro vai ter que liquidar IVA e entregá-lo ao estado. Ou seja, se trocar de carro frequentemente, com o carro a desvalorizar pouco, como só “poupa” o valor do IVA correspondente à diferença de preço entre a compra e a venda, pode não ser muito significativa a poupança nesse caso.
@Pois, Pois,
a minha ideia não é andar a trocar de carro frequentemente. Depois, e quando o vender, o valor de IVA a entregar será substancialmente mais reduzido do que os quase 9000€ que pouco hoje. Depois tem todas as despesas que podem ser deduzidas na atividade da empresa. Sim, via empresa é uma “mais valia” a que o comprador individual não tem acesso.
Entrega o valor do iva que a pessoa que o comprar lhe pagar, para todos os efeitos é uma dedução.
@Antonio Ferreira
Certo, e considerando apenas a questão do IVA, esclareço apenas que vejo por aqui pessoal a achar que a dedução do IVA na compra de um VE pelas empresas é como se se tratasse de um desconto a que o particular não tem acesso. Isto seria verdade se a viatura ficasse na posse da empresa até comercialmente valer muito menos do que no momento da compra.
Exemplo, uma viatura com preço de venda de 40k€ fica para a empresa por 32.5k€ e para o particular por 40k€. Quando comercialmente a mesma viatura valer por exemplo 30k€, ser for vendida, a empresa fica com 24.4k€ em caixa e o particular com 30k€. Deste modo a empresa “perdeu” 8.1k€ e o particular 10k€. Há uma diferença naturalmente, mas dependendo do valor comercial da viatura no momento da venda, pode não ser expressiva.
Sete anos passam a voar.
Os carros não são para ser vem usados, são para ser usados.
O carro tem de me servir a mim e não eu a ele.
claro que sim. O carro serve-te sempre, és tu que mandas, pé pesado, 10+ litros, pé leve, 2l. O patrão é que sabe
Qualquer coisa pode ser bem ou mal usada.
Se é para o servir a si, espero que ele tenha piloto automático e vá abastecer sozinho, isso sim era um serviço em condições.
Chiça! Por -1/100km vai demorar uns 300 anos a pagar a diferença de preço de aquisição.
@Yamoslay Kirin,
é necessário ler todo o meu comentário, e não só apenas parte dele. Como referi, estes mais de 5000km foram feitos num hibrido (não num plug-in) e são viagens grandes, tendo sido feitas em autoestrada e algumas nacionais. Nas voltas locais, os consumos baixaram para 2 e 3l/100km. Tudo depende dos trajetos e formas de conduzir. Agora, no plug-in que pretendo adquirir, o meu uso de gasolina será apenas para as viagens grandes, talvez por meia dúzia de vezes por ano, sendo que o resto do tempo será sempre em bateria. Feitas as contas, menos de 1€ para cada 100km percorridos (tenho painéis fotovoltaicos já amortizados).
Gasta tanto que eu passo meses sem meter gasolina…
O consumo so a combustão é igual a um carro a combustão, pode sim gastar mais se o dono do carro permitir que a bateria já sem carga seja carregada pelo motor a combustão.
Correcto. Um plug-in recente e evoluido, que também seja full hibrid, gasta menos que um convencional a gasolina. Ni meu caso, em quase 20000km tenho media total de 3.1 com muitas viagens longas a andar bem, semana sempre elecrtico, isto num carro de 300cv, faz médias de estrada a rondar 6-7l. Duvido que existam muitos ICE’s Gasolina que o consigam.
Um plugin é sempre full hybrid, mesmo com a bateria descarregada, já que ele reserva uma parte da bateria para esse efeito.
Mas lá está, ele tem vários modos para poder ser mais económico, e nem toda a gente os sabe usar.
Exemplo, numa viagem grande não se deve usar logo o modo eléctrico, mas sim o modo range, viagem ou outro onde o motor a combustão entre logo a funcionar, e use o eléctrico para auxilio, isto para maximizar o uso da energia carregada em casa durante mais tempo, e evitar que o a combustão, por vezes até em subidas, esteja a carregar a bateria.
As viagens que faço para o trabalho, antes fazia num híbrido que tinha 70 a 80 KMS de autonomia eléctrica, cerca de 120.kms, se o metesse a usar a bateria durante os primeiros 70-80 KMS e depois entrasse o eléctrico, fazia média de 3 litros, no modo range fazia me 2.4 a 2.6 litros.
HÍBRIDO = Electrico + ????????
Muitos fazem até 50km em modo 100% Electrico. Há quem ande a semana toda sempre em modo electrico. Combustivel só para as viagens
Conclusão com o peso adicional da bateria, mais valia retirarem a bateria dessa viatura, e com o mesmo motor consumiria praticamente a mesma coisa.
Nada que não fosse esperado, com a média enganadora entre 0 a bateria e consumo de combustível.
Não, mais vale tirar o motor ICE e por tudo com baterias, isso é que faz sentido (pelo menos para quem pode carregar facilmente).
A diferença é que o peso da bateria faz o motor a combustão ter muito mais eficiência, gastando menos.
Frase do seculo ” A diferença é que o peso da bateria faz o motor a combustão ter muito mais eficiência, gastando menos. ” , estou abismado , o peso dá mais eficiencia , tenho que por chumbo no meu carro , nunca me tinha lembrado disso
Santa Ignorancia que seja a ser arrogante
A ignorancia é não ter percebido eventualmente o que o JL disse…
Ele disse aquele sistema de baterias com recuperador de energia das travagens, é muito pesado, no entanto, essa sistema, depois permite que possas andar varios km em modo eletrico, fazendo que não gasta combustivel.
No meu, arranco para Lisboa com 0km de autonomia eletrica, numa viagem de 50km, faço 15-20 em eletrico (só com o que recuperei das todas pequenas travagens). Mesmo que não carregues em eletrico, penso que justifica carregares um peso extra e aumentar o consumo, para depois com a recuperação de energia, baixar o consumo. Ou seja, penso que a diferença entre o peso extra e a energia recuperada, compensa. Se andares em eletrico a carregar em casa ai sim…. o custos baixam drasticamente.
@Nuno25
Foi dito que “…o peso da bateria faz o MOTOR A COMBUSTÃO ter muito mais eficiência…”, gostaria de ver essas provas de que a eficiência do motor, não da viatura, é maior se “arrastar” mais peso. É que nem do motor nem da viatura… leva a coisa ao exagero e vê se deslocar uma massa de 20 ton é mais eficiente (gasta menos) do que se deslocar uma massa de 2 ton. Talvez num mundo plano e sem qualquer atrito ou resistência do ar consigas… podes recuperar alguma energia nas descidas, mas a subir gastaste mais do que se levasses menos peso às costas…
E é preciso ser tão quadrado ?
Gostava ? Então é só consultar os modelos nas marcas que têm as 2 tecnologias.
Quem está a levar ao extremo é você, ninguém o fez.
Ainda não entendeu que um motor a combustão só usa 30% daquilo que consome ?
O que o JL quis dizer é uma coisa, o que queres entender é outra. Estamos a falar da viatura, acho que é facil de perceber. Levar ao exagero distorce a realidade. o meu carro pesa cerca de 15% a mais que o equivalente a gasolina. Qual o impacto do carro ir a 100kmh com 1,2T ou 1,5T? será 15% extra consumo? acho que não. alem disso, todos os carros tem de travar. Uns fazem calor outros recuperam alguma energia, Apesar de haver algo de 2007, que fala em 30%, nos modelos recentes o mais razoavel é contar entre 60% e 70% como minimo de energia capturada. Depois do carro imobilizado tens energia “gratis” para o carro arrancar, onde me parece que o fator peso tem mais importancia. Ainda existe outra coisa, quanto mais pesado, for o carro, mais energia cinetica existe, mais energia é capturada. no final das contas, penso que compense o peso extra. claro que não é com os consumos de pouco mais de 1 litro, mas algo menos faze sentid que gaste (utilizando apenas com combustivel).
@Nuno25
Percebo o que dizes e concordo com quase tudo, ainda assim, há que perceber uma coisa: a figura cujo comentário estás a defender relacionou o “peso da bateria” com uma maior “eficiência do motor a combustão (ou da viatura, dou de barato)”. E o que eu tentei referir é que isso não corresponde à realidade. Posso aceitar que não aches razoável a minha exposição em comparar uma viatura com o seu peso médio usual com outra que pese dez vezes mais. Mas então, se o peso real da bateria de num híbrido é insignificante para a variação do consumo nas subidas, também o será para a recuperação de energia nas descidas/travagens, o que anula a afirmação feita…
Aproveito para referir que a afirmação de partida é apresentada por alguém que evidencia tiques de rigor acima do usual nestas “conversas de café” (por exemplo, nunca deixa passar um post em que alguém diz que um VE é um carro a pilhas), pelo que acho que lhe será exigível igual rigor…
Só segui a mesma lógica a quem respondi, que afirmou que a bateria só lá está a fazer a peso, mas enfim, há, quem pegue por tudo.
Sobre os carros a pilhas, já lhe disse, é a mesma coisa que chamar um motor Otto de diesel.
Não é o peso, é o conjunto, mas lamento que não tenha lá chegado.
Santa ignorância e depois chama arrogante aos outros.
A descer! o JL esqueceu de escrever que era a descer!!
Ou também a subir, mas se não entendem nada de tecnologia automóvel, não se preocupem, isso é normal nos petrolheads.
+1, enquanto não chega o chumbo que encomendei, já meti uma palete de tijolos maciços na mala
Como se o peso fosse um grande factor no consumo.
Quanto gasta a mais os vossos carros por irem com 5 pessoas ou apenas com 1 ?
Bem, isso é que é elevar a imbecilidade a um novo paramar. lol
Isso não é verdade
Essa certeza é de saberes, de te parecer ou de teres ouvido? TENHO um PHEV e desminto completamente a tua afirmação. “Achismo” e acesso à Internet estão a dar uma mistura explosiva.
Está comprovado que a grande maioria da humanidade é burra como uma porta e não sabe fazer contas a vida. O carro vai gastar menos combustível que BOOOM. Esqueceu que já está a pagar um valor extra bem considerável na aquisição do veículo por ser híbrido e depois vem o quando tiver que colocar a pilha nova. Lá se foi a poupança toda e mais alguma. Tantas opções simples e práticas para economizar mas naaaaao, é moderno, é inovador, é o futuro ai que lindo vou comprar. COITADINHOS
Então mostre lá essas provas ?
Não é o mesmo que acontece quando compravam diesel em vez de gasolina ?
Ando a equacionar trocar de carro, não vendem mais carros a gasolina porque quando se chega ao stand fala-se em gasolina/gasóleo e leva-se uma lavagem cerebral a dizer que o futuro é o elétrico, e que o melhor dos dois mundos e o híbrido, já me aconteceu em dois stands de marcas diferentes.
Já ouvi coisas como não vamos ter nos próximos tempos ou leva mais tempo a fabricar ou as linhas de montagem estão focadas nos elétricos/híbridos, só param a cantiga quando digo que moro num apartamento e não tenho garagem nem onde carregar e que quem manda na carteiro sou eu ou tem o que eu quero ou vou a outro lado.
Mas o que alguns dizem por aqui é o contrário, que os vendedores não querem vender eléctricos.
Quando dizem que híbrido é o melhor dos 2 mundos, já estragaram tudo. Loool
@Indignado
Não vendem mais carros a gasolina? Vendem sim senhor. Por exemplo, a Citroen e a VW ainda vendem alguns modelos não só a gasolina, mas também a gasóleo.
É a melhor opção para os consumidores da UE, ajuda no ambiente e continuam a ter um veículo sem restringimentos.
Como sabe que é a melhor opção ?
Então as baterias agora já não poluem ?
Como eu sei? Você leu o artigo, as pessoas estão a comprar, percebeu? O pessoal que compra é que sabe da vida deles, não é você.
Então quer dizer que nos países onde se vende mais eléctricos que híbridos são a melhor opção.
Vá perguntar às pessoas que os compraram híbridos ou eléctricos, pode ser que peçam concelhos você é que sabe da vida deles.
E você perguntou ? é que está a falar com quem já teve híbridos e agora tem eléctricos.
E o GPL? O “patinho feio” que nunca teve destaque… Polui menos que a gasolina e o gasóleo e há já uma rede consolidada de abastecimento. Os híbridos a GPL da Dacia e Renault vendem que nem pães quentes e não há notícia deles… O GLP pode ser a solução para uma redução faseada e substancial das emissões.
“não há notícia deles”
https://pplware.sapo.pt/motores/dacia-vendeu-1-milhao-de-automoveis-a-gpl-marcha-atras-nos-eletricos/
https://pplware.sapo.pt/motores/automoveis-bi-fuel-estao-imparaveis-ameaca-ao-mercado-dos-eletricos/
“Uma das ações mais radicais deste plano é a proibição da venda de carros movidos a gasolina e diesel a partir de 2035. ”
A venda híbridos tb vai ser proibida.
Ainda faltam 10 anos. E depois disso dá para comprar usados, vao estar disponiveis para venda pelo menos mais 30 anos.
De híbridos e 100% combustão que usem exclusivamente combustíveis neutros, não.
Híbridos atualmente, de uma forma em geral, compensa mais para empresas.
Elétricos que não dão grandes chatices é mesmo Tesla, é comprar um usado em bom estado ainda com alguns anos de garantia e siga. Por ex., model 3 a 20 e poucos mil euros.
Agora, nas AE têm de andar a 110km/h. LOL
110 ou 150 ?
Tanto engenheiro, os departamentos de I&D das marcas vem aqui ao pplware “beber” da fonte de sabedoria aqui presente.
Carros elétricos what? XD
A história da carochinha não pegou.
Então já mudou de nick outra vez ?
Tanto que pegou que está preocupado.
O fator comum para medir a energia da dita transição energética é a massa do combustível, por outros modos, é o Peso que é o fator comum.
Ou seja:
Combustão 250kg de combustível = +3 000 km
Elétrico 250 kg de bateria = +/- 400 km
Chama-se densidade energética… algo que dá poucos km’s nos EV’s.
Temos pena… mas é a física a explicar as coisas.
Isso é densidade energética de cada fonte de energia, depois ainda tem as condicionantes de eficiência.