Governo estima poupança de 14% na eletricidade! Saiba porquê…
A guerra entre a Rússia a e Ucrânia tem tido um impacto ao nível mundial. Isso nota-se especialmente ao nível de energia e também ao nível dos cereais.
De acordo com informações recentes, o Governo estima uma poupança de 14% na eletricidade por causa do mecanismo ibérico de limitação de preços.
Eletricidade: Poupança média diária de 38 euros por MWh (megawatt hora)
O Governo estima que nos primeiros 15 dias de aplicação, o mecanismo ibérico de limitação dos preços grossistas da eletricidade, por via de um preço de referência para o gás natural, permitiu economizar, em termos líquidos, 14% face ao que aconteceria se o mecanismo não tivesse sido implementado, segundo revela o Expresso.
O Ministério do Ambiente indicou que a aplicação do mecanismo "permitiu que as famílias e as empresas com contratos de fornecimento de eletricidade expostos ao preço do mercado spot/à vista de eletricidade beneficiassem de uma poupança média diária de 38 euros por MWh (megawatt hora), correspondendo a uma redução média diária de cerca de 14%".
Esta poupança de 14% tem já em consideração o facto de ao preço grossista diário no mercado ibérico acrescer uma parcela de compensação (a suportar pelos consumidores), destinada a ressarcir as centrais alimentadas a gás pelo facto de estarem a oferecer no mercado preços de eletricidade abaixo dos que teriam de cobrar para recuperar integralmente os seus custos reais com aquisição de gás.
Segundo o Ministério do Ambiente...
as famílias e as empresas expostas ao mercadospotde eletricidade suportaram um preço médio de 237,84 euros por MWh graças à existência do mecanismo, por contraponto ao valor de 275,90 euros por MWh que pagariam se esta medida não tivesse sido aplicada
De acordo com informações obtidas pelo Expresso, a esta poupança corresponderá, nos primeiros 15 dias de aplicação do mecanismo, um benefício acumulado da ordem dos 27 milhões de euros para os consumidores portugueses.
Para já o mecanismo ibérico estipula um preço de referência para o gás natural de 48,75 euros por MWh, o que contrasta com os 116 euros a que a cotação do gás chegou a 30 de junho.
O Governo espanhol estimou um benefício cumulativo da medida da ordem dos 250 milhões de euros nos primeiros 15 dias, o que aponta, como era esperado ainda antes da aplicação do mecanismo, para vantagens maiores desta intervenção em Espanha do que em Portugal. Esta informação foi publicada num comunicado.
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Intrujice. Apenas está a diferir no tempo o pagamento. Chama-se a isso défice tarifário.
Quem paga essa diferença de preços?
Nós, daqui a uns tempos, quando a guerra terminar e os preços voltarem a ser menos altos.
Não vejo diferença nenhuma, sempre que falam em alterações de tarifário só vejo o preço subir, tenho factura conjunta de gás e eletricidade e nos últimos anos subiu uns 25% com consumos idênticos, já alterei de operador algumas vezes e fica praticante na mesma. Todos os operadores dizem que são os mais baratos mas no geral a diferença e insignificante.
Sabe, e não leve a mal o que vou escrever, para pagar menos o melhor mesmo é não consumir. Mesmo assim, não consumindo e tendo contrato, ainda há taxas, taxinhas e taxetas a pagar.
Correto! Tenho uma habitação onde coloquei painéis, e enquanto não trocaram o contador, toda a energia era aproveitada pois quando estava a injetar na rede o contador antigo rodava ao contrario. Num mês com consumo zero, a conta foi de cerca de 10 euros (3 para a RTP, redes, IVA. etc.)
Se o preço da energia aumenta para todas as empresas que depois a revendem aos consumidores finais é de assumir que o preço para o consumidor final aumente também.
Exemplo com valores ficticios: Se a EDP antes comprava o kWh a 1€ e lho vendia a 1.2€ e agora a EDP compra o kWh a 3€ será impossível vender-lhe ao mesmo preço de antes. Mantendo a margem bruta, o preço para si seria de 3.2€.
Agora, quando entram em jogo energias verdes geradas em PT com apoios estatais e que, após o investimento inicial, têm um “custo zero” e continuam a ser cobrados os tais 3.2€ numa altura em que o investimento inicial já foi “pago” aí já é debatível o preço praticado acompanhar diretamente os valores de compra de mercado…
Nas “energias verdes”, após o investimento ter sido amortizado, o custo não é zero, simplesmente porque há que prestar manutenção e/ou reparação aos equipamentos, e esses custos têm de ser pagos. No entanto, concordo, após a amortização ocorrida, o custo de produção da energia terá forçosamente de ser mais baixo, e consequentemente reflectido nos valores de comercialização, para que todos ganhem, caso contrário, já se sabe quem se f…lixa.