Governo acaba com serviço universal de telefone fixo
As comunicações na rede fixa registam uma baixa taxa de utilização. Por esse motivo, a Anacom recomendou ao Governo que terminasse com este serviço. Como resultado, um despacho do secretário de Estado das Comunicações decreta o fim do serviço universal de telefone fixo (SU).
Como parte desta decisão, e como medida transitória, foi prolongado o atual contrato com a operadora MEO para as cabines telefónicas.
Cabines telefónicas vão desaparecer?
O serviço de comunicações fixas é hoje um valor muito residual no global das comunicações do país. Por esse motivo, o Governo decidiu que não vai abrir concurso público para a designação de um novo prestador para o serviço de telefone fixo, cujo contrato com a NOS termina no início de junho.
Simultaneamente foi decidido que o contrato de prestação do serviço das cabines telefónicas com a MEO vai ser prorrogado por um regime transitório, uma vez que terminou hoje, e ainda não foi feito concurso público.
Esta posição, foi proferida em despacho do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda.
A operadora de comunicações NOS detém o serviço universal de telefone fixo. Este contrato termina já no dia 1 de junho. A relevância deste serviço é muito singular, até porque só tem dois clientes em todo o país, como revelou a ANACOM. Contudo, este serviço custa 1,9 milhões de euros por ano ao Fundo de Compensação do Serviço Universal, valor suportado pelas empresas do setor em função da sua quota de mercado.
Qual o custo deste serviço?
Nos últimos 5 anos de vigência dos atuais contratos, o serviço universal teve um custo de 23,8 milhões de euros, com o SU para a rede fixa a custar 9,6 milhões de euros (cerca de 1,2 milhões por ano). Já o custo das cabines cifrou-se nos 12,3 milhões (cerca de 2 milhões por ano) do Fundo de Compensação das Comunicações Eletrónicas (para o qual contribuem todos os operadores).
Prosseguir com a situação seria propiciar um enriquecimento sem contrapartida prestada, ainda que com causa legal, apenas para seguir a letra de uma norma que o mesmo regulador avaliou como estando desatualizada.
Não faz sentido que o Estado continue a designar um prestador para um serviço consabidamente inútil e a onerar os operadores sem que a prestação contratualizada o justifique.
Referiu o secretário de Estado no documento.
Altice Portugal repudia decisão da ANACOM de acabar com o serviço de postos públicos
Em comunicado, a Altice Portugal repudia uma decisão que pretende discriminar negativamente o território, tratando os portugueses de forma desigual, como se existissem portugueses de primeira e de segunda. Este recuo da ANACOM serve apenas para iludir os mais distraídos, já que se trata do encerramento de milhares de postos públicos que são particularmente cruciais em territórios de mais baixa densidade populacional.
Cabines telefónicas MEO continuarão a servir o país
Em comunicado, a Altice Portugal refere que sempre defendeu o interesse público deste serviço, que garante a todos os portugueses tratamento igual, tratando-se de um serviço crucial sobretudo em territórios de mais baixa densidade populacional. Esta tem sido a postura da Altice Portugal, que trata o território e as suas populações de forma igual, investindo de forma continuada em todo o país, garantindo a todos os portugueses conetividade de última geração e igualdade de acesso e oportunidades.
A Altice Portugal sempre se manifestou contra a decisão da ANACOM que recomendava a extinção dos postos públicos, considerando-a insensível, imponderada e injusta para os cidadão e para o país, por ignorar particularidades sociais relevantes que merecem proteção e demonstrar uma incorreta avaliação das necessidades destas populações no que diz respeito ao serviço universal de Postos Públicos. O elevado número de chamadas registadas, nomeadamente de emergência, assim como a dispersão geográfica destes Postos Públicos e a sua instalação em locais de grande importância social (Tribunais, Escolas, Estabelecimentos Prisionais, Hospitais, Aeroportos, etc) foram os argumentos apontados pelo Governo para não terminar a prestação deste serviço, exatamente os mesmos argumentos apresentados pela Altice Portugal para a sua continuidade.
Os postos públicos afetos ao serviço universal garantem o acesso 24h/dia às populações em caso de necessidade, sobretudo à população mais vulnerável, em situação de urgência e aflição, que muitas vezes não possui outros meios de comunicação.
Esta decisão de prorrogação do contrato até aqui prestado pela Altice Portugal vem provar a real necessidade deste serviço no País e evidenciar a falta de conhecimento real da ANACOM em relação ao território nacional, tendo tal decisão salvaguardado o interesse público e a igualdade de acesso às comunicações”
Este artigo tem mais de um ano
bom! eu aqui em casa tenho linha fixa há vários anos e posso contar nos dedos às vezes que usei.
Sou do Brasil. A principal operadora, Vivo ( telefônica) empurra de qualquer modo as opções de internet com telefone ( oferecendo descontos, e valores exorbitantes para internet solo). Não uso fico pelo menos 5 anos. E não sinto falta.
Não se pensem em redes robustas , e depois não se queixem .
+1
A Altice só não repudia a falta de antenas no interior e a falta de fibra em muitas freguesias, como a minha. Se a Altice está assim tão preocupada, que assuma os telefones e não esteja à espera do dinheiro dos contribuintes para manter as linhas ativas, que cobre as chamadas telefónicas dos telefones públicos fixos.
Repare que o seu comentário até faz algum sentido mas…
Seria mais honesto analisarmos a postura da ANACOM. Enquanto a ALTICE foi portuguesa, mais propriamente uma golden-share, a ANACOM pouco ou nada vazia. Obvio será dizer quer sabemos porque, não iria a ANACOM “virar o dente à galinha de ovos de ouro do governo”. Agora que já não o é, a mesma coloca “entraves” e “obrigações” em tudo da ALTICE (e não só), esta é uma realidade de quem está a par da situação. Em relação ao seu comentário, se a ALTICE podia\devia colocar mais “antenas e fibra” ? Podia….. mas depois vem a ANACOM exigir, sim EXIGIR, que a mesma seja obrigada a praticar preços “MAIS HONESTOS e COMPETITIVOS” ….. mas quem investiu a ANACOM ou a ALTICE? Isto são guerras de outros mundos… veja-se os preços por exemplo que se aplicou na MADEIRA e AÇORES em relação aos cabos submarinos!!!!
“Os postos públicos de telefone, que são operados pela Meo, que é detentora do serviço universal neste segmento, afinal registam menos chamadas do que aquelas que a operadora inicialmente considerou. Segundo a Anacom, “o serviço universal de postos públicos prestado pela Meo regista uma média de uma chamada por posto público por dia no período de um ano (Abril de 2016/Março de 2017), de acordo com dados corrigidos pela Meo no passado mês de Agosto, complementados por correcções subsequentes”, número que “é metade do valor anteriormente reportado”, revelou o regulador em comunicado.
(…)
No total, os postos públicos registaram, com as correcções feitas, um total de 3,1 milhões de chamadas. Tinha sido reportado um tráfego de seis milhões de chamadas. Para a Anacom, “revela que a utilização dos postos públicos é muitíssimo reduzida”.
Mas há uma justificação para esta diferença: é que nos 3,1 milhões não foram consideradas as chamadas automáticas de rotina geradas pelo sistema de gestão do parque telefónico, mas foram incluídas outras – não especificadas no comunicado.”
Fonte: https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/foram-realizadas-3-milhoes-de-chamadas-num-ano-nas-cabines-telefonicas-da-meo
“
Pois eu vou apresentar a minha perspectiva, apresentando igualmente a questão de onde reclamar sobre este assunto. Quem decidiu acabar com as cabines telefónicas públicas, para começar está a negligenciar a questão da própria segurança pública. Negligencia desde quem não tem um telefone móvel, pode até mesmo ter e estar sem saldo, ou sem bateria. Numa situação de emergência tem como consequência imediata situações gravosas que podiam ser evitadas, podendo mesmo ser algumas delas fatais – Por exemplo, um incêndio de madrugada , alguém acabado de ser assaltado (acham que uma pessoa acabada de ser assaltada fica com o telemóvel para chamar a polícia ou o 112??acham que se ninguém tiver visto que alguém vai participar a ocorrência? e isto é apenas um exemplo existindo outros muito mais graves)
Depois, vem a imagem que deixamos aos turistas, uma enorme fonte de receita ao nosso país. Quem se tenha esquecido de activar roaming, ou simplesmente não tiver assinatura, vai comprar um telemóvel ou um cartão que não lhe vai servir para mais nada? pior ainda se tiver uma situação de emergência. No Reino Unido, (e podíamos falar de mais uns 25 só na UE) um país lider em tecnologia, até mesmo com uma enorme rede de videovigilância, o difícil é encontrar uma rua que não tenha uma cabine pública. E isto aqui em Portugal é vergonhoso e inédito em toda a união Europeia. Vai muito para além de insensibilidade social – É pura negligência grosseira e vergonhosa. Num país onde 1 em 4 pessoas vive na pura miséria, nem sequer tem á disposição um meio de contacto em caso de urgência.
Gostava de saber de onde vem essa estatística de 25% dos portugueses viverem na pura miséria…
É que não é compatível com a percentagem de portugueses que têm telemóvel. Ou então, quem vive na miséria tem telemóvel o que invalida o argumento de qualquer forma.
Gostava também de saber quantas vezes usou uma cabine telefónica pública nos últimos 40 anos…
As cabines telefónicas não são usadas. Nunca foram na última década! Quem não tem telemóvel também não tem os contatos ou os números para onde ligar.
E ser assaltado e ir procurar uma cabine telefónica é capaz de ser um dos argumentos mais ridículos que já vi…
Vamos também arranjar taxi gratuito para quem foi assaltado e não tem carteira?
+1
é uma vergonha estes contratos feitos a esbanjar o dinheiro dos contribuintes aos milhões
2 clientes!!!! 😉 Assim é difícil justificar, acho muito bem.
Já em relação ás cabines tenho sentimentos mistos. Então e o turista? O pessoal chega no aeroporto, quer ligar para um táxi ou para o número do alojamento local, como faz? Até pode arranjar um n.º móvel só para duas semanas, mas mal chega não tem nada.
Que se reduza a rede, nada contra, mas a eliminação acho pouco prudente.
+1
pensei o mesmo
Roaming não há? Ainda para mais se for turista europeu mais facil fica.
Não dependas apenas do roaming. Mania de depender apenas de um serviço e depois quando precisam, reclamam que não há. E depois nem todos ligam ao roaming pois sabem muito bem que as chamadas serão sempre mais caras. Tenho amigos e familiares que nunca dependem disso, preferindo comprar um cartao SIM e ter serviços durante a sua estadia. Até encontrar cartão, dependem do fixo.
Já ouviu falar em roaming???
Sim, o que nós vemos mais é turistas à procura de cabines telefónicas. Até porque quem faz turismo de certo abdica de ter um smartphone para poder viajar
O turista faz como eu faço quando saio como turista. Uso o telemóvel. Não faz sentido algum manter um serviço que ninguém usa só a pensar num possível turista sem telemóvel.
Luis e Yur-pt,
Em condições normais concordo convosco, pois também não me vejo a usar outra coisa que não o meu telemóvel.
No entanto, existe uma coisa chamada info-exclusão. Nem todas as pessoas têm smartphones, e para muitos o serviço roaming é apenas uma palavra estrangeira sem qualquer significado. Para estas pessoas na minha opinião vale a pena manter cabinas em certos locais. Até pode ter um serviço web por detrás, mas um telefone fixo, pago a moedas ou cartão, seria um serviço público que gostaria que mantivessem (mesmo que pessoalmente nunca o use).
o que o smartphones tem haver com o assunto ?
eu não tenho smartphones mas tenho um telemovel não preciso da rede fixa
os smartphones não tem nada haver com o tema ….
o que o smartphones tem haver com o assunto ?
eu não tenho smartphones mas tenho um telemovel não preciso da rede fixa
os smartphones não tem nada haver com o tema ….
O smartphone permite whatsapp/skype e similares. Não é preciso muito treino para ensinar qualquer pessoa, de qualquer idade, a usar estes serviços. Só falei de smartphones, pois permitem mais alternativas.
Um telefone mais simples usa o igualmente simples roaming, mas também conheço pessoas que acham que o telefone não vai funcionar fora do seu país.
O meu ponto não era acerca de 95% das pessoas que estão a ler este artigo que não precisam de ajuda. São os restantes que têm alguma dificuldade em acompanhar a evolução das coisas. O serviço público é também para estas pessoas.
Aqui em casa deu-me muito jeito a rede de telefone fixo que estava instalada e não se usava – ata-se um cabo de dados ao fio do telefone fixo e puxa-se (uma boa rede doméstica, não se constrói só por com wi-fi).
O telefone fixo doméstico tem a vantagem de não depender da rede eléctrica da casa – mesmo sem electricidade o telefone fixo funciona, ao contrário do VOIP. “Bem, mas agora, toda a gente tem telemóvel, não é preciso o telefone fixo!”. OK – desde que não esteja sem bateria (e não haja electricidade para o carregar) e a rede de telefone móvel funcione.
E o telefone fixo não é só o doméstico – é também o das cabines telefónicas. “Mas ainda há disso. alguém usa?” De vez em quando vejo gente a usar, é porque é útil.
Essa mania de “ser moderno”, usando só telefonia móvel ao invés do fixo que muita gente tem ( até pq. viciaram-se no FB, whatsapp, etc…), coloca as pessoas em vulnerabilidades desnecessárias. Telefone fixo é útil, muitas pessoas usam. É interessante como pessoas postam que telefonia fixa é inútil baseadas em suas próprias experiências. típico pensamento ” eu não preciso, logo, ninguém mais precisa”, só que no mundo real não é assim. Saudações.
Pagas tu os custos para alguém usar de vez em quando só porque é útil para uma percentagem insignificativa da populacão?
Não é o serviço fixo que está em causa, mas sim o Serviço Universal! São coisas diferentes.
E o Serviço Universal actualmente fornecido em muitos lugares nem fixo é!
Diz o título do post: “Governo acaba com serviço universal de telefone fixo”.
Diz o “DN”: “Serviço universal de telefone fixo acaba. Cabines telefónicas poderão ter net”
O que está em causa é o serviço universal de telefone fixo.
Telefone fixo???
O que é isso???
Era um fio que saía da parede ligado a um telefone que funcionava sempre. Como a rede fixa está concessionada a um único operador (creio que a MEO) e as pessoas queriam continuar a ter um “número de casa”, os operadores passaram a oferecer o “numero de casa VOIP”.
Quando há electricidade e internet não se nota a diferença. Quando não há nota-se.
Era um fio que saía da parede ligado a um telefone que funcionava sempre. Como a rede fixa está concessionada a um único operador (creio que a MEO) e as pessoas queriam continuar a ter um “número de casa”, os operadores passaram a oferecer o “numero de casa VOIP”.
Quando há electricidade e internet não se nota a diferença. Quando não há nota-se.
Desculpa lá mas não consigo concordar…
Há 8 meses as baterias instaladas nos postes tinham uma durabilidade média de 1 minuto e 18 segundos e uma das empresas onde trabalhei concorreu para a substituição das baterias…
Onde moro, quando falha a luz o telefone fixo não aguenta mais de 15 segundos…
Por isso, muito honestamente, mais vale confiar na bateria de um telemóvel do que nos telefones fixos…
Baterias nos postes?? Que eu saiba as linhas são alimentadas pelas centrais que têm ups e geradores para casos de emergência!
ainda uso… para ligar para números de valor acrescentado quando não sei o tempo que vou estar em espera.
à 2 semanas tive em chamada com a eDreams e só em espera foram 15min para me atenderem e esse valor é pago à mesma.
Mas é verdade que já é raro o uso do fixo.
Usas o fixo ou o fixo da operadora que te dá televisão???
É um serviço que noutros tempos, só para teres o fio ligado na habitação, te cobravam uma taxa nada barata, quer usasses, que não.
Não é que use muito cá em casa mas o telefone fixo faz-me muita falta.Até pelo benefício de ligar para o serviço fixo ou móvel sem pagar,derivado do contrato que tenho com a minha operadora.Posso estar um “x” tempo a falar sem pagar,o que é muito benéfico. 🙂
O telefone da tua operadora não vai acabar. O que vai acabar é o serviço universal de telefone…
Aquele que está em casa de quem não tem televisão nem internet por cabo…
Reparei agora que tenho um telefone fixo cá em casa. Nunca tinha visto.
Oh! a serio? mas a noticia não fala dos telefones fixos de casa. leste a noticia…hum…nao parece.
Conheço dezenas de pessoas que só têm telefone fixo, não sei onde foram buscar essa dos 2 clientes…
devem ter se não os entregaram á pt eu tambem tenho nunca o vieram buscar deves estar pro sótão
só os estupidos ainda pagam assinatura de uma coisa inutil é tipico dos velhos com ideias jurassicas
ainda deve haver alguns pessoas com problemas que não sabem se gerir
Dizer que o serviço “apenas tem 2 utilizadores” é enganador!
Apesar da NOS ter o contrato para o serviço universal, quem na realidade o prestava era a Altice.
Na altura dos incêndios, a 2 anos, o presidente da Altice destacou isso mesmo, que a NOS tinha o contrato do serviço universal, mas depois tinha de ser a Altice a preocupar-se que o serviço universal fosse reposto. A NOS nessa altura passou zero metros de linha de cobre… apesar de estar “obrigada” a garantir um serviço universal do telefone. O que a NOS fez nessa altura, foi tentar fazer contratos com as pessoas para mudarem de operador, principalmente para os serviços que incluam TV, mas como muitos não queriam esse serviço e o telefone “fixo” (que na realidade é movel) não tinha cobertura em muitas aldeias, as pessoas simplesmente ficaram a espera que a MEO restabelecesse o serviço.
O problema de se terminar com o serviço universal, é só um: num local onde não haja cobertura de rede móvel, por exemplo em aldeias do norte no meio de um vale, nenhuma operadora vai ser obrigada a lá ir por uma linha telefónica!
A NOS fala dos clientes dele e “esqueceram-se” dos clientes do Serviço Universal que ficaram pendurados na PT/Altice, sem que ninguém lhes tenha dito nada! É o que temos. Uma ANACOM inútil e interesseira, empresas que se estão a borrifar para os clientes, que só querem “patos” que lhes paguem rendas com fidelizações de 2 anos.
Não vejo qualquer utilidade no telefone fixo, para a maior parte dos portugueses. E não vejo também qualquer utilidade no serviço de cobre, senão para quem ainda não tem Fibra e necessita de internet sobre ADSL. Se reforçarem a cobertura 4G, o cobre deixa de ter sentido por completo, visto que já à algum tempo, que os números fixos podem ter infraestrutura GSM.
A Meo/ Altice com mais um momento cómico!!!
Esta é a mesma empresa que fecha cabines telefónicas em locais onde não existe nenhuma outra nas proximidades, e que tem cabines telefónicas meses a fio sem funcionar (o que revela a profunda preocupação que eles NÃO têm com esta área… excepto receber o dinheiro do estado… com isso já se preocupam), e que mesmo depois de comunicada a avaria podem demorar semanas até finalmente se dignarem a resolver o problema… que normalmente acontece de novo passado pouco tempo.
É fácil de compreender porque as cabines têm tão pouca utilização, mesmo que alguém as queira utilizar a probabilidade de estar avariada é altíssima!
Meo/ Altice, se alguém da área das cabines públicas me estiver a ler (sei que não):
– Acabem com as actuais cabines telefónicas.
Substituam por novas cabines telefónicas como fez a BT na Inglaterra… e ofereçam chamadas gratuitas para todas as redes nacionais (fixas e móveis) e cobrem só pelas chamadas de serviços especiais; ofereçam Wi-Fi gratuito de alta velocidade (ligação fibra óptica de 1 Gbps ou superior, com ligação satélite como recurso de emergência embutida na própria estrutura); tenham sensores ambientais (poluição, etc.) com informação exibida localmente e pela Internet; tenham vários pontos de carregamento por ligação USB gratuitos; e coloquem publicidade para pagar tudo isso. Deve incluir baterias que permitam manter tudo a funcionar (excepto talvez os ecrãs publicitários que gastam certamente bastante energia) durante pelo menos duas semanas.
Talvez assim conseguissem justificar receber um subsídio do estado para garantir a viabilidade económica (que a publicidade em princípio seria por si só mais que suficiente)… já que entre chamadas gratuitas/ Wi-Fi gratuito, informação ambiental e carregamento de dispositivos móveis, já seria fácil justificar a utilidade pública e por tanto o subsídio.
A questão das baterias para durar pelo menos duas semanas caso recebessem subsídio do estado deve a Meo/ Altice comprovar que têm um contracto junto de uma empresa especializada que monitorize o estado das baterias e as substitua quando necessário para garantir o cumprimento da durabilidade… caso contrário a probabilidade de o posto deixar de funcionar em caso de falha eléctrica será mais que muita já que ninguém quererá gastar dinheiro a mudar baterias se não for obrigado.
O telefone fixo não deve acabar mas tem que ser modernizado ara dar lucro porque coisas sem lucro não funcionais parabéns Joaquim de Sousa ferreira