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Em Portugal já há restaurantes a sugerir e a cobrar gorjeta?

                                    
                                

Autor: Pplware


  1. Marko says:

    Eu não dava… Acho que são coisas que não se cobra ou sugere, simplesmente a pessoa/cliente dá se quiser e lhe parecer que o colaborador merece.
    Se não posso eu escrever a mão uma sugestão no talão ao estabelecimento… Valor em aumento salarial 85€, valor sem aumento salarial 80€… Até porque já está a cota do ordenado paga em cada compra sendo os funcionários ressarcidos por isso!
    Atenção não sou contra gorjetas nada disso, acho que se as pessoas são bem tratadas e existe possibilidade é uma forma de expressar o agradecimento e trabalho prestado, agora “cravar” ou sugerir no preço final e vir no talão… Isso não!

  2. PoPeY says:

    Embora seja pratica comum noutros países, em Portugal é um risco. Isto porque noutras areas onde se observam comissões, os ordenados base são baixos precisamente por haver comissões. Na hotelaria creio que a implementar este “extra” poderá resultar em baixar os ordenados com a justificação “Ganhas depois em gorjetas…”

    • David Guerreiro says:

      Isso já fazem, os salários na restauração são péssimos na maioria dos casos, daí que há sempre falta de pessoal interessado. Quem é que quer ir ganhar 600 e tal euros líquidos, a trabalhar 12h com 1 folga?

      • Reveja não diga disparates says:

        600???? Para além de ser ilegal esse pagamento a casa onde isso fosse praticado fechava em 3 tempos, ordenado tem de ser Mínimo nacional 705€ LÍQUIDO

        • Sergio says:

          Não estás a par da realidade, Portugal não tem recursos humanos para fazer inspeções. Quando as faz o patrao ja tem combinado com o empregado dizer que está à experiência.
          Fazes queixa eletronicamente a pessoa que está ACT da região está comprada por quem domina o monopólio de restaurantes ou pastelarias que trabalham assim.

          Podes dizer-me, “que é o burro que admite submeter-se a esse tipo de trabalho?” .. pessoas desesperadas, principalmente mão de obra estrangeira, portugueses com dividas e que precisem de receber à semana, portugueses que recebem subsidio e querem juntar mais uns trocos.. Malta que se submete a trabalhar 50h 60h pelo minimo mais a gorjetas etc etc

          É ridículo mas existe!

      • PoPeY says:

        Falta o excelente horario “Entras as 10 para almoços sem horas para sair”, depois vais para casa e voltas as 18.30 para jantares sem horas para sair. No final recebes 8h…

    • Blackbit says:

      É por isso que sou contra as gorjetas “obrigatórias “ e incluídas na conta final.
      Já vimos o resultado dessa abordagem nos países onde isso é prática comum (principalmente países anglosaxonicos) e que resulta em baixos salários na área de restauração.

    • Jose says:

      +1! É o que se chama de “presente envenenado”!

    • V says:

      +1
      Quando se vai a um restaurante, o serviço deverá estar incluído (não é um take away) e os funcionários devem ser pagos pela entidade patronal. Se o rendimento é insuficiente, que aumentem os preços, mas que não venham com o subterfúgio da gorjeta. Quem o faz, conta com a vergonha do cliente em reclamar.
      Pagam gorjetas a caixas de supermercado, cabeleireiros, atendimento ao público (tantos exemplos), etc?
      Totalmente contra gorjetas obrigatórias.

      • Zé Fonseca A. says:

        O serviço está incluído, o título está errado, não é colocada nenhuma gorjeta, é feita uma sugestão de gorjeta, isto já existe há algum tempo em Lisboa e Algarve, talvez quase 2 anos, o empregado chega à mesa com a conta e explica, tem dois valores, o normal e outro com sugestão de 5% de gorjeta, e o cliente escolhe qual quer pagar ou pode optar por outro valor qualquer de gorjeta se assim entender.
        Isto acontece-me muitas vezes e sempre que gosto do serviço logicamente que deixo os 5%, tipicamente sempre dou gorjeta a menos que não goste do serviço ou comida ou que seja um restaurante semanal onde vou almoçar todos os dias durante o trabalho, aí nunca deixo.

      • Moisés Lacerda says:

        100 por cento de acordo com os argumentos

    • Grunho says:

      O capitalista não precisa de justificações para baixar salários. Basta-lhe o exército industrial de reserva: “vês ali aqueles todos à espera do teu lugar?” E é precisamente na hotelaria que estão a perdê-lo. Mas aí a solução para os empregados não é cobrar gorjetas.É meter os sindicatos ao ataque e encostar os capitalistas à parede.

  3. Zedasiscas says:

    Os restaurantes que continuem assim que vão ver onde vão parar…

  4. Nuno Pinto says:

    Paguem melhor sãos funcionários da restauração e deixem a gorjeta ao critério do cliente. A “prática “ da gorjeta na fatura é uma “importação” dos EUA onde os funcionários são muito mal pagos. Os patrões que se deixem de tretas e paguem como deve de ser.

    • David Guerreiro says:

      Lá é que são mal pagos? Então imagine aqui… Há restaurantes em que os empregados são indianos, pois são os que aceitam trabalhar nas condições e pelo salário oferecido.

    • Miguel says:

      Exacto… e mais, duvido que declarem os impostos das gorjetas, o que não ajuda em nada os funcionários.
      Se fosse empregado de mesa estaria contra esta medida, obviamente tem “dois gumes”.

      • Zé Fonseca A. says:

        A gorjeta não é para o restaurante, é calculada e vai em dinheiro para uma caixa comunitária que depois é dividido à semana pelos empregados

        • Ifm says:

          Zé caixa comunitária???
          Isso é a teoria do comunismo, onde um bom emprego simpático alegre e que presta um bom serviço vai receber o mesmo que um empregado que acordou com os pés de fora e anda de cara trancada e dá um atendimento,igual aos funcionários das finanças.

          É isso que acontece em países de gorjeta ” obrigatória” anda se a permear os bons e os maus da mesma forma.
          E eu já andei lá fora por esses países, tanto nos EUA como no México por exemplo em restaurantes é “obrigatório”.
          Até apanharem um tuga que acha que o serviço foi péssimo, e não dá 1€, viram bichos e muito revoltados sem vergonha na cara de exigir a groja e a perguntar se não gostei do serviço.
          Só há que responder mesmo a frente daquele aparato todo.
          ” o serviço foi péssimo, não merecem grojeta, e esteja descansado que numa mais venho cá, tem um bom dia”
          Virar costa e deixar eles a reclamar.

          Porque nem nos EUA como nem em quase nenhum ou mesmo nenhum país é obrigatório a groja.
          Não metam é os pés mais nenhuma vez naquele restaurante.

          • Zé Fonseca A. says:

            Serviço péssimo deve-se dar gorjeta mínima, não se deve não deixar gorjeta, os empregados têm direito de a exigir porque faz parte do seu ordenado, quando viajas tens de te adaptar as outras culturas não o contrário

        • PoPeY says:

          Vou-te contar uma piada real sobre as caixas comunitárias das gorjetas.

          Quando trabalhei em restauração algures no algarve, fui receber o meu envelope das gorjetas no final do mês, em que os meus colegas cada 1 tinha o seu…

          Perguntei ao chefe de sala se as gorjetas eram divididas irmãmente ao que ele reponde que sim…

          Solicitei então para ele trocar o envelope dele com o meu, ao que ele negou, virou costas e foi embora. 🙂

        • Ifm says:

          Zé eu quero lá saber dessa tua teoria da outraa culturas…

          Não é obrigatório não pago groja, o serviço foi mau, não há nada.
          Para a próxima façam um bom atendimento.

          Qual grojeta mínima, isso está escrito onde?
          És comido como gente grande está visto.

    • Jose says:

      A gorjeta deve ser isso mesmo: uma gorjeta que o cliente dá quando se sente bem servido ou com particular atenção por parte do funcionário! Tal, jamais deve ser considerada como parte do salário. Estive há poucos dias fora. Tanto eu como a minha esposa íamos quase todos dias almoçar a um restaurante onde a funcionária que nos atendia era simplesmente uma doçura de simpatia e bem servir! Não lhe demos nenhuma gorjeta nesses dias, a não ser no último que fomos de propósito para lhe dar uma gratificação pela atenção. Nem comemos nada, visto que de férias e já no último dia queremos é explorar – daí que nunca tenhamos jantado nesse restaurante, mas entendemos que ela merecia uma boa recompensa pela sua dedicação. Claro que o restaurante é óptimo, com excelente comida. Pagamos o que nos pedia, e nesse valor, virá incluído a remuneração da jovem, só que o seu serviço em particular fez-nex-jogador nossa vez uma atenção para a ajudar quiçá na sua vida. Não é um familiar a quem se leva uma lembrança e trocam-se beijinhos e abraços, é alguém a trabalhar, que cumpre obrigações e um horário de forma muito profissional que mereceu reconhecimento por isso. Nada teve a ver com o restaurante em si.

  5. Diogo says:

    Não é dizer que sou mais que ninguém, que não o sou.
    Mas porque é que os empregados de mesa têm direito a gorjeta “sugerida” desta forma, quando todos os restantes comuns mortais não a têm?
    Qual a diferença de um empregado de mesa para um mecânico, eletricista, advogado, enfermeira, canalizador, funcionário publico, empregado de caixa e afins?
    TODA a gente trabalha para servir um cliente/clientes e recebe o seu ordenado por isso.

    • Jose says:

      Em Março deste ano na Áustria, num restaurante, muito bom por sinal, na factura vinha uma percentagem de 5% e 10% para a gorjeta como opção de gratificação! Achei tão estranho e agressivo que fiquei chocado com a ideia. Que rudeza, quando a gorjeta que estava a preparar até seria um pouco superior pois os funcionários foram divertidos, muito simpáticos e a minha família estava encantada com eles e o lugar. Queria recompensar os funcionários, as pessoas em si, não o restaurante que tinha ou deveria ter, o valor do serviço incluído e nada tem a ver com o que considero como um mero gesto de simpatia com um estranho. Tal como no caso da jovem que citei acima.

    • Sergio says:

      Vamos tentar ser um pouco flexíveis tentando analisar o contexto.
      A função de empregado de mesa, bem feita, não é só transportar o prato/produto desde a copa/cozinha até à mesa do cliente. Se assim fosse concordava contigo.

      O empregado faz atendimento ao público de forma muito direta, lida 100% do tempo com cliente irritado, com fome etc.. quando as coisas correm mal na cozinha quem tem que gerir o cliente devido aos erros dos outros, ou até mesmo pela falta de organização do proprietário.

      Segundo, vai ver a média de ordenado de um eletricista, de um mecânico , de um advogado.. é minimamente comparável? servir à mesa tem dos ordenados mais baixos do mercado, mas acima de tudo tem o pior horário laboral.
      Nunca faz as 40h semanais, nunca tem 2 folgas, trabalha quase sempre ao domingo sem receber a dobrar, e pior de tudo tem o turno partido em dois, alguma das profissões aí mencionadas sofrem disto?

      O que faz um eletricista hoje em dia e atendimento ao publico? Vai adjudicar e conhece o cliente, mesmo que o cliente seja arrogante, quem precisa do serviço é o cliente, logo o eletricista está se marimbar para a questão de ter que vender um produto. Não tem que andar de sorriso forçado toda a semana.

      Há toda uma diferença entre venderes um serviço e executares um serviço a alguém

      • PoPeY says:

        Sim, concordo com tudo o que referes. Mas como em todas as profissões, cabe ao patrão e funcionário resolver essas questões entre eles, sem ir (mais) ao bolso do cliente.

        • Ifm says:

          Estes gajos das grojas “obrigatórias”, são os mesmo que tiveram a brilhante ideia de apresentar preço sem IVA.

          É tudo muito bonito mas é tudo uma tanga….
          Antes de pedires alguma coisa tens de fazer as contas com +10%

          No caso dos preços sem IVA é igual tens de ir ver o preço e adicionar o preço do IVA, de X % dependendo do país.

          Não faz muito mais sentido entrares num estabelecimento e saber o preço dos artigos directamente sem fazer contas???

          Se é tão importante as grojas e se são “obrigatórias” deviam vir logo no preço do artigo.

          Haaa já sei aí já paga imposto… É lixado, arranjam sempre forma de fugir com algum aos impostos.

    • Pensebem says:

      Penso exatamente o mesmo.
      Está é o melhor comentário de todos.

  6. Raul says:

    Isto já começou há quase um ano no zero zero no parque das nações

  7. Mano says:

    Querem pessoas nos restaurantes, com estas palhaças só vão Perder se a Restauração já estava má, mais mal vai Ficar e Agora venham Dizer que a Culpa é do Cliente e do Governo

  8. Alves says:

    Isso já é antigo já a alguns anos que alguns restaurantes de turistas fazem isso em Lisboa e Algarve.

    Só discordo da parte do tamanho da fonte no valor com gratificação porque leva o cliente ao engano, porque só paga quem quiser.

    • Jose says:

      No Algarve a minha esposa, que por sinal é jurista, “passou-se” com o facto de nem o troco quererem dar! Uma vigarice pegada e de mau, muito mau aspecto. Dá a ideia de país de terceiro mundo! Pior, só em Itália, que cobram até o ar que se respira. Controlem o turismo! Ora, eu sendo eu nortenho e desde sempre rodeado de locais paradisíacos, que raio vou fazer para ali? Nos dias de férias que destino ao nosso país, deixei o Algarve para visitas do meu trabalho de investigação. Afinal, não sou nada adepto da confusão do Verão na região, nem de passar e dias a esturricar irracionalmente ao Sol pois praias é algo que neste país abundam – quando vivia em Cascais, perguntava muitas vezes aosmeus amigos qual a razão para tanta excitação em ir para o Algarve, quando levantavam o traseiro de uma praia, para o ir sentar noutra a 300 km? Por falar em Cascais, já foi uma vila linda com um turismo cíclico mas sustentável. Hoje, parece a balbúrdia algarvia, com bares atrás de bares – tara anglo-saxónica – cada um com a sua música insuportável, a altos berros e a imposição da gorjeta, mesmo que sejamos atendidos com desprezo. Há certos tipo de “evolução” que nos obriga a pensar se de facto esse é o caminho certo.

    • Zé Fonseca A. says:

      A mim sempre me avisaram

  9. David Guerreiro says:

    Com o mau serviço e preços caros que muitos estabelecimentos de restauração oferecem, não me parece que haja muito por onde dar gorjeta. Os restaurantes que pagam decentemente aos funcionários, para os mesmos não necessitarem de gorjetas para viver.

    • Jose says:

      Tem toda a razão. Há “cantinhos” no Norte e Centro do país, maravilhosos, onde se transborda simpatia, orgulho pela terra, baratos, bem servidos, ainda melhor confeccionados e ainda nos perguntam se tudo está bem e se gostamos da região. Basta fugir dos grandes centros, para entrar no paraíso, que temos e muitos, quer no Continente, quer nas ilhas.

  10. Realista says:

    Pena que o indivíduo que meteu a imagem no twitter não tenha tirado a foto da conta a mostrar o nome do restaurante. Assim não haveria dúvidas de onde eu não iria de certeza.

  11. Fernando Machado says:

    Vou sugerir fazer uma reclamação no livro de reclamações. Se todos fazerem isso eles param com essas ideias.

  12. Vasco says:

    A gorjeta é um acto completamente voluntário e não um dever ou uma obrigação. Se em Portugal me meterem tal item na factura eu pura e simplesmente pedirei para anularem a factura e entregarem outra sem esse valor. Não tem força legal, logo não existe nem pode existir nenhuma obrigação de a pagar.

    • Vasco says:

      Apenas para esclarecer: Segundo a DECO «Os restaurantes que optem por fixar um determinado valor pelo serviço prestado, o que equivale a uma gratificação, devem referir essa quantia no preçário. O cliente tem o direito a ser informado previamente e de forma clara sobre o que terá de pagar.»
      Portanto, o que os restaurantes podem fazer é criar ter no preçário / menu um item contendo o preço do serviço – que é um valor fixo e que o cliente deve conhecer mal peça o preçário / menu. Quanto à gorjeta é completamente ilegal colocar esse valor numa factura.

    • David Guerreiro says:

      O que está ali na imagem não é fatura, mas uma consulta de mesa. Nunca vai vir uma fatura com gorjeta ali metida sem o cliente o solicitar.

      • Miguel says:

        Estás enganado.. veio para mim, paguei porque estava à conversa e só depois vimos que tinha incluido. O empregado de mesa disse que estava bem explícito e não sentiu necessidade de avisar antes.

        • Zé Fonseca A. says:

          Estás enganado, veio para ti e conta, tu é que não prestaste atenção, a fatura é só depois de pagares, seja como for o empregado devia avisar

          • Miguel says:

            Foi como disse, paguei, a factura chegou e não solicitei nada…
            Como estava à conversa nem li o recibo, nem tanto ele perguntou, talvez por interesse próprio

    • Miguel says:

      Isso é verdade, fui a um restaurante que tinha e conseguem tirar.

  13. Diogo says:

    No Japão não se paga gorjeta e é uma falta de educação se a pessoa tentar dar! Para os japoneses, o que cobram é o que acham justo, suficiente e que dê lucro. E nos restantes países devia ser igual!

    • Blackbit says:

      Isso mesmo.

    • mikado says:

      Não tentes comparar o incomparável 😛 No Japão fazer greve é trabalhar ainda mais, há casamentos arranjados, nas escolas tens de ter o uniforme e tem de estar como manda o regulamento, entre outras coisa.

    • Jose says:

      É a forma de ser dos japoneses. Adoro esse povo e a sua cultura. Contudo, na Europa, a nossa tradição é de quando nos sentimos bem, partilhar um pouco com quem nos serve bem – há excepções claro. É como receber um amigo e convidar para almoçar! Sabe que no Norte da Europa não é assim? A família pode receber o amigo, mas vai comer sem fazer qualquer convite! Ora, isso na minha cabeça nortenha e portuguesa, é muito feio e quase impossivel de acontecer. Respeito, mas para a minha cultura, é muito caricato e ao mesmo tempo rude.

  14. Paulo Pedroso says:

    Atenção, acho que poucos leram a fatura, é uma sugestão e não uma obrigação qualquer um pode dizer que não quer e paga apenas o valor da conta.

    • Miguel says:

      Seria sugestão se não estivesse logo somado na factura.

    • Ivan says:

      Paulo Pedroso a questão aqui é que muitas pessoas pagam e só depois olham para a fatura. Já me aconteceu isso num restaurante na Fonte da Telha, paguei e fui embora, quando cheguei ao carro e olhei para a fatura é que vi que tinha pago os 5% de gratificação sem ter sido informado. Eu devia ter desconfiado porque o rapaz que recebeu o pagamento estava desconfortável com a situação, mas assim como paguei voltei para trás e reclamei. Devolveram-me o dinheiro. Podia ter deixado como estava? Podia, mas não deixei só mesmo por causa da atitude.

  15. Nhecos says:

    Não cabe ao cliente assegurar que o pessoal é justamente recompensado pelo seu trabalho. O custo cobrado pelo serviço prestado tem tem ter em conta os verdadeiros custos com os trabalhadores.
    A partir do momento em que vejo este tipo de “gorjetas sugeridas” é garantido não volto a usar o mesmo serviço porque é um sinal claro que não pagam um salário justo aos seus trabalhadores. E não, não uso serviços de entregas como Glovo, Uber Eats, etc..

    • David Guerreiro says:

      Se for ver por esse prisma, nem sai de casa, hoje em dia em quase todo o lugar que vá, são salários miseráveis.

      • Nhecos says:

        Como disse, os empresários têm de ter coragem de cobrar um custo real que permita uma justa renumeração dos seus trabalhadores. Uma gorjeta é uma recompensa por um serviço prestado que vai além do que lhe é exigido, não é uma esmola.

        • David Guerreiro says:

          E muitos não cobram? Os valores cobrados em muitos restaurantes são pornográficos. O que não vai para a remuneração justa é para o dono gastar em casas de férias, bons carros e meninas…

    • Jose says:

      Exactamente! É ofensivo.

    • Zé Fonseca A. says:

      Isso não tem a ver com a compensação dos empregados, já vi isso em sítios que os empregados ganham acima de 1000€ líquidos

  16. Vilna says:

    O restaurante edte oeste no CCB está a fazer isso. Verificado este fim de semana.

  17. Vilna says:

    Restaurante este oeste

  18. TugAzeiteiro says:

    Mesmo no país das gorjetas, EUA… já se fala no ridículo que o simples acto de dar gorjeta se tornou… ao ponto de se ir beber um simples sumo e ficarem ofendidos se não derem!! Eu em Portugal se me apresentassem uma coisa dessas, mandava tirar de imediato e pedia o livro de reclamações… é exatamente a mesma coisa que colocarem azeitonas e sei lá mais o quê em cima da mesa sem eu ter pedido (nem consumir) e depois vir na conta final… e eu nem aprecio azeitonas! Anda-se tudo a passar… é isso e colocarem cafezinhos de praia com consumos mínimos… um gajo nem pode ir beber um simples café agora… resultado? Estão às moscas e depois andam a chorar a dizer que está mal…

    • Ri says:

      +1 no livro de reclamações

    • David Guerreiro says:

      Se colocarem entradas no restaurante, sem pedir, e sem as consumir, não podem obrigar a pagar. Eu quando não quero digo logo ao funcionário que não coloque ou as retire se já estiverem na mesa.

    • Jose says:

      Ora nem mais! Merecem desprezo. Depois queixam-se por serem “gulosos.

    • Zé Fonseca A. says:

      Nos EUA quem não quer pagar gorjeta consome ao balcão.
      O problema é mais grave que isso, as gorjetas sobem a olhos vistos, em algumas cidades já sugerem 17-21-25% e em bons restaurantes colocam 25% como standard porque o serviço é sempre bom, além disso os americanos levam essa pratica para todos os sítios para onde fazem férias o que acaba por nivelar a prática da gorjeta em muitos países, México é um bom exemplo, servem melhor americanos por causa disso

  19. Aves says:

    Em almoços pagos pela empresa – os negócios fazem-se à mesa, há quem dê gorjeta (paga com o dinheiro da empresa) e peça fatura da gorjeta. Cria-se sempre uma grande embrulhada com o IVA.
    Se o talão corresponder à fatura – ou seja, se o valor da fatura for (consumo + gorjeta) incluindo IVA, não tenho nada a opor, acho uma boa ideia.
    Quem não quiser, paga o total sem gratificação e deixa o valor que quiser. Os somíticos normalmente não deixam nada ou deixam uma moedita que nem dá para um café.
    Mania de complicar: “Ai que me estão a apontar uma arma, estão-me a extorquia a gorjeta” 😉

    • Abel says:

      Eu não trabalho em restauração mas presto serviços a clientes logo acho que vou ficar ofendido se existir somíticos que não me queiram dar gorjeta.
      Qual a diferença entre a restauração e qualquer outro que preste serviços ao cliente?
      Existe um ordenado para alguma coisa.

    • Aves says:

      As gorjetas não estão sujeitas a IVA. Mas a questão não é essa – é se a gorjeta está incluída na fatura. Diz a DECO:
      “Embora a quantia recebida como gorjeta não esteja sujeita a IVA, deve ser incluída nas faturas emitidas pela restauração “por uma questão de evidenciação do recebimento destes montantes”, segundo uma informação vinculativa da Autoridade Tributária. As faturas não têm de mencionar que as gorjetas não incluem IVA, mas devem estar identificadas como tal.”
      Por isso, nada a alterar no que escrevi acima.

      • Luiz says:

        É ver pessoas a levar o almoço de casa. Poupa -se muito. Com o café a mais de 1€ e as coisas tão processadas. Sai mais barato e saudável

      • Castro says:

        a questão é o IVA sim!
        Se os restaurantes passam a institucionalizar a gorjeta como parte do seu funcionamento, mudando a forma como a gorjeta tem sido vista até aqui, eles estão na prática a fugir a impostos (IVA), porque as gorjetas não pagam IVA.
        Eles estão a brincar com fogo ao apresentarem o valor final incluindo gorjeta e obrigando o consumidor a dizer que não quer pagar gorjeta.

        • Aves says:

          Escrevi dois comentários (agora no fim) fim a esclarecer a questão do IVA.
          Não há qualquer fuga aos impostos. O restaurante está a receber as gorjetas, que não estão sujeitas a IVA, para entregar aos empregados. Não tem que entregar IVA ao Estado nem isso afecta o seu resultado, sujeito a IRC. O que se altera é – as gorjetas, por serem consideradas rendimentos do trabalho dependente estão sujeitas a IRS. Para quem pede factura, empresas ou particulares, e pretende que a gorjeta esteja incluída na factura simplifica-lhes a vida. De outra maneira, por exemplo, num almoço de negócios é uma complicação para documentar a despesa com a gorjeta se for paga por fora.
          O talão/nota de pagamento tem o valor total sem gorjeta, o valor da da gorjeta sugerida e o total com a gorjeta. Quando vai pagar diz-se se é o valor com gorjeta. ou o sem gorjeta. “Ah, mas se eu não olhar para a nota, entregar só o cartão bancário e o empregado puser o valor com gorjeta sem dizer nada?!” Pois, é melhor olhar para a nota.

          • Castro says:

            Não estás a perceber a questão!
            A gorjeta é uma benesse do cliente aos empregados. A partir do momento que passa a ser o restaurante a instaurar uma política de “gorjetas” sobre os clientes, isso pode do ponto de vista legal deixar de ser visto como uma benesse e ser antes uma cobrança de serviço do próprio restaurante para cobrir ou melhorar salários e isso estaria sujeito a IVA. Por outras palavras é forma de fugir ao IVA e ficar com mais dinheiro.
            Os restaurantes estão a abusar de algo que é suposto vir da relação entre empregados e clientes.

  20. Lucas Caminhante das Estrelas says:

    Sugiro aos restaurantes decentes meter uma indicação “Aqui a gorjeta não é obrigatória”.
    Discriminação positiva.

  21. MegaDrive says:

    Epa… parem lá de trazer essas ideias dos states. Era o que mais nos faltava. Nós não somos ricos pah… Dá quem quer. Imaginem que o serviço nem sequer é bom e metem estes 5% por baixo da porta do cavalo?

    • David Guerreiro says:

      Pois, essa é que é essa. Em muitos locais o serviço é mau, e ainda íamos dar gorjeta?

    • Jose says:

      É isso mesmo. Cada país tem as suas tradições é o que torna este Mundo, ainda, interessante! Nós por cá temos outro modo de ver a vida! São as tradições que herdamos e é esse o nosso legado! Considero uma piroseira e provincianismo de primeira imitar o que é dos outros. Aliás, em Portugal parece um elemento estranho e até ridículo.

    • Zé Fonseca A. says:

      É sugestão

  22. Castro says:

    É uma maneira de fugirem ao IVA já que as gorjetas não estão sujeitas a IVA.
    Legalmente não podem obrigar a pagar, nem o papel diz que é para pagar, mas pode induzir as pessoas em erro pela forma como é apresentado. Muito provavelmente a tentar enganar turistas habituados a gorjetas obrigatórias.
    A única coisa que eles poderiam obrigar a pagar cá seria pelo serviço, mas isso teria que ser discriminado à parte logo à partida no preçário e deveria ser um valor fixo, não uma percentagem. Mas nesse caso seria sujeito a IVA.

    • David Guerreiro says:

      Não tenho pena dos turistas, eles têm bom dinheiro e podem pagar isso.

      • O que sera, sera says:

        xD lol so os portugueses para pensarem assim hahaha o que ri

      • Jose says:

        É verdade. Faço sempre um orçamento de férias – felizmente, posso fazer isso – tento incluir tudo o que além de gastos com passagens, viagens, estadias e alimentação, os extras. Sei que não resistimos a pequenas lembranças, a visitas de museus ou até mesmo algo que seja mais original. Não é pelas gorjetas que ficamos com as férias estragadas.

      • Castro says:

        os turistas não serão as únicas vítimas

      • Castro says:

        e acabarmos vistos como mesquinhos e desonestos afasta turistas, ainda para mais com os preços que já são praticados.

        • David Guerreiro says:

          Afastam o turista remediado que vem na Ryanair, e que come um pão com atum no banco do jardim. Esse turista não interessa a ninguém. O turista endinheirado não tem problemas em pagar caro pela refeição já que no seu país de origem ainda seria mais caro.

  23. Cândido Costa says:

    Pior, e que temos de estar muito atentos, é quando a gratificação é-te apresentada no terminal de multibanco, e tens de ativamente rejeitar… se não se prestar atenção, bem que a cobram e vais por lorpa… já mo tentaram fazer por duas vezes, naqueles serviços de entregas ao domicílio… é meio mundo a tentar roubar outro meio mundo… pagam salários justos! não se escondam nas “gratificações”, que não sendo em dinheiro, terão de ser declaradas… gorjeta de € 5 dá €2,5 líquidos!!!

  24. g72wdb says:

    Por que não imitam os salários dos outros países aonde vão buscar estas ideias?
    Já chega de tanto chular.

  25. Alftuga says:

    E as contas do IVA?

  26. Security says:

    Gorjeta? Só dou em casos muito específicos em que quem me atendeu foi impecável, sugeriu boa comida e até olhou para a minha carteira no que toca às doses ou até mesmo recomendação de algo mesmo bom. Tirando isso, estão a fazer o seu trabalho, como eu faço o meu. Nunca recebi uma gorjeta. Se me impuserem a gorjeta na conta, recuso-me a pagar e apresento queixa no livro de reclamações. Em último caso, saio sem pagar.

    • Jose says:

      Não serei assim tão radical, até que em férias estou em “modo de descontracção”. Mas para agradecer o trabalho de alguém, será quando de facto senti que a pessoa a trabalhar deu o seu melhor e a ela exclusivamente. O ideal é as pessoas serem devidamente pagas e não ver “novos-ricos ou sovinas à espera de explorar o funcionário e o cliente! Também já tive casos onde fui recebido pelo dono, que foi simplesmente uma pessoa adorável. Em Sátão, estive num pequeno e muito antigo restaurante, cujo dono era fantástico! Tinha uma exposição de pintura, falou-nos da autora, da região, da História do lugar de forma que guardamos com muita simpatia da imagem do senhor. Não quis gorjeta alguma, a gorjeta dizia ele, foi termos escolhido o seu estabelecimento. Foi simplesmente espectacular. Iremos regressar certamente.

    • Zé Fonseca A. says:

      Típico tuga sovina, o único motivo pelo qual não se deve dar gorjeta é mau serviço, má comida ou mau espaço, de resto deve-se dar sempre de acordo com o valor da refeição e a circunstância

      • Vitolas says:

        Essa ideologia aplica-se a todos os sítios onde vais ou só nos restaurantes?

      • PTO says:

        No meu trabalho ninguém me dá gorjeta, aliás na esmagadoríssima maioria dos trabalhos ninguém recebe gorjeta, porque raio é que o pessoal da restauração se acha tão especial?

        Não recebem um ordenado como todos os outros que trabalham neste país?

        Enquanto andaram, décadas a fio, a meter ao bolso centenas de milhões do IVA dos clientes, antes de existir o e-fatura, não se queixavam, pois não?

        Agora que acabou essa mama querem novamente dinheiro de borla, sem qualquer contrapartida, do bolso dos mesmos do costume?

        Isso é que era doce! Vão mamar na 5ª pata do cavalo! Cambada de hipócritas!

        • Zé Fonseca A. says:

          As gorjetas são para os empregados, muitas vezes cozinheiros e lavadores de pratos

          • PTO says:

            É o patrão que lhes tem de dar melhores ordenados, não sou eu.

            Eu dou gorjeta quando acho que a pessoa que me atendeu merece. Não dou gorjeta só porque sim, de forma obrigatória, quer seja bem ou mal atendido.

  27. Marco says:

    Ridículo. Muitas destas gorjetas depois nem chegam aos empregados o que ainda é pior. Eu se tiver de dar dou na mão ao empregado. Patrões gananciosos

  28. B@rão Vermelho says:

    E se o cliente não gostar nem do serviço nem da refeição, o restaurante também devolve o €€€ mais uma taxa de serviço?

  29. Ricarica says:

    Há um tempo atrás num restaurante do c.c. Vasco da Gama também me foi apresentado um ticket assim e se não estivesse atenta pagaria a conta total com a gorjeta.
    Reclamei e fiquei indignada pois tal deve ser oferecida voluntariamente como forma de agradecimento. Por lei deveria ser proibido ⛔

    • Jose says:

      Sem dúvida, não está dentro dos nossos hábitos tradicionais! Somos portugueses, não outra coisa qualquer.

    • PTO says:

      Não há lei que a permita, por isso não tem respaldo legal.
      Ninguém é obrigado a pagar e quantos mais se recusarem a pagar, mais difícil será eles implementarem isso neste país.

  30. Renato Paupério says:

    Pessoalmente, não concordo. Não é um hábito que temos em Portugal e quem efetivamente considerar que o deva fazer, que o faça.

    Dar nota somente que no documento a informação sobre a “grojeta” está em Inglês, ao contrário do resto do documento. Por aqui, parece-me ilegal, porque estamos em Portugal e o documento deverá ter todo o detalhe em Português.

  31. JMC says:

    Desconhecia por completo até ao último fim de semana, em Évora, num restaurante caro, ao lado do Templo de Diana. Além disso a fatura tinha ainda umas sobremesas que nós não comemos.
    Embora a minha esposa tenha dito que não pagou a gorjeta, fiquei na dúvida, pelo seu coração mole….
    Partilho da mesma opinião, e gosto de dar quando sinto que fui bem servido… e ainda por cima sendo já um restaurante caro.

  32. O que sera, sera says:

    Oh Meu Deus….. entao qual e o problema de sugerir grojetas?? Nao querem pagar – nao pagam simples! Ser obrigatorio, como nos EUA isso sim e que devia ser iligal ja que ha trabalhos que dizem te pagar 12/h e nisso ja esta incluido as tuas grojetas.

    Mas agora sugerir grojetas ser iligal ou ter um post para isso e so coisa de Portugues pa xD Aqui em Inglaterra o que nao falta sao restaurantes e bares assim, ninguem se importa e nao e por terem dinheiro mas sim porque se nao quiserem dar Nao dao!

    E so rir hahaha

  33. Jose says:

    Li aqui algumas preocupações com o valor do IVA sobre a gorjeta. Por favor, não exagerem sobre uma gratificação num país que tem 32% dê fuga na economia paralela! Tanto que daria para substituir o valor da dita “bazuca”! Não são uns euros que se dão a alguém que prejudicam o país, são os milhares de milhões que se escoam na sombra e esse valor sim deveria ser devidamente tributado e não é. 32% É um pesadelo. Bem gerido, daria para tanta coisa neste país.

    • Aves says:

      Aonde foste buscar esse número? Inventaste-o?
      “[Em 2019] Portugal apresenta um peso da evasão nas receitas fiscais inferior à média mundial, com 1,9% das receitas perdidas contra um valor global de 2,6%. Em termos da média europeia, a diferença ainda é maior, uma vez que esta situa-se em 3,4%.”
      https://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/evasao-fiscal-em-portugal-supera-os-mil-milhoes-de-dolares-anuais

      • Jose says:

        Não “inventei” nada! Foi dado ainda há dias na TV. Estou o Marques Mendes na cabeça, mas não sei quem foi por que não ligo muito a comentadores! Estou, portanto, simplesmente a reproduzir o que ouvi e li – havia um gráfico sobre a fuga que me ficou na memória, a única coisa aonde me enganei foi no valor que dei, pois em vez de 32% leiam 34,4%, ou seja, é maior! Reconheço, contudo, que não estive com muita atenção atenção. Mas você despertou-me a curiosidade e vou verificar se foi mesmo nesse comentário onde vi esses dados. Agora pergunto: Você não teve em conta na sua leitura, que o jornal refere que a “evasão” é menor do que a mundial e… da Europa? Da Europa? Não lhe causa nada esta ideia? Então a fuga aos impostos na Europa “é” maior do que no resto do Mundo? Leu bem o artigo? O mesmo refere-se à “fuga” de cobrança fiscal para “paraísos fiscais”, não à fuga na economia paralela e que não é tributada! O artigo não fala sobre o todo. Leia novamente: “O documento indica que dos 883 milhões de euros de fuga ao fisco, 417 milhões de euros respeitam a empresas, nomeadamente multinacionais, enquanto os particulares causam um rombo de 466 milhões nos cofres do Estado” e “As multinacionais, segundo o estudo, transferiram lucros no montante de 1,38 biliões de dólares (1,16 biliões de euros) para paraísos fiscais ou países com taxas de imposto inferiores. Já os privados que fogem ao fisco fazem-no através de offshores, onde têm depositados mais de 10 biliões de dólares (8,4 biliões de euros) em ativos financeiros”. Não quero de modo algum colocar a sua análise em causa, mas faz falta saber ler e interpretar um texto. Como é óbvio, e nesses casos, as economias frágeis ou inexistentes, a fuga para esses paraísos fiscais será menor ou até mesmo inexistente. Não têm “papel” para esconder com requintes de soberba. Quando referi, os valores que apontei, estou a falar do valor global sobre o PIB nacional e que, não foge apenas para paraísos ou “off shores”, é mesmo o da fuga aos impostos pura e simples! Do tipo que todos nós já ouvimos: cobro-lhe 30 euros sem factura e com factura: 45 ! Tive sorte, entretanto, dei com o tal comentário. É mesmo do Marques Mendes, tire as conclusões por si: https://www.msn.com/pt-pt/noticias/ultimas/economia-paralela-%C3%A9-um-problema-s%C3%A9rio/vi-AA1feaZN

        • Jose says:

          Aliás, o próprio artigo no jornal que apontou, está muito mal escrito – e queixo-me eu da minha dislexia! Leva a confusões erradas, a começar pelo título. Talvez tenha sido essa a sua confusão e tresleu o artigo em vez de o ler com mais atenção.

        • Aves says:

          O “Jornal de Negócios”, reproduzindo um estudo internacional, diz que o valor da evasão fiscal em 2019 foi de mil milhões de dólares – que é o título do artigo.
          A Universidade do Porto, reproduzida por Marques Mendes, diz que, em 2022, foi de 16 mil milhões.
          Não vou tentar deslindar isso.
          O que sei é que qualquer comerciante fala no SAT-F e no e-fatura como tornando praticamente impossível a fuga ao fisco. E que circular nas estradas com produtos agrícolas, florestai se e materiais de construção não incluídos na faturação, setores em que a evasão fiscal era valores significativos, se tornou um risco muito grande.
          É impossível eliminar a economia paralela e às tantas para cobrar mais 1€ seria preciso gastar mais 2€ na máquina fiscal. “Ah e al são mais mil ou mais 16 milhões” – mas era possível cobrá-los? Gastando quanto na máquina fiscal?
          Também os rendimentos de capitais e as transferências para paraísos fiscais foram objeto de um grande aperto no controlo a nível internacional.

    • PTO says:

      A questão principal, para mim, é estarem a tentar tornar OBRIGATÒRIO o pagamento de gorjeta. Quer se seja bem atendido ou mal atendido ela vem na mesma para ser paga.

  34. Aves says:

    Uma crónica imperdível de Miguel Esteves Cardoso sobre os comentários de forretas, pomposos e indignados no Trip Advisor. São parecidos com alguns acima
    https://www.publico.pt/2016/10/20/tecnologia/cronica/o-trip-advisor-e-o-pior-conselheiro-que-se-pode-ter-1748039

  35. alguem says:

    vou sugerir isso ao médico quando for às urgências, ao advogado quando precisar, ao motorista do autocarro, ao engenheiro….

  36. TiagoR says:

    A gorjeta na fatura levanta duas questões a primeira o fisco “saca” mais receita e em segunda a dúvida se o funcionário vai receber a dita gorjeta por parte da entidade patronal !

    • David Guerreiro says:

      A mesmo sendo faturada duvido. O dinheiro entra na conta da empresa, depois para sair é preciso ser justificado, e se vai pagar ao empregado como bónus, depois o mesmo é taxado.

      • Zé Fonseca A. says:

        Não entra na conta da empresa, entra no caixa do dia. Aprendam as coisas, as gorjetas são divididas entre todos os empregados, o proprietário nunca vê nada

        • Vitolas says:

          Não fazes ideia de como funciona um POS, o valor entra sim na conta da empresa e aposto o meu braço que mais nenhum trabalhador da empresa sem ser um patrão ou chefe faz o fecho do pos no final do dia, logo, nenhuma das pessoas para quem é destinado o valor sabe qual é o total do mesmo. Depois é isto que o David Guerreiro disse, a maneira como será pago o valor.

          • Zé Fonseca A. says:

            Lol.. precisas de sair mais e ver como o mundo funciona fora da tua aldeia

          • Hugo says:

            Lá está o zé a achar que a sua bolha é a realidade lol
            Mais abaixo diz que 76€ para 3 é dado. Se alguém que diz isto não está numa bolha não sei o que se passará nessa cabeça.

    • PTO says:

      Levanta antes de tudo a legalidade da sua cobrança.

      A relação entre cliente e restauração pressupõe um pagamento por um fornecimento, o que implica que apenas tenho de pagar o que consumo.

      A gorjeta é dinheiro dado de borla, sem se receber nada em troca, pelo que não tem respaldo na lei.

      O que significa que ninguém, absolutamente ninguém, é obrigado a paga-la.

      Estou a falar de Portugal, obviamente.

  37. Carlos says:

    temos que importar todo o lixo? aumentem o preço das coisas e pronto.

  38. Jb says:

    Na praia da fonte da telha ,o restaurante Piscina ,”pede ” 10% .!

  39. Grunho says:

    Cada vez mais os restaurantes estão a transformar-se em lugares a evitar. E em locais turísticos só atendem gringos, indígenas nada.

  40. Fernando says:

    Eu não levanto tabuleiros nos centros comerciais e querem que pague gorjeta de obrigação? Lol
    Atender bem é obrigação, o mínimo a ser exigido.

    • Zé Fonseca A. says:

      Por pensares assim é que comes em food courts 😀

      • PTO says:

        Coma ele onde comer não é obrigado a dar dinheiro de borla a ninguém.

        • Zé Fonseca A. says:

          Cá não, ainda, mas ninguém falou em obrigação, talvez dever moral

          • PTO says:

            Dever moral é o patrão desses empregados que tem de o ter e dar-lhes salários para terem uma vida digna.

            Inverter os papeis e passar esse ónus para os clientes é a melhor maneira para os empregados continuarem com salários de merda e para o patrão ter ainda mais lucro, pois seguramente que em muitos sítios essas gorjetas nunca serão distribuídas na totalidade pelos trabalhadores.

          • Zé Fonseca A. says:

            Convém saber do que se fala, o sector da restauração tem picos, muitos patrões não conseguem pagar salários mais altos o ano todo, por isso parte do que os funcionários recebem advém do volume de trabalho através das gorjas

  41. Eu says:

    Se a gorjeta vier incluída deverá ter em conta a qualidade do serviço prestado, e se for mau deverá ter uma gorjeta de -10%.
    Esta é a minha sugestão!

  42. manuel pereira says:

    isto faz me uma confusão já que o governo obriga a que as gorjetas sejam declaradas as finanças que decerto serão taxadas a uma percentagem agora expliquem me !… a gorjeta vai incluida na fatura, fatura essa que vai direta para as finanças que decerto esse valor deverá pagar uma taxa paga pelo patrão onde irá sobrar uma quantia que será entregue ao empregado de que forma a gente não sabe ,será que o empregado tambem ele é obrigado a declarar ao fim do ano as gorjetas que recebe ó o patrão paga as gorjetas na folha de ordenado como ajudas de custo … aguardo resposta de alguem que me saiba explicar que é para saber se quando isso me acontecer e o valor vier na fatura saber se aceito ou se dou diretamente ao empregado como faço sempre

    • PTO says:

      Entregue ao empregado? Quem garante que isso é feito? Ninguém.
      Não me admirava nada que os patrões ficassem com parte de leão das gorjetas e dessem só umas migalhas aos empregados.

  43. PTO says:

    Não existe base legal para um cliente ser obrigado a dar gorjeta, por isso se me apresentarem uma fatura com a gorjeta já incluída, vai para trás e não pago até me trazerem uma sem esse valor. Se insistirem, livro de reclamações e polícia para apresentar queixa e seguramente que saio de lá sem pagar a gorjeta.

    Se a margem de lucro dos restaurantes diminuiu o valor do meu ordenado diminuiu ainda mais, com a inflação que temos. Não tenho de ser eu a pagar extra para os restaurantes mamarem.

    • Aves says:

      Os restaurantes não estão a pensar nos somíticos que não dão gorjeta.
      Estão a pensar nas empresas e nos particulares que pedem a fatura da refeição para a sua contabilidade ou para a declaração do IRS. Ao incluir a gorjeta na fatura simplifica-lhes a vida (e é provável que aumente o valor das gorjetas, embora para os trabalhadores o valor que recebem esteja sujeito a IRS).
      Mas não há qualquer obrigação de dar a gorjeta incluída na fatura, nem há qualquer obrigação legal de dar gorjeta.

      • PTO says:

        Eu peço sempre fatura com NIF de tudo que compro e só dou gorjeta se achar que quem me atendeu merece esse reconhecimento. Não sou de dar gorjeta só porque sim, é um mau hábito que apenas contribui para os patrões manterem os salários dos trabalhadores baixos e/ou aumentarem o seu lucro (porque seguramente que em muitos casos as gorjetas não são distribuídas pelos empregados na totalidade, chicos-espertos não faltam neste planeta).

  44. Aves says:

    A CGD explica isto de forma que me parece clara e inequívoca:
    – A gorjeta não está sujeita a IVA
    – A gorjeta recebida pela empresa deve estar identificada na fatura (não é necessário quer diga que esse valor não está sujeito a IVA)
    [Obviamente, se não está sujeita a IVA, o restaurante não inclui esse valor no IVA cobrado na declaração do IVA para as finanças]
    – A entidade patronal efetua o apuramento e distribuição das gratificações. Este procedimento permite “identificar, quantificar e controlar o valor dos rendimentos sujeitos a tributação como rendimentos do trabalho dependente”.
    – As gorjetas são tributadas em sede de IRS por se tratar de um rendimento do trabalho dependente. Segundo o artigo 2.º do Código do IRS são consideradas rendimentos da categoria A (rendimentos de trabalho dependente), “as gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação do trabalho, quando não atribuídas pela respetiva entidade patronal”.
    https://www.cgd.pt/Site/Saldo-Positivo/casa-e-familia/Pages/dar-gorjeta.aspx

  45. Carlos says:

    1.20€ pelo café e ainda querem gorjeta xD

  46. Luis says:

    A gorjeta devia ser proibida. É uma estupidez e só faz com que muitos patrões usem a cartada das gojetas para pagar mal aos funcionários.

  47. Miguel says:

    Resumindo…. Uma gorgeja representa uma gratificação, ou reconhecimento.
    Como tal não pode ser obrigatório, pois ninguém pode ser obrigado a gratificar alguém.
    Uma gratificação é algo pessoal e objecto de satisfação e reconhecimento pelo trabalho de alguém ou do estabelecimento, logo é suposto ser algo raro… ou apenas comum em casos muito excepcionais quando tudo funciona na perfeição e o cliente sente necessidade de gratificar.

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