Dados do smartphone e smartwatch levaram o marido a confessar o assassinato da esposa
Não é a primeira, nem será a última vez que os criminosos são traídos pela tecnologia. Neste caso foram os dados do smartphone e smartwatch que forneceram evidências cruciais para que o criminoso assumisse a sua culpa e confessasse o crime.
Um homem de 32 anos simulou um assalto à sua residência em maio com um desfecho trágico, o assassinato da esposa. A tecnologia permitiu provar que afinal não foram os assaltantes que lhe tiraram a vida.
Monitorização do coração da vítima desvenda o crime
Segundo a BBC News, o grego Babis Anagnostopoulos, piloto de helicóptero de profissão, confessou à polícia o assassinato da sua jovem esposa britânica, Caroline Crouch. O crime chocou a Grécia.
Anagnostopoulos originalmente afirmou que três ladrões invadiram a casa do casal em Atenas e o amarraram. Contudo, após uma longa investigação, a polícia disse que a sua história não batia certo.
Na investigação, as autoridades verificaram uma série de dispositivos para corroborar o seu relato. O relógio biométrico de Caroline Crouch revelou as suas leituras de pulso no dia em que ela morreu.
Smartphone traiu o depoimento do assassino
Os movimentos de Babis Anagnostopoulos também foram rastreados através do seu smartphone, e o sistema de vigilância do casal também apontou discrepâncias.
O smartwatch de Caroline Crouch mostrava que o seu coração ainda batia no momento em que o seu marido disse que ela havia sido assassinada. A monitorização de atividades do seu smartphone mostrou que ele estava a mover-se pela casa enquanto dizia que estava amarrado.
Além disso, a hora gravada nos cartões de dados, que foram retirados da câmara de segurança doméstica, também contou uma história diferente na sua versão dos eventos.
Todos estes indícios foram combinados e os investigadores constituíram Anagnostopoulo como suspeito. Depois de 8 horas de interrogatório, o grego confessou tudo.
A tecnologia desvenda crimes
Não é a primeira vez que assistimos a estes casos onde a tecnologia assume um papel fundamental no descobrir do crime. Já em 2018, uma coluna inteligente eco da Amazon, foi uma "testemunha" de um assassinato.
Naquela altura, um juiz em New Hampshire ordenou que a Amazon entregasse as gravações da coluna inteligente da Amazon, a Echo, encontrada na casa onde ocorreu um duplo assassinato ano passado em Farmington.
Em 2019 foi um smartwatch Garmin que ajudou a condenar um assassino da máfia. A condenação foi cimentada pela prova pericial com recurso aos dados de navegação e localização GPS do seu relógio Garmin Forerunner.
Este artigo tem mais de um ano
Aprendam com aquela inspectora da PJ que matou a sogra em Aveiro.
Telefone e demais penduricalhos técnicos ficam longe do local do crime e convenientemente desligados ou embrulhados em papel de alumínio.
Amadores…. Se lhe tivesse pedido conselhos a esta hora estava livre, como ela.
Não foi em Aveiro,foi mesmo no centro da cidade de Coimbra.E não era sogra,era avó do marido na altura.
Foi isso mesmo, Sandokan, obrigado pela correcção.
Se bem me lembro, o marido da dita e neto da vítima, não se deve ter importado muito com o homicídio da avó dado que continuou casado.
Deve ter pensado, vem aí a herança, há que ter prioridades…
É o mundo que temos…
Esse aprendeu com a Rosa Grilo. Só que tal como ele, foi apanhada e está na choça. Infelizmente, pouco tempo…
Ele não se lembrou dos Angolanos, se tivesse, tinha-se safado, ahahah…