COVID-19: Tráfego de dados bate recordes em Portugal
A pandemia por COVID-19 veio acelerar os processos de digitalização. O teletrabalho passou a ser algo normal, as reuniões online são constantes e até a escola já foi (e será em breve), através da internet.
Com os portugueses confinados por causa da situação pandémica, o tráfego de dados bateu recordes em Portugal.
De acordo com dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) revelados hoje, o tráfego de dados aumentou 9% na semana terminada em 24 de janeiro, face à anterior, "tendo atingido o valor máximo desde o início da pandemia".
Segundo o regulador...
De acordo com a informação provisória disponibilizada pelos principais prestadores de comunicações eletrónicas, na semana de 18 a 24 de janeiro, semana em que foi restabelecido o dever geral de recolhimento domiciliário e em que foram suspensas as atividades letivas (22.01.2020), o tráfego de dados aumentou 9% face à semana anterior, tendo atingido o valor máximo desde o início da pandemia
O tráfego de dados encontra-se agora 87% acima do contabilizado no período anterior à pandemia e 12% acima do verificado na segunda semana de pandemia (16 a 22 de março), semana em que se iniciou o primeiro estado de emergência
Relativamente ao tráfego de voz este cresceu 7% face à semana anterior, "situando-se 32% acima do verificado no período pré-covid-19, e 8% abaixo do valor atingido na segunda semana de pandemia (semana em que atingiu o seu máximo)".
Durante o primeiro estado de emergência, que teve início em 19 de março do ano passado, "o tráfego de voz fixa cresceu, em média, 53% acima da tendência de crescimento do período pré COVI-19, enquanto a voz móvel cresceu 36%".
Após esse período, adianta a Anacom, "o crescimento atribuível às medidas excecionais e extraordinárias foi entre 46% e 47%, no caso do tráfego de voz fixa, e entre 34% e 38% no caso da voz móvel".
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Epá, párem com essa chachada. Tudo o que faço em casa fazia no trabalho. Portanto a utilização de dados é igual.
Você faz outros não, já não vou a Netflix YouTubes e afins mas quantas reuniões se fazem hoje com recurso a vídeo conferência e se antes era 1 interveniente hoje são todos não é a mesma coisa, já nem vou ao acesso VPN que possibilita que se faça o que se fazia antes em Lan sem recurso a Internet aumentou e não foi pouco, o que a meu ver não justifica o choro das Operadoras pelo menos em serviço (assistência técnica já consigo compreender)
Como é que pode ser igual ? COmo é que te ligas à empresa ? Se a empresa está ligada à rede para trabalhar e tu estás à distância, então tens de te ligar à rede para te ligares à empresa para esta por sua vez se ligar à rede. Logo, tens mais utilização de dados.
Mas qual ligo-me à empresa…Basta-me ter internet e um pc e não tenho que me ligar a empresa nenhuma.
Sim, tens de te ligar à empresa no caso desta usar software proprietário para o desempenho da actividade e ter de respeitar elevados padrões de segurança e privacidade da informação com que trabalha.
Há um acrescimo de trafego que é o pessoal fica mais em casa, fica a ver youtube, netflix, streams e tal.
Inclusive zoom e escola online.
O segmento de trabalho uso deve manter o mesmo, se for cena de acesso remoto ou assim.
O segmento de trabalho tem também aumento. Como te ligas à empresa ? Por telepatia ?
Sim tem aumento.
Apenas pode não ser tão acentuado, porque á lugares que apesar de ter os pcs ali, o controlo e sessões é tudo remoto
Mas porque é que assumes que as pessoas têm que se ligar à empresa para fazer trabalho em casa? Ou o país é todo um grande call center?
Presunções.
E não estou dizendo todo o país, claro que há empresas em que tudo é local.
Presumi…
Jovem, se a empresa usar software proprietário de tiver elevados compromissos de segurança e privacidade com os dados com os quais trabalha, tens de te ligar à empresa via VPN, por exemplo para seres um trabalhador virtual. TEns mais dados a circular. E não és nenhum call center.
Vejo imensa netflix todos os dias e bastante gaming online , é normal que gaste muito. Infelizmente na minha empresa nao me dao muito trabalho agora mas pelo menos recebo o salario na totalidade que apesar de uns miseros 3400 euros ainda vao dando para entreter nesta terrivel fase da pandemia. Que passe rapido!
“Míseros”? Pouco trabalho? Aldrabão sou eu e não minto tanto.
Deve ser por isso que os senhores da NOS resolvem, de vez em quando, reduzir a qualidade da ligação à net… Estou a pagar por um serviço que supostamente oferecem, mas não estou a usufruir.
Chulos…
A NOS e todos os outros operadores estão neste momento a desviar “qualidade de serviço “, se é que se pode dizer isto, para garantir qualidade de serviço aos hospitais e serviços essenciais adjacentes, como aliás está previsto no decreto do estado de emergência. Não terá acontecido com tanta frequência no primeiro confinamento, mas neste momento, com o caos instalado, tem de ser.
As ISP tiveram a brilhante ideia de utilizar a desculpa de “serviços essenciais” para colocarem um limite de 500 gigas. Assim que isso for ultrapassado, cortam a velocidade. Se continuar a gastar, cortam cada vez mais. É ridículo pagar um preço absurdo por uma ligação à internet e ainda levar com cortes de velocidade. Cortes à mensalidade já não o fazem!
Quais são os tais serviços essenciais? Se não têm infraestruturas para aguentar a carga, tiveram 1 ano para as arranjar.
Não sei onde estás, mas se puderes, dá uma vista pelos jornais, televisões ou vai mesmo aos hospitais ver o que se passa. Depois, talvez compreendas o que são serviços essenciais. Até lá, vai preservando a tua saúde. Pode ser essencial para o resto da tua vida…
Claro, vai aos hospitais. É uma excelente ideia!
Aqui a discussão é a infraestrutura ser fraca. O resto é consequência disto. Precisam de reservar tráfego para serviços essenciais porque não têm infraestruturas robustas…. E para além disso, ainda ganham com a venda de pacotes de dados móveis. A ideia deles é genial, tolo é quem acredita neles.
Perante alterações dos padrões de normalidade, tudo é fraco. Entras em modo de guerra. É dificil entender que é isto que se passa ?