COVID-19: Restrições para o Ano Novo já estão em vigor
O ano de 2021 está quase a acabar, o mesmo não se passa com a pandemia por COVID-19. A vacinação tem sido fundamental para a redução de mortos e internamentos, apesar do número de novos casos continuarem a aumentar (tendo ontem Portugal alcançado mais um recorde).
Desde as 00:00 de hoje entraram em vigor algumas restrições. Saiba o que deve e pode fazer.
COVID-19: variante Ómicron do SARS-CoV-2 é dominante em Portugal
As restrições para conter a pandemia de COVID-19 no período de Ano Novo entraram às 00:00 de hoje em vigor e vão manter-se até sábado, devido ao agravamento da situação epidemiológica e recente aumento de casos.
Assim, hoje e até ao final do dia de sábado será obrigatória a apresentação de um teste negativo para entrar em restaurantes, casinos e festas de passagem de ano.
Na via pública estão proibidos ajuntamentos de mais de 10 pessoas, bem como o consumo de bebidas alcoólicas.
O reforço das restrições durante a época festiva surge em resposta ao agravamento da situação epidemiológica devido à nova variante Ómicron do SARS-CoV-2, que já é dominante em Portugal, e numa altura em que o país regista novos máximos de infeções diárias (26.867 casos na quarta-feira) e um aumento exponencial da incidência e do índice de transmissibilidade.
O Governo recomenda ainda a realização de testes de diagnóstico, evitar encontros com muita gente em espaços fechados, pequenos e pouco arejados e evitar estar muito tempo sem máscara.
Portugal Continental está em situação de calamidade desde 01 de dezembro devido ao aumento do número de casos. A COVID-19 já provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
Este artigo tem mais de um ano
Qual o decreto lei com todas estas informações
e já agora até ao dia 10 Janeiro ?
Não li, por isso pode não ser este: 119-A/2021
https://files.dre.pt/1s/2021/12/24601/0000200010.pdf
Regras deste tipo manter-se-ão enquanto boa parte das pessoas aceitarem
Só discordo das restrição aos restaurantes durante a hora de almoço. hoje não sei como vou fazer para almoçar, amanhã tenho tolerância de ponto mas hoje ainda estou no trabalho.
Que bom, só discordas quando não é conveniente para ti.
Que grandes medidas não haja duvidas 3 dias para conter isto e depois de dia 2 tudo normal como se nada passasse.
Há pessoas a fazer testes só para irem a eventos culturais outros a discotecas ou restaurantes e também existem aqueles que vão testar porque podem. Bora lá pessoal toca a entupir os serviços de saúde
Penso que por esta altura, estas regras que nem sequer são leis perderam toda a credibilidade. Bom ano a todos.
+1
A omicron tanto para vacinados como para não vacinados pelos vistos não dá praticamente problemas, ontem já vários especialistas já vieram a publico dizer que não tem lógica confinamentos com esta nova variante.
Eu acho que a logica por muito poucos sintomas que possamos ter à pelo menos dois a três dias que é quase impossível trabalhar, imagine uma divisão inteira de um serviço todos contaminados.
Julgo que será por isso que ainda há o confinamento, e claro o contacto com pessoas de maior risco
tanto sábio que não sabe nada a meses a vender postas de pescada e produto.
@robin, Então contribua lá com a sua sabedoria eterna
A omicron é das variantes mais fracas e mais infecciosas, o vírus não pode ter as duas coisas ou evolui para ser mais mortal ou é mais infeccioso. Neste caso é mais infeccioso, o que causa mais problemas num planeta overpopulated… Embora seja mais fraco causa mais internamentos porque afeta mais gente logo sobrecarrega o SNS, o que leva a distrações noutras doenças, o que leva a mais mortes, mais internamentos porque outras doenças são tratadas mais tarde… é uma snowball, tive um conhecido que apanhou covid e nem conseguia ligar para o sns 24 porque não atendiam, e nao foi num hora foi durante o dia todo só para verem a quantidade de chamadas… não é facil, depois claro uma pesso infetada= fecharem tudo por 1/2 semanas, isso em termos económicos é pior que haver restrições.
. . . ou evolui para ser mais mortal ou é mais infeccioso . . .
Incorrecto, veja por exemplo os vários casos históricos, nomeadamente a Peste Negra.
Infelizmente. Veja também o caso de várias espécies animais extintas/em risco de serem
extintas.
Este virus, provávelmente originário de (fuga(?) de laboratório é um caso muito especial.
Também alguns cientistas pensam que a variante Omicron teve provávelmente origem num laboratório Sul-Africano. Não sabemos.
“É o início da endemia”. O virologista Pedro Simas, diz que “o melhor é deixar o vírus disseminar-se”
fonte:
https://www.jn.pt/nacional/e-o-inicio-da-endemia-pedro-simas-diz-que-o-melhor-e-deixar-o-virus-disseminar-se-14447938.html
É melhor ver a entrevista toda (a Pedro Simas e Francisco George). Os resumos, que pouco passam de títulos, podem dar ideias erradas:
https://cnnportugal.iol.pt/amp/francisco-george/pedro-simas/omicron-esta-a-tornar-a-covid-19-endemica-especialistas-dizem-que-sim-e-tranquilizam-nao-ha-nenhum-alarme/20271231/61ccdc240cf21847f0a1f64d
Eu sou da área e esse Pedro Simas não faz qualquer sentido… deixa disseminar se… esse é exatamente o problema… deixem um virus com uma taxa de mutação enorme disseminar se… que estupidez de opinião de um profissional da area…. Paises como a India com bilioes ou a china, havia de ser giro sem restrições… há com cada idiota neste mundo…. Sobrecarregar os sistemas de saude mundiais
Independentemente de se querer deixar o vírus disseminar ou não, não parecemos ser capazes de o fazer, portanto é uma discussão teórica.
Excelente demonstração de bom-senso
O que Pedro Simas está a teorizar tem um nome “Endemia no meio da pandemia”.
De facto, como diz @Vrael, se, a nível mundial a variante Ómicron se tornasse exclusiva, desembarcava no aeroporto alguém com a variante Ómicron e era mais um.
O problema é que vindo da Índia ou da África ou de outro lado qualquer pode chegar alguém com uma nova variante – que torne os anticorpos criados pelas vacinas ou pelas variantes até à Ómicron inúteis ou praticamente inúteis.
É este o risco da “endemia no meio da pandemia” onde já se encontra, segundo Pedro Simas, a Inglaterra e Portugal.
Não percebes nada de nada. Arrotas postas de pescada. No comentário seguinte coloquei o link para a entrevista toda.
Pedro Simas, tal como Francisco George, referem-se à situação atual – quando 90% da população está vacinada e tem essa proteção. Como ele insiste – a situação AGORA, graças à vacinação – é muito diferente da situação antes da vacinação, no inverno passado.
A grande diferença, como destacam – graças à vacinação – é AGORA o elevado crescimento do número de infeções que não se traduz num aumento significativo do número de casos de doenças graves (internamentos) e de mortes, comparativamente aos números do inverno passado, sem vacinas ou com poucos vacinados.
Pedro Simas o que está a dizer é: com a proteção de se estar com 90% da população vacinada e com a variante Ómicron (que causa menos casos graves que a variante Delta) a disseminar-se e a conferir proteção adicional através dos anticorpos das infeções que provoca, se está a chegar a uma situação de endemia – um número alto ou muito alto de infeções e um número relativamente baixo de casos graves e de mortos.
Ao contrário dos anti-vacinas como tu, a arrotar postas de pescada, Pedro Simas não é anti-vacinas. O que destaca é que as medidas que devem ser tomadas agora não podem ser as mesmas que, corretamente, eram tomadas antes da vacinação – e de aparecer a variante Ómicron (que, segundo ele, veio “ajudar” a entrar numa situação de endemia – o que falta provar e saber se não surgirão variantes que não anulam essa “ajuda” da Ómicron).
Mas mesmo assim teria sempre de ser em ambiente controlado, não pode ser a tromba estendida.
Eu não estou disposto a isso, e como muitos gostão de dizer, sobre as vacinas ninguém sabe os efeitos que possam ter daqui a alguns, acho que o mesmo se pode dizer da covid, ninguém sabe quais os efeitos negativos que podemos vir a ter.
Eu nunca tinha visto o aumentativo de um verbo (gostão).
Será que também há diminutivos de verbos?
Estou a tentar reformar a língua holandesa, (só têm diminutivo), mas estas novas formas são geniais.
Se percebesses alguma coisa do assunto, entenderias a diferença epidemiológica entre AGORA e “no inicio da pandemia”, mas isso era se percebesses, o que não é o caso, portanto, resta-te surpreenderes-te.
Pode partilhar connosco qual seria a forma de controlar a pandemia de forma diferente?
Bom ano a todos e em segurança
qual pandemia ? a mental ? ou a da lavagem cerebral ?
quando os coelhos começarem a sair da cartola vamos ter muitas más surpresas.
Com medidas de confinamento draconianas (com graves repercussões socio-económicas), tivemos os hospitais saturados, ambulâncias com horas de espera à porta dos hospitais, foi necessário retirar recursos de doenças não urgentes para os doentes covid, foi necessário converter instalações e profissionais para unidades de cuidados intensivos (fazendo de conta que é possivel fazê-lo em tão pouco tempo), os profissionais foram obrigados a trabalhar sem equipamentos de segurança suficientes, sem folgas, sem férias, sem descanso, sem se poderem despedir.
Tendo isto em conta, quão néscio é preciso ser para sugerir “deixar circular o vírus”? Tão néscio como para se afirmar que uma doença com um período de incubação de 15 dias, em 5 dias a população total da China poderia estar toda infetada…
Percebe-se porque falas tanto no efeito Dunning-Kruger… és um perfeito exemplo.
Quando chegar as eleições também vamos ter restrições e espero que também peçam o salvo conduto. é que não se pode estar juntinhos.
E que tal deixar os serviços de saúde começarem a tratar doentes a sério e deixarem as dores de garganta e o nariz a pingar da covid omicron?
O verdadeiro problema , isso sim UM GRANDE PROBLEMA ! o resultado das ditas vacinas no corpo humanos nos próximos anos ? ninguém sabe ! testes insuficientes ,produtos experimentais, nunca usados em pessoas. tirando tudo o que já se sabe, mas pouco falado, o resto é uma incógnita ,
Qual é o produto presente nas vacinas “nunca usado em pessoas”?
Terapia mRNA nunca foi usada em humanos.
https://www.nature.com/articles/d41586-021-02483-w
A vacina não foi desenvolvida em menos de 3 meses e podem-se prever os efeitos a médio e longo prazo, com grande confiança.
Restrições para o dia das eleições sou a favor
Ano novo virus velho. E nao saimos disto. Tudo serve como desculpa para infernizar a vida dos Portugueses. A gripe tambem anda por ai a imenso tempo e nunca ninguem se queixou por apanhar febre e dores no corpo. O Covid agora como e novidade e “dizem” que e mais mortal , o que se veio a confirmar que nao e, mas mesmo assim o medo das pessoas persiste. Aconselhava uma ida aos canis portugueses. Ha por la muitos caes ansiosos por serem adoptados, e podem-se tornar os vossos melhores amigos. E sabem como e, se o virus vos atacar basta um latido e o virus vai embora. Vivam a vida e nao pensem tanto no virus. Quanto mais se fala mais com medo as pessoas ficam, incrivel como essas coisas contagiam o resto da populacao em geral. De facto e um fenomeno surpreendente. Mas ha outra novidade. Em vez de espalharem o medo se espalharem amor acreditem que isso tambem contagia, por isso deviamos mudar “nos” as regras do jogo. Deixarem de pensar no virus e viver a vossa vida nornal. Sim porque ja se viu que estes governos (com base nas ordens das ultimas reunioes secretas que tiveram) o objectivo deles e apenas continuar a manifestacao do medo as pessoas. Sera que nao temos coragem de dizer fªck the virus vamos e viver a vida ? Enfim.
Já esteve mais longe. Como já se fala, com a vacinação que temos, mais uma variante menos virulenta, pode ser o cocktail para a doença passar do estado pandémico para endémico.
The Times They Are A Changin
https://www.youtube.com/watch?v=CQU0TugySoo