Costuma pagar contas por débito direto? Saiba os direitos a que deve estar atento
Optar pelo pagamento de algumas contas através de débito direto é um método confortável e que pode prevenir atrasos desagradáveis. Mas há uma série de direitos que o consumidor deve conhecer para que todo o processo decorra sem sobressaltos.
Tudo o que deve saber sobre o Débito Ddireto
O pagamento por débito direto tornou-se uma solução prática e eficiente para muitos consumidores em Portugal.
Este método automatizado de pagamento permite que serviços como água, luz, gás, telecomunicações e outros sejam pagos diretamente da conta bancária, sem a necessidade de intervenção manual. No entanto, apesar da conveniência, é importante que os utilizadores conheçam os seus direitos ao utilizarem este método de pagamento.
Mas é fundamental saber que o débito direto implica responsabilidades tanto para o cliente como para a entidade credora. Por isso, é essencial estar informado sobre os seus direitos para evitar problemas ou abusos.
- Autorização prévia: nenhuma entidade pode ativar um débito direto sem a sua autorização expressa. O cliente deve assinar um mandato de débito direto, indicando os dados da sua conta bancária e os limites do pagamento.
- Definir limites de valor e frequência: o consumidor tem o direito de definir um limite máximo para o valor de cada débito, bem como a frequência com que os pagamentos podem ser efetuados. Esta medida protege os utilizadores contra débitos inesperados ou excessivos.
- Cancelamento: o cliente pode cancelar, a qualquer momento, uma autorização de débito direto junto do banco ou da entidade credora. Este cancelamento deve ser respeitado de imediato, e a entidade não pode continuar a efetuar débitos sem nova autorização.
- Reembolso em caso de erro: se um débito direto for efetuado de forma incorreta ou sem autorização, o cliente tem o direito de pedir o reembolso do valor ao banco, num prazo de até 8 semanas após o débito. Caso se trate de uma operação não autorizada, o prazo estende-se até 13 meses.
- Consulta de movimentos bancários: o consumidor tem o direito de aceder ao histórico de débitos diretos efetuados na sua conta, permitindo verificar se os valores debitados estão corretos e de acordo com os serviços contratados.
Cuidados a ter
Apesar das vantagens, há alguns cuidados que os consumidores devem ter ao usar débitos diretos. Por isso, verifique regularmente os extratos bancários e confirme que os valores debitados correspondem aos serviços contratados e não incluem cobranças indevidas.
Não se esqueça de atualizar as suas informações bancárias e caso mude de conta bancária, deve atualizar os dados junto das entidades credoras para evitar problemas nos pagamentos.
E desconfie sempre de solicitações vindas de locais desconhecidas. Nunca forneça os seus dados bancários a entidades que não conhece ou em que não confia.
Como cancelar um débito direto?
O cancelamento de um débito direto pode ser feito diretamente junto do banco ou da entidade credora. No banco, o processo pode ser realizado através de homebanking, presencialmente numa agência ou por telefone. É importante guardar registo do cancelamento para evitar disputas futuras.
O débito direto é uma ferramenta útil que facilita a gestão financeira do dia a dia, mas requer atenção por parte do consumidor. Conhecer os seus direitos é fundamental para garantir que os pagamentos são realizados de forma segura, transparente e sem surpresas desagradáveis.
Já tive vários serviços a pagar por débito direto, mas em quase todos tive problemas de abuso de cobranças acima do acordado que me levaram a acabar com os débitos diretos porque perdi toda a confiança em qualquer empresa que seja, mais tarde ou mais cedo acabam sempre a cobrar a mais do que o contratado, a última foi a MEO a cobrar mais do dobro que o contratado.
A partir daí em diante acabaram os facilitismos para todos, agora pago quando eu quero e se a fatura estiver de acordo com os serviços, caso contrário só pago quando as coisas estiverem corretas.
Existe a possibilidade de se estabelecer um tecto.
Mentalidades retrógradas…. É mais seguro que uma referência multibanco.
Sabe que pode cancelar um débito nos 60 subsequentes ao mesmo e sem justificação? É tão fácil como carregar num botão.
Sou cliente MEO há mais de 30 anos e sempre com débito direto desde que apareceu, nunca tive problemas.
Eu já tive vários problemas. Um foi com a DECO que depois de cancelar com eles e ter cancelado também no banco online apareceu-me uma nova autorização de débito directo. Não foi fácil cancelar. Outra situação que tenho com a minha seguradora é que todos os anos me aparece uma nova autorização de devido directo e eu tenho de cancelar an anterior para não ter duas activas e impor limites nesta. Sempre que possível evito o débito directo por falta de confiança.
Mentalidades retrógradas…. É mais seguro que uma referência multibanco.
Sabe que pode cancelar um débito nos 60 subsequentes ao mesmo e sem justificação? É tão fácil como carregar num botão.
Sou cliente MEO há mais de 30 anos e sempre com débito direto desde que apareceu, nunca tive problemas.
Qual foi a parte que não entendeu de que depois de cancelar o debito directo a DECO conseguia criar uma nova autorizacao no meu banco sem o meu consentimento? Diga-me onde é que esta a seguranca nisto?
Nunca tive problemas, defino ser um máximo para pagamento,e assim que deixo de ter algo a ver com alguma das autorizações cancelo imediatamente no MB.
Também nunca tive problemas, tanto mais que vem sempre o aviso de cobrança, uma ou duas semanas antes e se nao tiver bem basta cancelar ou falar com a empresa.
É preciso 1) cancelar o débito direto no banco, que é sempre a primeira coisa a fazer e 2) cancelar o débito direto na empresa que prestava o serviço – e 3) estar preparado para os maiores disparates/arbitrariedades de funcionários que não sabem a quantas andam. Vou contar duas cenas:
– Quando estava a terminar o período de fidelização (com a Vodafone) fui à loja dar baixa do serviço de internet+televisão+móveis. Disse-me o funcionário que dos telemóveis não era preciso dar baixa, que bastava que chegasse o pedido de portabilidade para outro operador e isso facilitava a mudança de operador sem correr o risco de ficar sem telefone. Qual quê, depois do pedido de portabilidade e mudar de operador, a Vodafone durante meses continuou-me a faturar – ia a loja, resolvia-se a situação, mas entretanto já tinham emitido novas faturas (que não conseguiam cobrar por ter cancelado o débito direto) e a história continuava.
– Uma pessoa, com mais de 80 anos, e que vivia sozinha, que tinha contrato (com a NOS), vendeu a casa e foi viver para a da filha, que tinha o seu próprio contrato. A NOS faturou e queria que se pagasse o valor do período de fidelização que faltava – ou se apresentasse uma declaração do médico de família a atestar que a pessoa em causa estava diminuída fisicamente e que não podia viver com autonomia. Isto há de ser uma forma de obrigar quem muda de casa a continuar o contrato com a operadora (na Vodafone, noutro caso, sei que mudar de casa obriga a novo período de fidelização, de dois anos). Mas, por amor da santa, exigir isso a quem tem mais de 80 anos! Em vez de levar a pessoa ao médico para passar o tal atestado, escreveu-se ao Provedor de Justiça que disse que a NOS não podia cobrar. A história ainda continuou mais algum tempo, até que, finalmente a NOS deixou de chatear.
Das pessoas com quem tenho falado, muitas querem sair da “tríade” para a DIGI, ou para as low-cost, sobretudo para fugir ao período de fidelização de dois anos e das chatices associadas.
Débitos diretos são a maior aberração do sistema bancário.
Nas minhas contas mexo eu.