Egito está a construir uma nova capital e é a China que vai fornecer os serviços urbanos
Com uma capital densamente povoada e poluída, o Egito tem uma solução em curso, a ser construída pela China. Num acordo entre os dois países, este último vai não apenas construir, mas gerir as operações e manutenção da Nova Capital Administrativa do Egito, a apenas 45 km a leste da capital Cairo.
A unidade egípcia da China State Construction Engineering Corporation (CSCEC) anunciou a assinatura de um protocolo para a operação e manutenção do projeto CBD - Central Business District, no Egito.
Este projeto visa consolidar as empresas chinesas como players-chave no desenvolvimento da infraestrutura do Egito.
O projeto CBD, a Nova Capital Administrativa do Egito, localizado no coração do deserto, a apenas 45 km a leste do Cairo, está a tomar forma, com a China a liderar a sua construção e, agora, operação e manutenção, conforme o novo acordo.
Nos termos do acordo, a CSCEC assumirá a responsabilidade pela gestão, operação e manutenção do CBD na Nova Capital Administrativa, fornecendo serviços urbanos integrados a residentes, turistas e empresas.
Afirmou a CSCEC, num comunicado citado pela imprensa.
Egito terá nova capital administrativa
A informação partilhada adianta que a nova cidade de 700 quilómetros quadrados albergará mais de seis milhões de pessoas e está a ser construída para aliviar o congestionamento e a poluição no Cairo.
Sabe-se que o custo total da construção do CBD - que incluirá um palácio presidencial, parlamento, edifícios governamentais e espaço para embaixadas estrangeiras - está estimado em 29,8 mil milhões de yuans (cerca de 3,6 mil milhões de euros).
Em construção, o CBD conta com o arranha-céus mais alto de África, a Iconic Tower, com 385,8 metros, bem como 10 torres de escritórios, cinco torres residenciais e quatro hotéis, sendo a CSCEC a principal empresa de construção envolvida.
Na perspetiva de Dong Jianguo, vice-ministro da Habitação da China, a parceria estratégica entre os dois países é "um modelo de benefício mútuo".
A imprensa recorda que, desde 2023, mais de 30.000 funcionários públicos já se mudaram para a nova capital, que serve como sede oficial do Governo do Egito desde a posse do terceiro mandato do Presidente Abdel Fattah al-Sisi.
Entretanto, outros serviços, como bancos, estão a mudar-se para a Nova Capital Administrativa do Egito, demonstrando o seu crescente papel económico.
Imagem: Dezeen
Neste artigo: China, Egito, Nova Capital Administrativa
Uma maravilha de serviços urbanos, deve ser como lá na China, pintam relva seca de verde para disfarçar.
E quando se aperceberem que não têm dinheiro para pagar, vão entregar as pirâmides aos credores. Não percebo como é que um país põe tudo na mão dos estrangeiros. Desenvolvam-se de acordo com as possibilidades e com massa crítica nacional. Com a EU a ser EU a os USA a berrar mas a não fazerem nada, daqui a pouco temos África e América do Sul nas mãos da China. Por outro lado, a economia Chinesa também já teve melhores dias e ainda lhes corre mal…
Com a política do atual governo dos EUA não vai faltar muito para controlarem pelo menos a África, o resto vai-se vendo, calma e pacatamente como é o lema da China.
O Egipto a vender-se à China!
E se a construção for igual à da China com os seus edifícios de betão manhoso… e ainda por cima com a sua manutenção entregue à China em que estarão à vontade para esconder todos os defeitos, realmente não é nada um desastre à espera de acontecer!!!
Tofu-dreg.
Até em África tens isso ao pontapé. Começa em muitas estradas que não aguentam as primeiras chuvas, mas tanto, tanto mais. A china ganha metade dos concursos internacionais em África, normalmente pelo preço mais baixo. Depois é um tal de (alegadamente) “convencer” quem fiscaliza a fechar os olhos.
Há empresas chineses com capacidade para construir bem, mas é preciso também que haja fiscalização capaz.
Como em Angola, os prédios a cair.
Deve ter alta qualidade como a construcao da estacao em Novi Sad (Servia).
Boa sorte
Os chineses sabem construir, mas têm de ter supervisão por gente realmente bem qualificada (e não corruptos) permanentemente (24/7/365) em cima deles, para garantir que não facilitam em nada… a falta desta supervisão a sério é que costuma ser a origem do problema.