Amazon e Microsoft vão investir num carro autónomo da Here
Os carros autónomos são um dos próximos grandes negócios no mundo da tecnologia. Todas as grandes marcas estão a investir neste campo e a conseguir mostrar as suas novidades.
Dois destes gigantes acabaram por ficar para trás e querem agora recuperar terreno. Por isso a Amazon e a Microsoft querem agora entrar nessa corrida e investir no carro autónomo da Here.
Com a Google, a Ford, provavelmente a Apple e muitas outras marcas já em estados avançados de desenvolvimentos de carros autónomos, é hora da Microsoft e a da Amazon quererem entrar neste mercado. Naturalmente que é tarde para investirem em desenvolvimentos próprios e por isso a opção será aliar-se uma das empresas que têm já propostas concretas.
É por isso que a escolha da Here é óbvia. Esta empresa, detida até há pouco tempo pela Nokia, tem em desenvolvimento os seus sistemas, baseados nos seus serviços de mapas, onde a Microsoft e a Amazon querem agora dar suporte, fornecendo os serviços cloud necessários para os sustentar. Desta forma estariam presentes e teriam acesso a todas as tecnologias necessárias.
Sabe-se ainda que o interesse da Amazon é maior, querendo passar a ser uma das accionistas da Here. Desta forma garantia de imediato ser a escolhida para fornecer esses serviços cloud, que cada vez mais são necessários para armazenar os dados que forem recolhidos dos carros das diferentes marcas que actualmente detêm a Here.
Mas além destes dois gigantes, sabe-se também que há outras marcas interessadas em entrar no universo da Here. A Renault, detentora da Nissan e da Continental, quer também tornar-se accionista da Here, garantindo para si o acesso a todos os serviços de mapas que a empresa fornece.
O interesse nos mapas e tecnologias associadas que a Here tem criado ao longo dos anos é, cada vez maior. São essenciais para fornecer informações aos carros autónomos, que necessitam dessa informação para se orientar no espaço e assim decidir os trajectos e as reacções a tomar.
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Ainda há uns dias atrás vi um carro HERE em lisboa a tirar shtrogafias, é bom saber que andam activos por cá.
Mas eles nao deixaram de dar suporte ao Windows Phone?
Ora ai está, replico a questão. Que alguém nos iluda pf.
Eles removeram a aplicação da loja porque a aplicação de Mapas da Microsoft usa a tecnologia e os mapas da HERE. Basicamente havia uma duplicação.
Aqui está a explicação.
Aparentemente então até a copiar dão erros… várias funcionalidades importantes ficaram por copiar, o co-controle (avisos de velocidade), a possibilidade de criar e gerir coleções (se for vendedor no here pode planear rotas…), definições de trajecto (pavimentadas, auto-estradas…), entre outras… enfim que saudades do android… (na próxima semana já devo ter novamente um android, farto de w10m).
A nova app MAPAS só recebe actualização quando o Here sair de cena… em Julho de 2016.
O limite de velocidade tens desde que tenhas um trajecto definido.
Navegação livre é que ainda falta.
Não!!! Os HERE deixaram de desenvolver a app para Windows Mobile porque passaram a integrar todas as funções no Mapas da MS! A HERE e a MS continuam com a sua parceria e faz muito mais sentido ter uma app universal tipo Mapas que ter 3 apps separadas da HERE.
Não deixaram de dar suporte como ainda aumentaram esse suporte de uma forma muito mais integrada no sistema.
Não percebi onde é que está o carro autónomo da Here! A Here irá fornecer serviços de dados de mapas aos construtores automóveis e estes é que poderão desenvolver carros autónomos
Actualmente os HERE já pertencem a um consorcio de marcas de automóveis (Mercedes, Audi e BMW).
Ser propriedade dum consórcio de marcas não significa que a Here tenha um carro autónomo, nem que esse consórcio funcione para desenvolver um. Cada uma delas estará a desenvolver projectos separados
Se dessem ênfase à energias alternativas para os transportes, em vez de fazerem carros autónomos.
Um carro autónomo é um carro partilhado, logo pode diminuir o número de carros próprios. Além disso também podem ser movidos com a energia que se quiser.
Um carro autónomo não implica ser um carro partilhado. Em energia também não altera muito o que se pode ter com carros não autónomos, o estilo de condução é que poderá ser um pouco mais eficiente no consumo.
nada implica nada, são coisas separadas. mas eu acredito que o futuro vai ser o uma aliança entre carros autonomos e serviço Uber.
se nada implica nada então o teu primeiro comentário é para descartar …
O Uber não têm nada, só servidores e software. Os motoristas que trabalham com o Uber são autônomos e responsáveis por seus próprios gastos no seus próprios carros. Se o Uber resolvesse investir em carros autônomos talvez deixasse seus próprios colaboradores contra o aplicativo e a procurar por serviços concorrentes, como já estar a acontecer.
Na verdade um carro autônomo pode piorar a situação do trânsito nas grandes cidades.
Imagina a situação: O casal tem um carro pois só o marido sabe dirigir, por exemplo. Aí resolve-se comprar um segundo carro, autônomo, para que a mulher possa sair de carro. Antes ela saia sozinha de transporte público, agora vai sair de carro. Antes era um carro do casal na rua, agora serão dois.
Não estou dizendo que não se deva fazer esse tipo de desenvolvimento, mas seria muito melhor investir em transporte coletivo.
Quanto à energia, acho que o grande problema que enfrentamos é com relação às baterias. O carro elétrico é um sonho próximo de se concretizar, mas o que faremos quando as baterias se estragarem!?
A responsabilidade recai sempre ao conductor e para poderes ser considerado responsável necessitas de carta. Eu creio que na realidade não mude muito a coisa.
Leis podem ser mudadas. Não sabemos se daqui 50 anos vai ser necessário ter alguém habilitado dentro do carro.
Ó Douglas você não sabe que o carro autónomo também permite que você assuma o comando do carro (você pode guiar)?
Sim, eu sei! Mas quando se fala de carros autônomos estamos falando de futuro, e talvez no futuro os carros não precisem de intervenção humana.
A MS já usa 100% energia alternativas (clean) há uns bons anos para alimentar a sua sede e alguns centros de servidores
Aceitar ou criticar, é indiferente, a tecnologia sempre a frente da etica e da legalidade, como está a acontecer com os drones neste momento. Estranha-se depois entranha-se (e legisla-se)