Aluno criou um sistema de 2 mil euros só para “copiar” no exame de código
A imaginação não tem limites quando a preguiça se sobrepõe à resiliência e à responsabilidade. Um aluno que tentava passar no exame de código foi apanhado a fazer batota. O sistema, que custou cerca de dois mil euros, não o terá ajudado muito...
Exame de código: uma Missão Impossível na vida real?
Com tanta tecnologia ao dispor, a preços acessíveis, tudo de tamanho miniatura, não é difícil de criar um sistema ao estilo "Missão Impossível". O problema é que alguns "Tom Cruise" desta vida não percebem que o crime não compensa e que a realidade opera noutro nível.
Copiar com a cábula colada no lado de dentro da bainha saia, dentro do estojo, no interior das canetas, pequenos pedaços de papel que se prendiam dentro das mangas da camisola... isso é coisa do passado!
O último caso detetado pela Guardia Civil de Tráfico espanhola é o de um jovem de 27 anos, residente na localidade de Torrelavega, na Cantábria. Estava imerso no processo de obtenção da carta de condução, mas parece que tinha pouca confiança no que tinha estudado (provavelmente nenhuma). Assim, optou por utilizar a tecnologia para copiar, com um iPhone como protagonista de todo o sistema que lhe tinha sido vendido.
Uma postura ereta levantou suspeitas
Segundo relata o jornal El Comercio, estes factos ocorreram na passada sexta-feira, no Serviço Local de Trânsito de Gijón, onde estava a decorrer o exame teórico. Este jovem, enquanto fazia o seu exame nos computadores, mostrou uma atitude estranha que alertou o GIAT (Grupo de Investigação e Análise de Tráfego) que estava a supervisionar o exame.
A surpresa veio quando, no final do teste, os agentes começaram a revistar superficialmente o jovem. E foi aqui que começaram a revelar-se as capacidades tecnológicas. Em particular, trazia consigo um smartphone Android com um cartão SIM ativo, um auricular sem fios e um cabo interlocutor. Além disso, tinha um iPhone que servia de hotspot para fornecer Internet para este complexo sistema de batota no exame.
Contudo, este sistema, e o facto de ter um interlocutor que lhe dizia as respostas, não era barato. O gangue cobrava 2.000 euros pelo sistema que tinha de ser utilizado para passar a carta de condução. Mas, além de pagar os 2.000 euros, teve de adaptar a sua própria roupa, fazendo um buraco na T-shirt para a câmara do smartphone poder focar o ecrã onde eram apresentadas as perguntas.
O jovem foi apanhado porque tinha de manter uma postura completamente rígida e direita. Tal comportamento chamou à atenção dos supervisores do exame. Do outro lado da câmara estava o ajudante, que lhe dava as respostas através do auricular. Tudo isto estava ligado ao seu próprio, iPhone.
Estes sistemas não são inteiramente novos. Já aconteceu em Portugal também num cenário idêntico, de exame de código. Claro, há igualmente exemplos no meio universitário, onde estas "geringonças tecnológicas" são utilizadas nos exames.
Há quem defenda que nestas provas de deva utilizar bloqueadores de sinal, e há quem defenda mesmo verificar os ouvidos dos examinandos. E estudar?
Penas de prisão para quem fizer destas coisas que a malta começa a pensar que não vale a pena. É extremamente grave. Além disso, há tanto condutor horripilante que conseguiu tirar a carta, imagine-se lá estes que só conseguem com batotas. Medo, muito medo…
” imagine-se lá estes que só conseguem com batotas” lmao. mas tu fazes a menor ideia da quantidade de pessoas em Portugal que conduz sem carta? é que não deves ter mesmo noção
Por acaso não tenho, mas de vez em quando passa por mim alguma coisa. Isso e conduzir com álcool. Normalmente vão para serviço comunitário ou pagam uma “multa” a uma instituição de solidariedade. Andamos a dar abébias quando andam estas pessoas com autênticas armas sem qualquer habilitação.
Se houvessem punições mais severas, certamente que pensavam duas vezes.
Mas há cada artista neste mundo…
Bem dizia o Einstein: “A estupidez humana não tem limites”
Acho q n foi o “Aluno” q criou o sistema…”(…) e o facto de ter um interlocutor que lhe dizia as respostas, não era barato. O gangue cobrava 2.000 euros pelo sistema ”
Criou para aquela circunstância.
Segundo um estudo realizado há uns anos, o nível de corrupção de um país é proporcial ao uso de “copianços” na escola. Se este jovem usou um sistema para copiar no exame de código, faço ideia do adulto que ele se tornará!
Não percebi a parte de ter um cartão SIM ativo (whatever that means) e depois precisar de um Hotspot. Afinal o SIM não era lá muito ativo 😀
Aparentemente o iphone era para fazer de hotspot ao sistema/mecanismo que basicamente é uma camera e um auricular que enviam recebem os dados por wifi. Isto faz sentido se não puderes ter o iphone/tlm contigo, ou seja, o iphone está noutra sala a partilhar wifi e só tens uma mini camera+auricular, isso era o que eu fazia se projetasse um sistema deste gênero para teres o mínimo de tralhas a dar bandeira, porém eles depois dizem que tinha um tlm android com a própria câmera a filmar???!!! Ou o gang é muito básico nas tecnologias que usa e complicou o que era simples, ou está aqui algo mal contado
O teste é tão fácil. Gastar 2000€ nisto…rofl.
Burro. Vinha a portugal pagava 300 a 500 euros ficava com a carta e como bónus ainda levava a cidadania portuguesa. 😛
+1
Quando fiz o exame havia inúmeras pessoas a copiar umas das outras, eu mantive a calma, ainda fiz alteração e passei com apenas duas erradas. Apenas li o livro do código duas vezes e treinei os testes várias vezes em casa.
Em Portugal passam imensos assim! No norte está lindo, é só esquemas e esquemas. Conheço escolas de condução que facilitam esse processo.
Cá para o centro também havia, até ser tudo apanhado e preso, a malta preguiçosa nem se dá ao luxo de tentar tentam sempre a ver se pela via mais fácil se safam mas corre sempre mal…
Conheces nada. Se conhecesses já terias denunciado. É tão lindo dizer que se sabe coisas pelas internets…
Denunciar? Eu? Ninguém denúncia, dá jeito em Matosinhos, em Coimbra e já estão a vir para Lisboa… Como é que achas que do nada existem tantos tvde’s?
Com bem menos e com ajuda a APIs de reconhecimento visual.. se calhar com 100 eur fazia a festa… E com um iPhone dos últimos fazia tudo localmente. Ainda pensei que fosse alguma coisa avançada.. afinal.. eiiittt! O que isto ensina.. (ou devia ensinar).. é que os centros de exames devem ser modernizados com contra-medidas e com agentes devidamente (in)formados das últimas tecnologias …