ALERTA: Estão a oferecer-lhe um crédito no Facebook? É fraude
Os esquemas fraudulentos multiplicam-se e todo o cuidado é pouco! A internet tem sido o veículo principal para difundir os mais diversos "ataques" e são muitos os que têm sido burlados.
Nas redes sociais circula agora uma concessão de crédito fácil. Estejam atentos, pois é fraude! O alerta chega do Banco de Portugal.
O Banco de Portugal revelou hoje que tem tomado conhecimento de diversas situações em que pessoas coletivas ou singulares propõem ao público, através das redes sociais, em especial do “Facebook”, a suposta concessão de empréstimos, exigindo, como contrapartida, o pagamento de valores monetários recorrendo as falsas justificações.
Como funciona o esquema fraudulento no Facebook?
- Os contactos com os clientes são estabelecidos, normalmente, através da publicitação, nomeadamente, no Facebook, de ofertas de concessão de crédito a pessoas que necessitam com urgência de “liquidez”;
- Os autores da publicação usam, por vezes, e indevidamente, o nome e a imagem de instituições financeiras autorizadas ou de pessoas singulares reconhecidas publicamente, credíveis, para gerar confiança nos potenciais clientes;
- Após a captação do cliente, nomeadamente, através do perfil de Facebook, o diálogo, muitas vezes, é iniciado através da plataforma “Messenger” ou “Whatsapp”, ou através de um contacto de email/número telefónico fornecido – muitas vezes com indicativo estrangeiro – para obtenção de mais informações;
- São solicitadas ao cliente informações pessoais e cópias de documentos, destinadas a dar credibilidade ao pedido, como nome completo, morada, número de identificação fiscal e/ou cópia de um documento de identificação, recibos de vencimento, entre outros;
- Após comunicar os termos do empréstimo, tais como o valor, os juros e o montante das prestações mensais – os quais são dados a conhecer em forma de texto ou através de supostos contratos, na sua maioria, falsificados –, estas entidades solicitam o adiantamento de uma verba para que o montante do empréstimo seja supostamente disponibilizado;
- Estes adiantamentos são, muitas vezes, classificados como “pagamento de seguro”, “quantia necessária para libertação do crédito”, “taxa de transferência internacional” ou “pagamento de impostos”;
- Após o pagamento destes adiantamentos, sucedem-se, com frequência, novos pedidos de dinheiro, a pretexto de diversas justificações, que são, muitas vezes, acompanhados de presumíveis comprovativos falsificados de transferências bancárias do montante do empréstimo solicitado;
- Os clientes veem-se envolvidos num contexto de sucessivos pedidos de fundos para desbloqueio do capital, que acreditam estar apenas dependente do pagamento dessas quantias;
- Os clientes nunca recebem os montantes de empréstimo solicitados;
- Estas propostas de empréstimo configuram esquemas fraudulentos que visam a obtenção de um benefício ilegítimo por entidades não autorizadas a conceder empréstimos, as quais, de uma forma ardilosa, se aproveitam da situação de especial necessidade das pessoas.
Face a esta situação, o Banco de Portugal faz os seguintes esclarecimentos e advertências:
- Em Portugal, a atividade de concessão de crédito, seja em que modalidade for, prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 4.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, está reservada às entidades habilitadas, conforme o disposto no artigo 10.º do mesmo diploma;
- A atividade de intermediação de crédito encontra-se, também, reservada às entidades para tal habilitadas, nos termos do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 81-C/2017, de 7 de julho (RJIC).
- A inscrição destas entidades no Registo Especial de Instituições do Banco de Portugal é condição para o exercício, em Portugal, da atividade financeira, designadamente da concessão e intermediação de crédito, nos termos do n.º 1 do artigo 65.º do RGICSF e do n.º1 do artigo 25.º do RJIC.
O Banco de Portugal refere ainda que antes de contratarem quaisquer empréstimos ou entregarem quaisquer quantias no âmbito de possíveis contratos de financiamento, os visados devem verificar, cuidadosamente, a legitimidade das entidades financiadoras, nomeadamente, mediante consulta prévia, no site do Banco de Portugal, da lista de instituições registadas e, portanto, habilitadas a exercer atividade financeira em Portugal.
Este artigo tem mais de um ano
Espera aí, então mas alguém pede crédito e primeiro pedem dinheiro para libertar esse crédito, isto várias vezes?
Alguém cai nisto?
Pelos vistos, sim.
Já ouvi foi outra história, esta ainda pior.
A pessoa recebe o crédito mas as taxas de juros são absurdas, na casa dos 300% ou mais.
Como resultado, após não pagar a primeira prestação fica sem o bem dado como garantia, exemplo, carro ou casa.
Consta que já houve pessoas que perderam a casa por quantias pequenas.
Nestes casos penso que o melhor será dar conhecimento à polícia, porque taxas de juro a 300% isto não é crédito, é roubo.
Garantidamente que há muitas pessoas completamente ignorantes a navegar pela internet e redes sociais.
Há mais de 2 anos que dou suporte ao cliente para uma loja online e todos os dias me deparo com mais de 20 pessoas que não sabem dar uma morada correta, não sabem preencher um formulário com dados, não sabem ler, pedem reembolsos de encomendas à cobrança que não são entregues (nem sequer sabem o método de pagamento que escolheram), é de rir muito, mesmo….
Ainda há por aí muita gente que não consigo caracterizar sem ser como ignorante.
Quando comecei a fazer compras no ebay em 2004, o primeiro passo foi ler/saber/descobrir como as “coisas” funcionam.
Tem toda a razão, nem todas as pessoas são inteligentes como eu.
Vejo tantas publicações dessas em grupos, portanto, não é a primeira vez, nem será a última, que me abordam com isso.
Já recebi muitos “pedidos de amizade” no Face que depois me fazem a “oferta” de empréstimos financeiros de forma fácil e rápida.Por uma questão de educação…agradeço,rejeito a solicitação e descarto a “amizade” Simples…
Mas ainda existem pessoas que usem o “Face”??
É verdade, ainda há pessoas que usam o Face; agora ler Book é que está cada vez mais raro…