AirTag ajudou jovem americano a recuperar 12 mil dólares “perdidos” no aeroporto de Bruxelas
Um adolescente, que perdeu a sua bicicleta de 12.000 dólares (cerca de 11 mil euros) enquanto voava da Europa para os EUA, encontrou-a num aeroporto recorrendo a um AirTag. Contudo, há um estranho comportamento das companhias aéreas envolvidas no assunto e o caso tornou-se complicado. O que aconteceria se ele não tivesse colocado na sua bicicleta um dispositivo de localização?
Gray Barnett é um jovem ciclista de 16 anos que veio para a Europa participar numa prova de ciclismo. O ciclista da equipa EF Education-ONTO esteve a um passo de "perder" o seu equipamento, uma bicicleta Cannondale no valor de 12 mil dólares. Segundo o que o seu pai contou à CNN nos EUA, a bicicleta foi despachada, mas, pelo meio dos voos de ligação, o equipamento simplesmente desapareceu.
Depois de terem chegado aos Estados Unidos, a bicicleta não estava junto da restante bagagem de porão. A companhia aérea que os levou da Europa até casa, a United Airlines, nada sabia e as várias tentativas que a família do ciclista intentou junto das empresas, não deu em nada.
Airtag sabia onde estava a Cannondale
O jovem havia colocado junto da sua bicicleta uma etiqueta localizadora da Apple, o AirTag. A par das diligências dos pais e equipa, o jovem conseguiu localizar remotamente o equipamento. Segundo é referido, a perda deu-se durante um voo de ligação em Bruxelas.
Apesar de saberem agora onde estava a bicicleta, as empresas envolvidas não se mostraram muito cooperantes. Já com a localização precisa, passaram-se dias de conversações com as duas companhias aéreas com as quais Gray viajou - United e Brussels - que, segundo Barnett, não ajudaram nos seus pedidos.
Eu dizia-lhes: "Só precisava que alguém se preocupasse o suficiente para demorar 15 minutos a ir lá buscar a mala".
Disse Barnett à CNN.
Frustrado com a falta de progresso e trabalhando com um prazo de 10 dias para que a bagagem estivesse disponível para ser retirada, Barnett divulgou a sua história no Twitter/X. O jovem ciclista apresentou uma queixa ao Departamento de Transportes dos EUA. Ainda assim, disse à CNN, não havia qualquer movimento para encontrar a bicicleta - até que decidiu contactar o Aeroporto de Bruxelas.
Foi então que a família de Barnett disse à CNN que, após várias tentativas falhadas, conseguiu finalmente contactar alguém - Ella Dollinschi, uma agente de apoio ao cliente no Aeroporto de Bruxelas. Ela trabalhou para localizar a bicicleta usando a localização do Apple AirTag e enviou a bicicleta num voo de volta para Greenville, Carolina do Sul.
Trabalhámos com o Sr. Barnett para reencaminhar a sua bicicleta para o Aeroporto Internacional de Greenville-Spartanburg assim que a outra companhia aérea no-la deu. Pedimos desculpa ao Sr. Barnett pelo atraso e fornecemos créditos de viagem para usar num voo futuro.
Disse a United Airlines numa declaração.
A bicicleta chegou ao destino, passados mais de 10 dias, mas poderia nunca ter sido encontrada e muito menos despachada. O sentimento de indiferença pelas preocupações dos passageiros levou a família a apresentar várias queixas e reclamações e mesmo assim o processo parecia cair na gaveta.
Eu só precisava de alguém que se preocupasse e finalmente encontrei alguém que se preocupou.
Referiu Barnett à CNN.
Os AirTags da Apple, assim como outros localizadores que funcionam de forma mais global, estão a ser usados cada vez mais. Sobretudo para seguirem o caminho das bagagens nos aeroportos, visto que o problema das malas extraviadas é um dos maiores problemas e leva a perdas consideráveis dos seus legítimos proprietários.
Por vezes perdidas, outras vezes roubadas, as bagagens têm agora um aliado.
Este artigo tem mais de um ano
Por acaso tenho usado nas minhas malas de porão dado ao historial de perdas de malas que tive no passado.
Quando estou no avião verifico se a mala já se encontra no avião e quando faço transferências para outros voos também consigo verificar se a mala está por perto.
Não é 100% fiável mas poderá ser de grande ajuda caso as malas se extraviem.
Eu também uso mas nunca verifico, não tem utilidade nenhuma andar a verificar, tem utilidade caso a mala não apareça no tapete, até hoje nunca me aconteceu e viajo bastante, já aconteceu aparecer toda partida e pagarem-me uma nova mas isso resolvi fácil, hoje em dia só viajo de avião com Rimowas, nem proteções uso já.
Ele declarou também o Dinheiro que levava?
Não te preocupes ele não te gamou, ah não é obrigatórios para americanos
JS…qual dinheiro??
Então e se roubarem o AirTag e deixarem a mala? Ou vice-versa…
Pobre sandokan, quando vir esta notícia até cai para o lado, ele com um carro de 500€ e andam por aí bicicletas (a pedais) de 12k
A Cannondale paga-se bem, mas essa até deve ser de entrada de gama.
Por exemplo apenas uma peça , o amortecedor traseiro Ohlins TTX Ultimate, que manda-se para cerca de 4.000€, fora forquilha, quadro, travões etc. Ui…é melhor não continuar.
A bicicleta até é topo de gama.
Se corre pela EF Pro Cycling é material de topo e bicicletas de estrada não usam amortcedores traseiros 😉
Eu sei. Foi só para dar uma ideia dos valores q esse desporto envolve.
Em estrada, não conheço muito bem, podemos falar em rodas de contra relógio. Imagino que tb não sejam nada baratas.
11 mil€ é uma bici de loja ao alcance de qq um. Basta o quadro em carbono 4 a 6mil e mais umas mariquices e está lá
Mais vale estar calado quando a ignorância é grande. Qualquer ciclista profissional tem bicicletas acima de 7000eur. Só lhe desejo que nunca tenha uma situação parecida 😉
Se não tivesse uma Trek e uma specialized na garagem até podias dizer isso, sei bem o custo de uma bicicleta, só me estava a meter com o sandokan.
Hoje em dia é mais peloton, já não faço grandes aventuras fora de casa, os miúdos sugam o tempo todo
Pergunta: Posso usar Air Tags com android?
Não. Os AirTags são exclusivos da Rede Encontrar, plataforma da Apple. No Android, atualmente, é possível detetar o AirTag em caso de abuso da sua utilização. Mas não tirar proveito da rede e das capacidades de localização “à vista”.
Obrigado pelas respostas
Em PT faz mais sentido a SmarTag. Desde que tenha Samsung. Estes estão em larga maioria, logo é mais eficaz .
Haver mais aparelhos não significa que é mais eficaz já que estar na rede da Samsung não é uma coisa automática.
Sim, pode recusar. E no iPhone, não pode? É obrigatório?
Não é uma questão de recusar é uma questão de ter primeiro que escolher activar o serviço.
No iPhone a activação é automática e já faz parte doutras medidas de segurança do aparelho.
E se eu não quiser rastrear e ser rastreado? Sou obrigado a fazer e a ser!
Grande segurança por acaso. São mais as vozes que as nozes. Se isso corresponder efectivamente à verdade.
Yamahia, parece que não entendes nada do que digo!
Ninguém é obrigado a estar na rede, mas no iPhone fazes à partida parte rede porque é uma das características de segurança para encontrar iPhones perdidos (quem quiser pode desactivar), nos Samsung não, é preciso ir activar primeiro! Neste momento há apenas 300 milhões de aparelhos da Samsung na rede… iPhones provavelmente serão perto de mil milhões.
Quanto a ser rastreado, só o próprio é que tem acesso à informação geográfica já que essa informação é encripatada com chaves associadas à conta do dono.
Percebi perfeitamente e não concordo com isso mas cada um é como cd qual.
Não gostaria nada de vir a saber que uma função vinha activa por defeito e que se eu não descobrisse (e a maioria nem sabe nem descobre), assim se manteria eternamente.
Estou habituado a que me perguntem se quero ajudar (a melhorar o Windows, por ex.). Ás x’s quero, outras não quero. Assim é que deve ser.
Mas isto não tem nada a ver com ajudar o sistema, tem a ver com teres a funcionalidade de ver onde é que o iPhone está e as pessoas sabem que é uma das funcionalidades presentes.
Mas é caricato que venhas agora com esse argumento quando no início assumias que a rede da Samsung era equivalente ao número de aparelhos Samsung.
Sugestão de correção:
A equipa de Gray Barnett é a “EF Education-ONTO”, não a “EF Pro Cycling”. A primeira é uma equipa junior. A segunda é uma equipa de elite que compete nas World Tours UCI.
E já agora a equipa elite “EF Pro Cycling” só se chamou assim em 2020. Hoje chama-se “EF Education–EasyPost” (equpa elite)
Certíssimo. Obrigado pelo reparo.
E o puto com 16 anos já esta nos “elite” ? Se calhar ainda anda a aprender a dar ao pedal…
Já vi atletas com 17 em equipas de elite… com 16 provavelmente também ja existiu mas devem ser raridades e ao teria muita lógica pô-lo numa world tour num dos desportos mais duros do mundo