Adoçante Aspartame deverá ser considerado como “potencialmente cancerígeno” pela OMS
Muitas pessoas deixaram de consumir açúcar refinado em nome de uma alimentação saudável, mas passaram a incluir vários adoçantes que estão presentes em inúmeros produtos "diet", "zero" ou "ligh", nomeadamente o Aspartame, um adoçante artificial. No entanto, a OMS está a preparar-se para o incluir na lista de substâncias "potencialmente cancerígenas".
O Aspartame é um dos mais populares adoçantes artificiais, usado nos produtos que têm rótulos "sem açúcar", "light", "zero"... como acontece com as pastilhas elásticas e refrigerantes. Esta substância deverá ser considerada pela OMS como "potencialmente cancerígenas", fazendo parte da lista da Agência Internacional de Investigação em Cancro (IARC), já no próximo mês de junho.
Segundo a Reuters, que cita duas fontes ligadas ao processo, a decisão foi tomada este mês por um painel de especialistas, com base nas conclusões de 1300 estudos de investigação científica.
Estamos a falar de uma lista que se refere às substâncias que podem constituir risco de cancro, mas não indica as quantidades desaconselhadas. Essa estimativa é da responsabilidade do comité de especialistas em comida e aditivos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e da Organização Mundial de Saúde, o JECFA, que também vai rever a sua posição sobre o adoçante.
A JECFA tem uma recomendação relativa ao consumo de aspartame que data de 1981. O adoçante foi, na altura, considerado seguro dentro de um limite diário bastante alargado.
As decisões da IARC e da JECFA são complementares, pelo que os reguladores de vários países apelam a que o anúncio das quantidades recomendadas aconteça no mesmo dia em que o adoçante artificial entrar na lista, de forma a reduzir o alarmismo, já que o risco para a saúde poderá acontecer apenas com grandes quantidades.
É importante referir que em maio deste ano a OMS já tinha deixado um alerta relativo aos adoçantes (incluindo o aspartame), por estes não serem eficazes no processo de controlo de peso a longo prazo, podendo mesmo ter efeitos indesejados se utilizados durante muito tempo, como o aumento do risco de diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares, desaconselhando já na altura o seu consumo.
Este artigo tem mais de um ano
deviam era remover essa merda do mercado e outros!
Açúcar, frutose causam problemas de diabetes, lactose afeta os intestinos e causa alergias e intolerâcias, aspartame causa cancro, etc etc.
Digam logo de uma vez: é doce? se sim, então faz mal e deve ser evitado.
Stevia é adoçante natural presente em muitas bebidas e até agora considerado seguro
Eu sei, estava apenas a ironizar a situação, porque há estudos para dizer que algo faz mal, vem outro estudo a seguir a dizer que afinal não é bem assim, outro diz que mata, e andamos sempre nisto. Agora a sério, acho que tudo pode fazer bem ou mal, a chave está na moderação.
Por acaso a OMS desaconselha o uso de stevia em pessoas saudáveis, pois pode causar diabetes e doenças cardiovasculares…
A OMS não elabora estudos científicos. É uma entidade criada para ser financiada unicamente por estados e atualmente é uma entidade aberta ao financiamento de privados, que são a sua fonte principal de receita atualmente. Entidades que não necessitam provar conflito de interesses. Por isso minha sugestão em consultar buscadores médicos, onde existem os estudos suficientes para provar que o consumo da planta estevia tem efeitos benéficos nos diabéticos.
Mas o que a OMS indica é exatamente isso, a menos que a pessoa tenha diabetes ou alguma condição em que precise de evitar açúcar, deve ser evitada a stevia.
+1
Se for diabético é aconselhável substituir o açúcar por Stevia e se fôr saudável deve evitar consumir Stevia porque pode causar diabetes. Não me parece ter qualquer sentido.
A lactose não é nenhum adoçante, é um açúcar naturalmente presente no leite, e nem toda a gente tem intolerância.
Se fosse só os adoçantes… é a quantidade de quimicos que a comida traz hoje em dia? Os gelados, salsichas, enchidos, iogurtes, fiambres, manteigas, cervejas, …. estão todos de aditivos alimentares (os famosos “E’s”).
Um efeito colateral da grande maioria destes aditivos são pedras nos rins e visicula, problemas digestivos e intestinais, cardiovasculares, entre outros.
A indústria quimica vende estes aditivos para os alimentos e para a agricultura, e depois a mesma indústria quimica (mascarada de farmaceutica) vende os remédios (que remedeiam e não curam) como paliativos.
Back to basics!
Disse tudo!
Alimentação somente com comida e mesmo esta já vale 50% ou menos que à 50 anos (menos magnésio, menos idodo, menos de tudo…).
Recusar tudo que venha em plástico ou lata.
Perguna: como quê?
Resposta: O mesmo que os seus avós comiam…comida orgânica e água.
À que desenvolver estratégias de gerir melhor o que se compra para casa. Um exemplo: peixe do mar é mais barato que o de aquocultura…apesar que reconheço que dá luta fazer opçõe certas dado o bombardeamento de tudo nos hipers.
Peixe de mar é mais barato que viveiros? Lol.. anda todo mundo errado e tu descobriste agora a pólvora.. ou isso ou andas a comprar gato por lebre. Peixe de mar tipicamente é o dobro ou mais do preço e é bem notório o tamanho do bicho.
No supermercado o peixe selvagem é mais caro.
Depende do peixe, há peixe selvagem bem acessível.
nao estao a falar de taínha lol
A cavala é quase toda selvagem, mesmo o carapau acho que também não é de aquacultura!
Sardinha, cavala, carapau, verdinhos, fanecas é tudo do mar.
Não gosto deste tipo de afirmações genéricas “quantidade de químicos que a comida trás”. Tudo é um “químico”. Como por exemplo, água. Vamos deixar de beber água por isso? Mas então, H2O também não te pode matar?
Na mesma onda, faz-me lembrar o pessoal que só escolhe “produtos naturais” porque são mais saudáveis. Estricnina é naturalmente presente em determinadas plantas e falcimente te manda para 6 palmos abaixo da terra, muito saudável.
Em concreto os aditivos, não os conheço a todos mas mas o pessoal também exagera.
Por exemplo um dos mais famosos é o E330, está presente em muita comida. É um antioxidante, conservante, um intensificador de sabor, etc. “Químico” problemático, certo?
É basicamente ácido citrico. Presente naturalmente em grandes quantidades em tudo que é laranja, limão e tudo que é citrino. Estamos todos fartos de comer “E330”, bastante inofensivo de uma forma geral.
Não digo que sejam todos assim, na verdade não faço ideia que não os conheço a todos, provavelmente haverá efeitos secundários desconhecidos em alguns deles, mas também não é correto generalizar dessa maneira.
E depois, os detalhes também fazem a diferença. Como é usado, quanto é usado, etc.
@k, claro que existe coisas “naturais” que fazem mal e matam, mas entendeste mal a minha colocação. Nunca falei em comprar produtos naturais, falei em let o que cada produto tem na sua composição. Mais de 90% dos produtos industrializados têm esses componentes para dar maior durabilidade ou mesmo para fazer o produto final sem a matéria prima original, e posso dar um exemplo de um amigo que faz maquinaria para queijarias e já viu fazer queijo sem levar 1 litro de leite, era só quimicos, uns para dar cor, outros textura, outros para acertar o ph, outros para conservar, …
Falaste do E330 que é sintético. Embora seja ácido citrico na mesma, pode não ser absorvido pelo corpo como o natural. É a mesma coisa de teres ferro adicionado nos cereais e na forma que é adicionada não é absorvida pelo nosso corpo. (Não estou a falar do cado do E330 porque não conheço).
Outra questão é que falaste em 1 de centenas. Na sua maioria fazem muito mal à saúde provocando a maioria das doenças contemporânias que conhecemos, mas não há (leia-se “fazem” ou não “investem”) estudos suficientes para essa correlação ser inequivoca, porque os estudos que há com esta tendência não são publicitados nem aprofundados.
Defender que ao custo da saúde se possa fazer produtos que duram 1 mês em vez de 3 ou 4 dias, ou que se consiga fazer produtos mais baratos quase sem matéria prima, é de ridículo!
Ácido cítrico só existe um, não existem formas diferentes, e ser de um limão espremido ou produzido industrialmente
@David Guerreiro, como eu disse no meu comentário, não sabia muito sobre o E330, mas uma coisa posso dizer. O processo industrial seja de produção do E330 ou de um par de chinelos pode ocorrer erros, contaminações, …
Negar isso é de uma palermice tamanha!!
Se tem contaminações não é só ácido cítrico… Agora o ácido cítrico puro é exatamente igual ao mesmo que se obtém no sumo de citrinos. O sumo de limão tem outras componentes e pode ter imensos pesticidas, metais pesados, etc provenientes da contaminação dos solos.
Isso é problema das pessoas que não sabem ler rótulos e são reféns do marketing fácil e das letras gordas, não existem motivos para isso, hoje em dia é muito fácil saber o que se come e conseguir comer todo tipo de comida sem ingerir processados, manteiga então é gritante, se tiver mais que dois ingrediente (leite e sal) não sei porque metem no carrinho
@Zé Fonseca A, essa da manteiga também já vi e faço o mesmo, e de preferência sal marinho, porque o sal refinado é industrializado e esse sim provoca uma série de complicações que são associadas ao sal em marinho.
Por acaso nunca vi nenhuma manteiga em que o ingrediente seja leite e sal, mas sim nata e sal.
Os E’s podem ser coisas tão inócuas como curcumina (E100), ácido cítrico (E330) ou mesmo E948 que é oxigénio. E mais, os fabricantes podem colocar o nome da substância em vez do número do aditivo alimentar. É preciso ter a noção do que se diz, e não andar com discursos alarmistas. Alguns aditivos como o dióxido de titânio que era muito utilizado em bolos e chicletes foram proibidos na UE. Mas concordo que se deve tentar alimentos o mais simples possível, e tudo o que seja processado é de evitar.
Sabendo daquilo que a GD Searle fez no processo de aprovação, era óbvio que o aspartame não era seguro. Aconselho também a verem o documentário Sweet Misery – A Poisoned World
https://www.youtube.com/watch?v=P-usbGZez40&t=83s
Nunca tomei felizmente
Nunca tomaste uma Coca Cola Zero ? Hmmm yeah right.
Eu também não, qual é a admiração?
E uma pastilha elástica? Vais dizer que nunca experimentaste.
há medicamentos também que contém aspartame…nunca tomou um medicamento?
Como exemplo de alternativa adoçante a planta Stevia Rebaudiana Bertoni. Ver estudos em buscadores médicos como seja PubMed. Não confundir com steviol que a indústria alimentar está vendendo em supermercados com o mesmo nome de Stevia.
A stevia em planta deixa um sabor estranho nas coisas, muita gente não aprecia por isso. Adoça mas depois fica um amargo na boca.
Bebam vinho sem sulfitos
O problema não é este açucar ou aquele açucar , a grande questão aqui é que o Portugues tradicionalmente coloca metade do prato com hidratos de carbono e se for preciso ainda repete. Adora café e numa curta quantidade coloca imenso açucar. Usa e abusa da pastelaria.
No final de contas de um dia ( e nem vamos falar das bebidas e o seu açucar) passou e muito a média diaria saudável de consumo de açucar.
Ninguem tem que ser hidratoFóbico , mas passar o arroz, batata etc de metade de um prato para 1/4 não custa nada e traria grande efeitos positivos.
Eu por acaso tomo café sem açúcar, mas há muito boa gente que coloca o pacote de açúcar inteiro até ao último grão, e num galão metem 2 pacotes de açúcar.
Uma sugestão, creio que simples de apresentar, não tão fácil de assumir: evitar o consumo de produtos refinados ou tratados industrialmente. Três venenos brancos: açúcar, leite e farinha. Não consumir os alimentos que os nossos parentes mais afastados desconheciam.
Se ha coisa que acho que devíamos mudar é continuar a seguir aquilo que os nossos parentes próximos ou afastados faziam.
Devido à pobreza que se viveu durante e pos ditadura, a população portuguesa em geral sempre carregou na batata e arroz por serem baratos e a proteína, normalmente mais cara, em baixas quantidades.
Para mim, é daquelas tradições/hábitos que deviam ser mudados radicalmente.
Mesmo nos restaurantes mais correntes é abuso nas quantidades de hidratos
O consumo de leite é algo milenar, não é de hoje. Se há pessoas que possuem intolerância à lactose por não produzirem lactase, há outros que mantêm a mesma durante toda a vida adulta, é uma questão genética. Normalmente os povos do norte da Europa são dos que mais consomem leite, e os povos asiáticos e africanos possuem imensa intolerância à lactose.
O consumo de leite nos humanos é único entre os mamiferos. Continuam depois do desmame e de um animal que não é da sua espécie.
Também somos o único mamífero que constrói prédios, conduz automóveis, anda de avião, bebe bebidas alcoólicas, etc. Essa conversa é uma falácia. As pessoas nos países nórdicos devido aos seus ancestrais, produzem lactase durante toda a idade adulta e toleram perfeitamente a lactose. O leite é uma fonte de vários minerais e vitaminas, especialmente iodo, em que muitos são deficitários.
E para além de tudo isso também foi feito “O The China Study”, o maior estudo científico feito até á data. Um pouco de conhecimento sobre esse estudo não fará mal.
“confiem na ciencia…” diziam eles.
No caso do aspartame, foi má ciência, porque existiram estudos da própria GD Searle que mostravam problemas. Mas deram à volta à FDA, e depois de ser introduzido nos EUA, foi fácil de autorizar no resto do mundo. A sucralose é outra, que tem substituído o aspartame, e vai acabar por ter o mesmo fim.
Estou a ver que percebe pouco de ciencia…
só percebe o que lhe interessa
Mais uma vitória para os “teoricos da conspiração” que já afirmava isto há decadas.