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72 mil funcionários públicos progridem na carreira já em 2024

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Zé Fonseca A. says:

    A falácia do descongelamento de progressões não passa de uma manobra política para manter o funcionários públicos a votar PS, os privados também viram as suas carreiras congeladas nesses períodos e nunca conseguiram recuperar nada, só mudando de entidade patronal. Muitos privados nem sequer têm coisas como progressões ou gestão de carreiras nem aumentos de acordo com inflação, no meio disso ainda têm que trabalhar no mínimo 40h por semana e efectivamente serem produtivos para não perderem o seu lugar.
    No meio disto tudo parabéns aos funcionários públicos, deve ser merecido……………..

    • Miguel says:

      Os privados têm carreira?! Em que profissões? É o que dá falar (escrever) por falar, a ignorância fica exposta. Infelizmente no nosso país a referência para tabelas salariais e aumentos, são os trabalhadores da administração pública, assim sendo os trabalhadores privados deveriam apoiar os aumentos dos públicos pois isso significa que eles terão que ser aumentados de modo semelhante. As profissões mais qualificadas ganham mais no privado, não é por acaso que se está a ver a debandada de médicos e outras profissões para o privado.
      As divisões que se criam no que diz respeito a salários e carga horária (os privados tb deveriam trabalhar 35h/semana),não são da responsabilidade dos funcionários públicos, mas sim do governo e patronato, enquanto os os privados e o FP estiverem a discutir entre eles, quem ganha é o patrão.

      • Júlio Martins says:

        claro que os “privados” têm carreira, chama-se contrato coletivo de trabalho, que pode ser um acordo coletivo ou um acordo de empresa … infelizmente a maioria dos funcionários do “privado” são mansos e esquecem-se de revindicar aquilo a que têm direito sendo que em vez disso, optam por “disparar” tretas a propósito dos funcionários do estado.

        • Miguel says:

          O acordo coletivo de trabalho não é carreira. É onde fica defenida a carreira, a sua progressão, entre outras componentes, mas não é carreira. O ponto onde quero chegar é o facto desta disparidade de situações laborais entre “públicos” e “privados ” não é da responsabilidade dos funcionários públicos, mas os trabalhadores privados “atiram-se” aos públicos ao invés de criticar os patrões e o governo. O lema é antigo “dividir para conquistar”, compete aos trabalhadores abrirem os olhos

          • Zé Fonseca A. says:

            O problema não é alguns privados não terem, é o público ter quando não fazem puto e os serviços são uma lástima

      • Zé Fonseca A. says:

        Depende dos privados, a minha empresa tem instituída gestão de carreiras e success managers dentro dos RH para garantir a satisfação de cada colaborador, no meu caso tenho evoluído sempre e estou no antepenúltimo patamar, também todos os anos recebo aumento de 10% e bónus de acordo com avaliação do meu desempenho e resultados da empresa até 25% do meu income anual.
        Maior parte das multinacionais ou empresas nacionais acima de 500 colaboradores tem algo deste género instituído.

        • Miguel says:

          Também já fui atendido por serviços privados com maus trabalhadores, exemplos não faltam.
          Alguns serviços públicos não funcionam melhor porque a tutela não quer para favorecer os privados.

          • GM says:

            Pois, mas no sector privado, se não for monopólio, há alternativa, e os que serviram mal têm de fazer pela vida. Já no sector público, não havendo alternativa na esmagadora maioria das situações, podem fazer o que querem, a começar pelas greves.

        • Zézé Camarão says:

          Vendo bem, com essas condições, mais vale ir para o sector público.

          • Miguel says:

            As greves são para todos os trabalhadores e é das poucas formas que os trabalhadores têm de se manifestar. Os privados que não estejam satisfeitos, que lutem pelos seus direitos, que dispensem 1% do salário para estarem sindicalizados, que se uniam. Assim ganharão mais do que destilarem inveja mesquinha pelos outros.

        • Roger Fonseca B. says:

          Zé Fonseca A. todos sabemos que tens é o fator C a trabalhar, que te da vantagem perante os outros coitados.
          Pobre organização que não paga mais a aquem cria riquesa, e que não identifica os ativos toxicos retirando deles retroativos.

          • Zé Fonseca A. says:

            O meu fator C foi muitos dias de 16h de trabalho, fim-de-semanas e feriados, não tirar férias, emigrar durante 10 anos e trocar de emprego 7 vezes, foi o fator trabalho para Carago, para mim uma coisa sempre foi óbvia, não queria passar a minha vida a contar tostões por isso fiz pela vida, mesmo hoje em dia com a vida já feita não digo que não a uns biscates para ganhar mais algum

    • Grunho says:

      O típico paleio dos parasitas capitalistas. O ódio deles aos trabalhadores da função pública é mais que assumido e nem tentam disfarçar. E a razão é simples: na FP ainda há sindicatos a lutar pelos direitos das pessoas, no privado os capitalistas já praticamente os erradicaram e têm as pessoas completamente debaixo do tacão da bota. Então, o truque deles é simples: lançar trabalhadores do privado contra trabalhadores da FP, com o paleio do “estão a ver aqueles malandros, têm os direitos todos enquanto vocês não têm nenhuns, ajudem-nos a reduzi-los também à miséria, como vocês, para nôs capitalistas aumentarmos ainda mais a nossa opulência”. No princípio isso ainda funcionou com alguns otários do privado. Hoje em dia já não funciona.

      • Vítor M. says:

        Caro Grunho, mesmo tu dizendo uma monte de besteiras, há algumas que são surpreendentes, não pela positiva, mas sim pela ignorância, desculpa estar a dizer-te isso. Pareces um boneco que alguém deu corda. Tu existes mesmo?

        A não ser algumas pessoas desligadas da realidade, as pessoas em geral não são contra os funcionários públicos (porque se a sociedade paga para eles lá estarem, devem fazer falta). Muito menos contra a função pública em geral.

        As pessoas são contra os incompetentes que estão lá dentro. Os funcionários que, sabendo das necessidades das pessoas que se deslocam às repartições, balcões e outras áreas de atendimento, são arrogantes, fazem o trabalho pela metade e obrigam o cidadão comum a perder tempo e muitas vezes (repito, MUITAS VEZES) a perder dinheiro. Esses sim, os que tu proteges com este teu discurso ofensivo, são uns parasitas da sociedade.

        O capitalismo, que tu tanto queres apontar às pessoas, é uma ideia errada que tu tens de consumismo (fruto do comunismo e radicalismo esquerdista), de deturpação do que é hoje uma sociedade moderna. Deves ser “da velha guarda”, aqueles que se escondem atrás dos sindicatos, atrás de nicks falsos, de emails marados e que esconde a mão quando atira pedras. Não serão esses os parasitas? 😉 Os otários?

        Depois, claro, tu defendes sempre o atraso da sociedade, a falta de informação, o manter o povo atrasado, sempre pobre, para os partidos que defendes poderem calcar, pôr o pé em cima e dar uma côdea de pão, subjugando os seus diretos e liberdades. É sabido que se os governos deixarem o seu povo pobre, sempre preocupado se as contas são ou não pagas, se há comida na mesa… são mais fáceis de enganar. Se o povo estiver carregado de impostos, são mais fáceis de influenciar (com 125 euros num mês para limpar a remela).

        Se o povo só comer pão seco, são mais fáceis de manipular com um pedaço de frango a pingar. Isso é a tua imagem da realidade, aquela que gostarias de ver. Mas felizmente que isso está a acabar. Os sindicatos são um enorme atraso na sociedade. São locais onde alguns frustrados, que nunca vingaram nas suas profissões, encontram lugar para manipular opiniões, jogando com a ignorância e comodismo de muitos e com a cobardia de alguns. Vê os líderes de grande parte dos sindicados o que foram na sua vida profissional.

        Esse teu discurso é que pretende promover um confronto entre os trabalhadores do setor privado contra o público, para mostrar como são uns vítimas, os funcionários da máquina do estado. Porque as pessoas, que trabalham no privado, só querem é ser bem servidas quando vão a uma repartição de finanças, quando se deslocam a um balcão da Câmara Municipal, quando pedem uma requisição, quando solicitam uma licença, quando vão pagar para ter um novo passaporte, um cartão de cidadão ou quando vão ao médico de família (se tiverem a sorte de ter).

        É apenas isso, bom serviço, simpatia, compreensão… os que as pessoas esperam dos funcionários públicos (que custam o sangue e o suor aos funcionários do privado). E vens tu… armado em D’Artagnan defender o indefensável? Tem vergonha. Deixa de insultar as pessoas só para defenderes o tacho.

        Sobre a progressão na carreira, bom, se trabalham para isso, se têm mérito no que fazem, claro que devem progredir, claro que esses devem ser distinguidos. Os que trabalham e não os que são do aparelho partidário ou os que são amigos do amigo do diretor.

  2. SANDOKAN 1513 says:

    É melhor do que nada.Bem precisam e merecem.

    • Júlio Martins says:

      todos precisam, qualquer que seja a profissão e o sector … a meu ver, para tornar esta situação mais justa entre “privados” e “públicos”, o sr. costa teria de alterar o regime fiscal do irs porque é incompreensível num país com tantas dificuldades as empresas e os seus colaboradores serem taxados com estes valores

    • AlexS says:

      Precisam? melhoraram a produtividade? Qual a metrica?

      O lojista, o comercial, o medico no consultório, o taxista, o advogado liberal não têm esta violencia de “progredir na carreira” com o dinheiro dos outros.
      Ganham mais ou menos conforme as pessoas pedem os seus serviços.

  3. Malaquias says:

    Entretanto pessoas com 15, 16 e 17 anos de carreira ficam para trás “sendo que em teoria” a cada 10 anos deveriam progredir 1 escalão… Porreiro Pah.

    • João Carlos says:

      Pepgredierem porque motivo? Por estarem lá há 10 anos? Mas que continuam a fazer o mesmo ou menos? A função pública é só tachos. A maroiria7nem devia lá estar a trabalhar

      • B@rão Vermelho says:

        Produzem riqueza mas a custa dos funcionários, achas bem os fantásticos e empreendedores tugas pagarem o ordenado mínimo?

      • Júlio Martins says:

        se acha que as condições laborais são assim tão favoráveis, porque é que não é funcionário público (actualmente existem milhares de posto de trabalho à espera de candidatos) ? pois, fica-se a aguardar pela sua candidatura 🙂
        sabe onde estão os tachos ? nos filhos e nas amantes dos pseudo-empresários deste país … se quiser ser ainda mais indecente, posso também referir os automóveis da marcas premium, as férias em hotéis luxuosos no sul de frança, as roupas de marca, etc., que essas gentes têm como despesas de representação enquanto apenas pagam o salário mínimo a quem contribui para a sua suposta riqueza … abra os olhos, e deixe de contribuir para esta “guerra” entre o público (polícia, bombeiros, professores, etc.) e o privado 🙂

      • B@rão Vermelho says:

        Os funcionários públicos são sempre o terror, são a raiz de todos os problemas, mas ainda não repararam quem decide não é o funcionário.
        Se tiveres a falar de assessores e gabinetes ai sim estamos de acordo, vale mais a cor do cartão que a inteligência.
        Relembro que só há corrupção porque há quem queira corromper.
        Há maus e bons funcionários públicos como em todas as empresas, uma empresa grande é mais fácil passares despercebido, tenho uma amiga que trabalha na EDP e fala de vários colegas que não fazem nada à anos andam a passear com um papel na mão e largam umas graçolas e lá andam eles

        • Amilcar Alho says:

          ISTO!

        • Zé Fonseca A. says:

          Pois, pessoal na EDP do tempo do estado, por isso é que os chinocas agora é tudo outsourcing, os que la estão nunca mais se reformam para se dar a volta

        • Grunho says:

          O tuga típico não tem inteligência para mais, e pensa que o manual de procedimentos foi escrito pelo manga de alpaca que o atende ao balcão da repartição. E não sabe que as chefias e os dirigentes políticos responsáveis por isso nem se dignam mostrar a cara. E põe-se a berrar feito bácoro como se isso resolvesse alguma coisa.

      • Bruno Galvão says:

        Calado serias poeta.
        Como em todo o lado há bons e maus profissionais e como funcionário público digo-te que a vasta maioria trabalha bem e bastante e com vencimentos que não refletem a responsabilidade que temos.

        • Zé Fonseca A. says:

          Lol.. és comediante?

          • Bruno Galvão says:

            Apenas sei do que falo, não emprenho pelos ouvidos e não tenho ideias obsoletas e pré-concebidas do tempo da outra senhora.
            O funcionário público vai muito além dos que vês no atendimento e que têm de levar a toda a hora com gente ignorante e ignóbil como tu.

          • Zé Fonseca A. says:

            eu? lol.. trato de tudo por procuração e hospitais publcios e isso nem lá meto os pés, vou onde sou bem atendido e não fico tempo nenhum à espera e ainda me oferecem café ou chá para tomar numa poltrona e não num banco de plastico.
            serviços publicos em PT são uma vergonha, todos

          • Júlio Martins says:

            vais aos hospitais privados porque ainda não estiveste seriamente doente … até ao momento, conheço imensas pessoas que faziam o mesmo mas quando, por exemplo, precisaram de cuidados oncológicos, os proprios médicos é que recomendaram o “público” mesmo havendo esses serviços no “privado”

          • Zé Fonseca A. says:

            Depende dos seguros.

    • Miguel A. says:

      Malaquias. Há muitos concursos de auxiliares que estão a fechar sem candidatos. Se é assim tão bom, força. Só é preciso o 12o ano. Contrato sem termo. Ficas efetivo na função pública a ganhar pouco mais que 750€. Vá anda…. Gargantinha é tão boa…

  4. Tabonitota says:

    Gosto
    Muito de saber disso. Pessoal que anda a trabalhar um vida toda no privado, com salário mínimo , contribuir para esta malta da função pública progredir , como habitualmente fazem, na carreira. Não digo que não devam progredir. Mas pelo menos este governo arranjar forma de diminuir a pressão sobre as empresas que sustentam toda esta máquina da função pública seria um bom princípio. Se a TAP, medicos, enfermeiros, CP querem aumentos … a quem vai o estado buscar este valor ? A quem produz riqueza. E quem produz ? Uma coisa é certa: não é a função pública de certeza ! E enquanto não percebermos isso vamos ser sempre atrasados

    • l0avsxhd says:

      Referiste profissões da Função Pública altamente qualificadas, como quase todos os trabalhadores em funções públicas. Todos merecem os aumentos, como os do privado. Em vez de olharmos para a galinha do nosso vizinho, devemos de lutar pelos direitos de todos, independente do empregador.

    • Júlio Martins says:

      segundo o que li há dias num conceituado jornal económico, só 37% dos contribuintes é que pagam irs, sendo que a quase totalidade é funcionário do estado ou pensionista … afinal pergunta bem: a quem vai o estado buscar este valor ? a resposta parece óbvia: aos seus próprios funcionário 🙁

      • Zé Fonseca A. says:

        És um mestre das contas, tens de ir para o lugar do Medina.
        Primeiro o dinheiro não advém do IRS mas dos impostos todos de uma forma geral, segundo vai ver quanto retêm na fonte os 3,6% de tugas que ganham acima de 3000€ brutos e que percentagem total do bolo isso é

    • Carlos Fernandes says:

      Se ganhas o ordenado mínimo, não contribui nada para a função pública.

      • Júlio Martins says:

        e além disso ainda usufruis, total ou parcialmente, de imensas benesses (habitação, creche, saúde, escolaridade, abono, etc.) pagas pelos funcionários do estado

        • GM says:

          E os FP obtêm o rendimento e impostos que pagam, do Estado, que obtém o dinheiro….imprimindo notas, é isso? Ou será que é dos impostos gerados pela actividade económica privada?

      • Grunho says:

        Se fosse só quem ganha o ordenado mínimo. Todo aquele que não tem um patrão a mandar-lhe para as finanças a folha de pagamentos tem a possibilidade de preencher como quer a declaração de rendimentos, mesmo que tenha ganhos multimilionários. E depois, ou fica complementante isento, ou dá uma esmola simbólica ao estado.

    • B@rão Vermelho says:

      @Tabonitota, os funcionários públicos não pagam impostos?
      Esses são os únicos que me Portugal sabemos que pagam religiosamente impostos, na função publica não há €€€, pela porta do cavalo
      Nos outros países não há função publica?
      Enquanto tu não perceberes que o melhor negócio em Portugal é a fuga aos impostos não vais longe

  5. GM says:

    Passam a chefes? Ou a progressão significa simplesmente mudar de escalão salarial para fazer exactamente o mesmo?
    Eu entendo que um funcionário possa progredir numa função, apenas em termos salariais, porque atingiu um determinado objectivo, o desempenho foi excepcional e como tal, além de lhe serem atribuídas funções de mais responsabilidade, lhe seja atribuído um maior salário. Pelo contrário, mantendo o desempenho e funções, o acréscimo salarial face a um profissional que entre em funções hoje deveria ser por meio de “diaturnidades”, que é um pequeno valor que distingue a antiguidade entre funcionários, e não por escalões como está definido na Função Pública.

    • Carlos Fernandes says:

      “mantendo o desempenho e funções, o acréscimo salarial face a um profissional que entre em funções hoje deveria ser por meio de “diuturnidades”, que é um pequeno valor que distingue a antiguidade entre funcionários”…isto era o aumento de escalão sendo congelado e bloqueado por cotas.

    • Júlio Martins says:

      está plenamente equivocado … na função pública a progressão monetária (diferente de progressão na carreira) de um funcionário apenas sucede depois do cumprimento de diversos objectivos definidos para vários anos (no máximo 10 e no mínimo 6) através de um sistema injusto, que não valoriza o mérito e que é totalmente totalitário chamado de siadap

  6. São Pedro says:

    A ideia que tenho de um típico funcionário público não é abonatória pois ficamos sempre com a imagem de quando precisamos deles e a resposta não é a melhor seja na atitude, seja no desempenho. Parece que muitos deles vão tirar um curso ao Alentejo debaixo de algum chaparro antes de ingressarem e outro na CGTP para saberem como atuar numa manif além das datas para o ano em curso

    • Júlio Martins says:

      relembre-se destas suas palavras quando telefonar para o 112 e pedir, com urgência, ajuda médica para um dos seus pais … os funcionários públicos não são somente as pessoas que “trabalham” na administração local (ou seja, nas juntas e nas camaras), há também todos os outros.

      • Zé Fonseca A. says:

        Convido-te a visitar os CODUS e me dizeres que trabalham bem, nem na maioria dos hospitais quando mais num call center

        • Júlio Martins says:

          por acaso já estive diversas vezes no codu do porto e garanto-te, trabalham bem para os escassos recursos disponíveis … além disso, o codu não é um call center

          • Zé Fonseca A. says:

            pois, é sempre essa a desculpa, “têm poucos recursos”, “não há investimento”, “ganham mal”, “para o que têm fazem o melhor que podem”.
            CODU é um callcenter, só serve para routing de chamadas para os serviços de emergencia

          • Júlio Martins says:

            pelos seus comentários, o único conselho que este velhinho lhe consegue transmitir é “tire as palas”

          • Zé Fonseca A. says:

            Tira tu primeiro

  7. Joaquim Sobreiro says:

    Todo o mecanismo da função pública é uma máquina parada, pela criação de chefias para cobrir interesses pessoais.

    • Zé Fonseca A. says:

      Bem vindo ao socialismo

    • Júlio Martins says:

      se fosse uma máquina parada como é que recebia cuidados médicos, os seus filhos conhecimento e o seu pai visitas no estabelecimento prisional ? … apenas tem um discurso de ódio típico de gente que nunca percebeu que por detrás do energume que o atende ao balcão da junta de freguesia existem outros funcionários essenciais ao bem-estar de todos e que agilizam as suas tarefas para tudo funcione no dia-a-dia dos restantes cidadões

      • Joaquim Sobreiro says:

        Mais claro. São as nomeações das chefias, até ultrapassando os “concursos”. e a criação de lugares de chefia, quando não há funcionários que o justifiquem. Obediência ao regulamento disciplinar do funcionário público. Conflito de interesses entre o público e privado. Porta giratória. Desmotivação fomentada e alimentada para que tudo se mantenha.

        • Joaquim Sobreiro says:

          Tem como certo que são esses funcionários competentes, que bem refere, que serão os abrangidos pela progressão na carreira?

          • Júlio Martins says:

            infelizmente, daquilo que presencio, a quase totalidade dos funcionários competentes não é abrangida pela progressão remuneratória, simplesmente porque “sim” 🙁

      • B@rão Vermelho says:

        Até digo mais, por norma quem está a atender o publico é aquele que só serve para receber o papel e pouco mais, as únicas pessoas na função publica que são bem pagas, são aquelas que por infelicidade da vida não sabem ler nem escrever, esse tipo de funcionários podem chegar ao topo das carreiras e ter um vencimento de 950€, talvez no privado possas ser mais complicado, todas as outras pessoas são bem mais mal pagas que no privado.

        • Júlio Martins says:

          concordo, pelo menos na actualidade o “privado” paga muito mais que o “público”, a meu ver, devido à escassez de mão-de-obra especializada

        • Zé Fonseca A. says:

          em todo o lado tens front-office e back-office, front-office nesse caso atendimento ao publico e back-office que são os que passam o dia a fingir que trabalham e chegam a casa a dizer à familia que foi um dia muito complicado.
          eu muitas vezes são 19h e mando mensagem a avisar que nem vou jantar naquele dia, muitas vezes também não almoço ou almoço em 15 min, todos os dias tento adiantar trabalho durante reuniões e ainda conseguir tirar notas das reuniões e delegar trabalho, faço isto há 25 anos, quando ganhava o ordenado minimo e agora, chama-se dedicação e brio profissional, tipicamente só cabe a pessoal workaholic, nunca conheci um funcionário publico a ficar depois da hora, muito menos a fazê-lo sem ninguém lhe pedir ou de borla.
          lembro-me do testemunho de um individuo aqui há uns anos no pplware que contava a realidade da mãe que ele admirava muito, que era funcionária publica e que durante toda a vida ele achava que a mãe trabalhava muito e estava sempre muito cansada do trabalho que desempenhava, após completar o curso esse individuo começou a trabalhar (no privado) e em conversa com a mãe para perceber como eram os dias dela percebeu que realmente gostava muito dela mas que o que vocês funcionarios publicos pensam que é trabalhar muito e bem não passa de algo psicologico que reside apenas na vossa cabeça, muitas vezes o vosso cansaço é não saber gerir

          • Zé Fonseca A. says:

            trabalhar descontente ou fingir que se trabalha 7h cansa mais do que trabalhar 16h no duro

          • Zé Fonseca A. says:

            por vezes achar que se tem de ficar na FP para a vida porque é seguro é aquilo que vos faz desmotivar e deixar de trabalhar, outros já entraram com a ideia de não fazer nenhum

          • Júlio Martins says:

            para escrever “nunca conheci um funcionário publico a ficar depois da hora” suponho então que não deve conhecer muitos funcionários públicos e/ou que os seus escassos conhecimentos se resumem a 1/2 dúzia de “???”

          • Zé Fonseca A. says:

            Muito gostam vocês de equiparar médicos a funcionários públicos, já nem os médicos defensores do público continuam la

  8. EEQTR911 says:

    Não deviam. Muitos deles não fazem nada e só têm regalias.

    • Júlio Martins says:

      então porque não se torna funcionário público ?

      • GM says:

        Porque não quer acabar abafado pelos que já estão instalados. Se levasse ideias alternativas, seria considerado subversivo, assim não se mete.

        • Júlio Martins says:

          “abafado pelos que já estão instalados” ??? a grande maioria dos serviços estatais está em défice de mão-de-obra e com imensos funcionários próximos da idade da reforma, por isso, provavelmente as ideias alternativas (seja lá o que isso é) até seriam bem-vindas 😛

      • B@rão Vermelho says:

        Acho que o pessoal que diz que os funcionários públicos não fazem nada devem de ser filhos desses mesmo funcionários públicos que nunca fizeram nada e habituaram-se a ver os paizinhos a passear de corpo ao alto e agora generalizam.

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