5G: Altice, NOS e Vodafone ao ataque contra a ANACOM
O tema 5G tem feito circular muita discussão. De um lado a ANACOM e do outros os operadores. Um Estudo Independente da consultora internacional Roland Berger, revela mesmo que existem graves problemas do processo do 5G em Portugal, liderado pela ANACOM.
A Altice admitiu recentemente que a regulação do 5G é "hostil" e admite medidas como desinvestimento. A Vodafone e NOS também já se pronunciaram.
A Altice Portugal reiterou hoje que há um "ambiente regulatório hostil e adverso", admitindo, por isso, que "tenham de ser equacionadas medidas" que podem passar por desinvestimento ou "racionalização do envolvimento em projetos grandes consumidores de capital", revela a Lusa.
Já o grupo Vodafone disse que está fazer uma ponderação sobre o leilão do espectro de 5G em Portugal, isto porque as regras propostas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) são "ilegais e discriminatórios, que poderá passar por "licitar menos espectro" ou até "não licitar".
A NOS considerou que as regras do leilão 5G "são absolutamente ilegais, inaceitáveis e desastrosas" para o setor e para o país.
Segundo a Altice...
O avultado investimento que temos vindo a fazer nas telecomunicações em Portugal, que nos coloca numa posição cimeira do setor a nível internacional, deve conter um racional económico que permita a viabilidade do retorno desse mesmo investimento, suportando a geração de valor, a manutenção das dezenas de milhar de postos de trabalho desta indústria no nosso país e o crescimento deste setor hoje mais do que nunca indispensável para o desenvolvimento e crescimento económicos
Sendo todos os operadores nacionais empresas privadas, é natural que os seus acionistas procurem legitimamente rentabilizar as centenas de milhões de euros que injetam anualmente na nossa economia, procurando um ambiente estável, com previsibilidade e que estimule o investimento
O momento que vivemos em Portugal é, lamentavelmente, o oposto. Vivemos num ambiente regulatório hostil e adverso, que não só não estimula o investimento, como retrai qualquer investidor em apostar no nosso país no setor das telecomunicações, um setor onde desde o Governo a associações independentes, passando por grandes consultoras internacionais e fabricantes de tecnologia, todos são unânimes em criticar a gestão do dossier 5G feita pela Anacom
A pandemia obrigou a mudanças no calendário e leilão para a atribuição das licenças para o 5G deverá ser lançado ainda este mês. O 5G vai estar hoje em debate no parlamento, com PSD a recomendar 'roaming' nacional enquanto CDS-PP defende 'roaming' em zonas de baixa densidade e o BE e PCP a recomendarem a suspensão do leilão e a gestão e exploração pública do espectro.
De relembrar ainda que as operadoras apresentaram queixas sobre as condições definidas pela ANACOM para a entrada de novos “players”. Segundo as revelações, um dos pontos do documento com mais críticas dos operadores é o desconto de 25% sobre o preço do espetro adquirido por novos entrantes nas faixas do 900 MHz e 1800 MHz. Em simultâneo, não tem como contrapartida para estas novas licenças quaisquer obrigações de cobertura e de desenvolvimento de rede.
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Este artigo tem mais de um ano
Gananciosos , so querem lucro. Milhares de carros comerciais, edificios gigant3scos. 5g mais uma maneira de ganhar euros, que se lixe a saude das pessoas
Ainda não perceberam que as ordens vem do Governo, pois o aviso dos USA é para levar a sério.
Mesmo que os políticos para as câmaras digam uma coisa bem sabemos que nos bastidores o atraso se deve a América pedir para atrasar o processo.
eu tenho net 4G Vodafone limitado a 100gb por mes, uma m* que assinei ilimitado, virou limitado.
o 5G nao quero, nao quero cozer os neurónios a ver youtube.
Percebeste o conteúdo da notícia? Segundo o comentário que escreveste acho que não te deves preocupar com o 5G, pois os teus neurónios já devem estar bem cozidos!
Kkkkkkkkkkk
Assim fica bem visível a cartilha… não entrando mais operadores ao barulho, os “3 Grandes tubarões” continuam a ser donos e senhores de um grande monopólio, que são as telecomunicações em Portugal.
Compreendo a indignação, pois eu como gestor de uma empresa teria de zelar por isso, mas a entidade reguladora não pode ceder a capitalistas.
Contudo como já vai sendo habito o “povo” é quem vai pagar a fatura…
Num país onde não há dinheiro, querem deitar abaixo uma rede de comunicação perfeitamente funcional.
Vão gastar milhoes só para que os consumidores possam baixar uns gigas em alguns segundos, em vez de alguns minutos. Não justifica.
A vantagem do 5G nunca foi e nem será para o utilizador do telemóvel (onde o tráfego é tão limitado que em velocidade total gastavas os dados em segundos), vendo apenas algum benefício no Ping. A vantagem é para quem usa Internet “fixa” por 5G, aí a velocidade é concorrente a por um cabo e em zonas com poucas casas melhor do que passar um cabo para todo o lado.
“O bastardo” disse tudo.É evidente que assim será.
As operadoras têm razão, ANACOM quer prejudicar as 3 operadoras que investem à décadas em Portugal com descontos para novas empresas, porquê? Leilão é com regras iguais para todos.
Nem mais! Eu até podia compreender o desconto para novos operadores mas este ponto é muito mau:
“Em simultâneo, não tem como contrapartida para estas novas licenças quaisquer obrigações de cobertura e de desenvolvimento de rede.”
A Anacom também também devia estar ao ataque em relação à porcaria de infraestruturas completamente sobrecarregadas e que afetam zonas inteiras mas no entanto parecem carneirinhos sem fazer nada…
E quem é prejudicado é o Zé Povinho
Pois, entram no leilão com 25% de desconto e depois usam a rede das outras operadoras! Não é de agora que este presidente da ANACOM toma medidas estranhas.
Já viste se todas as distribuidoras de electricidade construíssem infraestrutura de raiz, pelo país inteiro?
Só tens uma distribuidora de electricidade, e vários comercializadores de energia.
A ideia da ANACOM e que novos players entrem no mercado para ver se existe mais concorrência. Coisa que os grandes não querem, porque assim fica tudo igual…
Os três grandes operadores não querem mais concorrência e farão toda a pressão possível para que a ANACOM ceda e altere os regulamento do leilão. Senhores da ANACOM, resistam à pressão! Defendam o consumidor, defendam a concorrência, criem condições para baixar os preços, eliminem as fidelizações, acabem com as más práticas. Em suma, ponham esses senhores operadores na ordem!
Mas há uma alínea nessa proposta que a estraga por completo: “Em simultâneo, não tem como contrapartida para estas novas licenças quaisquer obrigações de cobertura e de desenvolvimento de rede.”
Ou seja, podem adquirir frequências destinadas ao 5G e depois podem nem sequer construir o serviço. Depois acontece como a situação da Dense Air, que detém a licença das frequências destinadas ao 5G e nem sequer tem nenhum serviço, seja privado, empresarial ou particular a correr nessas frequências… e está a atrasar o leilão do 5G
Vamos ver quantas empresas vão a leilão, além das 4 operadoras que existem em portugal.
Se fosse político, e chateado que estou com as operadoras móveis pela cobertura ridícula ainda hoje em dia e planos tarifários ridículos, queria era retirar as licenças de exploração das frequências rádio, e atribuir a novas empresas, sem terem os mesmos administradores e accionistas (que ficavam contratualmente proibidos de participar), e novas regras onde entre outras coisas só poderiam operar quando 100% da superfície terrestre do território continental, arquipélagos e toda a área oceânica tivesse cobertura integral terrestre, excepto no oceano onde a cobertura seria além das torres terrestres (até onde o sinal chegasse) também ter cobertura via satélite, devendo os preços serem iguais para todos, e nos planos de dados a velocidade mínima ter de ser pelo menos 16 Mbps/ 16Mbps e tráfego e tempo verdadeiramente ilimitado. Também deveriam conseguir demonstrar capacidade verdadeira para o cenário previsível de utilização para o número máximo de pessoas que costuma frequentar cada área (incluindo eventos que se realizam repetidamente ao longo dos anos). Garantirem redundância, em caso de falha/ manutenção de uma torre, têm de existir pelo menos mais duas a cobrir a mesma zona. As torres terem de cumprir parâmetros técnicos que garantam continuidade de operação em caso de corte de electricidade, incêndios em redor, terramotos, sismos, chuvas torrenciais, trovoadas, tsunamis, ciclones, tornados de nível máximo, tempestades electromagnéticas originadas do Sol ou de bombas construídas por humanos, cinza no ar proveniente de algum vulcão que entre em actividade e cuja mesma venha aqui parar a Portugal (os sistemas de ar condicionado devem estar preparados), de intrusão/sabotagem humana nas instalações em si… enfim as catástrofes mais comuns e as incomuns mas que também ocorrem e com cada vez mais frequência, ou que já ocorreram e se ocorrerem serão desastrosas se a rede não estiver preparada previamente.
A solução para o que diz talvez o estado passe a gerir as redes de telecomunicações e não privados, mas é preciso muito dinheiro. Aqui na Madeira quando quero usar dados móveis ou chamadas nos vários sítios onde já estive numca faltou rede, mas sei que vivi num ilha pequena.
Não sei se este comentário é no gozo ou mesmo a sério. Se assim fosse um serviço que agora pagas 50€, irias pagar 200€, mas terias as tuas 3 torres para aquela aldeia no meio da serra com 10 pessoas, e à prova de tsunamis :)))