Zuckerberg acredita que óculos inteligentes podem transformar presença física
A pandemia chegou e, desde então, está a conter as pessoas em casa. Com um espaço que serve agora de canivete suíço de afazeres, os lares, que antes estavam vazios grande parte do dia, servem agora de infantário, escritório, cantina e escola. Portanto, é de prever que as pessoas, que estão fisicamente afastadas há tanto tempo, estejam a contar com momentos de convívio, em breve.
Contudo, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, pensa que óculos inteligentes poderão ser a solução para evitar futuras deslocações, promovidos por vários contextos. Dessa forma, representarão também um aliado no combate às alterações climáticas.
Zuckerberg: Teletransporte poderá diminuir deslocações
Até 2030, as pessoas poderiam usar óculos de alta tecnologia para se teletransportarem para locais, como a casa de outras pessoas, eventos e reuniões. Se até 2030 ainda faltam uns bons anos, Mark Zuckerberg prevê que esta poderia ser uma ajuda no combate às alterações climáticas.
Assim, as reuniões e eventos presenciais poderiam ser substituídos por uma interessante experiência tecnológica proporcionada pela Realidade Aumentada (RA). Ou seja, será como se as pessoas estivessem presentes, ainda que remotamente, através dos óculos inteligentes.
Basta estalar os dedos e teletransportar-se, e estão lá sentados, no sofá deles e parece que estão lá juntos.
Elucidou Mark Zuckerberg.
Então, o resultado desta reforma seria uma redução das viagens de negócio ou de lazer que, por sua vez, contribuiria para o combate às alterações climáticas.
Obviamente, vão continuar a haver carros e aviões e tudo isso. Mas quanto mais pudermos teletransportar-nos, não só estaremos a eliminar pessoalmente as deslocações e as coisas que nos arrastam individualmente, mas penso que isso é melhor para a sociedade e para o planeta em geral também.
Disse Zuckerberg.
Óculos de Realidade Aumentada transformam a presença como a conhecemos
O CEO visiona uns óculos, aparentemente normais, mas que são, na realidade, alimentados por computador. Este exibe conteúdo paralelamente ao mundo real, através de ecrãs transparentes.
Para Zuckerberg, uma das vantagens do teletransporte alimentado por RA é a redução/ anulação do tempo perdido em viagens e deslocações. Assim, indo ao encontro da rapidez a que corre a vida moderna, um trabalhador poderia viver numa ponta do mundo e trabalhar na outra, teletransportando-se.
As pessoas vão apenas querer talvez viajar um pouco menos no futuro e fazê-lo de forma mais eficiente, e ser capazes de ir a lugares sem ter de fazer a viagem ou de deslocar-se no tempo.
Explicou o CEO do Facebook.
A saber, grandes empresas de tecnologia, como a Apple, Google e Microsoft, estão a trabalhar em tecnologia de RA, que conjuga gráficos computacionais com imagens do mundo real. Aliás, estão todas numa competição para conceber a próxima grande interface informática.
Diga-nos nos comentários se considera que esta forma de teletransporte perspetivada por Zuckerberg seria viável!
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Menos pra ele, ele vai continuar indo presencialmente nos lugares com seu jatinho pra conhecer e comer o que há do bom e melhor do local
O pior é que pela desculpa do aquecimento global, pandemia, … a maioria vai abraçar este e outros projectos do género e quem não fizer é o doido, negacionista, terra-planista, …
Qualquer dia quem tiver carro de combustão interna vai ser olhado de lado também… enfim…
Espero que não se torne obrigatório!
Isso chamasse evolução.
Se não fosse assim, não teria oportunidade de dar essa opinião através da internet, nem tinha computador/smartphone que está a escrever, nem sequer eletricidade ou esse motor de combustão interna que tanto admira.
“Eles não sabem, nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança”
Chama-lhe evolução… Perder todo o sentido da vida. Deixar de relações humanas e passar a digital, deixar de comer comida real e comer comida industrializada, deixar de sentir cheiros de chuva, terra, primavera, … entre muitas outras…
O maior problema é a “obrigatoriedade” destas “evoluções”. O que seria do amarelo se toda a gente gostasse do azul?
Tu é que infelizmente não estás a entender (ou não queres entender). As pessoas não vão ser obrigadas a adotar estas novas realidades, mas vão apresentá-las como alternativa, reduzindo assim bastante a poluição ao redor do mundo. Por ex, em muitas empresas mesmo depois da pandemia acabar o teletrabalho vai passar a ser uma realidade permanente de forma voluntária, e as pessoas poderão escolher se 1 semana trabalham no escritório, e outra em casa, ou se trabalham 3 dias em casa e outros 2 no escritório (isto já acontece).
Este regime misto entre presencial / digital poupa mais recursos, as pessoas mais jovens estão a adorar, há mais produtividade e mantém-se um equilíbrio entre a vida “real” e a vida “digital”. Não vai nem a um extremo (100% presencial), nem a outro (100% digital). É a melhor solução para o futuro.
A ver vamos… fica com esta conversa na cabeça para quando acontecer te lembrares.
Olha só o que está a acontecer com os certificados digitais de vacinação. Quem não tem não vai poder andar livremente (vai ter que fazer quarentenas, testes, …), agora, qual a diferença entre um vaninado e um assintomático?
Então vejamos a vacina passou de facultativa para “obrigatória”, assim como muitasoutras coisas vão sendo assim “impostas” ou perdes direitos, liberdades, …
VAMO DANÇAR UM SAMBINHA?
O conceito parece interessante e até inevitável, mas Zuck escusa de vir com argumentos primários para tótós. Que será uma mais valia e eventualmente originar uma poupança de custos, aparentemente sim. Agora essa de combater as alterações climáticas, é para rir. Até à pandemia, a vídeo conferência já existia e era usada em muita pouca escala, apesar da enorme redução de custos que traz. Qual é a vantagem para uma empresa, ter uns óculos de mais de 1000$ só para ter alguém virtualmente sentado num sofá?
Que bela ideia, ficar o dia todo no sofá a ver o mundo por um óculos. O que ele quer é vender oculos e ter o pessoal em casa no Facebook, quer lá saber de causas ambientais.
Lá porque usa roupa da Primark para parecer “normal” não engana ninguém.