Mercedes-Benz tem novos robôs a trabalhar nas suas fábricas
Não é novidade que os robôs estão a tomar conta das fábricas e de outros locais de produção. Esta é uma mudança inevitável e que já está a tomar forma. A Mercedes-Benz já tem alguns robôs nas suas fábricas e agora expandiu esta presença com novas unidades, mais uma vez em operações muito específicas.
A Mercedes-Benz investiu na robótica para aumentar a eficiência e reduzir a perda de energia na sua fábrica de Düsseldorf. A fábrica opera agora um cão-robô chamado Aris e um drone autónomo. Estes novos sistemas estão a digitalizar os processos de manutenção e inspeção da fábrica.
Versões do Sprinter e do eSprinter para carrinhas são produzidas nesta enorme instalação de 325.000 metros quadrados. O cão-robô, denominado Aris, deteta fugas de ar comprimido e ruídos anormais na linha de produção. Isto ajuda a prever possíveis avarias e a evitar perdas de energia.
De acordo com um comunicado da Mercedes, o Aris pode até controlar automaticamente os indicadores analógicos. Os dados recolhidos resultaram numa poupança anual de custos de até seis dígitos, mostrando assim a importância desta presença e da decisão da marca.
Uma das características mais marcantes do Aris é a capacidade de subir escadas, permitindo-lhe deslocar-se com total autonomia pelas instalações. Diz-se que, no futuro, também realizará tarefas como verificar saídas de emergência e fornecer dados para modelos digitais de fábricas da Mercedes-Benz.
Outro assistente na fábrica é um drone autónomo. Este drone automatiza a contagem de contentores. Graças ao seu software de inteligência artificial, consegue reconhecer e contar os contentores de carga com base no seu tamanho e formato. Isto permite que os robôs se livrem de tarefas rotineiras, permitindo que os colaboradores se concentrem em tarefas mais importantes.
Tanto o Aris como o drone estão integrados em aplicações baseadas na nuvem. Estes sistemas comunicam entre si e possuem uma infraestrutura que poderá ligar-se a outras fábricas da marca no futuro. A sua presença aumenta a oferta da Mercedes-Benz neste campo e reforça as operações que ficam atribuídas a estes elementos.























Depois quem compra os carros da Mercedes? os robôs?!?
Os CEOS da Apple, Microsoft, Siemens, Milionários Etc….. Não te preocupes que não vai faltar quem compre.
tu vais ver onde isto vai chegar…vai-te fiando nos ceos!!
A china, nós vamos começar a andar em bicicletas em massa.
Ainda não somos suficientemente inteligentes para isso. Os holandeses e dinamarqueses sim. Em Lisboa e Porto ir de A a B de carro em mais tempo e em piores condições que de bicicleta é o toque de Midas ao contrário da canção Elogio da Estupidez dos Pinto Ferreira.
Os Países Baixos e a Dinamarca consomem mais combustíveis fosseis do que Portugal. Isso das bicicletas é um mito “na minha rua todos têm”.
Eu já fui a Amsterdão e a Copenhaga. E vi como era. Se gastam mais combustíveis fósseis que nós não é de certeza em transportes. Pelo menos em transportes terrestres.
A Tesla está muito atrasada.
Não passa de publicidade a marca, passar aqui (pplware) e outros media, tiraram umas fotos com uns brinquedos já vistos e revistos.
Nada disso. As marcas, e cada vez mais, estão a adotar estratégias de produção com recurso quer à IA, quer com robótica ligeira. Aliás, já vemos muito do serviço de rotina robotizado. São os comboios de peças, partes de logística feitos por robôs do mais variado tipo e até, algumas empresas, já têm equipamentos específicos para as áreas de armazém e distribuição.
Nada disso é novo… AGVs já se usa há mais de 20 anos…
Todos os dias aparecem conceitos novos. Há 20 anos, a IA era uma miragem. Os robôs eram ainda rupestres e limitados. Hoje os cenários são outros.
Vítor, ainda estamos na fase da exibição, têm de começar por algum lado, é certo, mas neste momento tudo o que é robótica é mostrar para atrair investimentos.
Exibição? Depende, até pode ser, mas há muito mais que isso já em funcionamento. Ainda hoje vi numa loja do Continente robôs de limpeza autónomos, máquinas que já funcionam sem ação humana permanente.
Mais uma razão para deixar a indústria automóvel europeia ir ao charco. Quem sofre as consequências não são pessoas. São robots. E a nós que nos deixem comprar carros chineses a preços chineses.
Então mas porquê?! A indústria automóvel chinesa não faz o mesmo? E já agora, quando vai ao supermercado, vai às caixas automáticas ou às caixas que são operadas por funcionários humanos?
A indústria automóvel chinesa até pode fazer o mesmo, mas vende carros muito mais baratos. Não faz sentido sacrificar os consumidores europeus para proteger robôs.
A Mercedes faz o que outros fabricantes fazem. A robotização das fábricas não é algo novo, e será no futuro cada mais global, se isso tem impacto social, é claro que vai ter. As pessoas, principalmente os jovens, têm de estar atentas, se quiserem, claro.